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A avaliação dos sinais vitais proporciona dados que permitem determinar o estado
de saúde da pessoa, bem como a resposta ao stress físico e psicológico e à
terapêutica.
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«(...) são vitais porque são indicadores indispensáveis do estado de saúde da pessoa.
Mesmo quando o utente parece gozar de um elevado nível de bem-estar, a avaliação
dos sinais vitais é, muitas vezes, importante para estabelecer uma linha de
referências de dados a partir da qual se poderá julgar o significado de futuros
desvios daquilo que parece ser "caraterístico" ou "normal".»
Bolander, 1998, p. 720
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TEMPERATURA CORPORAL
PULSO
TENSÃO/PRESSÃO ARTERIAL
RESPIRAÇÃO
Saturação periférica de oxigénio (não é um sinal vital, mas deve ser avaliada)
DOR
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Quando Avaliar?
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Saber como avaliar.
Interpretar os resultados.
Comunicar eficazmente a outros, se necessário e quando adequado.
Planear adequadamente as intervenções de enfermagem.
Os sinais vitais não são números isolados: são dados agrupados que refletem a
relação entre sistemas fisiológicos.
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Diretivas para a Avaliação dos Sinais Vitais
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TEMPERATURA CORPORAL
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Consiste na diferença entre a quantidade de calor produzido por processos
orgânicos e a quantidade de calor perdido para o meio externo.
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Regulação da Temperatura Corporal
Hipotálamo Hipotálamo
Controlo Neurovascular;
Produção de Calor (2);
Perda de Calor (3);
Controlo Comportamental.
(2) (3)
Metabolismo basal Condução
Motilidade voluntária Convecção
Motilidade involuntária Irradiação
Termogénese sem tremores Evaporação
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Ritmo Circadiano: geralmente, a temperatura
sobe abruptamente de manhã cedo até ao meio
da manhã, sobe gradualmente no início da tarde
e atinge um máximo entre as 16h e as 20h,
começando então a declinar até atingir o seu
valor mais baixo entre as 0h e as 6h.
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Alterações da Temperatura Corporal
Febre = Pirexia
Febre como sinal, que se traduz em sintomas, mas que não é uma doença!
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Padrões de Febre
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Padrões de Febre (cont.)
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Padrões de Febre (cont.)
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Valores (de Equilíbrio) da Temperatura Corporal
Termómetro Eletrónico
Termómetro de Vidro
Termómetro Timpânico
Termómetro de Infravermelhos
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Termómetro Eletrónico
Funciona pelo princípio segundo o qual o calor oferece resistência a uma corrente, proporcional à sua
temperatura. Esta resistência é convertida num valor digital que aparece no mostrador O tempo de
avaliação é de 2 a 60 segundos.
Termómetro de Vidro
Atua pelo princípio de expansão térmica (mercúrio dilata quando aquecido e contrai quando
arrefece). Deve permanecer cerca de 3 a 8 minutos para registar a temperatura, dependendo da via.
Pode ser reutilizado desde que corretamente desinfetados, todavia são desvantagens o tempo que
demora a registar a temperatura e o risco de se partir, podendo causar lacerações das mucosas ou
envenenamento por ingestão de mercúrio.
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Termómetro Timpânico
Termómetro de Infravermelhos
Podem ser de avaliação por contacto ou à distância e pode ser usado tanto para medir a temperatura
corporal quanto para medir a temperatura de superfícies. Rápida leitura da temperatura em 1 a 2
segundos. Não há contacto físico (no de avaliação à distância) e é fácil de usar, higiénico e seguro.
Via Axilar
É uma opção não invasiva, segura e acessível. É a via indicada nas pessoas que
apresentem alterações na cavidade bucal e reto. Pode ser usada em recém nascidos.
A temperatura oscila geralmente entre 36°C e 37°C (temperatura cutânea). O
termómetro deve ser colocado na axila e o braço deve ser mantido firmemente
apertado contra o tórax, durante quatro minutos ou até soar o aviso sonoro.
