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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS


CURSO DE AGRONOMIA
DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA RURAL

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA RURAL

TRABALHO DE SOCIOLOGIA RURAL

Amanda Wendt
Elenara Rossato
Glaucus Mattos

SANTA MARIA, MAIO DE 2022


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................3
2. CONTEXTUALIZANDO DA GRÉCIA ANTIGA AOS DIAS ATUAIS............5
3. NASCIMENTO DA SOCIOLOGIA RURAL..................................................6
5. A SOCIOLOGIA NO NOVO RURAL.........................................................11
6. CONCLUSÃO............................................................................................13
REFERÊNCIAS............................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO

A Sociologia Rural, como ciência que estuda o comportamento da


convivência de pessoas em conjunto num contexto rural, nasceu de um
momento de crise, com a preocupação de ter como problema sociológico
fenômenos sociais do campo e, mais precisamente, problemas sociais, como
êxodo rural, mudanças nas relações de trabalho, e a disseminação de uma
cultura citadina, urbana.
O cerne desse desenvolvimento acontece juntamente com a
ascendente ideia de dos acontecimentos que fundamentaram o processo de
produção capitalista. O início que dá a gênese para a Sociologia Rural é
pautada em uma pesquisa aplicada à ações efetivas, para que podessem
entender o caráter dessas mudanças.
A Sociologia Rural, dessa forma, teria nascido por necessidade e assim
incorporaria um caráter utilitarista, no sentido da apologia à reforma social para
melhorar as condições de vida do homem do campo.
Se, enquanto ciência, a Sociologia Rural surgiu em um momento de
mudança com as transformações ocorridas no campo, isso significa que sua
gênese está na interligação desses dois universos, do rural e do urbano.mais
do que uma dicotomia entre rural e urbano, o que existiria seria um “contínuo”,
uma escala gradativa, haja vista as diferenças entre rural e urbano não serem
válidas permanentemente, podendo mudar de uma sociedade para outra. Em
outras palavras, as diferenças fundamentais entre o mundo rural e o urbano,
não dariam conta de explicar possíveis faixas transitórias, uma vez que estas
não apresentam na totalidade nem características exclusivamente rurais, nem
exclusivamente urbanas. Seria preciso considerar o grau de desenvolvimento
dos centros urbanos para pensar o rural, o qual poderá ser mais ou menos
urbanizado.
Assim, o momento de crise no âmbito do campo refere-se ao início
dessa sobreposição entre o urbano e o rural e, dessa forma, considerando que
essas transformações não ocorreram (e nem ocorrem) de maneira homogênea,
surgem diferentes graus dessa mesma sobreposição, ora mais acentuada, ora
mais superficial. A modernização do campo é um processo sem volta no Brasil
e no mundo, e dessa forma, considerando-se os movimentos de êxodo rural; a
urbanização do campo pela chegada de uma infraestrutura característica das
cidades; a expansão do agronegócio com implantação de alta tecnologia e
ampliação da escala de produção; a aglutinação das pequenas propriedades
pelas grandes companhias proprietárias de grandes latifúndios e a
incorporação de uma cultura (no sentido das necessidades materiais) citadina
pela família do campo estariam as característica peculiares do campo fadadas
ao desaparecimento? E, mais fundamentalmente, o que restaria à Sociologia
Rural como objeto de estudo, uma vez que o homem do campo vai se tornando
cada vez mais parecido com o da cidade? Dessa forma, tais questões sugerem
a criação de um grande paradoxo. Se a Sociologia Rural teria nascido de um
momento de crise do campo diante do processo de urbanização das cidades e
da modernização dos meios de produção, o recrudescimento desse processo
estaria condenando-a a uma situação de incapacidade extrema enquanto
ciência social, haja vista o paulatino “desaparecimento” de seu objeto de
estudo: o próprio meio rural, o próprio campo. Em outras palavras, o processo
(de urbanização, modernização) que criou condições para sua existência,
agora estaria sufocando-a pela transformação considerável que o campo vem
sofrendo.
O mesmo paradoxo parece se tornar visível, quando fazemos a
pergunta inicial de: “Porque os homens vivem juntos?” e caminhando para a
modernidade perguntamos: “Porque os homens cada vez vivem menos juntos
e se isolam na emansidão do campo?”.
Para discorrer sobre essas questões paradoxais precisamos fazer um
apanhado da evolução sociológica urbana e rural, desde o berço da civilização
ocidental, até a agricultura cada vez mais solitária dos dias de hoje.
2. CONTEXTUALIZANDO DA GRÉCIA ANTIGA AOS DIAS
ATUAIS

