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VOLUME I
São Carlos
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA
VOLUME I
São Carlos
2012
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da
Biblioteca Comunitária/UFSCar
O presente trabalho traz subsídios para que se discuta a gestão ambiental a partir dos
resultados oriundos da elaboração de um zoneamento geoambiental, observando os
preceitos estabelecidos pelo desenvolvimento sustentável e conjugando a procura do
desenvolvimento econômico às limitações impostas pelo meio ambiente. Toma-se como
área de estudo a bacia hidrográfica do rio Fartura com área de 227 km² que abrange os
municípios de São José do Rio Pardo-SP, São Sebastião da Grama-SP, Vargem Grande do Sul-
SP e Águas da Prata-SP. Busca-se estudar uma forma de organizar as atividades que forem
surgindo à medida que a população cresce, propiciando uma ocupação harmônica ao meio
ambiente envolvido, amparado na legislação e nas diretrizes urbanísticas onde se insere.
Nesse contexto, tratou-se a questão do zoneamento geoambiental, utilizando-se das
tecnologias de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Por meio de um conjunto de
produtos cartográficos, trabalho de campo e ensaios laboratoriais, apresentou-se um
diagnóstico ambiental com informações relevantes ao planejamento ambiental da bacia em
questão. No prognóstico foram desenvolvidos cenários de ocupação da bacia nos períodos
de 1987, 2000 e 2010 evidenciando a dinâmica da expansão urbana nestas cidades, das
atividades econômicas de uso do solo e o modo de preservação da vegetação nativa da
região resultando, por fim, em cenários tendenciais da ocupação na bacia hidrográfica do rio
Fartura e diretrizes do ordenamento territorial. Como resultado verificou-se que o substrato
rochoso da bacia apresentou-se bastante homogêneo com 70% inserido no Complexo
Varginha. Ao verificar a textura do solo na bacia percebeu-se que 47% da bacia possui solo
arenoso e que 86% da bacia possui acima de 50% de composição de areia em sua textura. Ao
constatar a declividade nesta verificou-se que a maioria encontra-se na faixa de 5 a 20%,
entretanto 14% da região possui declividade superior a 30%. Este fator combinado à textura
encontrada na bacia aponta o grande potencial para o desenvolvimento de processos
erosivos. Além disto, o uso inadequado nas APPs, combinado ao tipo de solo arenoso pode
levar a processos erosivos e assoreamentos na região; já em locais com solos mais argilosos
podem vir a ocorrer alagamentos. Pôde-se averiguar ainda que 35% da área possui ocupação
induzida e 24% com ocupação restrita. As demais áreas devem ser ocupadas de maneira
controlada mediante condições específicas e que o uso da agricultura deve ser mesclado à
pecuária tanto para rotatividade como também pela fertilidade do solo; nas regiões planas
podem ser aproveitadas com agricultura mecanizada e técnicas de manejo e conservação do
solo devem ser efetuadas. Quanto ao crescimento das cidades, notou-se um aumento
gradativo da ocupação urbana (1,19%).
ABSTRACT
Figura 3: Localização da Bacia Hidrográfica do Rio Fartura nas UGRHIs no Estado de São Paulo ......................... 38
Figura 7: Indicador de potabilidade das águas subterrâneas por aquiferos de 2007 a 2009 ................................ 43
Figura 8: Fluxograma de desenvolvimento do banco de dados geográfico da Bacia Hidrográfica do Rio Fartura
(BHRF) na escala 1:50.000, com atributos do meio físico considerados essenciais e necessários à elaboração do
Zoneamento Geoambiental .................................................................................................................................. 54
Figura 9: Fluxograma para o desenvolvimento de diretrizes para o ordenamento territorial perante os conflitos
da ocupação urbana e a capacidade de suporte do meio ambiente .................................................................... 56
Figura 13: Equipe de campo. Da esquerda para a direita (José Herbet Faleiros Junior, Cássia Á. R. Junqueira
Faleiros e Luiz Antonio Junqueira)......................................................................................................................... 71
Figura 14: Equipe de campo: Reinaldo Lorandi (orientador) e Cássia Á. R. Junqueira Faleiros (orientada) ......... 71
Figura 17: Distribuição das classes de declividade na bacia do rio Fartura ........................................................... 86
Figura 18: Vista de São Sebastião da Grama na bacia do rio Fartura em 3 dimensões ......................................... 87
Figura 19: Vista do distrito de São Roque da Fartura na bacia do rio Fartura em 3 dimensões ........................... 87
Figura 20: Proporção das áreas das sub-bacias e áreas de contribuição .............................................................. 89
Figura 23: Detalhamento do substrato rochoso no Complexo Varginha e Complexo Pinhal ............................... 99
Figura 52: Composição das fotos 87 a 92, local de coleta das amostras 41 e 42 ................................................ 106
Figura 59: Quantificação das áreas das UBCs (km²) ............................................................................................ 127
Figura 60: Tipos de substâncias retiradas nos processos minerários .................................................................. 128
Figura 61: Quantificação do Potencial de Escoamento na Bacia Hidrográfica do Rio Fartura ............................ 129
Figura 62: Análise de agrupamentos em cada UBC pelas variáveis: Potencial de Escoamento; Disponibilidade
Hídrica; Declividade; Litologia; Origem, Textura, Espessura e Permeabilidade do Material Inconsolidado e
Pluviometria ........................................................................................................................................................ 130
Figura 63: Análise de agrupamentos em cada UBC pelas variáveis: Potencial de Escoamento; Disponibilidade
Hídrica; Declividade; Litologia; Origem, Textura, Espessura e Permeabilidade do Material Inconsolidado e
Pluviometria onde a distância euclidiana máxima atingida é 100%.................................................................... 133
Figura 64: Análise dos 57 agrupamentos realizados a partir das 66 classes de UBCs ......................................... 134
Figura 65: Quantificação das áreas das unidades geoambeintais na BHRF. ....................................................... 136
Figura 68: Evolução dos usos na bacia hidrográfica do rio Fartura ..................................................................... 163
Quadro 6: Relação dos municípios da BHRF com indicação das áreas de vegetação remanescente e respectiva
condição de fragmentação .................................................................................................................................... 45
Quadro 7: Dados de território e população dos municípios que abrangem a BHRF ............................................. 46
Quadro 8: Estatísticas vitais e de saúde da população dos municípios que abrangem a BHRF ............................ 46
Quadro 10: Parâmetros para a classificação dos municípios, por dimensões do IPRS, segundo categorias ........ 48
Quadro 13: Dados sobre o sistema público de abastecimento de água nos municípios ...................................... 50
Quadro 15: Condições do esgotamento sanitário nos municípios que abrangem a BHRF ................................... 51
Quadro 16: Condições dos resíduos sólidos domiciliares nos municípios que abrangem a BHRF ........................ 52
Quadro 18: Critérios adotados para a confecção da carta de legislação ambiental ............................................. 61
Quadro 20: Cadastro de poços do SIAGAS (Córrego Alegre, UTM 23s) ................................................................ 68
Quadro 21: Cadastro de poços DAEE (Córrego Alegre, UTM 23s) ......................................................................... 68
Quadro 26: Postos pluviométricos na região da bacia hidrográfica do rio Fartura (SAD 69) ................................ 90
Quadro 27: Precipitação media por posto pluviométrico ..................................................................................... 92
Quadro 28: Precipitação Média Anual por sub-bacia e área de contribuição ....................................................... 93
Quadro 31: Massa Específica, Granulometria Conjunta, Permeabilidade, Espessura e Origem ......................... 107
Quadro 34: Uso e Cobertura do Solo em 1987, 2000 e 2011 na bacia hidrográfica do rio Fartura (m²) ............ 162
Quadro 36: Usos nas áreas com restrições à ocupação ...................................................................................... 164
Quadro 37: Pontos cadastrais na bacia do rio fartura (WGS 84)......................................................................... 190
Quadro 38: Pontos de controle na bacia do rio fartura (WGS 84) ...................................................................... 190
Quadro 39: Amostras coletadas na bacia do rio fartura (WGS 84) ..................................................................... 192
Quadro 40: Processos Minerários do DNPM na bacia hidrográfica do rio Fartura ............................................. 194
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................................................... 1
RESUMO .......................................................................................................................................................... 2
ABSTRACT ........................................................................................................................................................ 3
LISTA DE QUADROS.......................................................................................................................................... 7
SUMÁRIO ......................................................................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................14
4. METODOLOGIA .......................................................................................................................................53
5. RESULTADOS ...........................................................................................................................................84
5.1. MAPA CADASTRAL ...................................................................................................................................... 84
5.2. MAPA HIPSOMÉTRICO ................................................................................................................................. 84
5.3. CARTA DAS CLASSES DE DECLIVIDADES ............................................................................................................. 84
5.4. MODELO EM 3 DIMENSÕES DA BACIA DO RIO FARTURA ...................................................................................... 86
5.5. MAPA DAS SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS E ÁREAS DE CONTRIBUIÇÕES .................................................................... 88
5.6. MAPA DE RESTRIÇÕES À OCUPAÇÃO .............................................................................................................. 89
5.7. MAPA PLUVIOMÉTRICO ............................................................................................................................... 90
5.8. DISPONIBILIDADE HÍDRICA............................................................................................................................ 94
5.8.1. Balanço Hídrico .............................................................................................................................. 95
5.9. MAPA DE SUBSTRATO ROCHOSO ................................................................................................................... 96
5.10. MATERIAIS INCONSOLIDADOS ................................................................................................................... 99
5.11. MAPA DE UNIDADES BÁSICAS DE COMPARTIMENTAÇÃO .............................................................................. 120
5.12. MAPA COM A LOCALIZAÇÃO DAS FONTES POLUIDORAS................................................................................. 128
5.13. CARTA DE POTENCIAL DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL................................................................................... 128
5.14. ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL ................................................................................................................ 129
5.14.1. Caracterização das Unidades Geoambientais ............................................................................. 137
5.15. CENÁRIOS DA OCUPAÇÃO ESPONTÂNEA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO FARTURA .......................................... 162
5.16. CENÁRIOS TENDENCIAIS NAS UNIDADES GEOAMBIENTAIS ENTRE 1987 E 2011 ................................................. 164
5.16.1. Tendência da ocupação urbana em São José do Rio Pardo ......................................................... 165
5.16.2. Tendência da ocupação urbana em São Sebastião da Grama .................................................... 166
5.16.3. Tendência da ocupação urbana no distrito de São Roque da Fartura ......................................... 168
5.16.4. Tendência da ocupação rural na bacia hidrográfica do rio fartura ............................................. 168
5.17. DIRETRIZES PARA O ORDENAMENTO TERRITORIAL ....................................................................................... 169
6. CONCLUSÃO ..........................................................................................................................................171
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................................175
ANEXO 02: PROCESSOS MINERÁRIOS DO DNPM NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO FARTURA .....................194
14
1. INTRODUÇÃO
A apropriação das áreas de fundos de vale para fins urbanos no início das
civilizações era feita devido à existência de fonte de água potável, por ser um local de:
fornecimento de alimentos (peixes ou cultivos agrícolas pela irrigação), transporte às
embarcações e de recreação. Entretanto, as cidades foram crescendo e a demanda por água
foi aumentando, tornando-se um produto escasso devido à densidade populacional, ao
adensamento urbano e à forma com que estas áreas foram ocupadas, observando-se um
conflito de usos com o espaço natural e em particular com o convívio das águas.
fiscalização do uso dos recursos ambientais, a proteção dos ecossistemas com a preservação
de áreas representativas, o controle das atividades potencial ou efetivamente poluidoras, a
recuperação de áreas degradadas e a proteção de áreas ameaçadas.
