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Recife - Lugar de Memória PDF
Recife - Lugar de Memória PDF
R ecife
Luga r de
Memór i a
Mártires, heróis, personagens
históricos são comemorados
em locais públicos e privados
do Recife. Neste Guia
apresentamos alguns destes
personagens e locais.
2012
Santos-Filho, Plínio
Queiroz, Malthus Oliveira de
Rocha, Sidney
Recife Lugar de Memória / Plínio Santos-Filho;
Malthus Oliveira de Queiroz; Sidney Rocha
_Recife: SDHSC - Secretaria de Direitos Humanos e Segurança
Cidadã, Prefeitura do Recife. _Ministério da Justiça, Pronasci.
_AERPA Editora, 2012.
104p. : il.
AERPA Editora
Rua Antônio Vitrúvio, 71, Poço da Panela, Recife
Pernambuco - Brasil CEP 52061-210
AERPA Editora
Diretor Editorial - Plínio Santos-Filho
Design e Tipografia - Carla Andrade Reis
Pesquisa e revisão - Catarina S. Queiroz,
Malthus O. Queiroz, Plínio Santos-Filho
Fotografia, projeto gráfico e direção de arte - Plínio Santos-Filho
Prefeitura do Recife
João da Costa - Prefeito
Amparo Araújo - Sec. de Direitos Humanos e Segurança Cidadã
Cacilda Medeiros - Diretora de Segurança Cidadã
Rota Verde
10 - O Açúcar
Engenhos do Capibaribe 16
Engenho Magdalena 15
Engenho da Torre 16
Engenho do Cordeiro 17
Engenho Ambrósio Machado 17
Engenho Casa Forte 19
Poço da Panela 20
Museu do Homem do Nordeste 21
Engenho São Pantaleão do Monteiro 25
Engenho de Apipucos 26
Fundação Gilberto Freyre 27
Engenho Dois Irmãos 28
Engenho Brum-Brum 29
Engenho Poeta 29
A Várzea do Capibaribe 30
Engenho do Meio 30
Engenho de Santo Antônio 31
Instituto Ricardo Brennand 32
Engenho São João 33
Ateliê e Oficina Cerâmica Francisco Brennand 33
Museu do Estado de Pernambuco 34
Teatro de Santa Isabel 34
Faculdade de Direito do Recife 35
Parque 13 de Maio 35
Basílica e Convento do Carmo 35
Joaquim Nabuco 36
Porto do Recife - Cruz do Patrão 37
Rota Azul
38 - Os Holandeses
O Período Holandês 40
Forte do Brum 42
Quarteirão Franciscano 43
Forte Ernesto 43
Praça da República e Imperador 44
Maurício de Nassau 45
Rua do Bom Jesus 46
Palácio da Boa Vista 46
Forte das Cinco Pontas 47
A Insurreição Pernambucana 48
Praça Sérgio Loreto e Arredores 48
Os Quatro Heróis 49
A Batalha de Casa Forte 50
Arraial Velho do Bom Jesus - Sítio da Trindade 51
Nossa Senhora dos Prazeres do Monte Guararapes 52
Rota Amarela
54 - 1817 e 1824
Revolução de 1817 56
Forte do Brum 58
Campo da Honra 59
Ponte do Recife 60
Forte das Cinco Pontas 61
Matriz de Santo Antônio 61
Confederação do Equador - 1824 63
Monumento a Frei Caneca 63
Capelinha da Praça da Jaqueira 64
Cemitério dos Ingleses 65
Rota Vermelha
66 - Ditadura 64
Resistência ao Regime Militar 68
O Centro do Recife 69
Miguel Arraes 70
Palácio do Campo das Princesas 72
Gregório Bezerra 74
Casa da Cultura 76
O Dom - Igreja das Fronteiras 78
Padre Henrique - Cidade Universitária 82
Rua da Aurora 405 84
Vila Buriti - Macaxeira 86
Ruas da Vila Buriti 88
Colônia Penal do Bom Pastor 94
Monumento Contra a Tortura 96
Paulo Freire 98
Plínio Santos-Filho
Malthus Oliveira de Queiroz
Sidney Rocha
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Recife Lugar de Memória
O Recife
O Recife é a capital do Estado de Pernambuco e uma das mais im-
portantes capitais do Nordeste brasileiro. Por sua localização estra-
tégica, a cidade é polo comercial e de serviços e porta de entrada
e saída para o comércio com a Europa e a América do Norte.
1801 O Recife expandiu seu território no séc. XIX. Foram feitos aterros em
áreas alagadas, e alguns bairros foram incorporados ao Recife.
1817 6 de março – Inspirada pelos ideais iluministas e republicanos,
é deflagrada a Revolução Pernambucana de 1817, primeiro
movimento brasileiro que buscava a formação de um governo
próprio, fora do domínio português.
1823 5 de dezembro – O Recife é elevado à categoria de cidade.
1824 Julho – Eclode a Confederação do Equador. Descontentes com
o Imperador D. Pedro I, o movimento tentava estabelecer um
estado independente dentro da Região Nordeste do Brasil.
1825 7 de novembro – Primeira edição do Diario de Pernambuco, jornal
mais antigo da América Latina, até hoje em circulação.
1827 15 de fevereiro – A cidade do Recife torna-se a capital do Esta-
do de Pernambuco.
1848 Eclode a Revolução Praieira, movimento liberal que se opunha
à monarquia e pregava a instituição da República no Brasil. Foi
a última das revoluções provinciais.
1867 Janeiro – Inauguração da primeira linha de trem urbano da
América Latina, a Maxambomba.