Consideradas como berço da civilização moderna ocidental, Grécia e


Roma nos indicam como as sociedades começaram a se organizar em torno
de estruturas mais definidas, com suas interações, características e
problemas.
Na Grécia, não se tinha uma estruturação de sociedade como
conhecemos atualmente. Havia uma estrutura montada em torno das “pólis”,
que eram cidades-estado independentes, porém unidadas em uma grande
federação. Sua grande organização social sofisticada orientou o modo de
vida urbano que temos atualmente nas sociedades contemporâneas. A pólis
foi uma vitória do urbano sobre o rural. Camponeses, pastores e pobres eram
excluídos da parcela principal da sociedade grega.
No campo, margeada a questão cultural de elite, aconteciam
interações importantes com gregos de outras cidades e povos não gregos,
sobretudo nas áreas fora da península balcânica. As interações com outras
culturas promoviam mudanças recíprocas entre os grupos envolvidos e são
tema de relevância sociológica contemporânea.
Porém, existia uma forte oligarquia rural que estava ligada ao
governo das cidades estado. Além disso, os ditos cidadãos eram voltados
para a vida política e cultural. Para os gregos os indivíduos seriam inseridos
na sociedade pela sua participação política, surgindo o conceito moderno de
cidadania, pilar fundamental das socidades democráticas atuais.
Já para os Romanos, parece que havia uma estruturação social mais
elaborada, porém longe do que se conhece contemporaneamente. Como os
gregos, os romanos estabeleciam sua conecepção social na inserção
política. Além disso, se inicia uma estruturação jurídica-institucional, com a
formação de regras para o convívio social regulado.
Surge também a figura dos societas, organização social formada por
sócius, que compreendia a figura de indivíduos que perseguem de forma
voluntária um objetivo em comum, ou, bem comum.
Aliado a isso, o cidadão poderia se apresentar como sujeito de direito
privado, podendo se apresentar perante um juízo mediante o chamado direito
romano. Assim como na Grécia, estavam excluídos os camponeses, pastores
e pobres.
Porém surgem termos como rusticus que definiao campones como
um indivíduo simples, grosseiro e incivil, fazendo contraponto ao termos urbs
que era referentes as classes pertencentes a cidade. Surgem termos como
agrícola e colonus, que não tinham por pretenção fazer alusão ou pejoração
a classes sociais, mas sim associadas ao verbo colo (de cultivar).
Desde então, os primórdios da civilização moderna, há a distinção
pejorativas de classes com menosprezo da parcela rural da sociedade. Tal
fato expos a diferenciação social entre cidade e rural que baseou a formação
da agricultura ocidental moderna.