Este instrumento é visto como uma divisão de áreas geográficas com base nas
características do geoambiente, suas inter-relações e suas relações com o meio biológico e
com as atividades antrópicas, evidenciando as suas potencialidades ou restrições de uso. A
delimitação das unidades de estudo em zonas e subzonas variam de acordo com a finalidade
pretendida, unidades litológicas, unidades geomorfológicas, bacias hidrográficas, limites
municipais, etc.
1.1. HIPÓTESE
1.2. JUSTIFICATIVA
1.3. OBJETIVO
2. BASE CONCEITUAL
Este conceito, ainda segundo Santos (2004), exprime de forma muito clara
que, para promover um zoneamento, o planejador deve reconhecer, suficientemente, a
organização do espaço e a sua totalidade, e as similaridades dos elementos componentes de
um grupo. Ao mesmo tempo, deve perceber claras distinções entre os grupos vizinhos,
fazendo uso de uma análise múltipla e integradora. É através desse exercício de agrupar e
dividir que se obtém a integração das informações e o diagnóstico da região planejada.
Para que não haja este tipo de ocorrência, o planejamento deve ter caráter
integrador, tratar dos problemas humanos atuais e potenciais com visão de conjunto, e ter
espírito intersetorial, incorporando critérios de racionalidade ao desenvolvimento, e possuir
enfoque sistêmico.
A bacia hidrográfica pode ser definida como uma área topográfica, drenada
por um curso de água ou sistema conectado de cursos de água de forma que toda vazão
afluente seja descarregada através de uma simples saída. (Polette et al., 2000).
fonte: http://www.rededasaguas.org.br
Antes de sua criação, o gerenciamento da água era feito de forma isolada por
municípios e Estado. As informações estavam dispersas em órgãos técnicos ligados ao
assunto e os dados não eram compatíveis. Era muito difícil obter acesso a informações
concretas. Isso dificultava o planejamento sobre captação, abastecimento, distribuição,
despejo e tratamento da água que consumimos e acarretava a realização de megaobras,
concebidas de forma isolada, muitas vezes com desperdício de dinheiro público. A falta de
políticas públicas integradas e eficientes para manejo dos recursos naturais provocou a
degradação de muitos rios.
Com a criação dos comitês, o estado de São Paulo foi dividido em 22 unidades
de gerenciamento, de acordo com as bacias hidrográficas e afinidades geopolíticas. Cada
uma dessas partes passou a se chamar Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos
(UGRHI). A função principal desta organização é possibilitar a implementação da Política
Nacional e das Políticas Estaduais de Recursos Hídricos.
• Operações locais: são campos cujos valores locais são função dos valores
associados ao mesmo local por uma ou mais representações de outros
campos. Como exemplo deste tipo de operação tem-se o fatiamento, que
subdivide uma grade numérica de altimetria, agrupando locais
pertencentes a faixas específicas de altitude, podendo gerar faixas
hipsométricas, obtendo um campo temático a partir de um campo
numérico. Outras formas deste tipo de operação são a ponderação e a
reclassificação ou agrupamento.
• Operações de vizinhança em que se define o campo de saída com base na
dimensão e forma de vizinhança em torno de cada local. Como exemplos
desta operação, têm-se cálculos estatísticos como mínimo, máximo,
média para uma vizinhança em torno de um ponto; filtros para
processamento de imagens, cartas de declividade e outros.
• Operações zonais definidas sobre regiões específicas de um campo de
entrada, onde as restrições são fornecidas por zonas definidas envolvendo
outros campos, ou de polígonos, linhas e pontos, associados a Objetos
através de mapas Cadastrais. Os operadores zonais incluem as estatísticas
simples tais como: média, máximo e mínimo, diversidade, desvio padrão
etc, envolvendo valores associados a locais de regiões especificas, dadas
por alguma forma de restrição.
Segundo Rosa (2003) os satélites para estudos dos recursos terrestres que são
mais utilizados no Brasil são: LANDSAT, SPOT, CBERS, IKONOS, QUICK BIRD, TERRA e AQUA,
destinados ao levantamento, mapeamento e monitoramento dos continentes e oceanos. O
Quadro 1 demonstra o cenário das imagens de satélites comerciais atuais:
32
Segundo Silva (2005), o alto custo financeiro para aquisição de imagens de satélite
sempre consistiu num empecilho para muitos estudantes dos cursos de graduação que
passaram a desconsiderar o uso deste produto em sua vida profissional.
Nesta pesquisa, a imagem de satélite utilizada é a CBERS – 2B, pois sua câmara HRC,
produz imagens pancromáticas de 2,5 m de resolução espacial e é distribuída gratuitamente
pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) no site: http://www.dgi.inpe.br/CDSR/ ,
além desta também será feita a composição colorida da CBERS 2B, com a câmara CCD.
Conforme INPE (2012), o Programa CBERS contemplou num primeiro momento apenas
dois satélites de sensoriamento remoto, CBERS-1 e 2. O sucesso do lançamento pelo foguete
chinês Longa Marcha 4B e o perfeito funcionamento do CBERS-1 e CBERS-2 produziram
efeitos imediatos. Ambos os governos decidiram expandir o acordo e incluir outros três
satélites da mesma categoria, os satélites CBERS-2B, com operações encerradas em
11/05/2010 e os CBERS-3 e 4, como uma segunda etapa da parceria sino-brasileira ainda em
processo para operações.
2.4.1. HISTÓRICO
Por sua vez, Kurucu e Chiristina (2007) destacam a importância dos Sistemas
de Informação Geográfica (SIG) e técnicas de Sensoriamento Remoto na articulação e análise
desses dados, de caracterização dos recursos naturais e dos aspectos socioeconômicos,
facilitando a definição de estratégias de planejamento sustentável da terra.
Objetivo Parâmetros
Elaborar o zoneamento geoambiental a partir de
Landforms, propriedades físicas do
comparações de feições geológicas ambientais
substrato rochoso e depósitos
Cendrero (1975) com a capacidade de reuso e uso atual da terra e
superficiais, assembléias biológicas e
da água, obtendo desta forma um mapa de
feições antrópicas
geologia ambiental
Elaborar um mapeamento geocientífico como
Mapa de depósito superficiais e
ferramenta na avaliação e planejamento do meio
substrato rochoso, vegetação, feições
ambiente. Para a preparação de mapas temáticos
Cendrero (1983) estruturais, declividade, orientação,
descritivos, mapas derivados ou de qualidades
dados climáticos, landforms e
significantes e mapas de conflito de uso
processos e uso do solo
recomendado do solo.
Elaborar uma ferramenta no diagnóstico de
unidades territoriais, na fase de planejamento e
gestão do uso da terra. Enfocando nas diferentes
escalas de análise como Diretrizes de
Francés et al (1990) Ordenamento Territorial – DTO (escala regional);
Plano de gestão e Uso dos Espaços Naturais
(implantação de parques naturais) e Plano de
ordenamento urbano do Município (escala de
detalhe).
Geologia, pedologia, materiais
inconsolidados, menor extensão do
percurso de águas superficiais, entre
Elaborar o zoneamento para bacias hidrográficas outros. Sendo as unidades de análise
Lopes (2000)
como unidades de planejamento os landforms, e determina as
características de potencial a
infiltração, potencial agrícola e
susceptibilidade a erosão do meio.
Elaborar o zoneamento geoambiental a partir de
uma abordagem fisiográfica, em que os elementos
são analisados integradamente. Sua metodologia
consiste em três etapas:
• Compartimentação do terreno: identificação de
zonas com características e propriedades
geológico-geotécnicas homogêneas;
Vedovello (2000)
• Caracterização geotécnica: determinação das
características e propriedades geotécnicas das
áreas delimitadas;
• Cartografia temática final ou de síntese: onde as
unidades definidas nas etapas anteriores são
analisadas e classificadas em termos de
fragilidades e potencialidades do terreno.
Elaborar o zoneamento geoambiental com fins ao
planejamento territorial, baseado nas condições
brasileiras e nos procedimentos e produtos da
cartografia geotécnica. A definição do zoneamento
Geomorfológicos, geológicos, o
geoambiental foi feita a partir de procedimentos
AMORIM (2003) comportamento geotécnico dos solos
de geoprocessamento, envolvendo de análises por
e a aptidão agrícola
agrupamentos (cluster). Esta análise estatística
permitiu verificar a adequação do uso dos
landforms como unidade de compartimentação
para análise dos atributos.
37
Objetivo Parâmetros
São considerados principalmente os
aspectos: geológicos (limites
litológicos e aloestratigráficos);
morfotectônicos (falhas, juntas e
fraturas); morfoestruturais (alto e
Elaborar o zoneamento geoambiental a partir da
baixos estruturais); climáticos; de
OHARA ET AL. (2003) análise climática, geomorfológica e
alteração intempérica (alterações
pedoestratigráfica
físicas ou químicas na estrutura das
rochas); fisiográficos;
pedoestratigráficos, ecológicos e/ou
aspectos antigos e atuais da
paisagem
Elaborar o zoneamento geoambiental a partir da
Substrato rochoso, materiais
adoção de unidades de Ottobacias como regiões
Fontes (2004) inconsolidados, declividade,
base para compartimentação e análise do meio
drenagem e landforms
físico, segundo um nível de homogeneidade
Elaborar uma carta de zoneamento geoambiental
com análise de documentos cartográficos
preliminares, os quais são divididos em quatro
grupos:
• Documentos Fundamentais Básicos – mapa de
substrato rochoso, mapa de qualidade das águas,
mapa das feições de terreno (landforms), mapa
dos materiais inconsolidados, carta de declividade,
mapa de bacias hidrográficas, mapa de
profundidade do nível de água, mapa das áreas
úmidas, mapa de geologia estrutural, mapa de
feições resultantes dos processos geológicos, mapa
das feições do tecnógeno, mapa das condições
hidrogeológicas, mapa de documentação e mapa
climático;
• Cartas Fundamentais de Síntese – carta de
zoneamento geotécnico geral, mapa de condições
geológico-geotécnicas e carta de restrições;
São selecionados atributos de acordo
• Cartas Derivadas ou Interpretativas – carta para
ZUQUETTE & GANDOLFI (2004) com a finalidade da carta e
fundações, carta das condições de drenabilidade,
peculiaridades do local de estudo
carta para escavabilidade, carta para erosividade e
erodibilidade, carta de potencial ao escoamento
superficial e infiltração, carta de potencial agrícola,
carta para irrigação, carta das zonas de recarga,
carta para disposição de rejeitos e resíduos, carta
de potencial e corrosividade, carta para exploração
das águas, carta de potencial para estocagem
subterrânea, carta para estradas, carta de
potencial para minerais e materiais para
construção civil;
• Cartas Analíticas Básicas – carta de probabilidade
de ocorrência de eventos naturais, carta das áreas
degradadas, carta de diagnósticos das zonas
degradadas, carta de possibilidade de ocorrer
eventos perigosos, carta de passivos ambientais
(meio físico), carta de potencial de erosão, carta
das áreas sujeitas a eventos perigosos (tipo x
áreas), cartas para gestão ambiental.
