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JOÃO PESSOA
2014
GLAUCIENE JUSTINO FERREIRA DA SILVA
JOÃO PESSOA
2014
S586e Silva, Glauciene Justino Ferreira da.
Estimativa de indicadores biofísicos para avaliação do
processo de desertificação no município de São João do Cariri-
PB / Glauciene Justino Ferreira da Silva.- João Pessoa, 2014.
126f. : il.
Orientador: Richarde Marques da Silva
Dissertação (Mestrado) - UFPB/CCEN
1. Geografia. 2. Gestão do território. 3. Análise ambiental -
processo de desertificação - São João do Cariri-PB. 3.Caatinga
- degradação. 4. Algoritmo SEBAL - análise - indicadores
biofísicos.
A Deus pelo privilégio da vida, por segurar em minha mão e por me fortalecer todos
os dias.
Ao meu irmão, Willame Justino, pela paciência de me ouvir falar em Semiárido todos
os dias, e pela força e encorajamento para prosseguir nessa caminhada.
Ao professor Dr. Bartolomeu Israel de Sousa por ter- me aceitado em seu grupo de
estudos, oferecendo-me ensinamentos sobre a Caatinga, ministrando sempre suas
aulas com tanta dedicação, contagiando-me com sua paixão pelo Cariri paraibano.
Aos colegas da turma 2012 do PPGG, em especial, aos meus queridos geógrafos
que me acolheram com tanto carinho (Ivanildo Costa, Flávia Maria, Rosimary
Caldas, Pamela Stevens, Jonathas Eduardo e Verônica Gomes).
A Alexandro Medeiros Silva pela ajuda com o SEBAL sempre que dele precisei,
como também a Ana Paula Xavier e Isabella (bolsistas do LEPPAN) por toda a ajuda
com o PNE.
The degradation of the semiarid lands in Northeast region of Brazil is increasing, thus
favoring the lost of its typical vegetation called Caatinga it is provoking the
exhaustion of the soils, water resources and also spreading the process of soil
desertification. The semiarid lands in Paraiba state are very heterogeneous in the
socio-environmental point of view. Than it is necessary an urgent planning to solve
those problems. The understanding of the different landscapes in this region and the
obtaining of data from the bio-climate aspects, in fact, is an alternative to understand
the dynamics of degradation of the lands and its consequent desertification. In this
context the use of remote sensing data has giving information to the biophysical
variables involved in the environmental equilibrium by the balance of radiation. In this
way, this research has as a goal to demonstrate the biophysical indicators potentials
to evaluate the process of desertification and its consequent alterations in the
landscape of the experimental basin in São João do Cariri, located in the micro-
region of Cariri in Paraiba state. With the use of the techniques of remote sensing,
field research and the use of the SEBAL algorithm it was possible to analyze many
biophysical indicators, such as albedo, vegetation indices (IAF, NDVI and SAVI), the
land surface temperature, net radiation and the soil heat flux. The results obtained
show that the area studied has already presented higher levels of degradation, what
makes almost impossible the development of the vegetation. The natural potential of
erosion (NPE) displayed that the area presents high loses of soil. Its erosion is
getting 135 ton a year. With the spatial distribution of the variables, we concluded
that the values founded were consistent in relation to the consulted literature to the
area of Caatinga. The albedo of the surface presented high values in the area of
exposed soil and its special variation was consistent with its location. The SAVI
presented values more consistent with the vegetal diversity founded in the area,
when compared with NDVI. The IAF presented higher values for the Caatinga area,
between (0 – 6), which could display a major density of vegetal bio-mass in the area
of study. However, the low diversity founded in these areas shows that the higher
values were obtained for the exotic vegetation. The spatial distribution of the land
surface temperature ranged according to the presence of vegetation that even thin
and spaced decreased the soil temperature and protected it from the erosive action
provoked by the impact of the intense and irregular rains. It was checked that the low
values of net radiation (Rn) were presented in the most degraded areas of the basin
(west portion). These were also the areas with higher values of the soil heat. The
estimated values were mainly by the land covers and reflected the level of
degradation of the basin.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 15
2.1 Objetivo geral ...................................................................................................... 15
2.2 Objetivos específicos........................................................................................... 15
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................... 59
6.1 Materiais .............................................................................................................. 59
6.2 Processamento das imagens orbitais utilizadas neste estudo ............................ 61
6.3 Obtenção das variáveis biofísicas ....................................................................... 62
6.4 Procedimentos estatísticos para análise dos indicadores biofísicos ............... 74
INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 ÁREA DE ESTUDO
Figura 3 – (a) Solo exposto e pouco vegetado; (b) Solo pedregoso presente na área
da Bacia Experimental de São João do Cariri em 23/11/2013.