(Elkin, Perry & Potter, 2000)
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Vias para a Monitorização da Temperatura (cont.)
Via Retal
É principalmente avaliada em lactentes, crianças até aos 5 anos ou pessoas com
alteração do estado de consciência. O termómetro deve ser colocado ao longo da
parede rectal, ligeiramente em direção ao umbigo. Uma das suas desvantagens é
que requer posicionamento especial e pode ser fonte de constrangimento e
ansiedade por parte do utente. A temperatura oscila geralmente entre os 36,5°C e
os 37,5°C.
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Vias para a Monitorização da Temperatura (cont.)
Via Oral
É bastante acessível, pois não requer mudança de posição por parte do utente,
sendo confortável. Segura, fiável e melhor aceite do que a retal, embora que nas
crianças seja difícil de utilizar. A temperatura oscila geralmente entre os 36,5°C e os
37,5°C.
Deve-se instruir o utente sobre o que será feito, orientando o para manter sua boca
aberta até que o termómetro esteja em posição adequada. A seguir, introduz-se o
termómetro sob a língua e deslizando-o lentamente ao longo da linha da gengiva,
em direção à porção posterior da boca. Deve-se solicitar ao utente o encerramento
da forma acomodada dos seus lábios ao redor do termómetro; faz-se a leitura e
remove-se o termómetro.
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Vias para a Monitorização da Temperatura (cont.)
Via timpânica
O local é de fácil acesso e a avaliação requer uma alteração de posição mínima por
parte do utente. Proporciona uma leitura central precisa, com uma leitura rápida (2
a 5 segundos). A partir de 37,7°C podemos considerar febre em adultos.
Apresenta algumas desvantagens: as leituras podem ser afetadas por defeito devido
a rolhão de cerúmen; não pode ser usado com próteses auditivas (estas devem ser
retiradas); não deve ser usado em utentes que tenham sido submetidos a cirurgia
do ouvido ou da membrana do tímpano; requer uma cobertura da sonda,
descartável.
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Vias para a Monitorização da Temperatura (cont.)
Via Central
O seu uso é limitado os utentes das unidades de cuidados intensivos/bloco
operatório. É estabelecida através de um cateter de Swan-Ganz (cateter de artéria
pulmonar), num processo invasivo. Temperatura central = temperatura da cavidade
abdominal + torácica + sistema nervoso central.
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Monitorização da Temperatura
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP 29
Monitorização da Temperatura
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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PULSO
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«Durante a sístole o ventrículo esquerdo bombeia uma quantidade de sangue para
dentro da, já cheia , aorta o que aumenta grandemente a pressão aórtica. Este
aumento de pressão expande a parede da aorta e dá origem a uma onda líquida que
é sentida numa artéria periférica como pulso.»
Bolander, 1998, p. 740
«Para determinar qual a capacidade do coração para manter o seu débito, conte o
número de batimentos durante um minuto e avalie o ritmo e a qualidade do pulso.
Além disso, para avaliar a perfusão dos tecidos em todas as partes do corpo
verifique, com frequência, o pulso em mais que um local.»
Bolander, 1998, p. 741
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Locais de Monitorização do Pulso
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Dorsal Pedioso
Métodos e Materiais para a Monitorização
do Pulso
Palpação (mãos)
Auscultação (estetoscópio)
Utilização de dispositivo eletrónico
(esfigmomanómetro eletrónico/DINAMAP)
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Monitorização do Pulso
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização do Pulso (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização do Pulso (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Caraterísticas do Pulso
Frequência cardíaca
Número de batimentos por minuto (bpm) ou pulsações por minuto (ppm) - o adulto em repouso
apresenta 60 a 100 bpm.
Ritmo
Sucessão de pulsações, cadência com que o pulso bate.
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Caraterísticas do Pulso
Volume ou Amplitude
Grau de enchimento da artéria.