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Recife Lugar de Memória
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Açúcar
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O Açúcar
Engenhos do Capibaribe
Pontos de Interesse
Porto do Recife
Recife Lugar de Memória
O Açúcar
O açúcar e a exploração humana, por si só, requerem uma publica-
ção volumosa e distinta. Aqui nesse guia, relacionamos alguns locais
que podem ser visitados e que guardam, mostram ou pertencem à
história do açúcar e da escravidão no Recife. Bairros, ruas e praças,
edifícios, instituições e museus locais possuem referências diretas à
escravidão e ao seu principal produto econômico, o Açúcar.
1
Engenhos do Capibaribe
As margens do Rio Capibaribe, que junto com as do Rio Beberibe
formam a bacia hidrográfica responsável pelo cultivo da cana-
-de-açúcar no Recife, têm de um lado a Avenida Caxangá, que
da Madalena vai dar no Bairro da Várzea, extremo oeste da cida-
de, e do outro lado a “Volta ao Mundo”, que desde a Várzea leva
a Av. Dois Irmãos, Av. Apipucos e Av. 17 de Agosto, já nos bairros
de Casa Forte e Parnamirim. Essas terras foram ocupadas a partir
do século XVI por engenhos de cana, esses tornados arruados e
vilarejos que deram origem a muitos bairros do Recife.
1
Engenho da Magdalena
Bairro da Madalena - Foi construído no século XVI por Pedro Afon-
so Duro, casado com Magdalena Gonçalves. A casa-grande era
onde hoje está o Museu da Abolição, no início da Av. Caxangá.
15
Recife Lugar de Memória
1
Engenho da Torre
Bairro da Torre - Conhecido no séc. XVI como Engenho Marcos
André, rico colono português, foi chamado de Torre por causa da
torre original da capela da propriedade. O engenho era movido
a animais. Os holandeses tomaram o engenho e construíram uma
16
Rota do Açúcar
1
Engenho do Cordeiro
Bairro do Cordeiro - Atualmente, o Cordeiro fica entre os bairros
do Zumbi e Iputinga. O engenho surgiu nas terras do rico colo-
no português e senhor de engenho Ambrósio Machado, que
também foi governador da Capitania do Rio Grande do Norte.
O capitão João Cordeiro de Medanha, ajudante de ordens do
Governador João Fernandes Vieira, administrou o engenho e as
suas terras após a expulsão dos holandeses em 1654.
17
Recife Lugar de Memória
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Rota do Açúcar
1
Engenho Casa Forte
Bairro do Poço da Panela - Foi fundado no século XVI por Diogo
Gonçalves em terras doadas por Duarte Coelho. A casa-grande
do engenho e capela eram onde hoje estão o Colégio da Con-
gregação da Sagrada Família (acima esquerda) e a Igreja (acima
direita), na Praça de Casa Forte. Em 17 de agosto de 1645, houve
a Batalha de Casa Forte, que dá nome à avenida, no sítio onde
está a Praça e arredores, para libertar a proprietária Ana Paes dos
invasores holandeses.
1
Poço da Panela
O bairro do Poço da Panela é contíguo ao bairro de Casa Forte na mar-
gem esquerda do Rio Capibaribe. As terras são originárias do Engenho
Casa Forte. Muitas das suas edificações são preservadas. O centro his-
tórico compreende a Igreja de Nossa Senhora da Saúde, o monumen-
to ao Escravo Liberto e o busto de José Mariano Carneiro da Cunha,
o abolicionista, a casa de Dona Olegarina, esposa de J. Mariano (foto
acima), a venda de Seu Vital e outros casarões coloniais.
1
Museu do Homem do Nordeste
Visitação: Terça a Sexta de 9h às 17h - Sábado e domingo de 13h às 17h
22
Rota do Açúcar
1
Os folguedos populares, originados nos desejos de liberdade dos
escravos e sempre regados a cachaça, são parte importante da
cultura nordestina. O Bumba-meu-Boi e o Maracatu são espetá-
culos que misturam elementos de comédia, drama, sátira e tra-
gédia demonstrando a força bruta e fragilidade humanas.
1
Índios e principalmente escravos trazidos da África foram a força
motriz na agricultura, engenhos de açúcar e mineração no Brasil.
A escravidão indígena foi abolida pelo Marquês do Pombal no final
do séc. XVII. Mas a escravidão só foi abolida com a Lei Áurea em 13
de maio de 1888. O Parque 13 de Maio comemora essa data.
1
Eng. São Pantaleão do Monteiro
Bairro do Monteiro - O engenho de São Pantaleão do Monteiro foi
fundado no século XVI por Manuel Vaz e sua mulher Maria Rodri-
gues. Seu proprietário no século XVII, Francisco Monteiro Bezerra,
deu o nome ao engenho e à localidade. Ficava entre o Engenho
Casa Forte e o Engenho Apipucos. Ainda existem um arruado co-
lonial e algumas residências antigas preservadas. Há vestígios das
colunas da entrada de acesso à casa-grande da propriedade.
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Recife Lugar de Memória
1
Engenho de Apipucos
Bairro de Apipucos - O Engenho de Apipucos foi partilhado em
1577 das terras do Engenho São Pantaleão do Monteiro. Foi ataca-
do em 1645 pelos holandeses, que destruíram a sua capela (onde
hoje está a Igreja de Apipucos). Tudo foi saqueado e levado para o
Engenho Casa Forte, onde Ana Paes, proprietária, era feita refém.