Fonte: Glauciene Justino, 2013.
( a) (b)
na África tropical. A preocupação com o tema se tornou parte dos debates. Conti
afirma, ainda, que, em 1956 na cidade do Rio de Janeiro durante o XVII Congresso
Internacional de Geografia, foi criada uma Comissão Especial para Estudos da
Desertificação e Terras Áridas.
Mesmo sendo um tipo de degradação muito antigo, a desertificação só
passou, efetivamente, a ser alvo de discussões internacionais a partir da década de
1970, quando uma grande seca atingiu a região do Sahel, na África, provocando
forte impacto econômico, social e ambiental (SOUZA, 2008).
Diante da catástrofe africana, os pesquisadores passaram a estudar o
fenômeno e procurar alternativas para deter o avanço da desertificação em áreas
vulneráveis em diversas partes do mundo, sobretudo nas semiáridas, como é o caso
de grande parte da região Nordeste.
No Brasil, a questão das secas e de seus efeitos sobre o meio ambiente tem
sido apresentada na literatura e em relatórios oficiais desde a colonização. Porém, o
termo desertificação e sua conceituação são citados somente por Vasconcelos
Sobrinho no início da década de 1970 (SALES, 2002).
Foi, sem dúvida, Vasconcelos quem impulsionou os estudos sobre a
desertificação no Brasil e, ainda, responsável pelas primeiras pesquisas acadêmicas
sobre o tema no país. Seus estudos, em escala regional, classificaram os núcleos de
desertificação – áreas já comprometidas pelo processo de desertificação – no
Nordeste brasileiro.
Outro pesquisador que estudou o tema e contribuiu para a divulgação do
problema da desertificação foi o geógrafo Ab’Saber, em obra sobre a Problemática
da desertificação e da savanização no Brasil intertropical (AB’SABER, 1977). O
autor descreve as características das áreas suscetíveis aos processos de
desertificação, desde a predisposição geoecológica até a acentuação desses fatores
pela ação humana.
Nimer (1980), em artigo intitulado Subsídio ao Plano de Ação Mundial para
combater a Desertificação – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA) diferencia deserto de desertificação. Em 1988, o mesmo autor, também,
publica o trabalho Desertificação Realidade ou Mito? Apresentando, dessa forma, as
bases conceituais do problema da desertificação.
Ainda nessa perspectiva, Rodrigues (1992) publica trabalho em que avalia o
quadro da desertificação no Nordeste do Brasil. Na mesma década, José Bueno
27
Conti, com uma larga experiência e estudos sobre o tema, apresenta sua tese de
livre docência: Desertificação nos trópicos. Proposta de metodologia de estudo
aplicada ao Nordeste Brasileiro, contribuindo de forma significativa para o estudo da
desertificação (CONTI, 1995).
Ao longo dos anos, vários trabalhos publicados definiram a desertificação,
porém a falta de consenso entre pesquisadores e a forma como o fenômeno se
apresenta em cada área afetada têm estendido este debate.
Com uma definição mais abrangente do que seria a desertificação, pois
engloba os elementos climáticos e a contribuição humana, a pesquisadora Monique
Mainguet (1992 apud CONTI, 1995) afirma que a desertificação é revelada pela
seca, desencadeada pelas atividades humanas, quando os solos têm sua
capacidade de carga ultrapassada; ela precede os mecanismos naturais que são
acelerados ou induzidos pelo homem e se manifesta por meio da degradação da
vegetação e dos solos, provocando em cerca de 25-30 anos o esgotamento dos
recursos naturais e a diminuição ou destruição irreversível do potencial biológico das
terras e a capacidade de sustentar suas populações.
Diante do exposto, o processo de degradação ambiental em áreas áridas,
semiáridas e subúmidas secas é entendido como desertificação. Num contexto mais
amplo, deve-se inserir neste conceito a estreita relação entre os solos, a degradação
das terras e o processo de desertificação, dessa forma afirmam-se que:
( a) (b)
decorrer do tempo, que, logicamente, podem ser provocadas por causas naturais,
como também a interferência humana, estas ocorrem em uma velocidade que se
sobrepõe à capacidade regenerativa dos ambientes, o que proporciona a manutenção
de um ciclo de devastação que apresenta graves consequências sociais e ambientais.