3. NASCIMENTO DA SOCIOLOGIA RURAL

Para responder a primeira pergunta do porquê os homens vivem


juntos deve-se entender as duas hipóteses que norteiam o pensamento
social: o Naturalismo Social e o Contratualismo.
Viver em sociedade é algo natural e inerente ao ser-humano, está em
sua essência, pois temos a necessidade da associação, visando à
sobrevivência, o bem-estar e as facilidades da vida em grupo.Segundo
Aristóteles, “o homem é naturalmente um animal político”e, para o filósofo
grego, só era possível aos dois extremos do ser-humano a escolha pessoal
pela vida reclusa e sem contato com outros homens: pela vileza, pela
barbárie e ignorância total diante dos fatos da vida ou – no outro extremo –
pela pureza do ser, pelo desapego incondicional em um estado de quase
santidade ou divindade do ser-humano. Nesse pensamento surge o
Naturalismo Social.
Em contraponto aos Naturalistas, temos aqueles que consideram que a
sociedade surge a partir de um acordo mútuo, consensuado e ratificado,
visando sua junção sob os mesmos objetivos. É a negativa do impulso
associativo natural, com a afirmação de que só a vontade humana justifica a
existência da sociedade, o que vem a ter influência fundamental nas
considerações sobre a organização social, sobre o poder social e sobre o
próprio relacionamento dos indivíduos com a sociedade.
Sob essa ótica de viver em sociedade, surge uma ciência que tem a
necessidade do estudo das estruturas, regras e processos sociais, nascendo
então em meados do século XIX a Sociologia.
Visto que surge a necessidade não só de se entender a sociedade
urbana, mas sim também da sociedade e processos rurais, desencadeados
por mudanças em países desenvolvidos, nasce um ramo especializado da
Sociologia, que visa comprrender o mundo rural, controlar suas modificações
e integrar o campo com a vida social.

