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Exercício & Saúde Pública

Saúde Pública e Exercício


A Epidemiologia da Actividade Física tem apresentado
ÂMBITO DA SAÚDE PÚBLICA E EXERCÍCIO inúmeras evidências científicas sobre os benefícios do
Exercício na Saúde e Condição Física;
Apesar do Exercício ser extremamente seguro para a
maioria das pessoas, é prudente tomar algumas precauções
para optimizar a relação benefício / risco (ACSM, 2001).

Rita Santos Rocha

Componentes da Saúde e
População-alvo do Exercício & Saúde
da Condição Física

Adultos CONDIÇÃO
Populações CARDIO-RESPIRATÓRIA

aparentemente
Especiais
saudáveis
FÍSICA MENTAL

Sem Com
problemas problemas
SAÚDE
de saúde: de saúde:
Fases especiais da vida
Crianças DCV COMPOSIÇÃO CONDIÇÃO
Grávidas HTA CORPORAL MUSCULAR

Idosos Asma SOCIAL


Osteoporose
Atletas Obesidade
Exercício como forma de intervenção
Diabetes Exercício como forma de promoção e
primária (prevenção) e secundária
etc. manutenção da Condição Física
(tratamento) na Saúde

Determinantes da Saúde Doenças


Cardiovasculares

ALIMENTAÇÃO

HÁBITOS DE VIDA Problemas Problemas


EXIGÊNCIAS Metabólicos Músculo-esqueléticos
Inactividade
DO TRABALHO
Física
e
Saúde Estilo de Vida
RITMO DE VIDA COMPORTAMENTOS Sedentário
(diurno,nocturno) DO QUOTIDIANO Problemas
Psicológicos
Cancro

MOVIMENTO ACTIVIDADES NOS


TEMPOS LIVRES
RELAÇÃO COM
Doenças
O SEU CORPO
Pulmonares
(Jorge Mota, 1992)

1
Doença Coronária
Doenças Cardiomiopatia
Cardiovasculares Hipercolesterolémia
Hipertensão
Factores associados ao risco de doença
Aterosclerose
Problemas
Excesso de peso
Metabólicos
Obesidade
Diabetes

Pulmão
Cancro Mama
Colón
Próstata

Doenças Asma
Pulmonares Enfisema
Bronquite crónica
Lombalgia
Osteoporose = relação directa
Problemas Osteoartrite
Músculo-esqueléticos Fracturas ósseas = relação indirecta
Roturas tec. conjuntivo F = feminino

Problemas
Psicológicos
Ansiedade
Depressão
Disposição
F(meno) = mulheres menopáusicas
M = masculino
(55) = até aos 55 anos
K

factor Doença Diabetes HTA Hiper Lombalgia Obesidade Osteoporose


Coronária

Exercício como factor de promoção da


colesterolémia

Idade

Género M>F (55) F>M F(meno)>M F(meno)>M F=M F>M F(meno)>M


qualidade de vida
História
familiar

Álcool

Tabaco
Saúde Condição Física
Consumo
gorduras

Actividade
física
Bem-estar
Flexibilidade

Força
muscular

Diabetes

HTA /Hcol

Obesidade
/excesso peso

Avaliação & Prescrição do Exercício Avaliação Pré-Exercício (ou inicial)


ACSM Pre-Participation Screening Algorithm

Personalizar o mais possível o tipo de exercício realizado AVALIAÇÃO PRÉ-EXERCÍCIO


RECOMENDADA ANTES DE
AVALIAÇÃO PRÉ-EXERCÍCIO RECOMENDADA ANTES DE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO
FÍSICA E PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO ORIENTADOS POR PROFISSIONAIS
ACTIVIDADE FÍSICA NÃO
pelo praticante, quer os que frequentam aulas de grupo, ORIENTADA

quer os que estão envolvidos em programas de treino NÍVEL 1-Questionário ACSM/AHA ou PAR-Q 1-Identificação de factores de risco de DC e de sinais ou sintomas sugestivos de doença crdiovascular, pulmonar ou matbólica; e
Questionários ACSM/AHA ou PAR-Q; ou Questionário médico ou historial de saúde mais elaborado
personalizado
2-Determinar necessidade de consentimento médico
1 e obtenção do mesmo se necessário 2-Identificação da categoria de risco
3-Determinar necessidade de consentimento médico e obtenção do mesmo se necessário

Conhecer o melhor possível o praticante, no que se refere


às variáveis que vão condicionar os efeitos do Exercício NÍVEL 1-Recomendações gerais para a prática de actividade
física (United States Surgeon General)
BAIXO RISCO
1-Assinar consentimento para avaliação
RISCO MODERADO
1-Assinar consentimento para avaliação
ALTO RISCO