Conforme afirmam Cunha e Guerra (2003), não só as causas naturais
provocam degradação ambiental, mas o manejo inadequado do solo associado às
condições de riscos ambientais pode acelerar a degradação, maximinizando e/ou
transformando os processos geomorfológicos atuantes. Sem dúvida, foi a partir da
intervenção humana no ambiente que os processos naturais tenderam a ocorrer em
intensidades maiores, o que pode ser desastroso para a sociedade.
Dessa forma, fica clara a diferença entre os processos naturais e aqueles
provocados ou intensificados pelas danosas e não planejadas modificações
humanas ao meio. Nesse contexto, deve-se levar em consideração o momento
histórico em que essas transformações ocorrem, pois este vai determinar a
velocidade com que o ambiente será degradado e consequentemente o tempo que
levará para se regenerar ou se readaptar.
No domínio morfoclimático das caatingas, a interferência humana tem sido
responsável pela intensa degradação ambiental existente. As diferentes formas de
transformar a paisagem e provocar o desequilíbrio ambiental são produtos de um
inadequado modo de apropriação e manejo da terra. Técnicas rudimentares de
cultivo têm propiciado maior desgaste do solo. Isso, associado à urbanização,
atividades mineradoras entre tantas outras já mencionadas, colaboram para o atual
quadro de devastação ambiental da região Semiárida.
Nessa perspectiva, Nascimento (2003) afirma que efeitos morfodinâmicos,
forçosamente, por meio da erosão eólica e hídrica, agem acelerando a degradação
das terras que logo são abandonadas e buscadas outras para serem incorporadas a
um sistema de produção historicamente rudimentar e ambientalmente insustentável.
Mesmo diante da inovação tecnológica presenciada nos últimos anos e de
ilhas de desenvolvimento no semiárido nordestino, determinadas áreas, ainda,
sofrem com o subdesenvolvimento e a utilização de técnicas ultrapassadas de
manejo das terras. Contudo, não se pode com isso atribuir aos pequenos produtores
rurais todos os problemas ambientais existentes na região. As interferências
ocasionadas pelos grandes empreendimentos são conjuntamente responsáveis
pelos níveis de degradação ambiental presentes.
37
longo prazo, o uso errôneo da irrigação torna o solo impróprio para o cultivo devido à
elevada concentração de sais.
Souza (2008) afirma que a irrigação nas zonas secas origina a desertificação,
a partir da salinização das terras submetidas a essa intervenção. Esse processo
ocorre quando existe deficiência de drenagem nos solos, sendo potencializado
quando estes apresentam pequena espessura e elevado déficit hídrico. Com a
evaporação, os sais se concentram na zona superficial do solo, aumentando o
potencial de compactação, redução da infiltração e incremento do escoamento
superficial.
Como um dos fatores desencadeadores da desertificação, as técnicas de
irrigação empregadas sem qualquer tipo de planejamento têm intensificado o
processo nas áreas de cultivo. É fato que, mesmo com todos os estudos acerca do
problema e das informações repassadas aos produtores, em algumas áreas, a
irrigação errônea continua provocando a salinização e consequente esterilidade do
solo.
Neste contexto, Accioly et al. (2010) afirmam que a desertificação, associada
à salinização dos solos, ocorre em maior ou menor proporção em quase todas as
áreas irrigadas do Nordeste e, embora sua expressão em termos de área seja
consideravelmente menor quando comparada às áreas de sequeiro afetadas pelo
problema, o seu custo socioeconômico é, comparativamente, elevado.
Dessa forma, a irrigação contribui para a perda das terras férteis em um
ambiente castigado pelas limitações climáticas e hídricas, e as implicações deste
problema não são somente ambientais, o que alimenta a dinâmica do processo de
desertificação.
realizadas nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas têm empregado vários
indicadores sejam físicos, biológicos e/ou sociais. Lopes (2005) desenvolveu
pesquisa relacionada à modelagem de parâmetros biofísicos, com intuito de avaliar
o risco à desertificação na bacia hidrográfica do Rio Brigída-Pe. Oliveira (2011)
utilizou indicadores biofísicos para determinar o nível de desertificação e a dinâmica
ambiental em Cabo Verde no continente africano.