4. CAMPO X CIDADE

Enquanto cidade e campo são formas concretas, materialização de um


modo de vida, urbano e rural são representações sociais.
Historicamente a relação entre cidade e campo é vista por meio da
divisão do trabalho em: intelectual e manual, de modo que na cidade é
beneficiado o produto oriundo do campo.
A partir de 1930, a industrialização brasileira começou a se intensificar
e as cidades passam a crescer em ritmo ainda mais acelerado, atraindo os
trabalhadores do campo. Havia um abrilhantamento da vida na cidade, com a
idealização de um mundo priorizando a atividade intectual à atividades
manuais e braçais.
Fato esse que fez com que cada vez mais pessoas quisessem deixar
a vida rural para viver nas cidades.
Na década de 40 e 50, o continuum rural-urbano significa que não
existem diferenças fundamentais nosmodos de vida, na organização social e
na cultura, determinadas por suavinculação espacial. Ao mesmo tempo,
entretanto, a crítica à visão“comunitarista” do meio rural, própria da sociologia
norte-americana até o finaldos anos 50, não suprimiu o estudo das
particularidades das áreas não densamente povoadas. O peso cada vez
menor da agricultura na ocupação produtiva é uma das razões pelas quais as
mais importantes estatísticas norte-americanas estipulam a separação entre
áreas metropolitanas e não-metropolitanas, muito mais que entre urbanas e
rurais. Mais que isso: o destino das próprias áreas rurais está diretamente
ligado ao tipo de região a que se ligam.
Estudos sócio-antropológicos em comunidades rurais tem por objetivo
entender esse meio rural com um sistema autônomo e alternativo ao urbano.
Há um chamamento de olhares da sociologia rural ao terceiro mundo.
A partir da década de 1960, o modo de produção agrícola passa por
profundas transformações no Brasil. A introdução da racionalidade industrial
para produzir commodities altera gradativamente a relação do homem com a
natureza, uma vez que a utilização de agroquímicos permite ultrapassar os
limites antes impostos pelas condições naturais. Esse processo de
industrialização da agricultura, que ocorre em escala mundial, está vinculado
ao modelo preconizado pela chamada “Revolução Verde”, a qual se
caracteriza pela tecnicização do rural, vista pelos seus defensores como
prática modernizante da agricultura e até mesmo responsável pela redução da
fome no mundo.
A forte influência Marxista e a análise de classes foram uma
contradição ao capitalismo agrícola.A pressão da sociedade por alimentos
produzidos no país levou ao estabelecimento de uma proposta que associava
aumento na produção de alimentos básicos com a redistribuição de terras
como forma de promoção de justiça social via reforma agrária que após
algumas tentativas foi iniciada legalmente em 1964 com a promulgação da
Lei Nº 4.504, de 30/11/1964, seguida pela Lei 4.947 de 06/04/1966 que fixa
normas de direito agrário e dispõe sobre o Sistema de Organização e
Funcionamento do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, e dá outras
Providências. Nessa década, de forma complementar às reformas para o
campo, surgiu, também, a Política de Crédito Rural através da Lei No 4.829,
de 05/11/1965.
No segundo período, após a metade do século XX, surgiram
conceitos que chamaram atenção dos estudiosos do meio rural. Os principais
foram a modernização da agricultura e a revolução verde. Tais conceitos
estavam ligados à necessidade de políticas que levassem a obtenção de
ganhos de produtividade da terra, do capital, da mão-de-obra e aumento da
eficiência econômica através da especialização das unidades produtivas. Na
prática, estabeleceram um novo marco referencial. De um lado ficaram as
empresas rurais e, do outro a agricultura diversificada que nos anos 1990
passou a ser denominada de agricultura familiar.
Nos anos 1960/70 houve muita pressão dos produtores para que o
Governo Federal implantasse política pública que garantisse ao setor rural
crescimento e proteção da renda e do emprego.
Todavia, apesar de todo o investimento em pesquisa agropecuária e
florestal e todo o esforço na geração de políticas agrícolas estabelecidos
nesse período ainda há muitas lacunas a serem cobertas. Além disso, os
produtores ainda necessitam superarem os riscos e incertezas relativos às
adversidades climáticas (geadas, estiagens, granizos, efeito do aumento de
gases de efeito estufa – GEE ocasionando mudanças climáticas globais, p.e)
e outras questões importantes, algumas relativas ao próprio comportamento
da maioria dos produtores. É o caso da falta de hábito de anotarem e
controlarem os detalhes de suas atividades que a cada dia se tornam mais
dependentes de planejamento e controle. Outras, elencadas a seguir, são
devidas às exigências das formas modernas de produção, ao mercado e a
algumas políticas públicas:
 Necessidade de infraestrutura especializada e seus elevados
custos de investimento para as diferentes atividades de produção;
 Aumento dos custos com estruturas complexas de
armazenagem devido ao efeito da natureza perecível dos produtos
agrícolas;
 A variação dos estoques de produtos alimentares no mundo;
 Variações no mercado em função do aumento da população e
da renda;
 Perda de renda de produtores rurais para os setores industrial e
comercial;
 Mudanças na legislação em função das relações entre os grupos
de interesse econômico ou por segurança alimentar;
 Alterações na política econômica associados à inflação que
transferem renda do campo para as cidades;
 Exigências da demanda de uma legislação ambiental na
agropecuária;Variações na política econômica e na política agrícola.
Dentre os problemas citados, chama-se a atenção para os mercados
de máquinas, equipamentos (colhedeiras, tratores, plantadeiras,
pulverizadores), de insumos (sementes, fertilizantes, agrotóxicos) onde as
empresas atuam com forte poder oligopolista. Esse modelo lhes permite
aumentar o seu poder de barganha na oferta, principalmente, com “pacotes”
de insumos e estabelecem um preço “básico” no mercado. Esses preços
estabelecidos seguem uma lógica de competição na qual as empresas
reduzem os seus riscos de terem problemas de rentabilidade no médio e
longo prazo.
Nos anos 80 houve um grande rearranjo de mercado de maquinas
agrícolas, marcado por operações de aquisições e fusões entre as empresas,
fazendo a competição sair da esfera nacional e se tornar uma disputa mundial.
Houve o surgimento de complexos agroalimentares e a agricultura familiar, com
surgimento, ainda, do agronegócio de forma mais expoente, além da utilização
de biotecnologia.
Houve uma intersecção rural-urbana, com uma mistura entre contextos
até então bem separados.
Na década de 90 começa a se configurar um novo modelo de
financiamento e coordenação a partir do sistema de distribuição das redes
atacadistas de supermercados e do sistema agroindustrial exportador. Estes
setores concentraram liquidez porque vendem à vista no mercado interno e,
por outro lado, tiveram acesso privilegiado ao crédito externo através de
importações financiadas no exterior e/ou através da antecipação de recursos
financeiros sobre as exportações que, em conjunto, foram substituindo o antigo
papel exercido pelo Estado. Dois aspectos importantes dessa transição não
estão ainda suficientemente analisados. O primeiro é o desemprego da mão de
obra menos qualificada dentro deste forte processo de aumento da
produtividade, que esteve acompanhado de uma redução do número de
estabelecimentos produtivos e de uma queda no preço da terra depois da
estabilização. O segundo aspecto resulta de uma combinação dos efeitos da
valorização da moeda durante o processo de estabilização e do dinamismo do
mercado interno de alimentos, que acabaram por impedir uma expansão da
agricultura para o mercado externo, apesar da eliminação dos principais
elementos discriminatórios da política comercial agrícola postos em prática
durante esse período.
Se incia também uma discussão sobre a crise ambiental que se
avizinha, sendo o ambiente uma questão social. Há o surgimento dos conceitos
de Agricultura Sustentável, onde os recursos utilizados de maneira racional
vem a promover a conservação dos solos, da água e promovem o aumento da
produtividade.
Convergindo a essa evolução dos anos 90, nos dias atuais temos a
agricultura do conhecimento. Não apenas os produtos importam, mas como
usamos do conhecimento técnico para o bem do rural.