2 2-ACSM Fitness Book 2-Respeitar todos os procedimentos relativos à 2-Respeitar todos os procedimentos relativos à avaliação da condição física,
3-Sujeitos que necessitam de consentimento médico avaliação da condição física especialmente no que se refere ao risco aumentado, e condições especiais
Adaptar o melhor possível as componentes da Prescrição deverão realizar Exercício orientado por
profissionais

do Exercício no sentido de tornar efectivos os objectivos do


NÍVEL -Não necessárias mais avaliações médicas e da -Necessárias mais avaliações médicas e -Necessárias mais avaliações médicas e

praticante 3
condição física antes de se iniciar o treino
-Não necessária a supervisão médica durante a
da condição física antes de se iniciar o
treino vigoroso
da condição física antes de se iniciar o
treino moderado ou vigoroso
aplicação de testes de esforço submáximos e -Necessária a supervisão médica durante -Necessária a supervisão médica durante
máximos a aplicação de testes de esforço a aplicação de testes de esforço
máximos submáximos e máximos

(Resumo e tradução livre do quadro 2-1 da pág. 20 do ACSM 2006)

2
PAR-Q & YOU (Physical Activity Readiness Questionnaire) PAR-Q & YOU (Physical Activity Readiness Questionnaire)
(Questionário para indivíduos com idades entre os 15 e os 69 anos) (Questionário para indivíduos com idades entre os 15 e os 69 anos)

A realização de actividade física regular é divertida e saudável, existindo cada vez mais indivíduos que se tornam Se respondeu SIM a uma ou mais questões:
Fale com o seu médico por telefone ou pessoalmente ANTES de aumentar a sua actividade física ou ANTES de fazer uma avaliação da condição
mais activos. Ser mais activo é seguro para a maioria das pessoas. No entanto, algumas pessoas devem consultar o
física. Fale ao seu médico que respondeu ao PAR-Q e quais as questões que respondeu SIM.
seu médico antes de se tornarem mais activas fisicamente.
Deve poder fazer qualquer actividade que deseje – desde que comece lentamente e vá aumentando gradualmente. Ou, poderá necessitar
Se pretende tornar-se mais activo do que é neste momento, comece por responder às seguintes 7 questões. restringir as suas actividades àquelas que sejam seguras para si. Fale com o seu médico acerca do tipo de actividade que pretende praticar e siga
o seu conselho.
Se tem uma idade compreendida entre os 15 e os 69 anos, ao responder ao PAR-Q saberá se necessita consultar um
Procure informar-se sobre quais os programas que são seguros para si e que o podem ajudar.
médico antes de iniciar a sua actividade física. Se tem uma idade superior a 69 anos e não está habituado a ser muito
Se respondeu NÃO a uma ou mais questões:
activo, deve consultar o seu médico. Se respondeu honestamente NÃO a todas as questões do PAR-Q, pode com uma alguma certeza:
Use o seu senso comum quando responder às seguintes questões. Por favor leia as questões cuidadosamente e Começar a aumentar a sua actividade física: comece lentamente e vá aumentando gradualmente. Este é o caminho mais seguro e fácil a seguir.
responda a cada uma delas com sinceridade, colocando uma cruz no SIM ou no NÃO. Efectuar uma avaliação física: esta é uma excelente forma para determinar a sua condição física, de modo a planear a melhor forma para viver
activamente. Recomenda-se igualmente que faça a avaliação da sua pressão arterial. Se os valores forem superiores a 144/94, consulte o seu
1. Alguma vez o seu médico lhe disse que tem um problema cardíaco e que apenas deve praticar actividade física médico antes de se tornar muito mais activo fisicamente
recomendada por um médico? Sim Não Adie o aumento da sua actividade física:

2. Sente dores no peito quando pratica actividade física? Sim Não Se não se sente bem devido a uma doença temporária, tais como constipação ou febre – espere até se sentir melhor; ou
Se está ou poderá estar grávida – fale com o seu médico antes de se tornar mais activa.
3. No mês passado, sentiu dores no peito enquanto não praticava actividade física? Sim Não
Nota: Se a sua saúde se alterar de forma a que passe a responder SIM a alguma das 7 questões, informe o seu profissional de Condição Física ou
4. Perde o equilíbrio devido a tonturas ou alguma vez ficou inconsciente? Sim Não Saúde. Pergunte se deverá alterar o seu plano de actividade física.
Nota informativa sobre o PAR-Q: A Canadian Society for Exercise Physiology, Health Canada, e os seus agentes não assumem qualquer
5. Tem algum problema ósseo ou articular que poderá piorar devido a alterações na sua actividade física? Sim
responsabilidade pelos praticantes de actividade física, e em caso de dúvida após responder a este questionário consulte o seu médico antes de
Não começar a praticar actividade física.)
6. O seu médico encontra-se actualmente a prescrever-lhe algum medicamento para a pressão arterial ou para Li, percebi e completei este questionário. Todas as dúvidas que tinha foram respondidas.
NOME:: ________________________________________________________________________________________________ DATA: __/___/____
problemas cardíacos? Sim Não
ASSINATURA: ________________________________________________ TESTEMUNHA: ____________________________________________
7. Conhece qualquer outra razão pela qual não deveria praticar actividade física? Sim Não ASSINATURA DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO: _________________________________________________________________________
Nota: este questionário é válido por um máximo de 12 meses a partir da data em que foi preenchido e tornar-se-á inválido se a sua condição se
(Resumo e tradução livre da figura 2-2 da pág. 26 do ACSM 2006) alterar de forma a que passe a responder SIM a alguma das 7 questões. (Resumo e tradução livre da figura 2-2 da pág. 26 do ACSM 2006)