38
3. OBJETO DE ESTUDO
Figura 3: Localização da Bacia Hidrográfica do Rio Fartura nas UGRHIs no Estado de São Paulo
39
São José do Rio Pardo São Sebastião da Grama Águas da Prata Vargem Grande do Sul
JAN
18,2 29,3 257,1 16,8 27,5 258,3 17,3 28,2 262,5 18,1 29,1 260,5
FEV
18,4 29,4 204,4 17 27,4 200,5 17,5 28,2 225,4 18,3 29,2 190,3
MAR
17,7 29,2 156,7 16,3 27,3 192,8 16,8 28 195,9 17,5 28,9 161,1
ABR
15,2 27,9 70 13,8 26 89,4 14,3 26,6 89,4 15 27,6 73,2
MAI
12,5 26,1 56,5 11,1 24,3 76,6 11,6 24,8 71,8 12,3 25,8 52,7
JUN
11,2 25,1 32,5 9,7 23,4 43,9 10,2 23,8 39,5 10,9 24,7 28,3
JUL
10,7 25,4 22,5 9,2 23,6 32,9 9,7 24 27,4 10,4 25 24,9
AGO
12,1 27,7 23 10,6 25,7 32,6 11 26,2 31,4 11,8 27,2 21,5
SET
14,2 28,9 58,2 12,6 27,1 69,8 13,1 27,5 63,4 13,9 28,4 69,2
OUT
15,9 29,1 126,4 14,5 27,2 128,3 14,9 27,7 148,8 15,6 28,7 138,3
NOV
16,6 29,1 170 15,2 27,1 179 15,6 27,8 164,6 16,4 28,8 176,8
DEZ
17,7 28,9 253,4 16,2 27 263 16,8 27,6 263,3 17,5 28,6 254,4
Ano
15 28 1430,7 13,6 26,1 1567,1 14,1 26,7 1583,4 14,8 27,7 1451,2
Fonte: CEPAGRI - http://www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/clima_muni_558.html
42
Segundo Ladeira & Marques (2001), a região pode ser considerada, do ponto
de vista geológico, uma região estável, as rochas que hoje afloram na superfície são
evidências de que a região foi palco de uma história geológica complexa e muito antiga.
Segundo Iritani & Ezaki (2008), a porção leste do Estado de São Paulo (Figura
6) é constituída por rochas mais antigas, formadas há mais de 550 milhões de anos. A este
conjunto de rochas denominamos Embasamento Cristalino, que constitui o Aquífero
Cristalino, composto principalmente por rochas de origem ígnea, como os granitos, e
metamórfica, como gnaisses, quartzitos, calcários etc. O Aquífero Cristalino localiza-se
abaixo da Bacia Sedimentar do Paraná, a grandes profundidades, o que impossibilita sua
utilização.
poços é em torno de 5 m³³/h (equivalente a 5.000 litros por hora), mas é comum encontrar
poços próximos com vazões
azões muito diferentes devido à variação no número, tipo, abertura e
conexão das fraturas.
Figura 7:: Indicador de potabilidade das águas subterrâneas por aquiferos de 2007 a 2009
Águas da Prata 14296,1 120 0,84% 70 0,49% 0,00% 70 0,49% 0,00% 600 4,20% 0,00%
Fonte: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/
3.2. CARACTERIZAÇÃO
RACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA
O quadro seguir mostra que são cidades com baixo índice populacional e alto
a
grau de envelhecimento.. A cidade de Vargem Grande do Sul destaca--se por ter uma maior
densidade populacional e São Sebastião da Grama é a única a ter uma taxa negativa no
crescimento populacional.
46
Estatísticas Vitais e Saúde Ano Águas São José São Vargem Reg. Estado
da Prata do Rio Sebastião Grande Gov.
Pardo da Grama do Sul
Taxa de Natalidade (Por mil 2010 9,37 12,41 11,57 13,84 12,31 14,59
habitantes)
Taxa de Fecundidade Geral 2010 37,00 45,63 44,16 50,92 45,92 51,12
(Por mil mulheres entre 15 e
49 anos)
Taxa de Mortalidade Infantil 2010 - 13,98 - 5,52 12,41 11,86
(Por mil nascidos vivos)
Estatísticas Vitais e Saúde Ano Águas São José São Vargem Reg. Estado
da Prata do Rio Sebastião Grande Gov.
Pardo da Grama do Sul
Taxa de Mortalidade da 2010 3.276,35 3.547,32 3.731,34 4.771,37 4.072,90 3.638,16
População de 60 Anos e
Mais (Por cem mil
habitantes nessa faixa
etária)
Fonte: Fundação SEADE – Perfil dos municípios
Alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade Municípios que se caracterizam por um
Grupo 1 nível elevado de riqueza com bons
Alta riqueza, alta longevidade e média escolaridade níveis nos indicadores sociais
Dimensões do IPRS
Categorias Ano
Riqueza Longevidade Escolaridade
2000 - 65 a 71 41 a 46
2002 - 67 a 72 51 a 55
Média 2004 - 69 a 72 54 a 57
2006 - 71 a 73 65 a 67
2008 - 72 a 73 68 a 70
Condições de Vida Ano Águas da São José São Vargem Reg. Gov. Estado
Prata do Rio Sebastião Grande do
Pardo da Grama Sul
Índice Paulista de 2006 37 baixa 44 baixa 38 baixa 39 baixa 42 baixa 55 alta
Responsabilidade Social - 2008 40 baixa 47 baixa 39 baixa 41 baixa 44 baixa 58 alta
IPRS - Dimensão Riqueza
Índice Paulista de 2006 77 alta 69 baixa 60 baixa 71 média 68 baixa 72
Responsabilidade Social - média
IPRS - Dimensão 2008 78 alta 77 alta 58 baixa 76 alta 69 baixa 73
Longevidade média
Índice Paulista de 2006 63 baixa 66 média 56 baixa 59 baixa 63 baixa 65
Responsabilidade Social - média
IPRS - Dimensão 2008 64 baixa 66 baixa 61 baixa 62 baixa 65 baixa 68
Escolaridade média
Índice de 2000 0,81 0,815 0,778 0,802 ... 0,814
Desenvolvimento
Humano - IDH
Fonte: Fundação SEADE – Perfil dos municípios
Participação da
Agropecuária no Total do 2009 2,96 6,39 14,73 9,13 11,21 1,62
Valor Adicionado (Em %)
Participação da Indústria
no Total do Valor 2009 17,82 35,52 12,87 13,20 24,46 29,04
Adicionado (Em %)
50
Quadro 13: Dados sobre o sistema público de abastecimento de água nos municípios
Volume
Volume Micro- Consumo Ext. da
Pop. Atend. nº Captado medido per capta rede Perdas
Município (hab) (%) Manancial Operação ligações (m³/mês) (m³/mês) (l/hab.dia) (Km) (%)
Distrito São
Roque da
Fartura e
Areias (Água 1.500
da Prata**) (***) 100 Superf. Sabesp 200 3348 2652 203 29,2 20,8
São José do
Rio Pardo 5.758 100 Superf. Prefeitura 15456 712800 (*) (*) 280 (*)
São
Sebastião da
Grama 50.036 100 Superf. Prefeitura 2528 90000 45000 375 40 50,0
Vargem
Grande do subt. /
Sul 12.921 100 superf. Prefeitura 11876 456364 (*) (*) 226 (*)
Fonte: Plano de Bacia 2008-2011 (CBH-PARDO, 2008)
(*) não constam informações;
(**) Considerados somente dados referentes à parte do município inserida na UGRHI 4;
(***) Informado pelo próprio município
51
O quadro a seguir mostra que Águas da Prata, São José do Rio Pardo e São
Sebastião da Grama possuem captações que não são outorgadas.
Quadro 14: Captações e tratamento da água nos municípios
nº de nº de poços nº de captações
nº de poços nº de captações Nome do Tipo de estação
Município poços em outorgados superficiais
desativados superficiais manancial de tratamento
operação DAEE outorgados DAEE
Filtro
Águas da Ribeirão da
0 0 0 1 0 Gravitacional
Prata** Fartura
Descendente
São José do Rio Pardo e
0 0 0 4 0 ETA convencional
Rio Pardo Rio Fartura
São
Córrego
Sebastião 0 0 0 1 0 ETA convencional
Anhumas
da Grama
Vargem
Grande do 1 0 1 1 1 Rio Verde ETA convencional
Sul
Fonte: Plano de Bacia 2008-2011 (CBH-PARDO 2008)
(**) Considerados somente dados referentes à parte do município inserida na UGRHI 4
Quadro 15: Condições do esgotamento sanitário nos municípios que abrangem a BHRF
INVENTÁRIO
1997 1999 2001 2003 2005 2007 2008 2009 2010 Enqua
AGÊNCIA Lixo drame
MUNICÍPIO CETESB (t/dia) IQR IQR IQR IQR IQR IQR IQR IQR IQR nto TAC LI LO
SÃO JOSÉ
DO RIO S J Rio
PARDO Pardo 18,4 7,2 8,5 7,1 4,4 6,2 8,4 8,0 6,3 8,1 A Não Sim Sim
SÃO
SEBASTIÃO S J Rio
DA GRAMA Pardo 3,2 4,4 3,5 4,4 7,0 4,2 3,6 6,2 6,6 5,3 I Não Não Não
VARGEM
GRANDE S J Boa
DO SUL Vista 14,9 3,1 5,5 2,5 2,6 2,2 1,6 1,8 1,8 2,6 I Não Não Não
Fonte: Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares CETESB (2010b)
53
4. METODOLOGIA
Componente do
Tipo Atributo
Meio Físico
Escoamento Superficial
Águas Superficiais Bacias Hidrográficas
Carta de Disponibilidade Hídrica
Declividade
Morfometria
Geomorfologia Amplitude de Relevo (hipsométrico)
Morfologia Unidades Básicas de Compartimentação
Substrato Rochoso Litologia
Origem (residual/retrabalhado)
Textura
Geologia Materiais
Variação em profundidade (perfis de alteração)
Inconsolidados (gerais)
Condutividade Hidráulica
Condições de Compactação
Localização das fontes poluidoras (aterros,
Feições do Tecnógeno
cemitérios, indústrias, mineração)
Biológico Restrições à ocupação APPs e Unidades de conservação
Climático Pluviosidade Mapa Pluviométrico
Sócio-econômico Infraestrutura Mapa com Captações e Lançamentos
Fonte: adaptado de Zuquette & Gandolfi (2004).
Figura 9: Fluxograma para o desenvolvimento de diretrizes para o ordenamento territorial perante os conflitos da ocupação urbana
urbana e a capacidade de suporte do meio ambiente
57
Para que se tenha uma melhor visão do relevo da região, foi gerada também
uma superfície em porcentagens %, a qual foi fatiada (comando Reclassify do ArcGis 9.3) nas
classes: 0 – 5%; 5 a 20%; 20 – 30%; 30 – 45% e >45%.
O traçado das bacias foi realizado a partir das curvas de nível, hidrografia e
pontos cotados das folhas topográficas do IBGE. A subdivisão destas foi feita por afluentes
61
que continham sua foz no rio da Fartura, quando o córrego não possuía nome na folha do
IBGE foi traçada uma área de contribuição. A delimitação das sub-bacias e áreas de
contribuição foi feita a partir da margem esquerda e direita do rio Fartura sendo assim:
• Margem direita:
• Margem Esquerda:
Qesp= a + b.P
Em que:
a e b = parâmetros regionais,
Em que:
Em que:
C, A e B = parâmetros regionais;
Vazão após
estabilização
Código Y X Uso da Água Localidade Município (m³/h)
Sitio Córrego do 7,2
3500029039 7584100 320870 Outros Leme,S/N Águas da Prata
Abastecimento Av Candido São José do Rio 4,86
3500003260 7608250 304300 industrial Portinari, 359 Pardo
São José do Rio 0,9
3500003263 7607750 304600 Abastecimento urbano Bairro Fartura Pardo
Abastecimento Av. Brasil, 853 - São José do Rio 3,53
3500025641 7608750 304120 industrial Vila Brasil Pardo
Finalidade de Vazão
Autos Município Usuário Usos uso (m³/h) y x
São José do Rio
9303296 Pardo irrigante captação superficial irrigação 70 7603610 307740
São José do Rio captação superficial
9303465 Pardo irrigante irrigação 80 7603890 307150
São José do Rio captação superficial
9301912 Pardo irrigante irrigação 80 7608350 303220
São José do Rio captação superficial
9303316 Pardo irrigante irrigação 150 7603750 307450
São José do Rio captação superficial
9300384 Pardo aquicultor aquicultura 3 7608500 302750
São José do Rio captação superficial
9302196 Pardo irrigante irrigação 20 7604120 305850
São José do Rio captação superficial
9302284 Pardo irrigante irrigação 27 7605320 302620
27937 Águas da Prata publico captação superficial sanitário 16 7582780 319700
São Sebastião da captação superficial
9303284 Grama irrigante irrigação 9 7585140 318650
São Sebastião da captação superficial
9301674 Grama irrigante irrigação 33 7595540 311430
Vargem Grande do
9301471 Sul irrigante captação superficial irrigação 60 7592100 311950
Vargem Grande do
9300987 Sul irrigante captação superficial irrigação 120 7589510 313590
São José do Rio lançamento
9302825 Pardo publico superficial 0 7610040 302990
69
Finalidade de Vazão
Autos Município Usuário Usos uso (m³/h) y x
São José do Rio lançamento
9300384 Pardo aquicultor superficial aquicultura 3 7608700 302900
lançamento
27937 Águas da Prata publico superficial sanitário 5 7584500 319320
São Sebastião da lançamento
9304332 Grama publico superficial 47 7597400 310350
Figura 14: Equipe de campo: Reinaldo Lorandi (orientador) e Cássia Á. R. Junqueira Faleiros (orientada)
72
A massa específica real de um solo é o valor médio da massa específica dos grãos
do solo, ou seja, os vazios não são computados. A sua obtenção é necessária para o cálculo do
ensaio de sedimentação e a determinação do índice de vazios e demais índices físicos do solo.