5. A SOCIOLOGIA NO NOVO RURAL

A nova noção de rural da sociologia ultrapassa todos os pontos já


citadosanteriormente,poisamodernidadeveioàtonanasáreasrurais,emtodososs
entidos,sendo que muitas vezes, os produtores sequer moram no campo,
agroindústriascompletas e autossustentáveis. Essa modernização é um
processo sem volta, tantono Brasil quanto no mundo. A urbanização do
campo chega pela infraestrutura
dascidades,pelaexpansãodoagronegócioecomaimplantaçãodealtastecnologia
semtodasasáreasdoagronegócioconjunta coma
ampliaçãodaescaladeprodução.
Essas mudanças acabam reforçando a sociologia rural, tornando mais
importante o caráter da importância do diálogo entre o rural e o urbano. Assim,
a sociologia rural fortalece também que há uma ruralidade na cidade, mas ao
mesmo tempo, há urbanidade no campo, cabendo a sociologia se adequar ao
ponto de vistametodológicoe epistemológico.
Com o tempo o rural se transforma, mas ele não acaba, isso vale
também para a sociologia rural, que se modifica constantemente através dos
estudos referentes ao contexto “campo x cidade”.
Resultado disso: O mundo não é mais isolado, a importância das
atividades não agrícolas tornam a vida rural em um negócio, o Agronegócio.
No contexto do Agronegócio a agricultura moderna se inser com
agricultores mais modernos, novas tecnologias ligadas ao campo. Os serviços
em territórios agrícolas estão presentes em diversos planos, há presença de
agroindustrias, pluratividade e o nascimentos da agricultura part-time, onde a
mão de obra não mais se dedica em tempo integral ao campo.
Cada vez mais se converge então para o ponto paradoxal do início da
discussão: Porque vivemos em grupo? Mas se vivemos em grupo, seja por
naturalismo social ou contratualismo, porque cada vez o homem rural vive
sozinho e isolado?
Perguntas paradoxais, mas que nos levam a novos estudos e novos
entendimentos da sociologia do novo rural.
6. CONCLUSÃO

Logo, com tantos acontecimentos e mudanças ao longo da formação da


sociedade no mundo urbano e rural, a sociologia rural auxiliou na compreensão
do campo e suas peculiaridades. Dessa maneira, foi possível ao longo dos
anos, controlar e entender as mudanças na organização social, orgnização
trabalhista e na estrutura em geral.
Hodiernamente, pode-se estudar o campo como uma extensão do
mundo urbano, já que, as tecnologias, instituições e relações de trabalho são
semelhantes à organização cidadina. Outrossim, a sociologia rural, serve como
uma ferramenta de trabalho e pesquisa, para assim, auxiliar a sociedade rural a
se adaptar à integração dos dois mundos e as mudanças nos modelos de
produção.
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