LIMITES DOS FACTORES DE RISCO DE DOENÇA CORONÁRIA, A UTILIZAR


COM A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DO ACSM (2006) ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

Positivos:
HISTÓRIA FAMILIAR: enfarte de miocárdio, revascularização coronária ou morte súbita RISCO •Homens < 45 anos, Mulheres < 55 anos, e
antes dos 55 anos do pai, irmão ou filho, ou antes dos 65 anos, da mãe, irmã ou filha
•Assintomáticos, e
BAIXO •Factores de risco DC ≤ 1
TABAGISMO: fumadores correntes ou desistentes nos últimos 6 meses
HIPERTENSÃO: PAS≥140mmHg, ou PAD≥90mmHg, confirmada em duas ocasiões
RISCO •Homens ≥ 45 anos, Mulheres ≥ 55 anos, ou
diferentes ou com medicação anti-hipertensiva
DISLIPIDÉMIA: Col-LDL >130mg/dL ou Col-HDL < 40mg/dL ou medicação para diminuição MODERADO •Factores de risco DC ≥ 2
dos lípidos ou Col-Total > 200mg/dL
DIFICULDADE METABOLIZAÇÃO DA GLUCOSE: glicémia ≥ 100mg/dL, confirmada em duas RISCO •Sinais ou sintomas ≥ 1, ou
ocasiões diferentes •Doença cardiovascular*, pulmonar** ou metabólica
OBESIDADE: IMC ≥ 30 kg/m2, ou perímetro da cintura >102cm (homens) ou >88cm ALTO conhecida***
(mulheres) ou razão cintura/anca >0.95 (homens) ou >0.86 (mulheres)
SEDENTARISMO: pessoas que não participam num programa regular de Exercício, ou que
* Cardíaca, vascular periférica, ou doença cerebrovascular
não cumprem as recomendações mínimas de actividade física (30’ ou mais de ** Obstrução pulmonar crónica, asma, fibrose cística
actividade física moderada na maior parte dos dias da semana) *** Diabetes mellitus (tipo 1 e 2), problemas de tiróide, doenças renais ou de fígado.
Negativo: COLESTEROL HDL ≥ 60mg/dL
(ACSM, 2006, pág. 22)

Avaliação & Prescrição do Exercício Dados gerais sobre o praticante

Dados sobre o praticante Género Profissão

Dados sobre avaliação médica Idade Actividades recreativas

Dados da avaliação pré-Exercício (ou avaliação inicial) Altura Hábitos de actividade física
Dados sobre avaliação da condição física do praticante Hábitos nutricionais
Peso
Identificação de objectivos e necessidades ou cuidados especiais Total de calorias
IMC
Gordura saturada, Colesterol, Sódio
Definição das componentes da Prescrição do Exercício segundo
FC repouso Tipo de hidratos de carbono
as formas de Exercício ou objectivos
Consumo de bebidas alcoólicas
Adaptação da progressão do Exercício
FC máxima
Doenças do comportamento alimentar

Hábitos
comportamentais
(ex.: fumar)

3
Dados sobre a avaliação médica Avaliação médica

K História médica do sujeito e da sua família Doença cardiovascular Tipo de problema


K Medicamentação Doença respiratória cardiovascular

K Sintomas indiciadores e estratificação de risco de DCV Diabetes Tipo de problema respiratório


K Informação sobre complicações ortopédicas Hipertensão (asma)

K Aplicação do PAR-Q Obesidade Diabetes tipo 1 ou tipo 2


K Hábitos nutricionais Osteoporose Valores de pressão arterial
K Colesterolémia e glicémia
Outras doenças metabólicas IMC e colesterolémia
K Pressão Arterial Osteoporose, arterite
Outras doenças músculo-
K Tabagismo Problemas psicológicos
esqueléticas
K Outros problemas de saúde
Problemas psicológicos Outros indicadores
K Outros factores de risco de doenças várias
K Casos especiais relacionados com o desenvolvimento, envelhecimento e
gravidez

Identificação de objectivos e necessidades Dados sobre a avaliação da condição física


ou cuidados especiais do praticante

Actividade física que pratica ou praticava Avaliação da condição cardio-respiratória


Há quanto tempo pratica
Avaliação da flexibilidade
Sintomas associados à actividade física

Necessidades ou cuidados especiais relativamente ao


Avaliação da força máxima
estado de saúde e de condição física
Avaliação da resistência da força
Objectivos que pretende atingir com o Exercício
Tipo de Exercício que pretende praticar Avaliação funcional
Tempo disponível (frequência semanal de treino e duração
Avaliação da composição corporal
de cada treino)
Intensidade pretendida

Valores dos percentis do VO2máx para MULHERES Valores dos percentis do VO2máx para HOMENS
(ACSM, 2006, pág.79) (ACSM, 2006, pág.79)