26
Rota do Açúcar
1
Fundação Gilberto Freyre
Visitação: Segunda a Sexta de 9h às 17h - Rua Dois Irmãos, 320, Apipucos
1
Engenho Dois Irmãos
Bairro de Dois Irmãos - O Engenho foi erguido nas terras do enge-
nho Apipucos pelos irmãos Antônio e Tomás Lins Caldas no século
XIX. Por serem muito unidos, eles construíram duas casas idênticas,
lado a lado, e denominaram o engenho de Dois Irmãos. Na frente
das casas está a Praça de Dois Irmãos, projetada por Burle Marx.
Nos fundos da praça está o Parque Zoológico de Dois Irmãos.
28
Rota do Açúcar
1
Engenho Brum-Brum
Era localizado à margem esquerda do Capibaribe, com terras
que iam da povoação de Caxangá (final da Avenida Caxangá)
até a propriedade que é hoje o município de Camaragibe.
Engenho Poeta
Esse engenho ficava onde hoje é o final da avenida Caxangá.
Também pertenceu ao Governador da Capitania de Pernambu-
co João Fernandes Vieira e funcionou até 1942 como engenho
de açúcar. Um arruado histórico ainda existe na margem direita
do Capibaribe, arruado que teve sua origem nas atividades do
engenho. Suas terras foram vendidas ao Caxangá Golf & Country
Club, ainda em operação.
A beleza da várzea do Capibaribe pode ser vista na UFRPE, Campus Dois Irmãos 29
Recife Lugar de Memória
1
A Várzea do Capibaribe
Muitos engenhos surgiram na Várzea do Capibaribe, engenhos es-
ses que deram nomes e localidades para muitos bairros do Recife.
As terras de várzea, que eram ideais para o plantio da cana-de-
-açúcar, pertenceram ao Engenho do Meio, Engenho São João,
Engenho Santo Antônio e compreenderam o que hoje são os bairros
da Várzea, Brasilit, Cidade Universitária, Iputinga, Engenho do Meio
e Monsenhor Fabrício, chegando até o Cordeiro, Torre e Madalena.
Engenho do Meio
Bairros do Engenho do Meio e Cidade Universitária - Foi tomado
pelos holandeses no século XVII. Nas suas terras foi erguida a for-
tificação do Arraial Novo do Bom Jesus, com as suas ruínas hoje
localizadas na Av. do Forte, s/nº, Bairro do Torrões. Também, as
ruínas da fundação da casa-grande do Engenho do Meio ainda
podem ser vistas no canteiro central do Campus da Universidade
Federal de Pernambuco, quase em frente à Biblioteca Central.
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Rota do Açúcar
1
Engenho de Santo Antônio
Bairro da Várzea - Foi fundado por Diogo Gonçalves no século XVI
e deu origem a uma povoação que era cercada por 16 engenhos
de açúcar. Em 1630 o holandês Adriaen Verdonck escreveu que
na Várzea “está a melhor e mais bela moradia… e é de onde vem
o melhor e a maior parte do açúcar de Pernambuco”.
1
Instituto Ricardo Brennand
Aberto de terça a domingo das 13h às 17h, Bairro da Várzea
1
Engenho São João
Bairro da Várzea - Esse engenho também pertenceu a João Fer-
nandes Vieira no século XVII. Na margem esquerda do Rio Capi-
baribe, fazia limite com o Engenho Camaragibe, hoje município.
Pertence à família Brennand desde o século XIX. Até 1945 nele fun-
cionou a Cerâmica São João, que fabricava tijolos e telhas.
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Recife Lugar de Memória
1
Museu do Estado de Pernambuco
Aberto de terça a sexta, das 9h às 17h. Sábados e domingos, das 14h às 17h
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Rota do Açúcar
1
Faculdade de Direito
Aberta em horário comercial e de aulas.
Parque 13 de M aio
O Parque 13 de Maio situa-se em frente à Faculdade de Direito.
Foi inaugurado em 1939 e homenageia a abolição da escra-
vatura. Burle Marx participou do projeto paisagístico. O Parque
possui lago, pista de cooper e minizoológico.
1
Joaquim Nabuco - Praça e Túmulo
A Praça Joaquim Nabuco tem uma estátua em bronze do
abolicionista de autoria de João Bereta de Carrara, sobre um
pedestal de argamassa calcária, esculpido por Pedro Mayol.
A inauguração foi no dia 28 de setembro de 1915. Um edifício
em frente à praça possui painel em cerâmica pintada do ar-
tista Abelardo da Hora.
1
Porto do Recife - Cruz do Patrão
O Porto do Recife está ligado ao desenvolvimento socioeconô-
mico e cultural do estado de Pernambuco e do Nordeste. Ele foi
o ponto de trocas de mercadorias e abastecimento das capita-
nias do nordeste durante a colonização. No século XVI aumenta
a importação, produção e exportação de açúcar. A cidade do
Recife surge da vizinhança do porto. Nele, imigrantes europeus
se estabeleceram para viver do comércio. O Rio Capibaribe
deságua no porto do Recife o açúcar dos engenhos das suas
margens, e as pessoas frequentavam as áreas da alfândega do
porto. Foram construídos armazéns, para estocar açúcar, sobra-
dos, casarões, moradias populares e estabelecimentos comer-
ciais, alguns ainda existentes.
Foto acima: a Cruz do Patrão está no imaginário popular como local sagrado às 37
religiões afro-brasileiras. Pensa-se que escravos tenham sido sacrificados nela
Recife Lugar de Memória
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Os Holandeses
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O Período Holandês
Maurício de Nassau
A Insurreição Pernambucana
2
O Período Holandês
A memória holandesa no Recife perdura em vários lugares. Uma
era de prosperidade financeira e social para a cidade. Entre 1580
e 1640, a União Ibérica, que era formada à época pelos atuais ter-
ritórios da Espanha e de Portugal, proibiu o comércio de açúcar da
América com a Holanda. Mas os holandeses detinham grande vo-
lume de capital investido nessa atividade comercial e resolveram
enviar expedições militares para conquistar a região Nordeste bra-
sileira, com o objetivo de restabelecer o seu comércio do açúcar.