Tem como fundamentação teórica o princípio de Arquimedes segundo o qual um corpo
submerso num líquido desloca um volume deste igual ao volume do próprio corpo.
Para o cálculo da massa específica dos grãos do solo, utiliza-se a seguinte relação:
γs = d. γw , sendo d = Ps / (Ps + Pa - Pas )
74
d - densidade do solo
A densidade natural (ρdc) foi calculada a partir da equação a seguir, sendo que a
umidade média está representada por wmédia:
Este ensaio obtém como resultados: o gráfico com a variação de altura do corpo
de prova em função do log do número de golpes para cada umidade de compactação, obtendo
o coeficiente empírico C’ correspondente à inclinação da curva de deformabilidade para Mini-
MCV=10 e o gráfico da família de curvas de compactação construídos com pontos de variável
umidade e energia de compactação com o objetivo de obter o coeficiente d’, o qual é um
coeficiente angular do ramo seco da curva de compactação correspondente a 12 golpes.
• Densidade x umidade
• Retração x umidade e Expansão x umidade
• Mini-CBR (maior entre mini-CBR 1 e 2) x umidade
Para Ponçano et al. (1981) diferenciam os morros dos morrotes em função das
amplitudes locais. Os morrotes identificados na AE formam um relevo ondulado com amplitudes
que variam entre 60 e 120m e declividades de encosta de até 30%, enquanto os morros altos
apresentam amplitudes que podem chegar a 200m e declives acima de 30%. A frente da cuesta
corresponde à borda formada pelo recuo erosivo de camadas sedimentares homoclinais de
resistências diferentes em planalto assimétrico, constituída de frente escarpada e, reverso com
fraca declividade (IBGE, 1995). As feições tabulares típicas da frente de cuesta concentram a
maior proporção de terras com altas declividades (mais de 45%) e amplitudes que variam entre
200 e 320m.
• O MNT
• A imagem CBERS pancromática mosaicada – com resolução de 2,5m
• As classes de substrato rochoso;
• As curvas de nível;
• A hidrografia; e
• A delimitação das sub-bacias.
Textura e
gênese argilosa e residual residual residual e retrab arenoso, res. e retrab
40 30 20 10
< 1,0 1,0 a 3,0 3,0 a 5,0 > 5,0
Espessura
30 20 16 10
-4 -4 -3 -3
Permeabilid < 10 entre 10 e 10 > 10
ade 10 6 5
Canais de >5 entre 5 e 2 <2
Drenagem 3 20 10
Feições Não Apresenta Lagoas em pequena quantidade Lagoas em grande quantidade
favoráveis
ao
armazenam
ento
superficial 30 20 10
Fonte: adaptado de Pejon & Zuquette (1993)
82
Desta forma, para realizar o agrupamento das UBCs, utilizou-se para isto o
5. RESULTADOS
O mapa cadastral (Volume II, item 1), trata-se de um mapa de natureza auxiliar
mais conhecido e útil para mapeamento geotécnico. Neste pode-se notar que a bacia em sua
maioria insere-se na área rural e mesmo assim foram encontrados alguns pontos cadastrais que
serviram de referência no trabalho de campo. Também foram alocados alguns pontos de
controle, nos quais são possíveis locais de coleta de amostra que podem ser revistos e foram
coletadas 42 amostras de solos em 27 pontos diferentes, da bacia nas diferentes unidades
litológicas da Bacia do rio Fartura, para análise em laboratório. O Anexo 01 mostra os pontos
coletados.
2%
12% 14%
0 a 5%
5 a 20%
20% 20 a 30%
30 a 45%
> 45%
52%
Figura 18: Vista de São Sebastião da Grama na bacia do rio Fartura em 3 dimensões
Figura 19: Vista do distrito de São Roque da Fartura na bacia do rio Fartura em 3 dimensões
88
25
20
15
Área (km²)
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
Área (km²)
Áreas marginais às nascentes 2,91
Áreas marginais às lagoas 2,95
Áreas marginais aos reservatórios 0,91
Rios com largura até 10m 26,62
Áreas de topo 11,69
Áreas com potencialidade de recarga de aquífero profundo (APMs) 6,94
APPs na bacia do rio Fartura 52,02
90
A Figura 21 mostrou os postos selecionados para o estudo, para cada posto foi
calculada a precipitação média anual (Quadro 27).
Quadro 27: Precipitação media por posto pluviométrico
Código Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média Anual
2146009 239,87 205,99 148,94 67,11 53,01 30,46 21,65 22,10 56,37 121,18 163,13 242,89 1372,70
2146015 281,17 216,74 176,78 76,69 56,03 34,30 19,05 22,05 59,91 140,66 184,89 259,04 1527,31
2146052 234,48 187,14 150,65 42,60 30,58 21,76 12,54 12,02 31,63 96,56 152,88 192,23 1165,06
2146011 251,39 188,13 146,08 68,86 51,74 28,42 22,24 20,59 63,50 130,48 168,89 240,42 1380,72
2146014 240,47 199,36 165,31 73,75 59,16 35,38 25,32 26,56 63,81 121,26 161,86 242,86 1415,10
2246001 281,45 206,48 185,04 94,09 71,76 44,53 30,16 29,60 77,23 136,59 170,26 268,64 1595,84
2146012 250,00 221,03 187,61 84,16 69,20 39,66 26,06 29,77 61,50 144,21 163,48 251,60 1528,29
2146017 300,46 230,69 227,85 105,96 84,38 50,41 34,38 36,17 92,80 160,23 196,83 309,88 1830,02
2146057 278,59 239,08 144,45 63,31 39,26 35,90 19,36 25,53 48,75 165,74 191,66 285,27 1536,90
2146010 220,36 175,29 152,14 70,30 59,44 33,83 25,98 25,56 54,98 100,52 146,38 215,19 1279,96
2146012 250,00 221,03 187,61 84,16 69,20 39,66 26,06 29,27 61,50 144,21 163,48 251,60 1527,78
2146007 264,42 204,19 164,42 69,19 56,67 32,93 19,59 23,08 65,37 124,67 179,08 264,06 1467,66
2147058 208,85 181,69 154,38 75,27 50,64 31,85 22,62 22,64 62,55 121,39 148,34 243,96 1324,18
2147073 248,96 200,28 179,02 82,10 72,07 36,60 27,83 29,84 78,93 130,51 167,23 267,26 1520,64
2147113 200,48 163,22 124,36 57,00 45,44 27,93 18,54 19,84 54,40 101,74 135,35 198,81 1147,12
2147121 208,21 152,44 135,42 36,20 31,35 22,01 9,17 12,29 24,33 103,46 118,98 184,49 1038,34
2146001 211,41 177,17 134,79 211,41 71,30 61,82 17,97 21,31 62,34 112,89 144,85 202,18 1429,42
2146003 262,80 213,52 189,87 75,72 57,23 30,95 21,11 21,42 66,28 139,35 196,79 271,09 1546,14
2146054 193,77 181,48 148,54 55,53 32,94 23,07 15,21 9,64 36,53 111,38 161,09 204,29 1173,48
2147023 259,59 198,95 168,57 73,76 54,68 30,87 19,85 22,15 60,53 127,78 175,99 245,90 1438,63
2147048 246,83 187,91 149,76 67,78 53,91 34,05 23,46 24,53 70,79 118,03 169,38 267,05 1413,48
2147057 229,12 186,52 163,19 75,90 58,46 32,29 22,39 24,61 66,40 127,03 166,28 252,66 1404,84
2147083 265,57 224,92 174,53 63,68 41,40 29,13 20,89 19,98 44,92 139,67 169,05 238,63 1432,38
2147086 265,48 257,46 224,66 154,07 123,18 133,22 92,21 93,94 107,39 197,23 221,96 272,61 2143,41
2147108 209,66 171,63 125,51 56,64 38,43 30,09 19,63 18,35 44,46 106,16 157,71 186,40 1164,67
2146002 245,76 188,59 152,23 65,91 55,95 28,95 19,55 22,04 57,84 128,27 158,07 248,26 1371,42
2146004 272,11 206,07 179,32 73,76 50,70 29,30 19,95 19,74 59,60 132,06 181,24 264,03 1487,90
2146005 279,72 249,77 170,27 69,48 38,50 26,19 20,45 15,29 50,20 136,30 190,21 261,16 1507,54
2146055 182,80 170,17 113,56 48,58 35,41 15,22 13,61 8,46 33,49 92,16 113,77 167,55 994,78
2146048 187,71 147,49 123,49 47,40 33,88 17,95 13,05 16,07 47,16 95,42 106,57 169,47 1005,65
média anual na bacia hidrográfica do rio Fartura de 1.576,29 mm/ano e nas sub-bacias e áreas
de contribuição, conforme Quadro 28.
Código Área (km²) Precipitação Média (mm/ano) *Qesp (L/s/km²) **Qmed (L/s) ***Q7,10 (L/s)
1 6,37 1549,20 69,2978 441,57 277,70
2 8,26 1575,75 70,0359 578,77 363,98
3 6,13 1603,13 70,7970 434,11 273,01
4 6,62 1571,39 69,9146 462,65 290,96
5 8,18 1541,40 69,0809 565,23 355,47
6 7,39 1514,36 68,3292 505,19 317,71
7 1,15 1552,30 69,3839 79,55 50,03
8 11,16 1598,53 70,6691 788,56 495,92
9 6,29 1585,82 70,3158 442,58 278,33
10 2,80 1549,67 69,3108 193,78 121,86
11 9,41 1521,25 68,5208 644,52 405,33
12 1,82 1539,09 69,0167 125,29 78,79
13 23,62 1612,98 71,0708 1678,88 1055,83
14 6,23 1598,55 70,6697 440,46 277,00
15 7,46 1571,74 69,9244 521,40 327,90
16 5,94 1635,59 71,6994 425,66 267,69
17 1,37 1581,94 70,2079 96,29 60,56
18 6,90 1589,81 70,4267 486,10 305,70
19 16,15 1675,92 72,8206 1175,89 739,50
20 7,52 1632,63 71,6171 538,88 338,89
21 4,11 1589,18 70,4092 289,14 181,84
22 9,12 1670,18 72,6610 662,85 416,86
23 6,43 1574,38 69,9978 449,77 282,85
24 2,73 1611,21 71,0216 194,14 122,09
25 1,86 1569,25 69,8552 129,75 81,60
26 8,14 1567,17 69,7973 568,06 357,24
27 4,65 1531,00 68,7918 320,08 201,30
28 8,50 1509,09 68,1827 579,33 364,33
29 4,02 1564,13 69,7128 280,59 176,46
95
Código Área (km²) Precipitação Média (mm/ano) *Qesp (L/s/km²) **Qmed (L/s) ***Q7,10 (L/s)
30 20,92 1616,26 71,1620 1488,72 936,24
31 2,22 1508,99 68,1799 151,08 95,01
32 4,05 1529,46 68,7490 278,13 174,91
* Qesp = descarga específica média
** Qmédio - O Qmédio (também conhecido como QLP – vazão média de Longo Período) é a vazão média de água
presente na bacia durante o ano. É considerado um volume menos restritivo ou conservador, e, são valores mais
representativos em bacias que possuem regularização da vazão.