Idade Idade
20-29 30-39 40-49 50-59 +60 20-29 30-39 40-49 50-59 +60
90 49.0 45.8 42.6 37.8 34.6 90 55.1 52.1 50.6 49.0 44.2
80 44.2 41.0 39.4 34.6 33.0 80 52.1 50.6 49.0 44.2 41.0
70 41.0 39.4 36.2 33.0 31.4 70 49.0 47.4 45.8 41.0 37.8
60 39.4 36.2 34.6 31.4 28.3 60 47.4 44.2 44.2 39.4 36.2
Percentil 50 37.8 34.6 33.0 29.9 26.7 Percentil 50 44.2 42.6 41.0 37.8 34.6
40 36.2 33.0 31.4 28.3 25.1 40 42.6 41.0 39.4 36.2 33.0
30 33.0 31.4 29.9 26.7 23.5 30 41.0 39.4 36.2 34.6 31.4
20 31.4 29.9 28.3 25.1 21.9 20 37.8 36.2 34.6 31.4 28.3
10 28.3 26.7 25.1 21.9 20.3 10 34.6 33.0 31.4 29.9 26.7

4
Equações Metabólicas Avaliação da Condição Física

Marcha:
OBJECTIVOS
VO2 (ml/kg/min) = 3,5 + 0,1 x Velocidade (m/min) + 1,8 x Velocidade x Inclinação (%)
o Avaliação do estado de saúde / Avaliação médica (detecção de
Corrida:
problemas)
VO2 (ml/kg/min) = 3,5 + 0,2 x Velocidade (m/min) + 0,9 x Velocidade x Inclinação (%)
Cicloergómetro de pernas: o Medir a capacidade de trabalho físico (Avaliação da Condição Física)
VO2 (ml/kg/min) = 7 + 10,8 x Carga (W) / Peso (kg) o Comparação com medidas padrão
VO2 (ml/kg/min) = 7 + 1,8 x Carga (kgm/min) / Peso (kg)
o Estratificação de Risco
Cicloergómetro de braços:
o Determinação de alterações resultantes do Exercício (controlo do
VO2 (ml/kg/min) = 3,5 + 18 x Carga (kgm/min) / Peso (kg)
Step:
progresso)

VO2 (ml/kg/min) = 3,5 + 0,2 x Cadência (ciclos/min) + 1,33 x 1,8 x Cadência x Altura (m) o Educação para a Saúde e Exercício
o Prescrição do Exercício
o Motivação
o Investigação científica
(ACSM, 2000; 2001)

EXERCÍCIO & CRIANÇAS


Saúde Pública e Exercício

Populações especiais BENEFÍCIOS


 Estabelecer o Exercício como um interesse a manter ao longo da vida,
Vantagens da prática de Exercício habituando a um estilo de vida saudável;

Cuidados especiais  Prevenção de doenças cardiovasculares;

 Regulação e controlo da pressão arterial elevada;


Necessidades especiais  Regulação e controlo da obesidade;

Adaptação das formas de Exercício  Melhoria da capacidade de realizar tarefas motoras básicas (aumento da
disponibilidade motora);
 Maior facilidade e eficiência em realizar determinadas tarefas motoras e
desportivas;
Consultar documentação de apoio às aulas das disciplinas
 Melhoria dos resultados dos testes físicos aplicados nas escolas;
de Avaliação e Prescrição de Exercício I, II e III
 Melhoria da composição corporal;

 Melhoria da coordenação e equilíbrio, desde cedo (agilidade, ritmicidade,


orientação espacial…);

EXERCÍCIO & CRIANÇAS EXERCÍCIO & CRIANÇAS

BENEFÍCIOS BENEFÍCIOS
 Possível prevenção de lesões;  Promoção da Saúde e melhoria da Condição Física;

 Desenvolvimento de posturas correctas, desde cedo;  Proporcionar desenvolvimento motor harmonioso (através da

 Melhoria da força e flexibilidade; variabilidade motora) e de outros factores associados às várias

 Melhoria da auto-confiança e da auto-estima (efeito psicológico);


actividades praticadas (cognitivo, social, disciplina…);
 Proporcionar divertimento através do Exercício;
 Criação de um efeito psicológico positivo: diminuição do stress e
ansiedade, melhoria do humor, prevenção e regulação de estados  Habituar a criança a um estilo de vida saudável, proporcionando-

depressivos, divertimento e bem-estar; lhe os benefícios do Exercício desde a mais tenra idade;

 Promoção da convivência em grupo;  Educação para a Saúde e Exercício.

