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BELÉM - PA
2012
ANTONIO DAVID PEIXOTO PINHEIRO FILHO
BERNARDO TAVARES PIO
BELÉM - PA
2012
ANTONIO DAVID PEIXOTO PINHEIRO FILHO
BERNARDO TAVARES PIO
____________________________________________________
Prof. Msc. Antonio Massoud Salame
Orientador – UNAMA
____________________________________________________
Prof. Msc. Evaristo Clementino Rezende dos Santos Junior
UNAMA
____________________________________________________
Prof. Msc. Wandemyr da Mata Santos Filho
UNAMA
Conceito: _________________
BELÉM - PA
2012
Aos meus pais David Peixoto e Marinete
Pinheiro, as minhas irmãs Deyvianne e
Deyse, a minha namorada Lívia Freitas,
aos meus amigos Bernardo Pio, Felipe
Foro, Fernando França e Lailson Freitas.
David Peixoto
Bernardo Pio
AGRADECIMENTOS
A Deus pelo dom da vida, pelo amor infinito e por me guiar neste importante passo na
minha vida.
A meus pais, David e Marinete, meus maiores exemplos. Por todo amor e carinho, por
cada palavra de incentivo e orientação, pela dedicação empregada na minha
formação, assim como todo suor derramado para que este sonho se tornasse
realidade.
Ao meu amigo e professor Antonio Salame, com muita paciência e atenção, dedicou
seu valioso tempo para me orientar em cada passo desse trabalho.
Aos meus colegas de classe, Alison Lobato, Bernardo Pio, Fernando França, João
Franco, Pedro Secco, Rafael Abreu, Virginia Pagno e Wellington Costa, com os quais
construí uma verdadeira amizade. Obrigada por todos os momentos em que fomos
estudiosos, brincalhões e atletas. Em especial ao Fernando pelo exemplo de
dedicação e por seres um irmão. Obrigado a todos pela paciência nos momentos de
estresse, pelas piadas nos momentos tensos, pelo abraço, pela força e pelo ombro
amigo. Esta batalha não seria a mesma sem vocês.
Obrigado a todos que, mesmo não estando citados aqui, tanto contribuíram para a
conclusão desta etapa e para o David que sou hoje.
David Peixoto
Agradecer é um ato de profundo reconhecimento e entrega. Reconheço, que sem
minha família nada seria possível, em especial ao meus pais Wilton e Socorro, minha
irmã Bianca.
Aos meus avós Alexandre, Francisco, Joana e Luiza que sempre estiveram presente
em toda a minha formação pessoal e profissional.
Divido, as alegrias desta conquista com todos meus amigos, que eu tanto amo, dos
quais sempre recebi apoio incondicional em todos os momentos, juntamente com as
suas famílias que sempre me acolheram como filho quando necessário.
Externo ainda a minha gratidão a todos os meus mestres, colegas e profissionais que
partilharam comigo suas vivências e conhecimentos em especial.
Aos meus amigos da faculdade, deixo um obrigado especial. Obrigado Alison Lobato,
Antônio David, Barbara Calluf, Fernando Mendonça, João Franco, Rafael Abreu,
Pedro Secco, Ubiratan Novelino, Virginia Pagno e Wellington Costa. Porque se não
fosse vocês eu não seria metade do profissional que sou hoje. Não teria tido o
empenho para continuar nessa guerra diária com os números. Vou alcançar meus
sonhos e me empenhar para crescer. Porque como eu ouvi uma vez de um grande
amigo meu “não faço as coisas para aparecer, e sim pra ser lembrado”. Amo todos
vocês, espero não perder o contato com nem um porque gostaria de vocês presentes
na minha vida futura.
Bernardo Pio
RESUMO
This theses makes a study of 32 multi-story buildings, designed from 2004, the year he
came into force the NBR 6118/2003, divided into three classes, class I being the 1-6 floors, the
class II of 7-20 floors and class III 21-36 floors. The research raises data stress on pillars,
considering the wind and not considering it, seeking to identify an index of stress per square
meter in the foundations with no wind and wind, relating these to the dimensions of the
building.
It concludes with the definition of an index expression stress per square meter in the
foundations, with wind and without wind, for each class of building height, with a margin of
error of 8% plus or minus. It is believed that further work like may be developed to lessen the
margin of error, because the sample will increase.