Brandt e Geenson (2008) discutem de forma clara o potencial dos indicadores
de desertificação nos países europeus (Itália, Portugal, Espanha e Grécia). Para os
autores, é indiscutível a vantagem da utilização de vários indicadores que se firmam
como ponto de partida no combate à desertificação ou até mesmo podem ser
agregados em um índice para identificar áreas afetadas ou susceptíveis a esse
processo.
Para a identificação, combate à degradação e consequente desertificação, os
indicadores biofísicos oferecem uma análise mais significativa das condições
ambientais e de como determinadas variáveis são condicionadas às interferências
humanas ao meio ambiente ao passo que influenciam diretamente a dinâmica do
processo de desertificação.
Alguns indicadores são muito conhecidos e empregados, por exemplo, índice
de aridez, erosão, albedo, índices de vegetação, área de cobertura vegetal,
pluviosidade, erosividade, permeabilidade do solo, entre outros.
Oliveira-Galvão e Saito (2003) afirmam que os diferentes níveis de
susceptibilidade à desertificação devem ser identificados a partir de indicadores
geoambientais, obtidos a partir da integração de múltiplas variáveis que relacionam
à predisposição ao desenvolvimento dos processos de degradação.
Para o desenvolvimento dessa pesquisa, os indicadores utilizados foram
escolhidos de acordo com a importância de cada um em escala regional e local, ou
seja, cada indicador possibilita uma avaliação da resposta às modificações
ambientais locais e de como podem contribuir para análise regional se forem
monitorados em outras áreas no semiárido nordestino.
(1)
Sendo:
NIR = a reflectância da faixa de infravermelho próximo (0,725 a 1,10 µm); e
VIS = a reflectância da faixa do visível (0,4 a 0,7 µm).
vegetação ajustado ao solo. Foi proposto por Huete (1988), que introduziu um fator
ao NDVI para que seja incorporado o efeito da presença do solo, porém mantendo-
se o valor de NDVI dentro de -1 a +1, o SAVI é calculado pela seguinte equação:
(2)
No qual:
L = fator de ajuste para o substrato do dossel, que leva em conta, para o
vermelho e para o infravermelho próximo, a extinção diferencial por meio
do dossel (HUETE, 1988).
4.3.3 Albedo
5.2 Solo
O comportamento espectral do alvo solo é influenciado por diversos fatores. E
as características de sua reflectância espectral são em função da textura do solo, do
conteúdo de umidade, do conteúdo de matéria orgânica e dos óxidos de ferro,
salinidade e rugosidade superficial (JENSEN, 2009; DALMOLIM et al., 2005).
É sabido que geralmente o solo seco apresenta uma curva de reflectância
espectral relativamente simples, isto se possuir pouca matéria orgânica (JENSEN,
2009). Dessa forma, os solos secos possuem um aumento da reflectância com o
aumento do comprimento de onda, especialmente no visível e no infravermelho
próximo. Deve-se considerar que com o aumento da umidade no solo e da
concentração de dióxido de ferro, sua resposta espectral é modificada.
Quanto à textura do solo, pode-se dizer que a quantidade de umidade retida
em sua superfície é função da sua textura, ou seja, a capacidade de reter umidade
depende da textura do solo. E quanto maior a umidade maior será a absorção de
energia radiante incidente e, portanto, menor será a quantidade de luz refletida.
Ainda sobre a interferência da umidade na resposta espectral do solo, é
importante salientar que a quantidade de energia refletida no verde, no vermelho, no
infravermelho próximo e no infravermelho médio é dramaticamente reduzida à
medida que a umidade do solo aumenta (JENSEN, 2009).
5.3 Vegetação
A cobertura vegetal tem sua resposta espectral alterada com o tempo, pois
sofre modificações de fatores externos como, por exemplo, o clima. Por isso, a
análise da cobertura vegetal é de grande importância em estudos sobre o processo
de desertificação, em que são avaliados parâmetros que interferem diretamente no
equilíbrio ambiental e favorecem o avanço do processo de desertificação.
53
2
O dossel é composto pelo conjunto de diferentes espécies de plantas e diferentes tipos de elementos
da vegetação como: folhas, galhos, frutas, flores etc. (GOEL, 1988 apud RODRÍGUEZ, 2006).