2
Forte do Brum
Aberto de terça a sexta das 9h às 16h; sábados e domingos das 14h às 16h
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Rota Holandesa
2
Quarteir ão Fr anciscano
Os mapas holandeses constituem um valoroso registro da emprei-
tada neerlandesa no Recife. Neles, pode-se ver o planejamento
urbano nos bairros de Antônio Vaz e da Boa Vista, o primeiro da
cidade. Desse planejamento, resta-nos o Quarteirão Francisca-
no, à direita na Rua do Imperador, em frente à Praça da Repú-
blica. O Convento Franciscano de Santo Antônio foi iniciado em
28 de outubro de 1606, pelos frades franciscanos de Olinda, nas
terras do senhor de engenho Marcos André. No período holandês
(século XVII), o lugar fez parte do Forte Ernesto.
Forte Ernesto
Escreveu Barléu: “O forte de Ernesto ergue-se na ilha de Antônio
Vaz, ao ocidente do Recife. Tem três faces e é munido de um
fosso assaz largo, de paliçadas e bastiões. Com quatro bocas de
fogo, guarda ele o rio, as planícies da ilha e a vila de Antônio Vaz,
que aí nasceu”. Acredita-se que o Forte se localizava onde hoje
está situado o Quarteirão Franciscano e servia de proteção ao
Palácio de Friburgo, residência do Conde Maurício de Nassau.
2
Pr aça da República e Imper ador
A Praça da República está situada onde antes havia o parque
zoobotânico no qual se inseria o Palácio de Friburgo, residência
de Nassau durante sua estadia no Recife. O Palácio de Friburgo
era também conhecido como Palácio das Torres, devido às suas
duas torres laterais que ajudavam na defesa e na orientação dos
navegantes. Nele, viviam espécies da fauna e flora local, hoje
substituídas pelas belas estátuas e pelo imenso baobá. A Praça é
considerada o primeiro espaço urbano projetado do Recife.
2
Maurício de Nassau
O Conde João Maurício de Nassau-Siegen foi o eleito para co-
mandar o governo holandês no Recife. De espírito renascentista,
Nassau empreendeu uma grandiosa reforma urbana na cidade,
dos quais restam ainda o quarteirão franciscano, ruas no bairro
da Boa Vista, a Praça da República e o Palácio do Governo, que,
se não é o original, traz consigo a proximidade arquitetônica e o
planejamento paisagístico do governador flamengo.
2
Rua do Bom Jesus
Atualmente conhecida como Rua do Bom Jesus, a Rua dos Ju-
deus tinha esse nome justamente por sediar a sinagoga. É consi-
derada a rua mais antiga do Recife. Seu nome vem do Arco do
Bom Jesus, porta da cidade até 1850. É uma das mais importan-
tes e belas ruas do Bairro do Recife.
2
Forte das Cinco Pontas
Aberto de segunda a sexta das 9h às 18h; sáb. e dom. das 13h às 17h
Localizado bem próximo ao Porto do Recife, o Forte de São Tiago
das Cinco Pontas foi erguido sob ordem do coronel Diederick van
Waerdenburch, comandante das tropas holandesas quando da
tomada de Olinda e do Recife. A fortificação tinha por objetivo
proteger o porto, na foz do rio dos Afogados, e as cacimbas de
água potável de Ambrósio Machado.
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Recife Lugar de Memória
2
A Insurreição Pernambucana
A Insurreição Pernambucana foi o movimento de resistência portu-
guesa à invasão holandesa no século XVII à capitania de Pernam-
buco. Culminou com a expulsão dos holandeses da região Nordeste
do Brasil e o retorno do governo português a Pernambuco.
Os Quatro Heróis
Retratos dos Quatro Heróis por pintor desconhecido, séc. XVII, Wikimedia Commons 49
Recife Lugar de Memória
2
A Batalha de Casa Forte
Em memória a esse episódio, o bairro de Casa Forte dedica o nome
de sua principal avenida, a Avenida 17 de Agosto.
2
Arr aial Velho do Bom Jesus
Sítio da Trindade
O Arraial Velho do Bom Jesus foi um dos principais pontos da resis-
tência pernambucana à invasão holandesa no Recife. A edificação
foi erguida quando as defesas litorâneas já haviam capitulado, ten-
do sido construída em taipa de pilão e circundada por um fosso de
aproximadamente 4,5 m de profundidade. Foi idealizado por Matias
de Albuquerque para impedir o avanço das tropas flamengas em
direção aos engenhos de açúcar.
2
As Batalhas dos Guararapes deixaram grandes heranças culturais
ao povo pernambucano e brasileiro. Para confirmar isso, basta
dizer que elas deram simbolicamente origem ao exército brasi-
leiro, pois, pela primeira vez na história do Brasil as três raças que
simbolizam a heterogeneidade brasileira lutaram em torno de um
ideal comum de pátria e nação que não a portuguesa.
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Recife Lugar de Memória
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1817 e 1824
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Revolução de 1817
Campo da Honra
Confederação do Equador
Capelinha da Jaqueira
Recife Lugar de Memória
3
Revolução de 1817
A chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, ocasionou vá-
rias transformações nas estruturas econômicas do Brasil, sendo
a principal delas o apoio mais engajado às elites agroexporta-
doras do País e aos comerciantes portugueses. As regalias ge-
radas por esse apoio, no entanto, acabaram por ocasionar, por
sua vez, o aumento dos impostos, que serviam para financiar os
conflitos do reinado de D. João VI.