 Melhoria da cognição, concentração e memória;

 Implementação da disciplina e do respeito pelos outros;

 Estabelecimento do objectivos pessoais;

5
EXERCÍCIO & GRAVIDEZ EXERCÍCIO & GRAVIDEZ

e “Actualmente, vários estudos indicam que uma mulher com uma gravidez e Importante distinguir:
sem problemas, pode realizar exercício físico sem medo de efeitos ☺ Gravidez sem problemas = população-alvo da intervenção dos profissionais do
adversos” (ACSM, 2000). Exercício
☺ Mulheres que já praticavam Exercício
e “Uma mulher em boa forma física suporta melhor o esforço da gestação, do
☺ Mulheres que não praticavam Exercício
parto, do puerpério e da amamentação. Melhora o seu bem-estar, a sua
Gravidez de risco = população-alvo da intervenção dos profissionais da Saúde
auto-confiança, a sua capacidade de colaborar no trabalho de parto (...)
(médicos)
parece diminuir também a sua percepção à dor” (Barata & Malta, 1997).
e Na Prescrição do Exercício, ter sempre em conta a adaptação das
Avaliação da Condição Física:
actividades físicas consoante a FASE DA GRAVIDEZ. Existem actividades
e A ACOG recomenda que a intensidade do Exercício seja monitorizada através da
indicadas no 1.º trimestre, e contra-indicadas nos 2.º e 3.º trimestres. escala de sensação subjectiva de esforço (RPE)
e Na Prescrição do Exercício, ter sempre em conta a SEGURANÇA na e A utilização das fórmulas de cálculo da FC de treino não são apropriadas durante a
realização das actividades físicas, em qualquer das fases da gravidez. gravidez, atendendo às alterações cronotrópicas

e Todo o exercício deve ter como complemento o REPOUSO. Na sociedade e Embora já se tenham realizado testes máximos com grávidas, não é recomendado
este tipo de avaliação, excepto por razões clínicas
actual, determinados problemas de gravidez são devidos, mais à falta de
descanso do que ao excesso de Exercício (Barata & Malta, 1997).

EXERCÍCIO & GRAVIDEZ EXERCÍCIO & GRAVIDEZ

e Princípios gerais do Exercício durante a gravidez: Recomendações para o Exercício na Gravidez e Pós-parto da ACOG (ACSM, 2000)
Conhecer a grávida e a gravidez (opinião médica) e O Exercício com intensidade ligeira a moderada produz efeitos benéficos

Adaptar a intensidade durante a gravidez


e Exercício regular, pelo menos 3 vezes por semana, é preferível do que o
Adaptar a actividade
exercício intermitente
Ter bom senso
e Evitar posição de supino, após o 1.º trimestre (diminuição do débito cardíaco)
e Os princípios gerais do Exercício e as linhas orientadoras da Prescrição do
e Evitar períodos prolongados de inactividade em pé
Exercício devem ser adaptadas à fase em que se encontra a gravidez:
e Parar o Exercício quando ficar cansada e nunca chegar à exaustão
1.º trimestre
e Adaptar intensidade, duração e frequência (de forma a evitar situações de
2.º trimestre
diminuição de O2 para o feto)
3.º trimestre; preparação para o parto
e Exercício com suporte do peso do corpo (marcha) podem, em determinadas
15 dias a 1 mês pós-parto
circunstâncias, ser continuados com a mesma intensidade de antes da gravidez
Fase de amamentação (ACSM, 2001)
e Preferíveis exercícios com peso do corpo suportado (bicicleta e água), por
minimizarem risco de lesão

EXERCÍCIO & GRAVIDEZ EXERCÍCIO & GRAVIDEZ

Recomendações para o Exercício na Gravidez e Pós-parto da ACOG Outros cuidados específicos:


e Condições adversas devem ser evitadas, no que se refere a stress, humidade ou
(ACSM, 2000)
temperatura
e Evitar exercícios que exijam demasiado equilíbrio, especialmente no 3.º e Assegurar que existe um W.C. perto
trimestre, atendendo às alterações morfológicas e Usar soutien próprio para desporto

e Evitar decúbito dorsal depois do 3.º trimestre e qualquer forma de e Calçado específico com sistema de amortecimento de impacto
e Ganho de peso deve situar-se entre 10 e 12 Kg
Exercício que possa causar trauma abdominal
e Monitorização da intensidade de esforço (RPE)
e Correcta nutrição – 300 Kcal/dia adicionais
e Atenção constante ao surgimento de algum factor determinante de cessação do
e Hidratação adequada exercício
e Verificar rectos do abdómen (diastasis recti)
e Usar roupa leve, fresca e confortável, que permita dissipação do calor
e Evitar exercício que possa originar manobras de Valsalva
e Ambiente em que é realizado o Exercício deve ser óptimo
e Evitar exercício em altitude (páraquedismo), em profundidade (mergulho) ou sujeitos a
e Algumas das alterações fisiológicas e morfológicas persistem 4 a 6 choques (ski, equitação)

semanas depois do parto e O repouso é essencial

6
EXERCÍCIO & IDOSOS EXERCÍCIO & IDOSOS

Relativamente ao estilo de vida (Snell & Dimeff, 1997): OBJECTIVOS GERAIS


O aumento do sedentarismo reforça a necessidade de Promoção da saúde e melhoria da condição física;
introduzir o Exercício na terceira idade, pois um estilo de Promoção da independência;
vida saudável leva a uma vida mais saudável; Melhoria da qualidade de vida: Dar mais anos à vida e mais vida
A prática de Exercício promove um estilo de vida mais aos anos.
independente; PRECAUÇÕES ESPECIAIS

O Exercício promove a diminuição do tempo passado em Desidratação;

hospitais e consultórios médicos; Problemas com calor;

Assim, a grande ameaça para um idoso, é a inactividade Hipotermia;

física. Lesões por sobrecarga;


Lesões traumáticas por quedas e fracturas;
Sensação de desconforto perante os testes de avaliação.