Tensão
Resistência que a artéria oferece à passagem da corrente sanguínea. Avalia se esta característica
comprimindo a artéria acima do local onde se palpa o pulso. O pulso é tanto mais Duro ou Tenso
quanto mais força é necessária para fazer desaparecer a pulsação.
Tenso ou duro;
Pouco tenso.
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Outros Conceitos
Pulso Dícroto: há perceção de 2 pulsações, para uma só sístole os "nossos" dedos apercebem-se de
um batimento seguido de imediato de outro mais fraco.
Taquicardia: batimento cardíaco rápido; frequência cardíaca anormalmente alta, superior a 100
batimentos por minuto, nos adultos (in ICNP Browser - Ordem dos Enfermeiros).
Bradicardia: batimentos cardíacos lentos; frequência de pulso inferior a 60 batimentos por minuto
nos adultos (in ICNP Browser - Ordem dos Enfermeiros).
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«A tensão arterial é a força exercida pelo sangue contra uma área do vaso, sendo
medida em milímetros de mercúrio (mmHg). Isto significa que qualquer pressão na
artéria fará subir uma coluna de mercúrio igual à sua resistência. Por exemplo, 120
mmHg significa que a pressão na artéria exerce a força suficiente para elevar a
coluna de mercúrio[/realizar o registo eletrónico] a 120 mm.
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https://watchlearnlive.heart.org/index.php?moduleSelect=bpanat
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https://watchlearnlive.heart.org/index.php?moduleSelect=bpanat
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https://watchlearnlive.heart.org/index.php?moduleSelect=bpanat
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Valores de Referência da Tensão Arterial
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Fatores que Afetam a Pressão Arterial
Resistência Vascular Periférica: quanto menor for o calibre do vaso, maior será a pressão necessária
para fluir o sangue. Quando a resistência aumenta existe vasoconstrição e é bombeado o mesmo
volume de sangue para dentro de um compartimento mais pequeno, logo a pressão arterial
aumenta; a pressão arterial diminui com a vasodilatação.
Volémia: a pressão arterial diminui quando o volume de sangue é menor (ex.: hemorragia, ou o
aumento da administração rápida de líquidos por via EV.
Viscosidade Sanguínea: a pressão arterial é mais elevada quando o sangue é mais concentrado (ex.:
policitemia: aumento de eritrócitos).
Bolander, 1998
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Fatores que Afetam os Valores da Pressão Arterial
Atividade física
Clima
Dieta
Idade
Género
Medicação
Patologia
Peso
Posição
Raça
Ritmo circadiano
Stress
………
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Variações da Tensão Arterial
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In Norma da Direção Geral da Saúde n.º 20 de 2103, 2013, p. 6 50
Materiais para Monitorização da Tensão Arterial
Esfigmomanómetro
Aneróide (manual)
Esfigmomanómetro
de Mercúrio (manual)
Esfigmomanómetro
Eletrónico (digital)
DINAMAP 51
Materiais para Monitorização da Tensão Arterial (cont.)
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Regiões Anatómicas para Monitorização da Tensão Arterial
Braquial Poplítea
Mais usada em adultos Mais usada em crianças
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Monitorização da Tensão Arterial
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização da Tensão Arterial (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização da Tensão Arterial (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização da Tensão Arterial (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização da Tensão Arterial (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização da Tensão Arterial (cont.)
Sons de Korotkoff
Sons produzidos pela pressão de sangue na artéria.
Exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=5gn8cbY9rkc
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A pressão arterial não deve ser avaliada no braço:
Do lado mastectomizado;
Com perfusão SC/EV em curso;
Com fístula arteriovenosa.
A pressão arterial deve ser monitorizada com a pessoa sentada (sempre que
possível!) com o membro na horizontal, apoiado, ao nível do terço médio do
esterno.
