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Introdução às
Técnicas
de
Amostragem
(https://sites.google.com/site/gilbertosmatos1/disciplinas/disciplinas/introducao-a-
estatisitica_2017_2)
Campina Grande - PB
2018.2
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Sumário
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.6 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
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4 SUMÁRIO
Capítulo 1
A Estatística é uma ciência que tem como objetivo a tomada de decisão em situa-
ções de incerteza. Esta ciência divide-se basicamente em duas partes. A primeira parte
é conhecida como Estatística Descritiva, e trata da coleta, organização e descrição
de dados. A segunda é a Estatística Inferencial, e se preocupa em fazer armações
e/ou testar hipóteses sobre características numéricas populacionais em situações de
incerteza.
Para iniciar o estudo da Estatística Inferencial é necessário compreender os seguin-
tes conceitos básicos:
Denição 1.0.1 (População). A população é um conjunto formado por todos os
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6 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
Denição 1.0.4 (Estatística). É uma medida que descreve uma característica nu-
mérica da amostra, ou ainda, que é obtida a partir de dados amostrais, e que será
usada para extrair informações sobre a população.
Os parâmetros não apresentam incerteza sobre seu real valor. Por outro lado,
as estatísticas podem apresentar diferentes valores, se obtidas a partir de diversas
amostras.
2.1 Introdução
Técnicas de amostragem são metodologias utilizadas para a coleta de dados amostrais
(de uma parte da população) e uma das razões para se utilizar essas técnicas é coletar
dados que sejam um retrato mais el possível da população, sendo também bastante
útil por questões de economia, tempo, conabilidade dos dados e operacionalidade. Em
algumas situações não vale a pena o uso de amostragem, como, por exemplo: população
pequena, características de fácil mensuração ou necessidade de alta precisão apesar de
que, neste último caso, um censo não garante 100% de precisão/conabilidade pois
requer um maior controle sobre a coleta de dados. As técnicas de amostragem podem
ser divididas em três grandes grupos, a saber:
Amostragem probabilística
Amostragem não-probabilística
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10 CAPÍTULO 2. INTRODUÇÃO À TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
Nas próximas Seções apresentamos detalhes adicionais sobre algumas das princi-
pais técnicas de amostragem. Mais detalhes sobre estas e outras técnicas de amostra-
gem podem ser obtidos em diversos textos básicos e avançados de autores, tais como:
Costa Neto, Bussab & Moretinn, Barbetta, Bolfarine e Morettin (avançado) e Cochran
(avançado).
2.2. AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES 11
População
Servidores: S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10
Professores: P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
Alunos: A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28 A29 A30
2.5. TAMANHO DE UMA AMOSTRA ALEATÓRIA SIMPLES 13
2.6 Exercícios
1 - Considerando a população de alunos do exemplo 5, faça uma amostragem estrati-
cada proporcional de tamanho 8, usando o gênero como variável estraticadora.
Utilize, para isto, a tabela de números aleatórios. Para o estrato SEXO FE-
MININO, utilize a sexta coluna; para o estrato SEXO MASCULINO, utilize a
segunda linha. (Percorra a tabela da esquerda para a direita e de baixo para
cima).