54
Na Figura 13, nota-se ainda um pico de reflectância em 0,5 μm, região verde
do visível devido a forte reflectância da clorofila, e valores (0,4 e 0,6 μm) nas zonas
do azul e do vermelho, estes são ocasionados pela grande absortância de energia
pela clorofila. As folhas verdes sadias são muito eficientes na absorção de energia
nos comprimentos de onda do azul (0,4-0,5µm) e vermelhos (0,6–0,7 µm), enquanto
os carotenóides absorvem apenas na região do azul.
Ponzoni (2001, p.15) destaca que:
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
6.1 Materiais
COLETA DE DADOS
Análise dos dados
pluviometricos
Pré-Processamento
Obtenção das
das Imagens
variáveis biofísicas
Índices de vegetação
Radiância Espectral (NDVI, SAVI e IAF)
Emissividades da
superfície
Reflectância
planetária
Temperatura da
(2 Radiação de onda curta superfície
incidente
Albedo
Radiação de onda
planetário
( Radiação de onda longa longa emitida
incidente
Albedo corrigido
b a
L λi a i i i ND (3)
255
Em que:
a e b (Tabela 4) = as radiâncias espectrais mínima e máxima (W/m²/sr/m);
ND = intensidade do pixel (0 a 255);
i = bandas do satélite Landsat 5/TM.
π . L λi
ρ λi
k λi . cos Z . d r (4)
No qual:
L λi = radiância espectral de cada banda,
k λi = irradiância solar espectral de cada banda no topo da atmosfera
(W/m²/mm), Tabela 4);
Z = ângulo zenital solar
65
No qual:
DSA = dia sequencial do ano e o argumento da função cos está em radianos.
No qual:
ρ1 , ρ 2 , ρ 3 , ρ 4 , ρ 5 e ρ 7 = reflectâncias planetários das bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7.
α toa α p
α 2
(7)
τ sw
66
Sendo:
toa = albedo planetário;
α p = reflectância da própria atmosfera, que varia entre 0,025 e 0,04, mas
Sendo:
z = altitude de cada pixel (m).
ρIV ρV
NDVI (9)
ρIV ρV
Sendo:
ρ IV e ρ V = bandas 4 e 3 do Landsat 5 – TM, respectivamente.
(1 L)(ρIV ρV )
SAVI (10)
(L ρIV ρV )
No qual:
L = função do tipo de solo. Na pesquisa, o valor atribuído a L foi igual a 0,1.
O Índice de Área Foliar (IAF) é definido pela razão entre a área foliar de toda
a vegetação por unidade de área utilizada por essa vegetação. O IAF é um indicador
67
da biomassa de cada pixel da imagem e o mesmo foi obtido pela equação empírica
(ALLEN et al. 2002):
0,69 SAVI
ln
IAF 0,59 (11)
0,91
(2002), as emissividades NB e 0 podem ser obtidas, para NDVI > 0 e IAF < 3,
segundo:
ε NB 0,97 0,0033. IAF (12)
ε 0 0,95 0,01. IAF (13)
Para pixels com IAF 3 , ε NB ε0 0,98 e para corpos de água (NDVI < 0)
K2
Ts (14)
ε K
ln NB 1 1
L
λ,6
No qual:
ε 0 = emissividade de cada pixel;
σ = constante de Stefan-Boltzmanm (σ 5,67.108 Wm 2 K 4 ) ; e
Ts = temperatura da superfície (K).
Sendo:
S = constante solar (1367 W/m²);
Z = ângulo zenital solar;
dr = inverso do quadrado da distância relativa Terra-Sol; e
sw = transmissividade atmosférica.
Onde:
a = emissividade atmosférica obtida por: ε a 0,85.( lnτsw )0,09 (ALLEN et al.,
2002);
= constante de Stefan-Boltzmann; e
Ta = temperatura do ar (K).
69
Sendo:
Rsol,inc = radiação de onda curta incidente;
αsup = albedo corrigido de cada pixel;
Rol,atm = radiação de onda longa emitida pela atmosfera na direção de cada pixel;
Rol,emit = radiação de onda longa emitida por cada pixel; e
0 = emissividade de cada pixel.
Ts
G (0,0038 0,0074 2 )(1 0,98 NDVI 4 ) Rn (19)
No qual:
Ts = temperatura da superfície (°C);
= albedo da superfície;
70
Para correção do fluxo de calor no solo nos corpos d’água (NDVI < 0), pode
ser utilizada a seguinte expressa: G = 0,3Rn, conforme Silva et al. (2005).
