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FEM INI ST A
DO DIS TR ITO
FED ER AL
PARA AS ELEIÇ ÕES DE 2018
PR OG RA MA
PLATAF ORMA FEMIN ISTA 2018
Apresentação
Diante dos desafios que nós mulheres enfrentamos no contexto
federal e distrital para que nossas vozes sejam escutadas, para
que estejamos paritariamente representadas nos espaços de
poder e para que nossos direitos sejam efetivados, reunimos
nossas forças para esta construção inédita no Distrito Federal.
Ao longo de nove meses, mais de 150 mulheres –
representantes de partidos políticos, sindicatos, fóruns, frentes,
coletivos e mulheres independentes – realizamos encontros
abertos e periódicos em dez diferentes Regiões
Administrativas, para gestar a Plataforma Feminista do
Distrito Federal para as Eleições de 2018, aqui apresentada.
Assistência Social
Direito à Cidade
Direito à Comunicação
Bissexuais e Transexuais
Educação
Enfrentamento ao Racismo
Mulheres
Saúde
Segurança Pública
Sustentabilidade Ambiental
PROPOSTAS
• Revogação da EC 95/2016
• Assistência social como direito e não como caridade;
• Levantamento de dados detalhados sobre o público-alvo da
assistência social, a exemplo das mulheres em situação de rua,
para o aprimoramento das políticas públicas
• Capacitação em gênero de agentes da assistência social
• Universalização dos CRAS, CREAS e Centros Pop em todas as
regionais do DF
• Política pública específica para as mulheres em situação de
rua
• Ampliação dos abrigos para mulheres em situação de violência
e criação de abrigos específicos para meninas e adolescentes
• Políticas integradas de assistência social para mulheres em
situação de cárcere e mulheres egressas do cárcere, bem como
suas famílias
• Fortalecimento dos órgãos públicos responsáveis pela
assistência social e pelas políticas específicas para mulheres,
igualdade racial, população LGBT, idosos e combate à
intolerância religiosa, com a realização de concurso público,
garantia de recursos com execução obrigatória, e atuação sob
perspectiva interseccional
DIRE ITO À CIDA DE
Mobilidade, moradia, lazer, cultura, desporto, serviços públicos,
espaços comuns, segurança pública: o "direito à cidade" é uma
categoria abrangente que, analisada como um todo, dá uma
medida de quão democrática é uma cidade. A ampliação ou a
restrição do direito à cidade pode ter como efeito a redução ou,
contrariamente, o acirramento das desigualdades sociais.
O direito à cidade também tem tudo a ver com gênero, pois uma
cidade pode se configurar como território mais acessível para
um gênero do que para outro. Infelizmente, é isso que ocorre na
maior parte dos casos, inclusive do DF, sempre em desfavor das
mulheres.
PROPOSTAS
PROPOSTAS
PROPOSTAS
PROPOSTAS
• Revogação da EC 95/2016
• Garantia do cumprimento das metas estabelecidas no Plano
Nacional de Educação
• Manutenção das bolsas de estudo dos programas de pós-
graduação
• Universalização do acesso à creche pública e às escolas
integrais, para que as mães tenham acesso a oportunidades de
estudo, trabalho e lazer
• Oferta de escolarização e biblioteca nas penitenciárias
femininas
• Combate ao racismo institucional, efetivando o cumprimento
das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que incluem no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”
• Reconhecimento pelo MEC da identidade de gênero de
pessoas trans na educação básica e no ensino superior
• Inserção de disciplinas obrigatórias sobre raça, etnia, gênero e
sexualidade nos cursos de licenciatura e na formação
continuada oferecida pela Secretaria de Educação do Distrito
Federal (SEDF)
• Criação de comissões na educação visando ao acolhimento e
encaminhamento de denúncias de alunos a respeito de assédio
nas escolas
• Isonomia entre homens e mulheres nos cargos de gestão
educacional
• Elaboração e distribuição de cartilha sobre assédio sexual nas
escolas
• Rejeição de projetos de lei que tentem instituir a chamada
“escola sem partido”
• Garantia da inclusão dos estudos de gênero e diversidade
sexual no currículo, além de acesso ao material didático
pertinente
• Garantia de formação universal e permanente dos
profissionais da educação nos estudos de gênero e diversidade
sexual
ENFR ENTA MEN TO AO
RAC ISMO
Para a população negra, o emprego e o acesso aos serviços
públicos são sempre os piores ou inexistentes. Mais de três
séculos de escravidão e, por muito tempo, a ausência de
políticas públicas para a população deixou suas marcas, fazendo
com que esta parcela do povo ainda tenha os piores indicadores
sociais. Nesse recorte, as mulheres negras são ainda mais
vulneráveis.
PROPOSTAS
PROPOSTAS
PROPOSTAS
PROPOSTAS
PROPOSTAS