*** Q7,10 - Vazão Mínima Superficial registrada em 7 dias consecutivos em um período de retorno de 10 anos.
Éconsiderado como volume restritivo e conservador.
Cabe ressaltar que este balanço hídrico foi realizado apenas com captações e
lançamentos outorgados no DAEE e cadastrados no SIAGAS, e que podem existir vários usuários
que utilizam os recursos hídricos, porém não estão regularizados. Mesmo assim a sub-bacia 24 é
considerada crítica, se os usuários não tiverem outorgas com reservação de água, ou seja,
superior ao utilizado, a quantidade de água na bacia tende a cessar com o passar do tempo.
Um avanço neste aspecto é a cobrança dos recursos hídricos, pois com a inserção
da cobrança na Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, aumenta-se a fiscalização para regularização
dos usuários de recursos hídricos e usuários que possuem reservação de água terão que pagar
pela concessão da água mesmo que não utilizem ou então atualizarão suas outorgas para a
quantidade utilizada.
Desta forma na linha divisória entre o levantamento das duas instituições houve
uma adaptação da nomenclatura da classe de substrato rochoso, modificando-a por Predomínio
de migmatitos e granitos ocelares (PMGo).
O mapa de substrato rochoso da bacia hidrográfica do rio Fartura (Volume II, item
8) possui as seguintes formações geológicas:
• Era Fanerozóica
o Período Cenozóico
• Era Pré-Cambriano
o Período Arqueano
Complexo Varginha
• Complexo Varginha
Ao analisar a distribuição dos grupos geológicos na bacia, nota-se que é uma área
bastante homogênea, em que 69,58
0,09% 3,03%
0,26% 0,04% Aluviões recentes
Arenito do Mirante
17,52%
Compl. Pinhal-suíte granito
charnoquítica de SJRP.
Complexo Pinhal: suíte granito
9,48% migmatítica pinhal
Complexo Varginha
AM 02 1,70m
AM 03 1,40m
Enxada 1,61m
AM 04 1,90m
A 07
1,20 m
AM 06 1,50m
A 08
2,75 m
AM 05 1,30m
AM 10 6,5m AM 12 0,7m
AM 09 4,8m
AM 11 1,4 m
Enxada 1,61 m
Enxada 1,61 m
Figura 28: Foto 10 (Amostras 9 E 10) Figura 29: Foto 21 (Amostras 11 E 12)
101
AM 13 0,6m
AM 15 0,7m
AM 14 1,60m
AM 16 2,3m
Enxada 1,61 m
Enxada 1,61m
Figura 30: Foto 24 (Amostras 13 e 14) Figura 31: Foto 43 (Amostras 15 e 16)
AM 18 6,2 m
AM 20 3,20m
Enxada 1,61m
Figura 32: Foto 52 (Amostras 17 e 18) Figura 33: Foto 54 (Amostras 19 a 21)
102
Enxada 1,61m
AM 23 0,5m
AM 24 5,0m
Enxada 1,61m
AM 22 1,55m
AM 26 1,90m
AM 25 3,20m
Enxada 1,61m
AM 27 3,3m
AM 28 2,85m
Enxada 1,61m
AM 29 1,80m
Enxada 1,61m
AM 30 6,30m
Enxada 1,61m
AM 31 1,80m
Enxada 1,61m
Enxada 1,61m
AM 32 2,30m
AM 33 1,50m
AM 34 0,80m
Enxada 1,61m
AM 35 2,40m
AM 36 3,20m
Enxada 1,61m
AM 38 1,20m
Enxada 1,61m
Enxada 1,61m
AM 37 1,83m
AM 39 2,40m
Foice 1,70m
AM 40 1,80m
Enxada 1,61m
AM 41 1,70m
Enxada 1,61m
Enxada 1,61m
AM 42 1,50m
Figura 52: Composição das fotos 87 a 92, local de coleta das amostras 41 e 42
Espessura do
Coordenadas Geográficas Massa Específica Granulometria Conjunta Permeabilidade Material
Inconsolidado
Ponto X Y Amostra MEs g/cm3 argila (%) silte (%) areia (%) D50 (mm) textura rd (g/cm³) rdc (g/cm³) K20 (cm/seg-¹) (m) Origem
1 -46,90085 -21,61034 1 2,625 29,09 31,88 39,03 0,030000 areno-siltosa 1,490 1,543 2,23E-04 0 retrabalhado
2 -46,90193 -21,60866 2 2,736 19,77 33,16 47,07 0,043792 areno-siltosa 1,468 1,487 5,62E-04 1,7 residual
2 -46,90193 -21,60866 3 2,670 22,55 25,91 51,54 0,085041 arenosa 1,594 1,597 1,20E-03 1,4 retrabalhado
2 -46,90193 -21,60866 4 2,747 12,03 37,70 50,27 0,060907 arenosa 1,919 1,971 1,19E-04 1,9 residual
3 -46,90873 -21,61620 5 2,675 11,68 19,00 69,32 0,232662 arenosa 2,533 2,561 2,13E-04 1,3 retrabalhado
3 -46,90873 -21,61620 6 2,607 21,01 18,39 60,60 0,077982 arenosa 1,695 1,784 5,88E-04 1,5 residual
4 -46,89876 -21,62740 7 2,690 41,88 7,28 50,84 0,086388 arenosa 1,314 1,507 6,44E-03 1,2 retrabalhado
4 -46,89876 -21,62740 8 2,683 43,78 7,49 48,73 0,014850 areno-argilosa 1,477 1,757 4,97E-05 2,75 residual
5 -46,85768 -21,67444 9 2,672 5,75 21,87 72,38 0,235857 arenosa 1,509 1,531 1,80E-02 4,8 residual
5 -46,85768 -21,67444 10 2,651 3,73 33,12 63,14 0,154694 arenosa 1,384 1,407 1,49E-02 6,5 residual
6 -46,80844 -21,78723 11 2,701 45,55 8,85 45,61 0,005205 areno-argilosa 1,154 1,313 4,04E-05 1,4 residual
6 -46,80844 -21,78723 12 2,692 41,33 15,16 43,50 0,005108 areno-argilosa 1,847 1,905 7,12E-07 0,7 retrabalhado
7 -46,85964 -21,66373 13 2,722 36,30 23,94 39,75 0,007856 areno-argilosa 1,377 1,431 2,22E-05 0,6 retrabalhado
7 -46,85964 -21,66373 14 2,771 24,50 34,10 41,40 0,031469 areno-siltosa 0,995 1,328 7,42E-03 1,6 residual
8 -46,82890 -21,70123 15 2,602 14,47 16,80 68,73 0,404685 arenosa 1,986 2,120 5,71E-03 0,7 retrabalhado
8 -46,82890 -21,70123 16 2,704 43,89 15,35 40,76 0,005000 argilo-arenosa 1,277 1,440 1,80E-05 2,3 residual
9 -46,81771 -21,71418 17 2,705 11,18 37,73 51,09 0,060608 arenosa 1,471 1,608 1,13E-03 2,7 residual
9 -46,81771 -21,71418 18 2,651 26,66 31,06 42,28 0,021198 areno-siltosa 1,584 1,758 6,00E-05 0,65 retrabalhado
10 -46,83238 -21,75467 19 2,652 12,32 39,53 48,15 0,056116 areno-siltosa 1,446 1,483 1,10E-03 1,5 retrabalhado
10 -46,83238 -21,75467 20 2,676 5,02 42,53 52,45 0,077799 arenosa 1,464 1,692 2,03E-03 3,2 residual
10 -46,83238 -21,75467 21 2,702 12,08 33,47 54,45 0,086819 arenosa 1,446 1,717 2,89E-03 6,2 residual
11 -46,73453 -21,84496 22 2,641 24,47 12,92 62,61 0,151000 arenosa 1,202 1,396 4,64E-02 1,55 residual
11 -46,73453 -21,84496 23 2,643 24,78 13,43 61,80 0,076000 arenosa 1,417 1,440 2,54E-03 0,5 retrabalhado
12 -46,83191 -21,74720 24 2,638 26,49 26,67 46,84 0,044610 areno-siltosa 1,598 1,821 2,85E-04 5,00 residual
108
Espessura do
Coordenadas Geográficas Massa Específica Granulometria Conjunta Permeabilidade Material
Inconsolidado
-
Ponto X Y Amostra MEs g/cm3 argila (%) silte (%) areia (%) D50 (mm) textura rd (g/cm³) rdc (g/cm³) K20 (cm/seg ¹) (m) Origem
13 -46,81545 -21,75796 25 2,740 38,80 25,98 35,22 0,005523 argilo-arenosa 1,41 1,59 8,18E-06 3,20 residual
14 -46,81146 -21,76642 26 2,680 45,47 6,76 47,78 0,020727 areno-argilosa 1,638 1,696 4,29E-05 1,90 residual
15 -46,82328 -21,75605 27 2,708 27,21 30,66 42,13 0,022536 areno-siltosa 1,408 1,513 1,86E-04 3,3 residual
16 -46,79002 -21,73662 28 2,702 56,02 5,73 38,25 0,001696 argilosa 1,197 1,356 2,52E-06 2,85 residual
17 -46,81158 -21,75992 29 2,757 46,77 12,40 40,84 0,002767 argilo-arenosa 1,459 1,550 1,37E-06 1,80 residual
18 -46,82310 -21,64235 30 2,665 13,54 30,14 56,33 0,078211 arenosa 1,488 1,518 1,80E-03 6,30 residual
19 -46,71711 -21,84548 31 2,682 32,87 23,15 43,98 0,021703 areno-argilosa 1,472 1,539 1,18E-04 1,80 retrabalhado
19 -46,71711 -21,84548 32 2,702 25,54 34,80 39,66 0,022738 areno-siltosa 1,279 1,473 4,32E-04 2,30 residual
20 -46,71819 -21,82385 33 2,695 40,64 6,47 52,90 0,084074 arenosa 1,420 1,543 3,13E-03 1,50 residual
21 -46,79342 -21,80588 34 2,683 44,51 8,78 46,71 0,005301 areno-argilosa 1,360 1,451 1,04E-05 0,80 retrabalhado
21 -46,79342 -21,80588 35 2,704 25,21 29,09 45,70 0,032139 areno-siltosa 1,363 1,490 5,35E-04 2,40 residual
22 -46,80875 -21,68503 36 2,708 27,92 22,57 49,51 0,060259 areno-argilosa 1,629 1,661 4,67E-04 3,20 residual
23 -46,73323 -21,85583 37 2,740 39,38 12,26 48,36 0,014881 areno-argilosa 1,155 1,476 4,03E-04 1,83 residual
24 -46,84336 -21,73465 38 2,706 43,80 13,23 42,97 0,005432 argilo-arenosa 1,412 1,703 7,98E-06 1,20 residual
25 -46,87842 -21,64497 39 2,704 22,65 18,75 58,61 0,102520 arenosa 1,389 1,591 5,84E-03 2,40 residual
26 -46,83321 -21,63774 40 2,615 39,58 15,93 44,49 0,014351 areno-argilosa 1,291 1,533 1,45E-04 1,80 residual
27 -46,85883 -21,66893 41 2,664 37,80 15,16 47,04 0,028466 areno-argilosa 1,325 1,564 5,23E-04 1,70 retrabalhado
