1) A manutenção da temperatura corporal é fundamental e é regulada através de mecanismos fisiológicos como a termorregulação.
2) A termorregulação envolve a produção e perda de calor para manter a temperatura central do corpo em torno de 37°C através de mecanismos como vasoconstrição, tremores e sudorese.
3) Crianças, idosos e doentes são mais suscetíveis a flutuações de temperatura devido a fatores fisiológicos como menor produção/
1) A manutenção da temperatura corporal é fundamental e é regulada através de mecanismos fisiológicos como a termorregulação.
2) A termorregulação envolve a produção e perda de calor para manter a temperatura central do corpo em torno de 37°C através de mecanismos como vasoconstrição, tremores e sudorese.
3) Crianças, idosos e doentes são mais suscetíveis a flutuações de temperatura devido a fatores fisiológicos como menor produção/
1) A manutenção da temperatura corporal é fundamental e é regulada através de mecanismos fisiológicos como a termorregulação.
2) A termorregulação envolve a produção e perda de calor para manter a temperatura central do corpo em torno de 37°C através de mecanismos como vasoconstrição, tremores e sudorese.
3) Crianças, idosos e doentes são mais suscetíveis a flutuações de temperatura devido a fatores fisiológicos como menor produção/
Temperatura Fisicamente por ‘termogénese com tremores’ - contração rítmica dos
músculos esqueléticos. Manter a temperatura do corpo num nível normal” é uma necessidade O calor é um produto do metabolismo… humana fundamental vital! Raramente se sobrevive a uma temperatura central : → superior a 42,2/43 oC ou inferior a 34oC
Manutenção da temperatura corporal
A manutenção da temperatura corporal dentro dos limites próprios individuais (identificada como Temperatura Basal Individual –TBI), é conseguida através do processo de termorregulação. A termorregulação é um mecanismo de homeostasia que tem como objetivo manter estável a temperatura corporal central. NHF Ajudar a manter a temperatura do corpo Controlo da temperatura corporal Em regra, a temperatura ambiente é inferior à temperatura corporal Termorregulação → Processo do Sistema Regulador: controlo da produção e central pelo que, quase sempre, “perdemos” calor para o meio ambiente. da perda de calor através de mecanismos fisiológicos ativados pelo A pele tem sempre temperaturas significativamente mais baixas do hipotálamo; pele e temperatura corporal que as zonas centrais do organismo Febre → Termorregulação comprometida: elevação anormal da temperatura A termorregulação é inata aumentando a produção de calor no corpo corporal; alteração do centro termorregulador (CTR) do termostato interno, quando a temperatura cai, ou aumentando a perda quando as condições se associada a um aumento da frequência respiratória, aumento da atividade tornam desconfortavelmente quentes” e geralmente eficiente … fazendo metabólica, taquicardia com pulso fraco ou cheio e com ressalto, agitação, ajustamentos fisiológicos (e comportamentais) para manter a temperatura cefaleia ou confusão; a subida rápida da febre é acompanhada por calafrios, central do corpo em torno dos 37o C, mas depende de alguns fatores que tremores, arrepios, pele pálida e seca; a crise ou descida da febre é condicionam os ajustamentos acompanhada por pele quente e ruborizada e de suor • O doente adotará comportamentos fisiológicos tipo agasalhar-se mais Mecanismos de conservação do calor ou procurar fontes de calor (na fase ascensional) e retirará roupa (na → Regulação comportamental da temperatura fase de descida da temperatural corporal). → Vasoconstrição periférica • É a elevação da temperatura corporal de ≥ 1ºC acima da media da TBI, Regulação comportamental da temperatura → As pessoas influenciam a em função do local de avaliação, como resultado da ativação conservação ou a perda de calor através de comportamentos que são “o controlada pelo Centro Termo Regulador (esta normal e funcionante) fundamental das actividades protectoras da termorregulação e são ‘a primeira • A temperatura aumentará, em regra, até 4ºC (no máximo 5ºC) acima linha’ de defesa contra calor ou frio extremos” da media da TBI, sem nunca ultrapassar os 42,2 ºC e depois baixará espontaneamente para uma temperatura basal ou para uma Mecanismo de produção do calor temperatura intermedia entre a basal e o pico febril. • Quimicamente por ‘termogénese