EXERCÍCIO & DIABETES EXERCÍCIO & DIABETES

Classificação da diabetes Benefícios gerais do exercício

Diabetes tipo I – insulinodependentes (cerca de 10% dos diabéticos); Melhoria da sensibilidade à insulina

Diabetes tipo II – não insulinodependentes (cerca de 90% dos Diminui a glicemia durante e após o exercício
diabéticos); Aumenta a massa muscular
Diabetes gestacional (associada à gravidez). Diminui a massa gorda
Melhoria dos factores de risco para doenças
Tríade terapêutica da diabetes cardiovasculares:
Actividade física; • Diminuição do colesterol total

Dieta; • Diminuição das LDL


• Aumento das HDL
Insulina (quando necessária).
• Diminuição dos valores da PA

EXERCÍCIO & DIABETES EXERCÍCIO & HIPERTENSÃO

Complicações da diabetes: A actividade física pode reduzir a PA por:


Muitas vezes o exercício físico é negligenciado em caso de Diminuição do débito cardíaco e resistência periférica total, em
complicações associadas a diabetes: qualquer nível de actividade física, após o treino;

Retinopatia (cegueira) Redução das catecolaminas e renina;

Hipertensão Redução da quantidade de gordura visceral.

Neuropatia (vegetativa e periférica)


É possível dizer que a actividade física tem um papel importante na
Nefropatia
prevenção (intervenção primária) e no tratamento (intervenção
Outras (ex.: infecções)
secundária) da hipertensão.
As complicações da diabetes, quando associadas à
inactividade física pode levar à incapacidade.

7
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Estratificação para a HTA

CATEGORIA PA SISTÓLICA (mm Hg) PA DIASTÓLICA (mm Hg) Grupo A


Óptima < 120 e < 80 Sem factores de risco
Normal 120-129 e 80-84 Sem doenças em órgãos específicos
Sem doenças cardiovasculares
Acima do normal 130-139 ou 85-89
Grupo B
Hipertensão
Poucos factores de risco (excluindo diabetes)
Estádio 1 140-159 ou 90-99
Sem doenças em órgãos específicos
Estádio 2 160-179 ou 100-109 Sem doenças cardiovasculares
Estádio 3 >179 ou >109 Grupo C
Com doenças em órgãos específicos
Na hipertensão de grau 1 geralmente é suficiente a modificação de estilo de
Com doenças cardiovasculares
vida (hábitos alimentares e exercício), excepto em caso de diabetes ou
doenças cardiovasculares. Com ou sem diabetes
Com ou sem outros factores de risco
Na hipertensão de grau 2 ou 3 é necessária terapia farmacológica.

EXERCÍCIO & HIPERTENSÃO EXERCÍCIO & ASMA

HTA como factor de risco primário para doenças cardiovasculares: A Asma caracteriza-se por:
A mais comum é a doença coronária;
Reactividade das vias respiratórias aumentada;
A Hipertensão pode ser potenciada por outros factores de risco:
Estreitamento reversível das vias respiratórias;
LDL;
Diabetes; Possibilidade de existência de vários agentes despoletadores
Anormalidades electrocardiográficas; (asma alérgica);
Tabaco.
Muitas vezes os agentes despoletadores não são identificáveis
Estes também são factores de risco, juntamente com a hipertensão e a
(asma perene);
própria doença coronária, para a ocorrência de enfarte.
Uma das grandes vantagens da actividade física é o facto de esta A Asma também pode ser induzida pelo exercício.
combater os factores de risco que costumam estar associados à
hipertensão.

EXERCÍCIO & ASMA EXERCÍCIO & ASMA

Primeira abordagem a praticantes com Asma: Linhas orientadoras na prescrição de exercício para asmáticos:

Avaliação preliminar (PAR-Q; Entrevista / questionário) Não existem normas bem controladas e óptimas para programas de

Identificar e eliminar os agentes despoletadores: poeira, poléns, fumo,


treino para indivíduos com asma;
etc.; actividade física; agentes não identificáveis. Tem sido desenvolvido pouco trabalho para este grupo (ACSM,
Prevenir e minimizar ataques através do aconselhamento profiláctico do 2001).
praticante: no caso da Asma induzida pelo exercício, pode ser A actividade física deve ser mantida ao longo da vida de modo a
aconselhada o uso profiláctico de um broncodilatador inalável. não se perderem os benefícios adquiridos;
Garantir que o praticante tem acompanhamento médico (a colaboração A selecção dos exercícios deve ser muito cuidada;
dos profissionais do Desporto com o médico é importante e pode permitir
Os sujeitos com Asma são assintomáticos, ou quase, entre
obter resultados de forma mais eficiente).
exacerbações. Esta pode ser uma oportunidade para um treino
mais vigoroso.