27 -46,85883 -21,66893 42 2,687 12,11 26,99 60,89 0,138825 arenosa 1,360 1,454 1,36E-02 1,50 residual
Legenda: MEs g/cm3 – Massa Específica do Sólido; ρd (g/cm³) – Massa Específica Seca de Campo; ρdc (g/cm³) – Massa Específica Natural; K20 (cm/seg-¹) –
Permeabilidade e D50 (mm) = Diâmetro Equivalente
Ponto X Y Amostra e’ C’ Pi(%) Sb Wot (%) ρdmáx (g/cm³) Retr (%) Exp (%) Mcbr
1 -46,90085 -21,6103 1 1,09 0,6 91,40 LA 24,7% 1,32 1,00% 2,20% 6,00
2 -46,90193 -21,60866 2 1,78 1,35 292,45 NS' 22,0% 1,40 0,55% 0,32% 5,20
109
Ponto X Y Amostra e’ C’ Pi(%) Sb Wot (%) ρdmáx (g/cm³) Retr (%) Exp (%) Mcbr
2 -46,90193 -21,60866 3 1,33 1,48 137,69 NS' 22,2% 1,53 1,10% 0,20% 6,30
2 -46,90193 -21,60866 4 1,95 1,12 363,64 NS' 18,0% 1,35 0,15% 2,20% 6,00
3 -46,90873 -21,6162 5 1,40 1,12 164,59 NA' 13,8% 1,78 0,61% 0,21% 10,00
3 -46,90873 -21,6162 6 1,10 1,10 76,71 LA' 16,6% 1,62 0,70% 0,02% 0,08
4 -46,89876 -21,6274 7 0,84 2,15 0,00 LG’ 20,0% 1,62 1,10% 0,00% 19,00
4 -46,89876 -21,6274 8 0,84 1,40 8,81 LA' 25,0% 1,50 1,30% 0,03% 10,80
5 -46,85768 -21,67444 9 1,50 1,32 284,41 NS' 8,5% 1,62 0,20% 0,60% 7,00
5 -46,85768 -21,67444 10 1,56 1,20 275,43 NS' 8,2% 1,48 0,20% 0,80% 6,20
6 -46,80844 -21,78723 11 1,04 1,80 74,65 LG' 23,0% 1,60 0,90% 0,60% 12,00
6 -46,80844 -21,78723 12 0,89 1,59 40,14 LG' 20,2% 1,58 1,30% 0,17% 10,50
7 -46,85964 -21,66373 13 1,20 1,70 109,55 NG' 23,8% 1,40 1,65% 1,80% 4,00
7 -46,85964 -21,66373 14 1,46 1,60 300,00 NG' 21,0% 1,42 1,00% 2,90% 3,50
8 -46,8289 -21,70123 15 1,16 0,90 101,86 NA' 16,1% 1,72 1,00% 0,03% 6,50
8 -46,8289 -21,70123 16 1,22 2,21 111,10 NG’ 25,3% 1,49 1,42% 0,00% 11,54
9 -46,81771 -21,71418 17 1,55 0,90 278,32 NS' 14,6% 1,50 0,50% 1,25% 4,20
9 -46,81771 -21,71418 18 1,39 1,40 199,91 NS' 23,2% 1,50 1,40% 0,22% 8,00
10 -46,83238 -21,75467 19 1,24 1,35 155,59 NA' 16,2% 1,57 0,60% 1,27% 8,00
10 -46,83238 -21,75467 20 1,84 1,20 295,30 NS' 23,0% 1,41 0,42% 0,48% 9,00
10 -46,83238 -21,75467 21 1,20 1,49 145,20 NA' 18,0% 1,60 1,20% 0,40% 5,00
11 -46,73453 -21,84496 22 1,14 1,70 54,61 LG' 16,2% 1,60 0,34% 0,10% 17,60
11 -46,73453 -21,84496 23 1,26 1,20 113,00 NA' 18,0% 1,60 1,01% 0,00% 13,70
12 -46,83191 -21,74720 24 1,47 1,00 203,10 NA' 21,5% 1,53 1,00% 0,60% 5,60
13 -46,81545 -21,75796 25 1,56 2,10 303,80 NG' 25,6% 1,55 1,30% 0,50% 10,50
14 -46,81146 -21,76642 26 1,02 1,48 77,40 LA' 22,2% 1,57 1,51% 0,02% 11,60
15 -46,82328 -21,75605 27 1,55 0,29 290,20 NA 20,2% 1,38 0,80% 1,40% 4,00
16 -46,79002 -21,73662 28 1,19 1,70 92,70 NG' 24,6% 1,42 1,10% 0,20% 17,00
110
Ponto X Y Amostra e’ C’ Pi(%) Sb Wot (%) ρdmáx (g/cm³) Retr (%) Exp (%) Mcbr
17 -46,81158 -21,75992 29 1,27 1,90 109,40 NG' 26,0% 1,49 1,30% 0,25% 0,13
18 -46,82310 -21,64235 30 1,58 1,10 290,50 NS' 14,8% 1,58 0,33% 3,00% 5,00
19 -46,71711 -21,84548 31 1,23 1,50 129,00 NA' 17,0% 1,45 0,30% 1,50% 8,00
19 -46,71711 -21,84548 32 1,61 0,70 332,40 NA' 16,0% 1,40 0,31% 2,50% 6,40
20 -46,71819 -21,82385 33 1,16 1,55 71,80 NA' 24,0% 1,58 2,73% 0,09% 10,10
21 -46,79342 -21,80588 34 1,13 1,90 80,90 LG' 22,7% 1,54 1,60% 0,05% 14,00
21 -46,79342 -21,80588 35 1,51 0,80 301,70 NA' 26,0% 1,47 1,40% 0,52% 0,10
22 -46,80875 -21,68503 36 1,41 1,38 199,20 NS' 15,8% 1,59 0,56% 1,25% 8,00
23 -46,73323 -21,85583 37 1,16 1,40 80,30 NA' 33,5% 1,31 2,00% 0,15% 11,00
24 -46,84336 -21,73465 38 1,23 1,60 128,40 NG' 23,2% 1,53 1,49% 0,50% 12,30
25 -46,87842 -21,64497 39 1,33 1,28 204,20 NA' 15,9% 1,72 0,62% 0,30% 10,00
26 -46,83321 -21,63774 40 1,22 1,80 153,70 NG' 19,2% 1,63 1,70% 0,40% 9,00
27 -46,85883 -21,66893 41 1,32 1,80 170,40 NG' 20,9% 1,61 1,80% 0,49% 0,09
27 -46,85883 -21,66893 42 1,54 0,80 297,20 NA' 10,5% 1,67 0,27% 3,12% 4,50
Pi 20
Legenda: coeficiente e’= 3 + , sendo Pi a perda por imersão em % e d’ = coeficiente angular do ramo seco da curva de compactação referente a
100 d '
energia de 12 golpes no ensaio Mini-MCV; C’ = inclinação da curva de deformabilidade para Mini-MCV=10; Sb = comportamento dos solos nos seus sub-grupos;
Wot (%) = Umidade ótima em porcentagem; ρdmáx (g/cm³) = densidade máxima; Retr (%) = Porcentagem de retração do solo; Exp (%) = Porcentagem de
expansão do solo e Mcbr = Mini-CBR;
111
O grupo textural II possui uma fração de areia de 40 a 50%, silte entre 25 e 40%, e
argila abaixo de 30% e conforme demonstrado na Figura 54.
112
O grupo textural III possui uma fração de areia acima de 50%, conforme mostrado
na Figura 55.
• Materiais Retrabalhados
• Materiais Residuais
o Arenito de Mirante
entre 10-4 e 10-3 cm/seg-1 e espessura entre 1,5 e 3,0 m. Situa-se em colina
com topo arredondado, encosta convexa e vale aberto.
Unidade 21: Formada no período Proterozóico Superior, o chamado
Complexo Pinhal – suíte granito charnoquítica de São José do Rio Pardo é
composto em sua maioria por charnoquíticos verdes. Pertencentes ao
grupo textural III, com comportamento não laterítico, com permeabilidade
entre 10-4 e 10-3 cm/seg-1 e espessura entre 1,5 e 3,0 m. Situa-se em
morrote com topo plano, encosta convexa e vale fechado.
Unidade 22: Formada no período Proterozóico Superior, o chamado
Complexo Pinhal – suíte granito charnoquítica de São José do Rio Pardo é
composto em sua maioria por charnoquíticos verdes. Pertencentes ao
grupo textural III, com comportamento não laterítico, com permeabilidade
entre 10-4 e 10-3 cm/seg-1 e espessura entre 1,5 e 3,0 m. Situa-se em morro
alto com encosta convexa e vale fechado.
Unidade 23: Formada no período Proterozóico Superior, o chamado
Complexo Pinhal – suíte granito charnoquítica de São José do Rio Pardo é
composto em sua maioria por hornblenda granitóides róseos.
Pertencentes ao grupo textural I, com comportamento não laterítico, com
permeabilidade < 10-4 cm/seg-1 e espessura entre 1,5 e 3,0 m. Situa-se em
escarpa com topo de morro arredondado, encosta retilínea e vale fechado.
Unidade 24: Formada no período Proterozóico Superior, o chamado
Complexo Pinhal – suíte granito charnoquítica de São José do Rio Pardo é
composto em sua maioria por hornblenda granitóides róseos.
Pertencentes ao grupo textural I, com comportamento não laterítico, com
permeabilidade < 10-4 cm/seg-1 e espessura entre 1,5 e 3,0 m. Situa-se em
morrotes, em vales abertos.
Unidade 25: Formada no período Proterozóico Superior, o chamado
Complexo Pinhal – suíte granito charnoquítica de São José do Rio Pardo é
composto em sua maioria por hornblenda granitóides róseos.
Pertencentes ao grupo textural I, com comportamento não laterítico, com
permeabilidade < 10-4 cm/seg-1 e espessura entre 1,5 e 3,0 m. Situa-se em
colinas com encosta convexa e vale aberto.
Unidade 26: Formada no período Proterozóico Superior, o chamado
Complexo Pinhal – suíte granito charnoquítica de São José do Rio Pardo é
composto por dominâncias de fáceis alasquíticas. Pertencentes ao grupo
textural IV, com comportamento não laterítico, com permeabilidade < 10-4
cm/seg-1 e espessura entre 1,0 e 1,5 m. Situa-se em morrotes, com topos
arredondados e encosta convexa.
118
o Complexo Varginha
Após a delimitação das classes atentou-se pelo fato da grande extensão na bacia
que possui areia na maioria de sua composição, conforme Figura 58.
0,31; 0%
32,26; 14%
areno-argiloso
82,37; 36% areno-siltoso
arenoso
argilo-arenoso
105,64; 47%
argiloso
6,94; 3%
A figura supracitada mostra que 47% da bacia possui solo arenoso e que 86% da
bacia possui acima de 50% de composição de areia em sua textura. Este fato é possível devido à
homogeneidade do substrato rochoso da região.
O Mapa das Unidades Básicas de Compartimentação (Volume II, item 10) foi
definido em 66 classes conforme mostra o Quadro 33.