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Exemplos de Más Práticas que Podem Falsear os Valores da Pressão Arterial
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RESPIRAÇÃO
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É o ato de respirar, com a troca de oxigénio e dióxido de carbono nos pulmões e
tecidos. Engloba dois processos: a respiração externa e interna.
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Fatores que Afetam a Frequência Respiratória
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Monitorização da Respiração
Informar a pessoa que vamos proceder a uma avaliação da respiração e dos ciclos
respiratórios (1x inspiração + 1x expiração) pode influenciar os resultados.
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Monitorização da Respiração (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização da Respiração (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Monitorização da Respiração (cont.)
In Veiga et al (2011). Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos. Lisboa: Administração Central do Sistema de Saúde, IP
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Caraterísticas da Respiração
Tipo
Respiração torácica;
Respiração abdominal;
Respiração mista.
Amplitude
Expansão da caixa torácica.
Respiração profunda/ampla;
Respiração superficial.
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Caraterísticas da Respiração (cont.)
Ritmo
Respiração rítmica: duração dos intervalos que separam os ciclos respiratórios são
iguais;
Respiração arrítmica: duração dos intervalos que separam os ciclos respiratórios são
diferentes.
Frequência
Número de ciclos respiratórios por minuto: 12 – 20 ciclos/min no adulto.
Exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=ZImVuVfDrbs
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Outros Conceitos
Dispneia em Repouso: «falta de ar quando em repouso e em posição confortável» in ICNP Browser - Ordem dos
Enfermeiros.
Dispneia funcional: «falta de ar associada com a atividade física, tal como exercício e marcha» in ICNP
Browser - Ordem dos Enfermeiros.
Ortopneia: «falta de ar quando deitado em posição dorsal recumbente ou supina.» in ICNP Browser - Ordem dos
Enfermeiros.
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Outros Conceitos (cont.)
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Outros Conceitos (cont.)
Limpeza da Via Aérea: «processo do sistema respiratório: manter aberta a passagem de ar desde a
boca até aos alvéolos pulmonares através da capacidade para limpar as secreções ou obstruções do
trato respiratório» in ICNP Browser - Ordem dos Enfermeiros.
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Outros Conceitos (cont.)
Estertor: respiração ruidosa (i. e., roncos) provocada por secreções na traqueia e brônquios principais
(Bolander, 1998).
Estritor: sons respiratórios ásperos, espécie de rangido, que ocorrem quando há obstrução das vias
áreas superiores especialmente da laringe (Bolander, 1998).
Sibilo: som agudo, musical, de timbre elevado, devido a obstrução parcial dos bronquíolos (Bolander, 1998).
Exemplo: https://www.youtube.com/playlist?list=PLLKSXV1ibO86qgE2y9cMqNFmh6LfOa8RM
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Padrões Respiratórios
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Monitorização da Saturação de Oxigénio
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É avaliada através de um oxímetro,
que apresenta um instrumento
fotoelétrico, e efetua a avaliação da
saturação de oxigénio em áreas
periféricas.
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Outros Conceitos
Tosse: «processo do sistema respiratório comprometido: expulsão súbita de ar dos pulmões para
limpar a via aérea» in ICNP Browser - Ordem dos Enfermeiros.
Tosse: «(…) pouco eficaz pode sugerir retenção de muco. Uma tosse cacarejante indica irritação das
vias aéreas e doença obstrutiva. Uma tosse áspera e latida, semelhante ao latir de uma foca sugere
obstrução das vias aéreas superiores secundária a edema subglótico. Para descrever melhor a tosse,
pergunte se ela é fraca e produtiva ou não produtiva de secreções» (Bolander, 1998, p. 1460).
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Outros Conceitos (cont.)
Caraterísticas da Expetoração
Quantidade
A quantidade deve ser avaliada numa base de comparação diária ou semanal (aumento ou
diminuição).
Cor
Cor normal: clara ou ligeiramente esbranquiçada. Cor normal para a pessoa com DPOC.