Para a estimativa das perdas de solo por erosão, os modelos empíricos são
fundamentados em experiências realizadas com intuito de entender a dinâmica dos
processos erosivos e deter o avanço dos mesmos. Esses modelos são comumente
empregados em estudos nas bacias hidrográficas. Costa e Silva (2012) afirma que
por meio de suas respostas há um melhor entendimento dos processos
hidrossedimentológicos.
Dessa forma, para análise do potencial natural de erosão dos solos na Bacia
Experimental de São João do Cariri, foram utilizados os fatores de erosividade (R),
erodibilidade (k) e LS (fator topográfico).
A erosividade da chuva (Fator R) expressa a capacidade da chuva de erodir o
solo sem proteção em uma área definida. Determinou-se a erosividade da chuva por
meio da Equação 20 proposta por Bertoni e Lombardi (1999):
0, 759
12 p2
R 89,823 m (20)
i 1 Pa
Sendo:
R = fator de erosividade (Mj.mm/h/ha);
Pm = precipitação média mensal (mm); e
Pa = precipitação média total anual (mm).
Alemão 2003-2012
Nacional 2003-2012
Fonte: HidroUFCG, 2014.
71
0, 4 1,3
V sin
LS (21)
22,13 0,0896
Sendo:
V = acumulação de fluxo pelo tamanho da célula; e
= declividade em graus.
Figura 16 – Áreas selecionadas para análise do PNE x SAVI e para elaboração dos
histogramas de frequência
Fonte: Elaboração própria, 2014.
74
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Conforme pode ser verificado na Figura 20, durante o mês em que a imagem
de 18/06/1990 foi obtida, a precipitação pode ter proporcionado uma maior
manutenção da vegetação rala existente na bacia. Isso pode explicar a resposta
espectral desse tipo de vegetação dada à passagem do satélite. A Figura 21 mostra
a precipitação no mês anterior à obtenção da imagem de 20/091995, o que pode
explicar a quantificação da classe água. Os corpos d’água presentes na Bacia
Experimental de São João do Cariri, nessa data, ocuparam 16,29 ha.
78
Por se tratar de uma área, que não sofre com a intervenção direta da
população local, as mudanças observadas com a espacialização e quantificação das
classes (Tabela 7) durante o período em estudo podem ser explicadas pela
diminuição do uso das terras na área. Outro fator que pode causar alterações nos
resultados é a interferência da pluviosidade no local (Figura 25). A diminuição das
81
Figura 27 – Albedo da superfície para os dias de (a) 18/06/1990, (b) 20/09/1995, (c)
17/12/2004 e (d) 28/10/2009, na Bacia Experimental de São João do
Cariri
84
Valores de albedo no intervalo entre 0,35-0,4 foram obtidos nas áreas de solo
exposto, áreas intensamente degradadas. Contudo, a presença dos afloramentos
rochosos na área de estudo (Figura 28) pode explicar os picos nos valores de alguns
verificados em alguns pontos da bacia. Silva et al. (2005) encontraram valores de
albedo superiores a 0,30 em áreas de solo exposto (área degradada) no município
de Floresta-PE.
Ideião (2009) obteve valores de albedo para as áreas de solo exposto na
mesma data, variando de 0-0,2 (%) para a bacia hidrográfica do rio Taperoá.
Bezerra et al. (2014), em estudo realizado no Parque Nacional de Furna Feia - RN,
obtiveram valores de albedo compreendidos entre 0,10 e 0,15 para as áreas de
cobertura vegetal de caatinga.
( a) (b)
Figura 29 – (a) Área com solo exposto na Bacia Experimental em 08/07/2012; (b)
Área com vegetação em pleno vigor vegetativo em 14/05/2011
Fonte: Glauciene Justino, 2012.
A vegetação rala apresentou valores de NDVI entre 0,6 e 0,9. Esse tipo de
vegetação é encontrado em toda área estudo não restrito a determinados locais,
como é o caso da vegetação densa. Com isso, deve-se ressaltar que o NDVI é
influenciado pela resposta espectral do solo, isso explica alguns valores obtidos nas
áreas de vegetação rala, espaçada e de pequeno porte.
87
Figura 30 – Valores de NDVI na Bacia Experimental de São João do Cariri para os dias
de (a) 18/06/1990, (b) 20/09/1995, (c) 17/12/2004 e (d) 28/10/2009.