• ACvMa 11 = Complexo Varginha (Cv), morro alto, com vale aberto, encosta
côncava, topo plano, declividade de 5 a 20%, amplitude de 120 a 200 m e
baixa frequência de canais
• ACvMt 1 = Complexo Varginha (Cv), morrote, com vale aberto, encosta
côncava, topo arredondado, declividade de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m
e baixa frequência de canais
• ACvMt 2 = Complexo Varginha (Cv), morrote, com vale aberto, encosta
convexa, topo anguloso, declividade de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m e
baixa frequência de canais
• ACvMt 3 = Complexo Varginha (Cv), morrote, com vale aberto, encosta
convexa, topo arredondado, declividade de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m
e baixa frequência de canais
• ACvMt 4 = Complexo Varginha (Cv), morrote, com vale fechado, encosta
convexa, topo arredondado, declividade de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m
e baixa frequência de canais
• ACvMt 5 = Complexo Varginha (Cv), morrote, com vale aberto, encosta
côncava, topo plano, declividade de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m e baixa
frequência de canais
• ACvMt 6 = Complexo Varginha (Cv), morrote, com vale fechado, encosta
côncava, topo plano, declividade de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m e
média frequência de canais
• ACvMt 7 = Complexo Varginha (Cv), morrote, com vale aberto, encosta
convexa, topo plano, declividade de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m e baixa
frequência de canais
• ACvMt 8 = Complexo Varginha (Cv), morrote, com vale fechado, encosta
convexa, topo plano, declividade de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m e
média frequência de canais
• ACvV 1 = Complexo Varginha (Cv), vale fechado, encosta côncava, declividade
de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m e média frequência de canais
• ACvV 2 = Complexo Varginha (Cv), vale aberto, encosta convexa, declividade
de 5 a 20%, amplitude de 60 a 120 m e média frequência de canais
• ACvV 3 = Complexo Varginha (Cv), vale fechado, encosta convexa, declividade
de 5 a 20%, amplitude de 120 a 200 m e baixa frequência de canais
• ACvC 1 = Complexo Varginha (Cv), colina, topo arredondado, vale aberto,
encosta convexa, declividade de 5 a 20%, amplitude de 5 a 60 m e baixa
frequência de canais
126
• ACvC 2 = Complexo Varginha (Cv), colina, topo plano, vale aberto, encosta
côncava, declividade de 5 a 20%, amplitude de 5 a 60 m e baixa frequência de
canais
• ACvC 3 = Complexo Varginha (Cv), colina, topo plano, vale aberto, encosta
convexa, declividade de 5 a 20%, amplitude de 5 a 60 m e baixa frequência de
canais
• ACvP = Complexo Varginha (Cv), planície fluvial, vale aberto, declividade de 5
a 20%, amplitude de 0 a 5 m e alta frequência de canais
PPmMt - 6 0,78
PPmMt - 5 0,11
PPmMt - 4 0,11
PPmMt - 3 0,60
PPmMt - 2 0,96
PPmMt - 1 0,87
PPmMA - 7 0,18
PPmMA - 6 4,59
PPmMA - 5 0,46
PPmMA - 4 0,23
PPmMA - 3 1,96
PPmMA - 2 4,63
PPmMA - 1 1,73
PPmE - 2 3,65
PPmE - 1 0,26
PPmC 1,37
PPcV 0,31
PPcMt 4 4,05
PPcMt 3 2,43
PPcMt 2 1,33
PPcMt 1 0,43
PPcMa 5 2,64
PPcMa 4 4,15
PPcMa 3 6,66
PPcMa 2 6,27
PPcMa 1 0,53
PPcE 4,52
PPcC 3 4,21
PPcC 2 0,83
PPcC 1 0,96
PEaV 0,59
MMaV 0,16
MMaC 0,06
MarC 0,08 área (km²)
CAIP - 2 0,34
CAIP - 1 6,23
CAIC - 1 0,15
ACvV - 03 1,71
ACvV - 02 1,28
ACvV - 01 2,37
ACvP 0,02
ACvMt - 08 2,40
ACvMt - 07 3,00
ACvMt - 06 0,70
ACvMt - 05 12,12
ACvMt - 04 0,61
ACvMt - 03 23,12
ACvMt - 02 2,74
ACvMt - 01 10,84
ACvMa - 11 12,16
ACvMa - 10 1,33
ACvMa - 09 6,67
ACvMa - 08 6,06
ACvMa - 07 5,78
ACvMa - 06 1,51
ACvMa - 05 0,74
ACvMa - 04 0,92
ACvMa - 03 3,02
ACvMa - 02 7,72
ACvMa - 01 7,50
ACvE - 03 9,53
ACvE - 02 6,44
ACvE - 01 13,05
ACvC - 03 9,61
ACvC - 02 3,31
ACvC - 01 1,62
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
No mapa com a localização das fontes poluidoras (Volume II, item 11), pode-se
notar que 31% da área da bacia já está coberta por processos minerários, sendo esta uma forte
fonte de poluição. Além disso, a Figura 60 mostra os tipos de substâncias retirados da Bacia
nestes processos minerários.
3%
1% 3%
Água Mineral
1% Areia
7%
Argila
Argila Refratária
40%
Bauxita
20%
Charnoquito
Granito
Granito Ornamental
13% Minério de Alumínio
11%
Sienito
1%
Figura 62: Análise de agrupamentos em cada UBC pelas variáveis: Potencial de Escoamento; Disponibilidade Hídrica; Declividade; Litologia; Origem, Textura,
Espessura e Permeabilidade do Material Inconsolidado e Pluviometria
131
Figura 63: Análise de agrupamentos em cada UBC pelas variáveis: Potencial de Escoamento; Disponibilidade Hídrica; Declividade; Litologia; Origem, Textura,
Espessura e Permeabilidade do Material Inconsolidado e Pluviometria onde a distância euclidiana máxima atingida é 100%
134
Para efetividade dos resultados foi gerado um novo dendograma com os agrupamentos realizados (Figura 64).
Figura 64: Análise dos 57 agrupamentos realizados a partir das 66 classes de UBCs
135
Geoambiental 57
Geoambiental 56
Geoambiental 55
Geoambiental 54
Geoambiental 53
Geoambiental 52
Geoambiental 51
Geoambiental 50
Geoambiental 49
Geoambiental 48
Geoambiental 47
Geoambiental 46
Geoambiental 45
Geoambiental 44
Geoambiental 43
Geoambiental 42
Geoambiental 41
Geoambiental 40
Geoambiental 39
Geoambiental 38
Geoambiental 37
Geoambiental 36
Geoambiental 35
Geoambiental 34
Geoambiental 33
Geoambiental 32
Geoambiental 31
Geoambiental 30
Geoambiental 29
Geoambiental 28
Geoambiental 27
Geoambiental 26
Geoambiental 25
Geoambiental 24
Geoambiental 23
Geoambiental 22 Área km²
Geoambiental 21
Geoambiental 20
Geoambiental 19
Geoambiental 18
Geoambiental 17
Geoambiental 16
Geoambiental 15
Geoambiental 14
Geoambiental 13
Geoambiental 12
Geoambiental 11
Geoambiental 10
Geoambiental 09
Geoambiental 08
Geoambiental 07
Geoambiental 06
Geoambiental 05
Geoambiental 04
Geoambiental 03
Geoambiental 02
Geoambiental 01
0 5 10 15 20 25
Nestas áreas não possuem fontes poluidoras, são localizadas em área rural, existem: 8
nascentes, 1 captação superficial e 1 lançamento. De acordo com a legislação ambiental 17,09%
da região está com ocupação restrita. Economicamente, a área é utilizada na agricultura e
pastagem, por ser uma área montanhosa há uma dificuldade para o plantio mecânico,
entretanto o solo possui uma grande parcela de argila e baixa permeabilidade o que favorece a
fertilidade do solo.
montanhosa há uma dificuldade para o plantio mecânico, entretanto o solo possui uma grande
parcela de argila e baixa permeabilidade o que favorece a fertilidade do solo.
hídrica entre 300 e 450 l/s, com altas declividades e amplitudes. Inserida 9,36% no Maciço
Poços de Caldas com solo residual e 90,64% no Complexo Varginha com solo retrabalhado e
areno-argiloso, ambos com permeabilidade entre 10-3 e 10-4 cm/seg-1 e espessura do material
inconsolidado de 1,0 a 1,5%. Existem 2 tipos de processos minerários na região sendo 64,25%
de minério de alumínio e 14,77% de granito. De acordo com a legislação ambiental 19,38% da
região está com ocupação restrita, com 6 nascentes. Economicamente, a área está ocupada com
agricultura e as demais áreas estão cobertas por vegetação nativa, os processos minerários
ainda não estão em atividade. Atenta-se para o fato que as áreas restritas estão parcialmente
protegidas e a grande quantidade de areia existente, em altas declividades favorece os
processos erosivos.
ser uma área relativamente plana pode-se utilizar o plantio mecânico, pois o solo possui uma
grande parcela de argila e baixa permeabilidade o que favorece a fertilidade do solo.
granito charnoquítico de São José do Rio Pardo, possui solo retrabalhado, arenoso, com
espessura do material inconsolidado entre 1 e 1,5 m e permeabilidade superior a 10-3 cm/seg-1.
De acordo com a legislação ambiental 10,88% da região está com ocupação restrita, com 1
nascente e 1 captação superficial. A ocupação da área é dada por 1 posto de combustível que
faz parte da relação de áreas contaminadas da CETESB de 2010, pela rodovia SP – 350. Esta
poluição em solo arenoso mostra um grande risco de contaminação do lençol freático. A
ocupação urbana (6,39%) está dentro de vetor de crescimento espontâneo da cidade e as
demais áreas com agricultura e vegetação nativa. Nota-se que na área restrita, grande parte foi
desmatada e precisa ser recomposta. O solo arenoso, em altas declividades e a alta
permeabilidade desfavorecem a agricultura e possibilita o desencadeamento de processos
erosivos.
permeabilidade entre 10-3 e 10-4 cm/seg-1. Encontra-se totalmente inserida na área rural, sem
fontes poluidoras. De acordo com a legislação ambiental 0,23% da região está com ocupação
restrita. A ocupação da área é dada por agricultura, sendo propícia para o local.
Possui 1 processo minerário de água mineral ocupando 6,87% da área. De acordo com a
legislação ambiental 24,89% da região está com ocupação restrita, com 10 nascentes e 1
captação superficial. A área está parcialmente inserida na área urbana (0,63%) dentro do vetor
de crescimento espontâneo da cidade, os 99,37% da área inserida na área rural tem como
atividades a pastagem, agricultura e possui vegetação nativa. Além disso, a SP-211 passa por
esta zona. O solo arenoso e a alta permeabilidade desfavorecem a agricultura. Quanto ao
processo minerário, a extração de água mineral não possui outorga para a captação e nas áreas
restritivas ainda faltam vegetações nativas.
da região, mesmo assim ainda há trechos em que precisa ser feita a recomposição florestal, por
ser uma área muito drenada e repleta de nascentes, em uma região com solo arenoso, para
prevenção de processos erosivos. As condições do meio físico favorecem a agricultura.
de crescimento espontâneo da cidade. O restante da área está inserida na área rural, com
processos minerários de areia (0,84% da área), minério de alumínio (11,86%), água mineral
(0,02%) ao sul e argila (1,75%) a leste. Além da mineração ainda há atividades de agricultura
predominando o plantio de cana-de-açúcar. A vegetação nativa remanescente encontra-se por
toda a zona, com áreas restritas à ocupação invadidas pela agricultura. As características do
meio físico são propícios ao uso de agricultura, podendo ser mecanizada em vários trechos.
vegetação nativa. Este tipo de solo apresenta-se com boa fertilidade e a baixa declividade
propicia o plantio mecanizado.
entre 60 e 120 m. Inserido no Complexo Varginha, com solo residual, arenoso, com espessura
do material inconsolidado entre 1,0 e 1,5 m e permeabilidade superior 10-3 cm/seg-1. Existem
processos minerários de Bauxita (81,37% da área) e sienito (18,63%). Inserida na área rural,
ocupada por áreas de agricultura. De acordo com a legislação ambiental 15,27% da região está
com ocupação restrita, contendo 1 nascente. Ao verificar a ocupação da área nota-se que 50%
desta é ocupada por vegetação nativa, com florestas densas, os outros 50% são ocupados pela
agricultura na área mais plana desta zona. Esta utilização é favorável, pois a vegetação nas áreas
mais altas ajudam a reter o solo, evitando erosões e desmoronamentos.
erosivos. A área ao sul é mais propícia ao uso de agricultura, mesmo que em relevo
montanhoso.
encontra-se protegida por vegetação nativa. A grande quantidade de argila encontrada neste
solo aponta para um solo mais fértil, aliado a declividades mais amenas torna-se uma área
propícia à agricultura.
de disponibilidade hídrica entre 150 e 300 l/s e com altas declividades e amplitudes. Inserido no
Complexo Varginha sua área possui com solo residual, argilo-arenoso, com espessura do
material inconsolidado entre 1,5 e 3,0 m e permeabilidade inferior 10-4 cm/seg-1. Existem 2
processos minerários de minério de alumínio (84,77% da área) em fase de autorização de
pesquisa. Nota-se que 40% desta área é coberta por vegetação nativa, com florestas densas,
entretanto, há nesta área topos de morro e nascentes com sinais de devastação. Nas áreas mais
planas, tem-se atividades agropastoris. De acordo com a legislação ambiental 29,49% da região
está com ocupação restrita, contendo 30 nascentes e 3 topos de morros.Devido a alta
densidade de drenagem e altas declividades, recomenda-se uma maior preservação desta área,
recuperando a vegetação das áreas restritas à ocupação, nas demais áreas o solo é propício à
agricultura.