sem tremores’ Calafrio → Termorregulação: tremor involuntário com contração muscular ou crispação por sensação de frio associado a queda da temperatura corporal Sobre a criança e a termorregulação abaixo do ponto termostático, efeitos colaterais da anestesia ou fase de arrepio da febre ✓ A produção de calor diminui continuamente à medida que o latente cresce Exaustão pelo calor → Termorregulação comprometida: diminuição da ✓ “as crianças são altamente susceptíveis à flutuação na temperatura. A capacidade de regular o termostato interno quando exposto a calor intenso ou temperatura corporal (…) aumenta em caso de exercício ativo, choro incapacidade de se aclimatizar ao calor, falta de forças, vertigens, pele fria , ou stresse emocional”. húmida, pálida, caibras, temperatura corporal próxima do normal, pressão ✓ Infecções podem elevar rapidamente a temperatura em latentes e sanguínea baixa, regressando ao normal em posição de deitado, perda de crianças mais novas. consciência acompanhada de depleção de líquidos e eletrólitos corporais e colapso ✓ O latente e a criança pequena, durante brincadeiras mais activas ou se estiver pesadamente vestida, provavelmente estará superaquecida Golpe de calor → Termorregulação comprometida: insuficiência de regulação do termostato interno quando exposto ao sol ou a elevadas Sobre a pessoa idosa e a termorregulação temperaturas num período de tempo mais alargado, redução do suor, A exposição a temperaturas extremas coloca os idosos em risco de temperatura corporal extremamente elevada , taquicardia, pele quente e seca, dano ou morte cefaleia , confusão, convulsão, inconsciência e colapso “70% das vitimas do calor são pessoas acima dos 60 anos de idade” Mais sujeita a acidentes do que os adultos mais jovens: Temperatura corporal central é a medida do calor no interior do corpo de uma pessoa; representa o balanço entre o calor produzido e o perdido. ➢ Por fatores internos: processo fisiológico de envelhecimento - vasoconstrição ineficaz, ✓ Axilar – 36,4 o C – 36,7 o C débito cardíaco diminuído, redução do tecido subcutâneo e ✓ Oral – cerca de 37 o C sudorese diminuída, menos sede ✓ Rectal – 37,5 o C aumento de doenças crónicas Temperatura “normal” maior uso de medicamentos A temperatura corporal normal situa-se entre os 36 e os 37º C. Contudo alterações cognitivas e emocionais depende: ➢ Por fatores externos: condições de temperatura e humidade. ✓ da pessoa e da sua ✓ Perceção mais difusa do frio e calor - pode não encontrar estímulo para idade; iniciar medidas protetoras ou ter dificuldades em detetar mudanças de ✓ da atividade temperatura; desempenhada; ✓ O mecanismo da sede torna-se menos eficaz; rim com menor capacidade ✓ da altura do dia; para concentrar urina (maior risco de desidratação relacionada com o ✓ da parte do corpo em calor) que está a ser avaliada ✓ A inatividade e a imobilidade aumentam a suscetibilidade para a temperatura. hipotermia, suprimindo os tremores e reduzindo a atividade muscular geradora de calor ✓ a imobilidade e desnutrição implicam menor temperatura corporal. Por tudo isto, as Pessoas idosas podem tornar-se hipo ou hipertérmicos em → Não usar gelo nem água muito fria ambientes moderadamente frios ou quentes → Dar banho tépido → Secar bem a pele A intervenção do enfermeiro → Vestir roupa ligeira As actividades do cliente que visam manter a sua temperatura → Se surgir calafrio (tremor) interromper o arrefecimento corporal são susceptíveis de ser modificadas por uma intervenção do enfermeiro → Verificar temperatura A Intenção da intervenção do enfermeiro tem como objetivo: Quando o cliente é uma pessoa idosa ajudar a manter a temperatura corporal dentro dos limites 1. Identificar factores de risco considerados normais → identificar factores de risco e manter as 2. Identificar conhecimentos da pessoa idosa ou do cuidador condições do ambiente no nível de conforto para o cliente Prevenir sobreaquecimento ou perdas de calor excessivas: Quando o cliente é uma criança / família Sinais precoces de hipotermia e de sobreaquecimento Orientação dos pais para prevenir: As dificuldades da pessoa idosa para detectar mudanças de 1. Criança não antecipa riscos de exposição a temperatura externa temperatura 2. Adequar a roupa de acordo com o ambiente Estar atento à temperatura externa e evitar exposição a ambientes com temperaturas extremas 3. Calor: inclui chapéu quando exposto ao sol; roupa fresca, larga Manter temperatura ambiente entre 20o 25o C ou entre 22 o C a 23 o 4. Frio: camadas de roupa, usar proteções adicionais para a cabeça e C segundo outros autores mãos (gorro e luvas), remover roupa molhada. Adequar o exercício físico às condições térmicas 5. Temperaturas extremas – evitar exposição! Se mais com maior imobilidade, ter cobertor Quando acontece sobreaquecimento: Quando o cliente é uma pessoa idosa Não administrar antipiréticos; ✓ Verificar e alertar para perdas de sensibilidade (extremidades) Oferecer líquidos frios para beber; ✓ Aquecer / arrefecer o ambiente doméstico em função do ambiente Usar medidas de arrefecimento natural: externo; → Remover da fonte de calor ✓ Adequar o vestuário de acordo com o ambiente: chapéu / gorro → Local fresco e arejado, mas sem correntes de ar (mesmo em casa); roupa fresca, larga, clara e ajustável / usar mais roupa, quente, em camadas e roupa interior justa → Aliviar roupa ✓ Face ao frio, remover roupa molhada → Aplicar toalha molhada – água tépida (Muitas vezes nos bebés ✓ Alimentar-se regularmente; fazer refeições pequenas, frequentes e pequenos, por imaturidade do Centro termorregulador quentes / com líquidos quentes central no cérebro, quando surge uma hipertermia, mesmo ✓ Manter-se hidratado e no calor, se fizer mais exercício físico, precisa não sendo muito elevada, o organismo reage com uma beber mais líquidos (8 a 10 copos / dia); não consumir bebidas com convulsão (centro não consegue homeotermia, aplicar toalha cafeína nem álcool; molhada vai evitar estes problemas) ✓ Face ao calor excessivo, tomar duche com água fresca → Expor a pele ao ar Quando dependente de cuidados de terceiros, importa: ✓ Manter ambiente em temperatura confortável e sem correntes de ar; remoção inadequada de calor (por excesso de roupa), sem interferência do ✓ Adequar a quantidade de vestuário e roupa de cama Centro Termoregulador. ✓ Atenção às perdas hídricas por ambiente sobreaquecido – reforçar a ✓ Na Hipertermia apenas está indicado fazer-se arrefecimento hidratação particularmente – orientar/supervisionar ou fornecer físico (sem uso de antipiréticos) líquidos ✓ Destapar o mínimo durante o banho no leito e secar rapidamente e Avaliação do impacto da intervenção de enfermagem tapar para evitar exposição; → Ausência de sinais de hipo ou hipertermia ✓ Atenção às perdas de calor corporal associadas a: administração de fluidos frios (soros), às perdas de sangue, sudação intensa, taquipneia, → Sensação de conforto por parte do cliente imobilidade. → A demonstração de conhecimento sobre medidas a adoptar para (se) proteger do frio / calor. A FEBRE é um dos focos de atenção da prática de enfermagem e assume importância relevante dada a sua frequência. Grande parte do “Cuidado” prestado pelos Enfermeiros ao Cliente com febre realiza-se através de intervenções autónomas. As Intervenções de Enfermagem associadas ao diagnostico FEBRE têm como objetivo primordial minimizar o desconforto. O Enfermeiro deve considerar sem febre um período de 48 horas ou mais. Neste caso, poderá encerrar o foco “Febre” no Plano de cuidados. No entanto, a intervenção “monitorizar” a temperatura corporal mantém se ATIVA no plano de cuidados, associada ás atitudes terapêuticas relacionadas com a monitorização dos sinais vitais. Antigamente, a avaliação da temperatura era importante até para o diagnóstico- haviam doenças em que a hipertermia, principalmente à tarde, e com o gráfico de temperatura conseguíamos ver a subida neste período. É muito pouco dizermos que teve um pico febril isolado, mas isso só o podemos afirmar passadas as 48h, portanto esta temperatura é para ser avaliada com uma frequência mais ou menos alargada conforme o risco de hipertermia (4/4h, 6/6h, uma vez por turno se for só uma vigilância sem haver risco iminente do doente apresentar um pico febril). Hipertermia→ Resulta do aquecimento corporal por aquisição de calor proveniente de fontes externas, excessiva produção (seja por exercício físico, seja por hipertiroidismo - há uma grande componente metabólica na capacidade do nosso organismo controlar a temperatura e o hipertiroidismo pode realmente causar hipertermia ou uma remoção inadequada de calor por excesso de roupa sem que esta hipertermia tenha influência no CTR) ou
Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.