SONETO
3
Forte do Brum
Aberto de terça a sexta das 9h às 16h; sábados e domingos das 14h às 16h
3
Campo da Honr a
Antigo Largo do Erário - hoje Praça da República
No extremo norte da Ilha de Santo Antônio, na qual o conde Mau-
rício de Nassau mandara erguer um dos seus palácios e instalara
um zoológico e um jardim botânico, existia um descampado que
abrigava uma imensa praça pública. Nesta praça, também se
localizavam os restos do prédio holandês onde funcionava o Erá-
rio Público, de onde provém o nome Largo do Erário.
3
Ponte do Recife
Atual Ponte Maurício de Nassau
A Ponte do Recife, onde atualmente se localiza a Ponte Maurí-
cio de Nassau, foi palco de um combate decisivo da Revolução
de 1817. Na tarde do dia seis de março, as forças revolucionárias
marchavam em direção ao bairro do Recife, que pretendiam
tomar, e lá encontraram a resistência monarquista. Os revolto-
sos saíram vitoriosos.
3
Forte das Cinco Pontas
O Forte das Cinco Pontas marca o local onde Frei Caneca, líder
das Revoluções de 1817 e 1824, foi arcabuzado. Remanescente da
guerra contra os holandeses, o local também abrigou a sede do
Quartel General Militar.
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Recife Lugar de Memória
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Rota 1817 e 1824
3
Confeder ação do Equador 1824
A Confederação do Equador, ocorrida em 1824, foi outro dos
grandes movimentos revolucionários de Pernambuco ocorrido
no Recife. Tinha intenções emancipacionistas e republicanas,
simbolizando a principal reação contra o absolutismo e a po-
lítica centralizadora do governo de D. Pedro I, que dissolveu a
Assembleia Constituinte em 1823.
3
Capelinha da Pr aça da Jaqueir a
Aberta manhãs, tardes e noites durante a semana em horários diversos
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Rota 1817 e 1824
3
Cemitério dos Ingleses
General Abreu e Lima
José Inácio de Abreu e Lima nasceu no Recife, a 6 de abril de
1794. Foi militar, político, jornalista e escritor. Mesmo nascido
no Brasil, participou com forte destaque das guerras de inde-
pendência da América espanhola, sendo um dos principais
líderes pela libertação dos países hispânicos da América do
Sul. Saiu do Brasil em 1818, após a morte do seu pai, o Padre
Roma, em 1817. Depois de residir no Rio de Janeiro, o General
retornou ao Estado de Pernambuco em 1844, mas foi preso
sob a acusação de envolvimento na Revolta Praieira (1848).
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Miguel Arraes
Gregório Bezerra
Padre Henrique
Recife Lugar de Memória
4
resistência ao regime militar
A resistência ao golpe militar continuou nas ruas numa passeata
de estudantes. Da Escola de Engenharia à Praça da Indepen-
dência gritavam “Abaixo o golpe! Viva Miguel Arraes!” Solda-
dos do Exército e da Polícia Militar responderam com balas ao
léu e tiros à queima roupa. Mataram os estudantes Jonas José
de Albuquerque Barros, de 17 anos, e Ivan Rocha Aguiar, de 22.
4
Uma frase de Gregório Bezerra resume bem a situação dos que
pensaram em resistir com força aos golpistas: “Em 35, a gente
tinha armas e não tinha massa; em 64, a gente tinha massa, mas
não tinha arma”. Com todas as armas disponíveis (não só as fí-
sicas), a resistência ao regime militar e a luta pela democracia
levou mais de vinte anos.
O Centro do Recife
A Avenida Guararapes foi por muito tempo “cartão postal do
Recife”. José Estelita (nome de um cais) e Domingos Ferreira
(nome de avenida) foram os engenheiros da obra, concluída
em 1937, no início do Estado Novo. Os prédios mais importantes,
na época, eram o cinema Trianon, hoje em ruínas, e os Correios.
Criada para resolver os problemas do trânsito da época, a Gua-
rarapes era um grande terminal de transporte coletivo.
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Rota Ditadura 64
4
Miguel Arr aes
Palácio do Campo das Pincesas - Praça da República
Miguel Arraes de Alencar (1916-2005) só pode governar Pernambuco
por treze meses, de 1963 a 1964, embora tivesse sido eleito para um
mandato de quatro anos. No dia 1º. de abril, os militares cercaram o
Palácio do Governo. Antes de ser preso e afastado do cargo, Arraes fez
um pronunciamento pelo rádio denunciando as arbitrariedades que
estavam sendo cometidas no país e defendendo o seu mandato, legi-
“Não!”
A resposta do governador
Miguel Arraes ao general Jus-
tino Alves Bastos, que levou
pronta uma carta de renúncia
para ele assinar, foi o primeiro
ato de rebeldia ao 1º. de abril
de 1964, no Recife, quando se
iniciou o regime militar. Depois,
os militares voltaram e o pren-
deram, conduzindo-o primei-
ro ao quartel do Exército em
Jaboatão e, em seguida, ao
presídio da Ilha de Fernando
de Noronha.
4
Palácio do Campo das Princesas
1841. O Palácio do Governo
foi construído no tempo em
que era presidente da provín-
cia (como se dizia na época)
Francisco do Rego Barros, o
conde da Boa Vista.