8
EXERCÍCIO & OSTEOPOROSE EXERCÍCIO & OSTEOPOROSE

BENEFÍCIOS ESPECÍFICOS DO CUIDADOS ESPECÍFICOS


Caracterização geral da osteoporose
EXERCÍCIO Evitar quedas
Porosidade anormal dos ossos devida à atrofia da estrutura
Além dos benefícios gerais, Controlar sempre a parte
mineralizada dos ossos. psicológica (medo de cair)
Aumento da DMO (Densidade
Mineral Óssea) Controlo do nível da
A doença verifica-se, fundamentalmente, nas pessoas idosas. Fortalecimento dos ligamentos densitometria

Os ossos fracturam-se mais facilmente. Prevenção de quedas Evitar exercícios com alto
impacto

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EXERCÍCIO & OSTEOPOROSE EXERCÍCIO & DESEQUILÍBRIOS FUNCIONAIS

EFEITO BIOPOSITIVO DA CARGA EFEITO BIONEGATIVO DA CARGA


Fontes de desequilíbrios funcionais:
MECÂNICA MECÂNICA

⇓ ⇓
Hereditariedade / sexo
Crescimento e desenvolvimento Carga insuficiente: Características anatómicas
do Sistema Músculo-Esquelético crescimento e desenvolvimento
Ocupação profissional
Aumento da capacidade funcional não normal
em qualquer idade diminuição da capacidade Actividade recreativa
funcional
Outras contra-indicações
osteoporose

Carga excessiva:

crescimento e desenvolvimento
não normal
(Reebok RNT, 2003)
lesões

EXERCÍCIO & DESEQUILÍBRIOS FUNCIONAIS EXERCÍCIO & PESO

Consequências dos desequilíbrios funcionais Controlo do peso


Desequilíbrios musculares + Excesso de peso
Padrões de movimento pouco eficientes =
Obesidade

Tensões posturais
IMC (Kg/m²) Classificação
Possíveis alterações estruturais < 18.5 Peso a menos
18.5 – 24.9 Normal
25.0 – 29.9 Excesso de peso
30.0 – 34.9 Obesidade grau 1
35.0 – 39.9 Obesidade grau 2
(Reebok RNT, 2003) > 40.0 Obesidade grau 3

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EXERCÍCIO & OBESIDADE EXERCÍCIO & OBESIDADE

Define-se como a quantidade percentual de gordura Factores de risco associados à Obesidade:


corporal acima do qual o risco de doença aumenta (ACSM). Hipertensão
Resulta de um desequilíbrio entre a quantidade de valor Diabetes Mellitus (tipo II)
energético que se fornece ao organismo e a necessidade Doenças Cardiovascular e Pulmonar
real que este necessita.
Osteoartrite
É um problema de saúde pública, uma vez que a sua
Vários tipos de Cancro
incidência na população é cada vez maior e os riscos
Hipercolestrolémia
causados por ela representam consequências negativas ao
nível de saúde. Apneia do sono

Reduz a esperança de vida e aumenta o risco de Morte prematura


mortalidade. Problemas ortopédicos

DIETA & OBESIDADE EXERCÍCIO & PROBLEMAS PSICOLÓGICOS

Apesar da dieta proporcionar uma diminuição da ingestão calórica, DEPRESSÃO


quando não complementada com o exercício, provoca também:
STRESS
uma diminuição da Taxa de Metabolismo Basal;
perda de água ; ANSIEDADE
perda de massa não gorda (como exemplo a massa muscular). DEPRESSÃO PÓS-PARTO
É importante que todas as dietas sejam acompanhadas por um
HIPERACTIVIDADE INFANTIL
nutricionista
Estudos realizados sugerem a actividade física como um elemento
importante a associar à dieta, uma vez que ajuda a que a perca de peso
seja feita pela utilização da gordura e não pela perda de água e evita a
perda de massa não gorda
A conjugação de ambas é a forma mais efectiva de redução de peso

SAÚDE & SEGURANÇA NO TRABALHO SAÚDE OCUPACIONAL

A qualidade das condições de trabalho é sem dúvida um Trata-se da saúde das pessoas no local de trabalho. Engloba 4
dimensões:
factor determinante para o sucesso do desempenho
I. Exposições a factores que causem ou contribuam para uma
profissional e melhoria do serviço prestado
doença ocupacional ou lesão no local de trabalho;
II. Doença crónica, incapacidade, ou factor predisponente que
Principais problemas: possam ser exacerbados pelas exposições no local de
Lesões músculo-esqueléticas trabalho;
III. Protecção de riscos para a saúde relativamente à
Stress
comunidade local, ou a outras pessoas que possam ser
Respiratórios afectadas pelos processos ou operações da organização;
Tóxicos IV. Promoção de sistemas de segurança no trabalho, e a
promoção de estilos de vida saudáveis, através de
campanhas no local de trabalho.