Keywords: stress index on the foundations. The foundation stress. Stress on pillars.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO 16
1.1 DEFINIÇÃO DO ASSUNTO 16
1.2 PROBLEMÁTICA 16
1.3 OBJETIVOS 17
1.3.1 Objetivo geral 17
1.3.2 Objetivo específico 17
1.4 JUSTIFICATIVA 17
1.5 HIPÓTESE 18
1.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 18
1.7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 18
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 19
2.1 ESTABILIDADE GLOBAL 19
2.1.1 Coeficiente Alfa 21
2.1.2 Não linearidade física e geométrica 22
2.1.3 Coeficiente γz 23
2.1.4 P-Delta 24
2.2 CARGAS ATUANTES NAS EDIFICAÇÕES 25
2.2.1 Pressão dinâmica 27
2.3 CARGAS ATUANTES NOS PILARES 30
2.3.1 Ações do vento 30
2.3.2 Classificação dos pilares 31
2.3.2.1 Classificação quanto a posição do pilar no pavimento 32
2.3.2.2 Classificação quanto à resistência dos esforços transversais 32
2.3.2.3 Classificação quanto a sua Esbeltez 32
2.4 CARGA POR METRO QUADRADO NAS FUNDAÇÕES 33
2.5 MODIFICAÇÕES NA NORMA NBR6118/2003 33
3 COLETA DE DADOS 35
3.1 METODOLOGIA 35
3.2 DADOS DOS PRÉDIOS ESTUDADOS 40
4 ANÁLISE DOS DADOS 136
4.1 ANÁLISE GERAL 136
4.1.1 Índice de carga nas fundações em função da altura (H) em tf/m² sem 137
vento e com vento
4.1.2 Índice de carga nas fundações em função do Índice H/(LxB) em 138
tf/m² sem vento e com vento
5 CONCLUSÃO 141
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 143
16
1 INTRODUÇÃO
Índice de carga por metro quadrado nas fundações das edificações em função
de suas dimensões.
1.2 PROBLEMÁTICA
O mundo nos últimos anos passou e passa por uma crise econômica que
reflete nos grandes pólos econômicos mundiais, o Brasil vêm se destacando como
uma economia estável e segura, e graças a isso, o mercado brasileiro só tem
crescido. (INSTITUTO DE ESTUDOS PARA O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL,
2009, 2011). Em conjunto com ele a engenharia vem proporcionando uma melhor
infra-estrutura para o Estado como um todo. Grandes eventos como a Copa do
mundo e as Olimpíadas impulsionam ainda mais essa expansão e refletem a
realidade sobre o crescimento do Brasil.
A evolução das construções vem sendo acelerada pela alta demanda do
mercado e pelos profissionais bem qualificados. Tende-se assim que as edificações
cheguem a formatos cada vez mais altos e esbeltos, uma vez que a resistência do
concreto praticamente duplicou, ocasionando em seções transversais bem menores
para pilares que recebem a mesma carga (MIGUEL, 2003). Conseqüentemente as
normas também se atualizaram se tornando mais rígidas, prova disso foi a exigência
de uma melhor análise global da estrutura e seus efeitos de segunda ordem. (ABNT.
NBR 6118/2003).
Outro aspecto é a tendência de mudança na concepção arquitetônica,
atendendo uma demanda do mercado imobiliário, que vem buscando prédios com
menor quantidade de apartamentos por pavimento, levando as edificações com
plantas de menor superfície e como conseqüência, uma maior altura para uma
mesma área construída. (WORDELL, 2003).
Juntamente com as evoluções das normas técnicas, deve-se haver uma
análise mais específica e precisa, para o proprietário e para o engenheiro, de quanto
esse carregamento se diferenciou ao passar dos anos, com o intuito de facilitar o
17
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
1.5 HIPÓTESE
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Esse momento pode ou não ser levado em consideração pelos projetistas, pois
segundo a NBR 6118/2003 somente as estruturas de nós moveis têm a necessidade
de serem utilizados, como forma de acréscimo de carga no calculo. Estruturas de nós
fixos são aquelas que seus esforços de segunda ordem são no máximo 10% dos
esforços de primeira ordem. Logo, as estruturas de nós moveis são as que os
esforços de segunda ordem são superiores a 10% dos esforços de primeira ordem.