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Figura 31 – Área que nos períodos chuvosos acumula água formando “lagoas” que
favorecem o desenvolvimento da vegetação nas proximidades em
07/08/2012.
Fonte: Glauciene Justino, 2012.
Figura 33 – Mapas temáticos do IAF para (a) 18/06/1990, (b) 20/09/1995, (c)
17/12/2004 e (d) 28/10/2009 na Bacia Experimental de São João do
Cariri.
93
Com os valores obtidos para o IAF nas imagens, é possível afirmar que a
vegetação encontrada em maior parte da bacia é de pequeno porte e com poucas
folhas, exceto nas proximidades dos corpos d’água (Figura 34a), e são mais
expressivos e principalmente às margens dos açudes.
Em visitas ao local, mesmo nos períodos considerados como chuvosos na
região, notam-se muitas áreas onde o desgaste provocado no solo não possibilita o
desenvolvimento de uma vegetação de porte mais significativo, sendo ocupado por
gramíneas e vegetação rala (Figura 34b).
( a) (b)
Figura 34 – (a) Área vegetada próxima aos corpos d’água na Bacia Experimental; (b)
Foto com vista para vegetação menos expressiva em 14/05/2011.
Fonte: Glauciene Justino, 2011.
( a) (b)
( a) (b)
estimados para os corpos d’água, com isso, verifica-se que na data da passagem do
satélite há uma expressiva densidade vegetal nesses locais.
Verificou-se nas pesquisas de campo que as áreas onde o R n atingiu tais
valores, há presença de solo pedregoso e compactado, essa última característica
reflete as consequências da atividade agropecuária outrora desenvolvida na área.
Bezerra (2013), ao analisar a dinâmica sazonal do saldo de radiação diário
em área de caatinga, afirmou que devido à vegetação de caatinga em períodos
chuvosos apresentar quantidade de biomassa superior às culturas agrícolas
irrigadas, a mesma possui capacidade de armazenar maior quantidade de energia,
além de apresentar menores valores de albedo.
Nessa perspectiva, Cunha et al. (2011) asseguram que a dinâmica da
cobertura do solo não pode ser analisada isoladamente como única condição física a
explicar as variações na temperatura da superfície e no saldo de radiação ao longo
dos anos.
Rodrigues et al. (2009) discorrem sobre a influência marcante do período de
imageamento sobre o saldo da radiação, sendo esse diretamente correlacionado à
estação do ano que influencia na radiação solar global e nas condições de
vegetação.
Por isso, a necessidade de se analisar os dados obtidos com as imagens do
sensor TM, aliados aos dados de pluviosidade antes e após a obtenção das imagens
e as condições climatológicas quando as mesmas foram obtidas. Conforme se pode
verificar nos gráficos, com o acúmulo mensal de chuvas para o município de São
João do Cariri (Figuras 21 e 22), pois a variabilidade da precipitação é grande
relevância para o comportamento da vegetação de caatinga.
A variabilidade espacial do fluxo de calor no solo nos anos analisados pode
ser verificada na Figura 40 (a-d). As áreas de vegetação densa, presentes no
entorno dos açudes e ao norte da bacia, apresentaram os menores valores. Para
Menezes (2006), na vegetação têm-se os menores valores devido à absorção dessa
energia, promovendo maior passagem da energia incidente para o interior do dossel
vegetal, tendo uma energia armazenada menor.
99
solo presente é o neossolo flúvico (Figura 4). Os altos valores do PNE podem ser
explicados pelo fato do solo da bacia encontrar-se bastante degradado devido às
práticas agropecuárias como a monocultura e a pecuária caprina, já empregadas na
área, além das interferências climáticas,
O grau de erosão das perdas de solo na Bacia Experimental de São João do
Cariri se apresentou entre baixo e alto levando em consideração a classificação da
FAO (Tabela 11) para as perdas de solo.
a área não vegetada na mesma imagem, verificou-se que as maiores perdas de solo
6 t/ano ocorreram no intervalo de SAVI de 0,2-0,3 (Figura 43b).
(a)
(b)
(c)
(d)
Os maiores valores para o fluxo de calor no solo (Figura 45d) são facialmente
observados nas áreas em vermelho, localizados na porção oeste da área de estudo.