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SAÚDE & SEGURANÇA NO TRABALHO SAÚDE & SEGURANÇA NO TRABALHO

Cada organização desportiva, independentemente da sua missão, Factores de Saúde e Segurança no Trabalho
desenvolve um conjunto de actividades físicas recreativas que # Ambiente físico
comportam condições, instalações e necessidades distintas.
# Ambiente psico-social
O número de instituições traduz-se no crescimento da oferta de
# Organização do trabalho
serviços de desporto, e criação de emprego no âmbito das
profissões do desporto, a vários níveis. # Problemas derivados das condições de trabalho

Torna-se pertinente questionar se estes locais respeitam os


factores de saúde e segurança, quer do ponto de vista dos
profissionais, quer do ponto de vista dos utilizadores, bem como o
cumprimento ou a existência de normas orientadoras,
directamente associadas à responsabilização que os promotores
imprimem à promoção da actividade física.

SAÚDE & SEGURANÇA NO TRABALHO DESPORTO ADAPTADO

PROFISSÕES DO DESPORTO INSTALAÇÕES DESPORTIVAS


Professores de actividades Ginásios / Health clubs
físicas e desportivas Empresas de Desporto de Natureza
Professores de educação física Empresas de Animação Desportiva
Treinadores desportivos Empresas de Turismo Activo
Psicólogos do desporto Clubes Desportivos
Gestores desportivos Piscinas
Monitores, instrutores, Pavilhões Polidesportivos
animadores Campos / Estádios de Futebol
Outros técnicos (nutricionista, Percursos urbanos
médico, fisioterapeuta, etc.)
Câmaras municipais / Juntas de
Pessoal auxiliar (recepcionista, freguesia
segurança, etc.)
Escolas / Colégios
Praia / Mar / Rio
Montanha

Tipos de Exercício Formas de Exercício

Actividades com suporte do peso do corpo AERÓBICA SKI CORE TREKKING


(Aeróbica, Step, Marcha, Corrida) JUDO ALPINISMO HIDROGINÁSTICA RAPPEL
Actividades com peso do corpo suportado (Hidroginástica, CAPOEIRA HIP HOP DANÇA FUTEBOL
Bicicleta estacionária, Natação)
CORRIDA VELA NATAÇÃO BTT
Treino de força
MUSCULAÇÃO ESCALADA SLIDE
(Máquinas, Localizada) GINÁSTICA ESGRIMA CANOAGEM
LOCALIZADA SURF KARATÉ
CARDIOFITNESS PARAPENTE STEP

TÉNIS VOLEIBOL SQUASH BASQUETEBOL

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Relação entre o nível de Actividade Física,
Benefícios do Exercício
a Saúde e a Condição Física

Estímulos Metabólicos (fisiológicos)


Actividade física muito intensa
Estímulos Mecânicos

Estímulos Psicológicos Actividade física intensa

Saúde Actividade física moderada Condição Física


Reconhece-se actualmente que a intensidade do Exercício para a
obtenção de benefícios para a saúde é mais baixa do que a Actividade física ligeira
necessária para obter melhorias na condição física;
Inactividade física
Ficou claro que estilos de vida sedentários e baixos níveis de CCR

estão associados a maior incidência de mortalidade devido a

várias das doenças crónicas mais prevalentes.

Factores de risco intrínsecos associados a


Incidência e risco de lesões
lesões músculo-esqueléticas
Alinhamentos ósseos anormais
A maior parte destas lesões afectam a perna; e estão
Diferenças no comprimentos dos segmentos
relacionadas com:
Desequilíbrios e fraquezas musculares
Frequência de prática da modalidade (mais de 3 vezes por Grau de mobilidade reduzido (pouca flexibilidade)
semana); Laxidão articular
Calçado inadequado; Predisposição para doença músculo-esquelética

Superfície inadequada para a prática. Lesão prévia


Composição corporal
Género
Historial de actividade física
Execução de exercícios de aquecimento
Execução de exercícios de alongamento

(ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription, 4th ed., LWW, 2001, cap.57) (ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription, 4th ed., LWW, 2001, cap.57)

Factores de risco extrínsecos associados a


Prevenção de lesões
lesões músculo-esqueléticas

Carga excessiva aplicada ao corpo: Condições ambientais adversas: Recomendações para a Avaliação da Condição Física e para a
Tipo de movimento; Escuridão;
Velocidade do movimento;
Prescrição de Exercício
Calor ou frio;
Número de repetições; Humidade elevada; Avaliação inicial
Calçado utilizado;
Altitude;
Superfície de prática; Tipo de programa de treino: aquecimento, treino de força, de
Vento;
Erros técnicos de execução: flexibilidade e cardiovascular, retorno à calma
Equipamento inadequado.
Distância excessiva;
Progressão rápida;
Princípios do treino
Intensidade elevada; Progressão da actividade
Apoios mal executados na Corrida;
Técnica pobre; Vestuário e calçado apropriados, bem como condições de prática
Treino monótono ou assimétrico;
Identificação de lesões (agudas e crónicas): musculares,
Fadiga;
articulares e ósseas

(ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription, 4th ed., LWW, 2001, cap.57) (ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription, 4th ed., LWW, 2001, cap.57)

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Williams & Wilkins.

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Barata, T. e colaboradores (1997). Actividade Física e Medicina Moderna. Odivelas: Europress.
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Localização CMO/FMH.
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Limpeza Human Kinetics.
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