(KIMURA, 2007).
21
Onde,
Htotal é a altura total da estrutura a partir do topo da fundação.
Nk - é a somatória de todas as forças verticais atuantes na estrutura.
Ecs.Ic - é o somatório dos valores de rigidez de todos os pilares na direção que
for adotada.
n - é o numero de níveis de barras horizontais (andares) acima da fundação.
2.1.3 Coeficiente γz
Outro Coeficiente que também foi incorporado à NBR 6118/2003 foi o γz,
assim como o primeiro coeficiente apresentado, ele analisa a estrutura só que não
mais de uma forma linear e sim de uma forma geométrica, como pode ser observado
na Figura 4. Ou seja, esse índice estima com precisão eficiente o esforço de segunda
ordem que deve ser acrescido ao de primeira ordem. Logo ele pode ser utilizado para
majorar essa carga, chegando a um esforço final que já engloba os esforços de
primeira e segunda ordem, através da Equação 2; não tendo assim que calculá-los
separadamente. Ou seja, pode-se utilizar esses dois coeficientes (α e γz) em
conjunto. (NBR 6118/2003).
24
2.1.4 P-Delta
peça. Esse processo relaciona uma carga axial (P) com um deslocamento horizontal
(∆). Na literatura há diversos métodos para cálculo do P-Delta, tais como: Método de
Dois Ciclos Iterativos, Método de Carga Lateral Fictícia, Método de Carga de
Gravidade Iterativa e Método da Rigidez Negativa. (ZUMAETA MONCAYO, 2011).
O método mais conhecido e utilizado é o da Carga Lateral Fictícia, também
conhecido como P-Delta Iterativo. Que consiste na análise de primeira ordem, e
posteriormente inicia-se as iterações de modo que a estrutura alcance o equilíbrio,
conforme Figura 5 abaixo.
recorrência médio de 50 anos. A probabilidade que essa carga de vento seja igualada
ou excedida durante esse período é de 63%. Baseado nesses dados foi criado uma
tabela na norma que identifica o valor do S3. (LINHA MASTER, 2011).
Os pilares são a parte estrutural mais importante de uma edificação, eles tem a
função de conduzir as cargas verticais dos pavimentos para as fundações (tensões
verticais), e de fornecer estabilidade ao edifício quanto aos esforços de ventos
(tensões horizontais). Os pilares geralmente servem como a coluna espinhal do ser
humano. São eles que dão sustentabilidade e equilíbrio para o edifício. (WENDELL,
[s.d.]).
Os pilares podem ser analisados de duas formas diferentes segundo a
NBR6118/2003: Global (estrutura como um todo) ou local (pilar em um pavimento). A
primeira é realizada quando se considera o carregamento proveniente dos ventos,
que causam o desaprumo e, conseqüentemente, os efeitos de segunda ordem no
pilar e em todos os elementos responsáveis pelo contraventamento da estrutura. E a
segunda analise é feita por pavimento, ou seja, um trecho do pilar entre o teto e o piso
de um andar; Esta verificação local considera os momentos iniciais aplicados nas
suas extremidade, gerados normalmente pela excentricidade acidental. (ABNT. NBR
6118/2003).
Levando-se em consideração uma edificação normal, com lajes apoiadas em
vigas, que essas se apóiam nos pilares, determina-se que em uma determinada
seção do pilar, os esforços atuantes, são gerados pelo momento fletor proveniente
das vigas, das cargas verticais que se somam a cada pavimento e dos esforços
transversais provenientes do vento. Não deixando de lado os efeitos globais e locais
de segunda ordem. (WENDELL, [s.d.]).
esse calculo tendo que ser esse menor ou igual que 1,1. Caso contrario o momento
de segunda ordem deve ser levado em consideração. Essas simplificações só podem
ser adotadas no projeto dos pilares isolados, após uma análise do índice de esbeltez
λ do pilar, exibido na Equação 2.5. e 2.6. Sabendo que quando o λ1 foi maior que λ
não será necessário uma análise de segunda ordem local no pilar (EXEMPLO...,
2001).