Essas áreas, também, apresentaram características de áreas degradadas de acordo
com os valores apresentados pelo resultado da álgebra para as variáveis: albedo e
SAVI. Pode-se verificar, com a distribuição espacial dos índices de vegetação
analisados, que essas áreas apresentaram os menores valores de (IAF e NDVI), o
que influencia diretamente os valores de fluxo de calor no solo (G). Pois, com a
diminuição das áreas vegetadas e devido à natureza dos solos presentes na bacia
(rasos e pedregosos) tem-se menor umidade e, consequentemente, maior energia
armazenada em seu interior.
Para Silva et al. (2011), as áreas com maior presença de cobertura vegetal
apresentam menores valores de G (áreas circuladas em preto), pois proporcionam
isolamento, amortecendo sua amplitude térmica, devido aos reguladores fisiológicos
das plantas na vegetação de caatinga.
A Tabela 12 mostra a variação dos valores médios e consequentes desvios
padrão dos indicadores estimados (albedo, SAVI, NDVI, temperatura da superfície e
fluxo de calor no solo) em relação às classes de ocupação do solo nas datas em que
as imagens foram obtidas pelo sensor TM a bordo do satélite Landsat-5.
Verifica-se, também, o maior desvio padrão (5,64) para o fluxo de calor no
solo em área coberta por vegetação densa em 1990. Esse desvio padrão elevado
pode ser explicado pela influência da resposta espectral dos alvos da bacia, devido
ao fato do teor de umidade presente no solo, apresentado na data, características de
áreas com alta densidade vegetal. No mesmo ano, o menor valor de desvio padrão
foi para vegetação rala (0,14).
Em 1995, o menor valor de albedo foi determinado como sendo para a classe
solo exposto (0,020) e o maior (0,050) para água. Possivelmente, esse alto valor
para classe água está relacionado à presença de sedimentos em suspensão nos
corpos d’água. A temperatura da superfície apresentou menor desvio padrão (0,98)
para a classe vegetação densa e o maior valor foi observado na classe água (2,08).
110
Veg. densa 0,09 0,03 27,3 25,1 1,74 6,9 0,35 0,12 33,9 55,4 22,70 41,0
S. exposto 0,14 0,02 16,4 26,0 1,03 4,0 0,24 0,03 10,3 56,6 1,70 3,0
Água 0,06 0,04 63,5 24,6 2,05 8,3 0,10 0,21 199 131,5 45,40 34,5
Veg. rala 0,08 0,03 31 24,4 1,76 7,2 0,29 0,14 49,3 81,8 7,70 9,4
20/09/95
Veg. densa 0,14 0,02 15,6 26,2 0,98 3,7 0,24 0,02 9,2 81,7 25,70 31,5
S. exposto 0,11 0,02 17,1 25,4 1,27 5,0 0,28 0,06 21,3 84,6 1,90 2,2
Água 0,07 0,05 66,7 24,3 2,08 8,5 -0,03 0,17 -570 147,6 53,70 36,4
Veg. rala 0,13 0,03 18,7 25,8 1,10 4,3 0,25 0,03 13,4 280,7 26,90 9,6
17/12/04
Veg. densa 0,11 0,02 19,3 25,4 1,47 5,8 0,30 0,08 26,5 364,5 114,60 31,4
S. exposto 0,07 0,04 77,8 24,6 2,06 8,4 0,23 0,18 78,2 285,7 7,60 2,7
Água 0,04 0,01 28,9 23,4 1,87 8,0 -0,04 0,17 -400 519,8 104,80 20,2
Veg. rala 0,13 0,03 18,4 26,0 1,04 4,0 0,25 0,03 13,3 114,4 8,70 7,6
28/10/09
Veg. densa 0,11 0,02 21,4 25,2 1,48 5,9 0,30 0,08 28,0 121,8 39,40 32,3
S. exposto 0,07 0,03 47,2 25,5 1,37 5,4 0,08 0,19 223 118,6 5,04 4,2
Água 0,10 0,03 24,1 25,1 1,72 6,9 0,30 0,12 39,1 184,4 3,20 1,7
das análises, pode-se afirmar que a baixa presença de nuvens nas imagens de
satélite descarta quaisquer interferências, possivelmente, provocadas por esses
alvos nos valores do albedo da superfície.
Segundo os valores da covariância (C.V) para os indicadores em cada tipo de
ocupação do solo, nota-se que há uma alta variabilidade no conjunto de dados
analisados, ou seja, há muitos valores discrepantes.
112
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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