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Rota Ditadura 64
4
Momentos políticos tensos, como a Revolução de 30, quando,
sem meios de resistir, tropas do Exército cercando o palácio, o
governador Estácio Coimbra, partiu para o exílio. Trinta e qua-
tro anos depois era a vez de Miguel Arraes.
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Rota Ditadura 64
Gregório Bezerr a
Gregório [Lourenço] Bezerra nasceu em Panelas, interior de Pernam-
buco, em 13 de março de 1900, e morreu em São Paulo, em 1983.
Casa da Cultur a
Antiga Casa de Detenção
76 Fotos acima mostram Gregório Bezerra no período que esteve na Casa de Detenção.
Rota Ditadura 64
campo. Não conseguiu. Foi preso. Mais uma vez. Dos 83 anos de
vida, 22 foram em prisões, por motivos exclusivamente políticos. Foi
enterrado no Cemitério de Santo Amaro, numa tarde de outubro.
Foto acima mostra uma das paredes com desenhos feitos por presos. 77
Recife Lugar de Memória
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Rota Ditadura 64
4
Um pormenor na sua fachada é outra lembrança do que ela
expõe, mas está oculto talvez para a maioria: o emblema de
Imperial Capela concedido por Dom Pedro II, em 1823. Alguns
anos depois disso (1859), o imperador esteve ali, quando visitou
solenemente o Recife.
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Rota Ditadura 64
4
Pe. Henrique - Cid. Universitária
Antônio Henrique Pereira da Silva Neto (1940-1969). Mais simples:
Padre Henrique. 28 anos de idade. Torturado e morto. Madrugada.
26/27 de maio de 1969. Entre a avenida perimetral e uma cerca de
arame que demarcava um canavial, na Cidade Universitária. O cri-
me nunca foi totalmente esclarecido, mas houve sempre um con-
senso nos segmentos de esquerda – as motivações foram políticas.
Ao lado, mapa com seta indicando onde o corpo de Pe. Henrique foi encontrado. 83
Acima, fotos do local como é hoje e como era em 1969.
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4
Rua da Auror a 405
A Sorbonne da Rua da Aurora. Sede do DOPS - PE durante a Ditadura Militar
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4
Vila Buriti - Macaxeir a
Acesso pela Avenida Norte, perto da BR 101
Da exuberância à decadência: antigo Engenho Apipucos.
Com açude e com afeto. Século 19 que se vê de longe, no alto.
Terra de filhos de algo, logo terras de alguéns. Ocupação. As-
sentamento. Autoconstrução. A vila é uma cidade. Que se re-
nova. Centro Popular de Lazer. Escola Pernambucana de Circo.
Página anterior: uma das entradas à Vila Buriti vindo pela Av. Norte 87
Foto acima: vegetação preservada na entrada da Vila Buriti
Recife Lugar de Memória
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Recife Lugar de Memória
Retornou ao Brasil após o golpe de 1964, ficando residência no Rio
de Janeiro (era procurado no Recife). Depois de orientar o Comitê
Secundarista da Guanabara do PCB, desliga-se do partido em 1967,
devido a divergências políticas. Junta-se a Carlos Marighela para
formar a ALN, organização da qual se torna comandante.
Após sofrer uma emboscada em São Paulo, é preso e torturado, vin-
do a falecer no dia 13 de julho de 1973. Foi enterrado como indigen-
te, em um cemitério clandestino.
Só depois de trinta anos, em 2006, sua viúva, Amparo Araújo, rece-
beu os restos mortais identificados pelo IML/SP.
90
Rota Ditadura 64
Rua Míriam Lopes Verbena
Míriam Lopes Verbena nasceu em Irituia-Guamá, estado do Pará,
em 10 de fevereiro de 1946, tendo chegado ao Recife em 1952.
Diplomou-se professora primária, após ter estudado em escolas do
município. Militou pelo Partido Comunista Brasileiro Revolucionário
(PCBR). Sua morte ocorreu em 08 de março de 1972, em um suposto
desastre de carro, no qual também morreu Luís Alberto Andrade de
Sá e Benevides, seu marido.
91
Recife Lugar de Memória
Rua Hiram de Lima Pereira
Hiram de Lima Pereira nasceu em Caicó (RN), em 3 de outubro de
1913. Sua militância política teve início ainda cedo, em 1930. Foi
preso e ficou detido por um ano, época em que prestava serviço
ao exército na polícia do exército. Eleito Deputado Federal pelo Rio
Grande do Norte em 1946, com uma das maiores votações de sua
legenda, o PCB, foi cassado pouco tempo depois.
92
Rota Ditadura 64
Rua José Inocêncio Pereira
José Inocêncio Barreto, verdadeiro nome de José Inocêncio Pereira,
nasceu em Escada (PE), em 16 de outubro de 1940. Líder Camponês
e Sindical Rural, José Inocêncio participou da greve em exigência
ao pagamento das férias e 13° salário aos trabalhadores da Usina
Engenho Matapiruna de Baixo, ocasião em que houve confronto
entre grevistas e a polícia.
93
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4
Colônia Penal do Bom Pastor
Colônia Penal do Bom Pastor é o nome do presídio de mulheres
no Recife. A razão do nome: era inicialmente dirigida por padres
e freiras da Congregação Nossa Srª da Caridade do Bom Pastor,
ainda na época do Estado Novo, em 1943, quando foi lançada a
pedra fundamental. Começou com o sentido mais de preparar,
95
Recife Lugar de Memória
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Rota Ditadura 64
4
Monumento contr a a tortur a
A praça se chama Padre Henrique, aquele que foi torturado e
morto no auge do regime militar. Ali está o monumento Tortura
Nunca Mais, obra do escultor Demétrio Albuquerque, que ven-
ceu um concurso promovido pela prefeitura do Recife. Desde
1993, quem percorrer aquele trecho da Rua da Aurora vai se
deparar não com uma simples homenagem, comum aos monu-
mentos, mas com uma denúncia em forma de escultura. Denún-
cia de violação do artigo 5 da Declaração Universal dos Direitos
do Homem, adotado em 1948, e sistematicamente desconsidera-
do durante todo o período que os militares governaram o Brasil a
partir de 1964. O monumento traz a representação de um homem
nu em posição chamada pau de arara, um dos mais frequentes
tipos de tortura empregados no Brasil.