Onde:
le - comprimento de flambagem.
i - raio de giração da seção geométrica da peça (seção de concreto não se
considerando a presença da armadura).
Onde:
- excentricidade de primeira ordem
h- dimensão da seção transversal do pilar na direção da excentricidade
- Coeficiente de condição do pilar
vista de um âmbito global todos os pilares devem ser tratados da mesma forma.
(SCADELAI; PINHEIRO, 2005).
2.3.2.1 Classificação quanto a posição do pilar no pavimento
Para efeito de cálculo, se utiliza a carga por metro quadrado nas fundações
como forma de se ter um pré-dimensionamento da fundação e dos pilares da
estrutura, chegando assim no tipo de fundação adequado e pré-dimensionamento dos
pilares. Para comprovar pode-se observar o texto da Associação das empresas do
Mercado Imobiliário de Pernambuco, tem-se uma carga por metro quadrado por laje
na fundação igual a 1tf/m²/laje.
3 COLETA DE DADOS
3.1 METODOLOGIA
média aritmética das áreas. Para o calculo da área média, pegou-se a área total e
dividiu-se pela quantidade de pavimentos da estrutura.
Figura 7 - Exemplo de obtenção de área total, através da planta de cargas de uma edificação.
A altura total teve sua medida obtida através do corte esquemático do prédio,
considerando desde seu pavimento mais baixo até o ponto mais alto, conforme
Figura 8.
Para se obter a carga na fundação por metro quadrado sem vento foi utilizada
a seguinte Equação 7.
Sendo,
Σ Carga sem vento - O somatório das cargas de todos os pilares da torre da
edificação que chegam na fundação sem o adicional da carga de vento.
At - Área total da edificação.
Para se obter a carga na fundação por metro quadrado com vento foi utilizado
a seguinte equação.
Sendo,
Σ Carga com vento – O somatório das cargas de todos os pilares da torre da
edificação que chegam na fundação com o adicional da carga de vento.
At - Área total da edificação.
40
4.1.1 Índice de carga nas fundações em função da altura (H) em tf/m² sem vento
e com vento
4.1.2 Índice de carga nas fundações em função do Índice H/(LxB) em tf/m² sem
vento e com vento
Podemos observar no gráfico 3, que relaciona a carga por m², sem vento, com
o índice H/(LxB). Na classe I a carga pouco aumentou em função do índice
H/(LxB),tendo um carregamento médio de 1,10 tf/m². E para as classes II e III, tiveram
um aumento do índice de carga em função do aumento do índice H/(LxB), resultando
em um carregamento médio de 1,20 tf/m² para a classe II e 1,30 tf/m² para a classe
III.
Podemos observar no gráfico 4, que relaciona a carga por m², com vento, com
o índice H/(LxB). Na classe I a carga teve um pequeno aumento em função do índice
H/(LxB), tendo um carregamento médio 1,13 tf/m². E para as classes II e III, tiveram
um aumento do índice de carga em função do aumento do índice H/(LxB), resultando
em carregamento médio de 1,30 tf/m² para a classe II e de aproximadamente 1,40
tf/m² para a classe III.
139
Sendo,
- Índice
Sendo,
- Índice
141
5 CONCLUSÃO
Sendo,
Sendo,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. Forças devidas ao vento em edificações: NBR 6123. Rio de Janeiro, 1987.
LINHA MASTER. Normas ABNT para cálculo de pressão de vento. Disponível em:
<http://www.metalbel.com.br/pdf/master_normas.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2012.
VANNI, Cláudia Maria Kattah; GOMES, Abdias Magalhães; ANDERY, Paulo Roberto
Pereira. Análise de falhas aplicada a compatibilização de projetos em uma obra
predial. In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO: TECNOLOGIA E GESTÃO NA
PRODUÇÃO DE EDIFÍCIOS. Anais... São Paulo, nov. 1998. Disponível em:
<http://congr_tgpe.pcc.usp.br/anais/Pg525a532.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2012.
WENDELL, Diniz Varela. Estrutura de Concreto Armado II. Rio de Janeiro: UFRJ,
[s.d.]. 1 slide. Disponível em: <http://nova.fau.ufrj.br/material_didatico/FAE361-
%20%20%20%20Aula.pdf>. Acesso em: 10 set. 2012.