Inserido no Arenito de Mirante sua área possui solo residual, areno-argiloso, com espessura do
material inconsolidado entre 1,0 e 1,5 m e permeabilidade inferior 10-4 cm/seg-1 Existem
processos minerários de minério de alumínio (com 1,51% da área) e bauxita (42,21%) ambos em
fase de requerimento de lavra. De acordo com a legislação ambiental 94,97% da região está
com ocupação restrita, pois se situam em uma área de topo de morro. Quanto à ocupação é
coberta por agricultura, sendo inapropriado este uso.
pesquisa no DNPM, ocupando 11,88% desta zona. A área rural é ocupada por cana-de-açúcar e
mata ciliar. De acordo com a legislação ambiental 10,36% da região está com ocupação restrita,
contendo 2 nascentes. O cultivo de cana-de-açúcar é apropriado na região.
Quadro 34: Uso e Cobertura do Solo em 1987, 2000 e 2011 na bacia hidrográfica do rio Fartura (m²)
120.000
100.000
80.000
Área (m²)
60.000
1.987
40.000
2.000
20.000 2.011
0
Tipo Área em 1987 (km²) Área em 2000 (km²) Área em 2011 (km²)
Estradas 0,08 0,07 0,09
Ocupação Urbana 0,17 0,35 0,55
Agricultura 10,17 4,47 11,80
Solo Exposto 6,57 2,91 3,87
Floresta 3,88 8,68 4,83
Campo sujo 4,28 9,30 8,86
Campo limpo 19,78 19,48 15,39
Para análise dos cenários foram utilizadas imagens LANDSAT 5, câmara TM, de
26/09/1987, 29/09/2000 e 28/09/2011 com a composição colorida das bandas 3, 4 e 5. Como
são cidades de pequeno porte, a evolução urbana é melhor visualizada em grandes intervalos
de tempo.
165
O tipo de crescimento “espalhado” que está sendo feito em São José do Rio
Pardo favorece a especulação imobiliária e, conseqüentemente, o aumento do valor da terra.
Com exceção da expansão na unidade geoambiental 24, o crescimento se deu de forma
apropriada às condições geoambientais, além de ficar evidente que há uma preocupação com
as matas ciliares, pois não houve muita diminuição ao longo do tempo.
Após visualizar o distrito de São Roque da Fartura no decorrer dos anos, nota-se
que a mancha urbana praticamente manteve-se, crescendo minimamente em direção ao norte
e oeste. Além disto, ela manteve-se na unidade geoambiental 27, a qual necessita de um
cuidado especial para o crescimento urbano, pois há uma combinação na área de altas
declividades e solo arenoso o que acarreta a formação de erosões e desmoronamentos. Como
fontes poluidoras, existem na região 1 cemitério e um posto de combustível, mas também são
inadequados por se localizarem em solos arenosos com alta permeabilidade.
Grande parte da bacia possui solos arenosos. Sendo que, em geral, esses solos
apresentam uma série de limitações em relação à baixa fertilidade natural: são deficientes em
quase todos os nutrientes essenciais para as plantas; apresentam pH ácido e baixíssimos teores
de matéria orgânica; podem ter deficiência de cálcio e toxidez de alumínio no subsolo, o que
limita o desenvolvimento do sistema radicular em profundidade das plantas cultivadas. Estes
ainda apresentam uma baixa capacidade de retenção de água, uma alta suscetibilidade ao
169
Ao levar em conta a preservação das APPs na bacia, nota-se que grande parte
desta encontra-se com pequenos resquícios de devastação. Esta tendência deve ser mantida,
pois devido à grande quantidade de solos arenosos e altas declividades na região a formação de
processos erosivos torna-se evidente.
Em posse das análises do potencial de expansão urbana das cidades de São José
do Rio Pardo, São Sebastião da Grama e o distrito de São Roque da Fartura e do potencial de
expansão agrícola na bacia nos cenários de ocupação; da evolução espontânea do uso e
cobertura do solo de 1987, 2000 e 2011 e das características de: relevo (UBCs), escoamento
superficial, disponibilidade hídrica, declividade, litologia, materiais inconsolidados (origem,
textura, espessura e permeabilidade), pluviometria, nascentes, mancha urbana, fontes
poluidoras, captações e lançamentos e restrições à ocupação de acordo com o Código Florestal
e as resoluções CONAMA 302 e 303 analisadas na Carta de Zoneamento Geoambiental para
verificação da capacidade de suporte do meio ambiente gerou-se o Mapa Síntese do
Ordenamento Territorial da Bacia Hidrográfica do Rio Fartura (Volume II - item 17), o qual
identifica o zoneamento efetivo da região.
Pode-se notar na Figura 69 que 35% da área possui ocupação induzida e 24% com
ocupação restrita, as demais áreas devem ser ocupadas de maneira controlada mediante
condições específicas.
Área (km²)
6. CONCLUSÃO
A base conceitual foi feita a partir de uma visão ampla do zoneamento como um
instrumento norteador para o planejamento e a ocupação do solo, sobre a utilização da bacia
hidrográfica como unidade de planejamento. Nesta análise e embasamento teórico viu-se que
há muitos avanços no setor, entretanto esta área continua sendo um laboratório de tentativas e
erros. A preocupação do planejamento ambiental torna-se cada vez mais presente nas políticas
públicas atuais, mas os conflitos entre as questões ambientais, econômicas, políticas e sociais
continuam sendo um grande desafio. Grande parte das ações atuais possuem um caráter
imediatista, muitos planos encontram-se não executados e o marketing ambiental cada vez
mais presente.
Assumindo a postura de mudança, este trabalho buscou uma área com cidades
pequenas, com possibilidades de usos diferenciados do solo, locais que nunca tinham sido
mapeados para o planejamento geoambiental, acreditando que os usos devem ser disciplinados
de acordo com as características do meio físico.
Para isto, foi montada uma ampla base de dados georreferenciada, a qual serviu
de base para o desenvolvimento do trabalho. As tomadas de decisões foram feitas com o
172
Pôde-se averiguar ainda que 35% da área possui ocupação induzida e 24% com
ocupação restrita, as demais áreas devem ser ocupadas de maneira controlada mediante
condições específicas. Cabe ressaltar que este estudo direciona e auxilia nas tomadas de
decisão, entretanto para análises de usos específicos devem ser realizadas novas análises.
uma atualização do mapa de restrições à ocupação com o novo código florestal e suas
alterações.
O maior dilema em trabalhar com políticas públicas é que os objetivos são mais
difusos e as metas, na maioria das vezes, não são perseguidas, o que desafia ainda mais
trabalhar com gestão ambiental neste meio, onde se necessita de escalas compatíveis de
trabalho e uma análise dinâmica e sistêmica do meio em estudo. Além disso, há a necessidade
de uma visão estratégica e democrática.
Por fim, esta pesquisa alia-se aos que acreditam que o planejamento urbano
participativo, desde que se incorporem as metas da justiça social e do equilíbrio ambiental, seja
um dos principais caminhos para o desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras.
175
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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190
Identificação das
amostras em
Pontos amostra x y tipo data campo Fotos
1 1 -46,90085 -21,61034 amostra 25/11/2009 1 3-3
2 2 -46,90193 -21,60866 amostra 25/11/2009 2 centro 4-5
2 3 -46,90193 -21,60866 amostra 25/11/2009 3 alto 4-5
2 4 -46,90193 -21,60866 amostra 25/11/2009 4 baixo 4-5
3 5 -46,90873 -21,61620 amostra 25/11/2009 5 alto 6-7
3 6 -46,90873 -21,61620 amostra 25/11/2009 6 baixo 6-7
4 7 -46,89876 -21,62740 amostra 25/11/2009 7 alto 8-9
4 8 -46,89876 -21,62740 amostra 25/11/2009 8 baixo 8-9
5 9 -46,85768 -21,67444 amostra 25/11/2009 9 alto 10-20
5 10 -46,85768 -21,67444 amostra 25/11/2009 10 baixo 10-20
6 11 -46,80844 -21,78723 amostra 25/11/2009 11 baixo 21-22
6 12 -46,80844 -21,78723 amostra 25/11/2009 12 alto 21-22
7 13 -46,85964 -21,66373 amostra 26/11/2009 13 alto 23-24
7 14 -46,85964 -21,66373 amostra 26/11/2009 14 baixo 23-24
8 15 -46,82890 -21,70123 amostra 26/11/2009 15 alto 25-43
8 16 -46,82890 -21,70123 amostra 26/11/2009 16 baixo 25-43
9 17 -46,81771 -21,71418 amostra 26/11/2009 17 baixo 51-52
9 18 -46,81771 -21,71418 amostra 26/11/2009 18 alto 51-52
10 19 -46,83238 -21,75467 amostra 26/11/2009 19 alto 53-54
10 20 -46,83238 -21,75467 amostra 26/11/2009 20 centro 53-54
10 21 -46,83238 -21,75467 amostra 26/11/2009 21 baixo 53-54
11 22 -46,73453 -21,84496 amostra 26/11/2009 22 baixo 55-56
11 23 -46,73453 -21,84496 amostra 26/11/2009 23 alto 55-56
12 24 -46,83191 -21,74720 amostra 21/03/2011 1 57
13 25 -46,81545 -21,75796 amostra 21/03/2011 2 58
14 26 -46,81146 -21,76642 amostra 21/03/2011 3 59
15 27 -46,82328 -21,75605 amostra 21/03/2011 4 60-61
16 28 -46,79002 -21,73662 amostra 21/03/2011 5 62
17 29 -46,81158 -21,75992 amostra 21/03/2011 6 63
18 30 -46,82310 -21,64235 amostra 21/03/2011 7 66
19 31 -46,71711 -21,84548 amostra 22/03/2011 8 alto 67
19 32 -46,71711 -21,84548 amostra 22/03/2011 9 baixo 67
20 33 -46,71819 -21,82385 amostra 22/03/2011 10 68
21 34 -46,79342 -21,80588 amostra 22/03/2011 11 alto 69
21 35 -46,79342 -21,80588 amostra 22/03/2011 12 baixo 69
22 36 -46,80875 -21,68503 amostra 22/03/2011 13 70-71
23 37 -46,73323 -21,85583 amostra 22/06/2011 1 72-73
193
Identificação das
amostras em
Pontos amostra x y tipo data campo Fotos
24 38 -46,84336 -21,73465 amostra 22/06/2011 2 76-77
25 39 -46,87842 -21,64497 amostra 22/06/2011 3 78-79
26 40 -46,83321 -21,63774 amostra 22/06/2011 4 80-81
27 41 -46,85883 -21,66893 amostra 22/06/2011 5 alto 82-92
27 42 -46,85883 -21,66893 amostra 22/06/2011 5 baixo 82-92
194