97
Recife Lugar de Memória
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Rota Ditadura 64
4
Paulo Freire
Estrada do Encanamento, 21, Casa Amarela, no ano de 1921.
Na casa (emprestada de um tio), localizada num dos bairros onde
vivem os mais pobres do Recife, nasceu um novo modelo de pe-
dagogia, com nome e sobrenome: Paulo Freire. Como sempre
gostou de lembrar, o chão do quintal onde viveu a infância foi seu
primeiro quadro e gravetos o primeiro giz. Dessa pobreza real veio
a consciência social e o sentido da importância do contexto na
aprendizagem, pois, como ele mesmo disse, sua compreensão
da fome não era “dicionária” .Da experiência no magistério, no
ensino profissionalizante e o conhecimento de filosofia foram de-
senvolvendo e moldando um método original de alfabetização
que o mundo ganhou. No começo da década de 1960 extrapolou
toda a vivência acadêmica promovendo a educação popular,
por meio do Movimento de Cultura Popular (MCP), interrompido
pelo golpe militar. Ficou setenta dias detidos em celas diferentes
100
Índice Ger al do Mapa
Ruas
A Floriano Peixoto. R. D2
Afrânio Peixoto, R. Dr H8 Floriano, R. Pe. E2
Águas Verdes, R. das E2 Forte, R. do D1
Alegria, R. da B4 Forte, Tv. do E1
Alfândega, R. da G3 Forte, Tv. do E2
Alfredo Lisboa, Av. G3 Frei Caneca, R. E3
Álvares de Cabral, R. G4 Frei Henrique, R. D1
Apolo, R. do G4 Fundição, R. da E6
Aragão, R. do C4 G
Araripina, R. E7 Gervásio Pires, Av. C6
Arthur Lima Cavalcante, Av. F8 Giriquiti, R. do B5
Assembleia, R. da G3 Glória, R. da B3
Aurora, R. da D4 Guararapes, Av. E3
B Gusmão, Tv. do C1
Barão de Vitória, R. D2 H
Barbosa Lima, Av. G4 Hospício, R. do C4
Bernardo Vieira de Melo, R. H6 I
Bione, R. G5 Imp. Dom Pedro II, R. do F4
Bom Jesus, R. do G4 Imperatriz Tereza Cristina, R. D4
Bom Jesus, Tv. do G4 J
Brum, R. do G5 João Lira, R. D6
Bulhões Marques, R. C3 João Menezes, R. Dr. E7
C José Mariano, R. Dr. D4
Cais da Alfândega G3 L
Cais da Detenção, Tv. D2 Lambari, R. C1
Cais de Santa Rita, R. F2 Leão Coroado, R. B3
Cais do Apolo G5 Livramento, R. do E2
Calçadas, R. das E2 M
Capitão Lima, R. E7 Madre de Deus, R. G3
Carioca, R. F2 Mamede Simões, R. E5
Carlos Salazar, R. G8 Manoel Borba, Av. B4
Coelho Leite, R. D7 Mário Melo, Av. E6
Conceição, R. da C4 Mariz e Barros, R. G3
Concórdia, R. da D3 Marquês de Olinda, Av. G3
Conde da Boa Vista, Av. C5 Marquês de Pombal, R. C8
Coração de Maria, R. E1 Marquês de Recife, R. E3
Cruz Cabugá, Av. D7 Marroquim, Bc. do E2
D Martins de Barros. Av. F4
Dantas Barreto, Av. D2 Matias de Albuquerque, R. E3
Dique, R. do D1 Matriz, R. da C4
Direita, R. E2 Militar, Av. H6
do Muniz, R. C1 Moeda, R. da G3
Dois de Julho, R. F7 Moinho, R. do F5
Duque de Caxias, R. E3 Mq. de Herval, R. D3
E Muniz, R. Pe. E2
Edgar Werneck, R. G5 N
Estreita do Rosário, R. E3 N. Sra do Carmo, Av. E3
F Nogueira, R. do E1
Flores, R. das E3 Norte, Av. F8
101
Índice Ger al do Mapa
Ruas
O S
Observatório, R. do G4 Santa Cruz, R. da B4
Ocidente, R. do G5 Santa Rita, R. E1
P São Geraldo, R. E7
Palma, R. da D2 São João, R. D2
Palmares, R. do B8 São Jorge, R. de F5
Passo da Pátria, R. D2 São José do Ribamar, R. E1
Peixoto, R. do C1 São Pedro, R. E2
Pilar, R. do G6 Saturnino de Brito, Av. E1
Ponte 12 de Setembro F2 Saudade, R. da D5
Ponte Buarque de Macedo F4 Saudade, Av. da D7
Ponte da Boa Vista D3 Sete de Setembro, R. D4
Ponte do Limoeiro G7 Silvia Ferreira, R. Dra. E7
Ponte Duarte Coelho D4 Siqueira Campos, R. E4
Ponte Maurício de Nassau F3 Sol, R. do D3
Ponte Velha C3 Sossego, R. do B6
Porão, R. do E2 Sul, Av. F2
Parque 13 de Maio D5 T
Parque das Esculturas H3 Tiradentes, Tv. G5
Praça da Comunidade Tobias Barreto, R. D2
Luso-Brasileira G6 Tomazina, R. da G3
Praça da República E4 Treze de Maio, R. C8
Praça Dezessete F3 U
Pça. do Arsenal da Marinha G4 Ulhoa Cintra, R. E4
Praça do Brum G7 União, R. da D5
Praça Dom Vital E2 V
Praça Joaquim Nabuco D3 Velha, R. C3
Praça Maciel Pinheiro C4 Veras, Tv. do C4