Cor amarela ou verde: indica infeção, ex.: abcesso pulmonar, pneumonia; expetoração
mucopurulenta contém muco devido a uma doença das vias aéreas (ex.: bronquite, bronquiectasias)
e pus (purulenta) por causa de uma infeção.
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Outros Conceitos (cont.)
Cor (cont.)
Expetoração raiada de sangue: indica irritação das vias aéreas por tosse excessiva e rutura dos
capilares pulmonares por grandes pressões intravasculares.
Expetoração rosada, aquosa, espumosa: é típica de um episódio agudo de edema pulmonar (sintoma
de insuficiência do ventrículo esquerdo).
Consistência
Pouco espessa/moderadamente espessa/espessa.
A expetoração espessa adere às superfícies dos alvéolos das vias aéreas, dificultando a expetoração e
predispondo à retenção de muco. Sugere a necessidade de ingestão de líquidos (desde que não haja
restrição dos mesmos). Os líquidos ajudam a liquefazer o muco e facilitam o ato de expetorar.
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Outros Conceitos (cont.)
Cheiro
Normal: inodora;
Expetoração purulenta (com pus): pode ter um cheiro adocicado, pútrido ou de substância em
decomposição.
Hemoptise: expulsão de sangue que acompanha a tosse. Pode revelar doença cardiopulmonar ou
uma hemorragia potencialmente letal. Em pequena quantidade (uma colher de sopa ou de chá) pode
ser sinal de, por ex., tuberculose, carcinoma broncogénico e enfarte pulmonar. Em grande quantidade
(como um 1/4 chávena) pode ser sinal de, por ex., traumatismo torácico agudo ou doença crónica das
vias aéreas (ex.: fibrose quística).
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DOR
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«Perceção comprometida: aumento de
sensação corporal desconfortável, referência
subjetiva de sofrimento, expressão facial
característica, alteração do tónus muscular,
comportamento de autoproteção, limitação do
foco de atenção, alteração da perceção do
tempo, fuga do contacto social, processo de
pensamento comprometido, comportamento
de distração, inquietação e perda de apetite.»
In ICNP Browser - Ordem dos Enfermeiros
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«A dor é um sintoma que acompanha, de forma transversal, a generalidade das situações patológicas
que requerem cuidados de saúde;
O controlo eficaz da dor é um dever dos profissionais de saúde, um direito dos doentes que dela
padecem e um passo fundamental para a efetiva humanização das Unidades de Saúde;
Existem, atualmente, diversas técnicas que permitem, na grande maioria dos casos, um controlo
eficaz da dor; (…)
O sucesso da estratégia terapêutica analgésica planeada depende da monitorização da dor em todas
as suas vertentes;
A avaliação e registo da intensidade da dor, pelos profissionais de saúde, tem que ser feita de forma
contínua e regular, à semelhança dos sinais vitais, de modo a otimizar a terapêutica, dar segurança à
equipa prestadora de cuidados de saúde e melhorar a qualidade de vida do doente.»
In Circular Normativa n.º 9 da Direção Geral da Saúde de 2003, p. 1
A abordagem das pessoas com dor é possível e deve ser baseada na melhor
evidência científica, no sentido de prevenir e controlar a dor, melhorar a sua
qualidade de vida e capacidade funcional.»
Direção Geral da Saúde, 2017, p. 4
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Fatores que Influenciam a Experiência Dolorosa
Cansaço
Cultura
Experiências anteriores
Expetativas
Género
Idade
Patologias (físicas e mentais)
Personalidade
Significado da situação
Stress
... ... ...
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Tipos de Dor
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Tipos de Dor (cont.)
Dor abdominal
Dor artrítica
Dor cutânea
Dor de trabalho de parto
Dor fantasma
Dor isquémica
Dor musculoesquelética
Dor neurogénica
Dor oncológica
Dor por fratura
Dor por ferida
... … …
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Monitorização da Dor
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