Pça. Manoel da Costa Leal F3 Vidal de Negreiros, R. D1
Praça Sérgio Loreto C1 Vigário Tenório, R. G3
Praça Tiradentes G5 24 de Agosto, R. E8
Praça Visc. de Mauá D2 24 de Maio, R. D2
Praia, R. da F2 Visc. de Suassuna, Av. B7
1º de Março, R. F3
Princesa Isabel, R. D5
Príncipe, R. do B6
Projetada, R. F8
R
Rangel, R. do E2
Riachuelo, R. do D4
Rio Branco, Av. G4
Rio Capibaribe, Av. D3
Roda, R. da E4
Rosário da Boa Vista, R. B4
102
Monumentos
A G
Arquivo Público de PE F3 Gabinete Português
Assembleia Legislativa E5 de Leitura E4
B Ginásio Pernambucano E5
Basílica da Penha E2 I
C Igreja Conceição dos Militares E3
Casa da Cultura D3 Igreja da Boa Vista C4
Cemitério de Santo Amaro C8 Igreja da Madre de Deus G3
Cemitério dos Ingleses E8 Igreja de Santa Cruz B4
Convento do Carmo E3 Igreja de Santa Rita de Cássia D1
Cruz do Patrão H8 Igreja de Santo Amaro
E das Salinas F8
Estação Central D2 Igreja de São José do Ribamar D1
Estação do Brum H6 Igreja de São Pedro E2
F Igreja do Espírito Santo F3
Fábrica da Pilar G6 Igreja do Livramento E2
Faculdade de Direito D5 Igreja Rosário dos
Forte das Cinco Pontas D1 Homens Pretos E3
Forte do Brum G7 L
Liceu de Artes e Ofícios E4
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Marco Zero G4
Matriz de Santo Antônio E3
Mercado da Boa Vista B4
Mercado de São José E2
Museu a Céu Aberto G4
O
Ordem Terceira do Carmo E3
P
Paço Alfândega G3
Palácio da Justiça E4
Palácio do Campo
das Princesas E4
Prefeitura do Recife G6
Q
Quarteirão Franciscano E4
S
Sinagoga Kahal Zur Israel G4
T
Teatro de Santa Isabel E4
Teatros Apolo e Hermilo G4
Torre Malakoff G4
103
Bibliogr afia
http://www.fundaj.gov.br/index.php?
Gilberto Freyre
http://www.releituras.com/gilbertofreyre_bio.asp
http://www.fgf.org.br/instituicao/instituicao.html
104
Informações Úteis
1 Açúcar
Dicas da Semana, Onde Ficar, Onde Comer, Locais de Interesse,
Itinerário, Casa de Câmbio e Bancos consulte a recepção do ho-
2 Holandeses tel ou site específico na internet.
Eventos
Alguns dos eventos comemorados na cidade do Recife.
Delegacias
Delegacia do Turista
Dentro do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, Recife
Tel.: (81) 3322-4867
Hospitais Públicos
Engenho São João, Ateliê e Oficina Cerâmica Francisco Brennand, Museu do Estado de Forte das Cinco Pontas, Matriz de Santo Antônio, Confederação do Para usar os telefones públicos, é necessário comprar cartões
Pernambuco, Teatro de Santa Isabel, Faculdade de Direito do Recife, Parque 13 de Maio, Equador - 1824, Monumento a Frei Caneca, Capelinha da Praça da
telefônicos, vendidos em quase todos os estabelecimentos co-
merciais da cidade. Fazendo uma ligação: insira o cartão no lo-
Basílica e Convento do Carmo, Joaquim Nabuco, Porto do Recife e Cruz do Patrão Jaqueira, Cemitério dos Ingleses
cal indicado e digite o código do país (quando for o caso) + 0 +
código da operadora (os principais são 21, 31 e 51) + código da
Rota Azul - Os Holandeses Rota Vermelha - Ditadura 64 cidade + número do telefone.
2 O Período Holandês, Forte do Brum, Quarteirão Franciscano, Forte Ernesto, Praça da 4 Resistência ao Regime Militar, O Centro do Recife, Miguel Arraes, Palácio
Existem várias linhas de ônibus que operam no Recife. Você pode
República e Rua do Imperador, Maurício de Nassau, Rua do Bom Jesus, Palácio da Boa do Campo das Princesas, Gregório Bezerra, Casa da Cultura, O Dom -
também pegar um táxi, que circula em grande quantidade nas ruas.
Vista, Forte das Cinco Pontas, A Insurreição Pernambucana, Praça Sérgio Loreto e Igreja das Fronteiras, Padre Henrique - Cidade Universitária, Rua da
Arredores, Os Quatro Heróis, A Batalha de Casa Forte, Arraial Velho do Bom Jesus - Sítio da Aurora 405, Vila Buriti - Macaxeira, Ruas da Vila Buriti, Colônia Penal do Copyright 2012 © AERPA Editora
Trindade, Nossa Senhora dos Prazeres do Monte Guararapes Bom Pastor, Monumento Contra a Tortura, Paulo Freire
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