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Roma Antiga

Nota: Romano e romana redirecionam para este artigo. guerras civis tornando-se um prelúdio comum para o sur-
Para outros significados dos termos, veja Romanos e gimento de um novo imperador.[10][11][12] Estados dissi-
Romana (desambiguação). dentes, como o Império de Palmira, iriam dividir tempo-
rariamente o Império durante a crise do terceiro século.
Atormentado pela instabilidade interna e atacado pelas
Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu na
Península Itálica no século VIII a.C. Localizada ao longo invasões bárbaras, a parte ocidental do império dividiu-se
no século V. Esta fragmentação
do Mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, em reinos independentes
expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do é um marco para os historiadores, que a usam para dividir
[1]
mundo antigo, com uma estimativa de 50 a 90 mi- a Antiguidade Tardia da "Idade das Trevas" pré-medieval
lhões de habitantes (cerca de 20% da população global na na Europa.
época[2][3] ) e cobrindo 6,5 milhões de quilômetros qua-
drados no seu auge entre os séculos I e II.[4][5][6]
Em seus cerca de 12 séculos de existência, a civilização 1 História
romana passou de uma monarquia para uma república
clássica e, em seguida, para um império cada vez mais Ver artigo principal: História de Roma
autocrático. Através da conquista e da assimilação, ele Ver também: Cronologia da Roma Antiga
passou a dominar a Europa Ocidental e Meridional, a
Ásia Menor, o Norte da África e partes da Europa Se-
tentrional e Oriental. Roma foi preponderante em toda a
região do Mediterrâneo e foi uma das mais poderosas en- 1.1 Mito fundador
tidades políticas do mundo antigo. É muitas vezes agru-
pada na Antiguidade Clássica, juntamente com a Grécia
Ver artigo principal: Fundação de Roma
Antiga e culturas e sociedades semelhantes, que são co-
Os antigos povos que habitavam a região do Lácio,
nhecidas como o mundo greco-romano.
A sociedade romana antiga contribuiu para um governo,
direito, política, engenharia, artes, literatura, arquitetura,
tecnologia, guerra, religião, língua e sociedade modernas.
Como uma civilização altamente desenvolvida, Roma
profissionalizou e expandiu suas forças armadas e criou
um sistema de governo chamado res publica, a inspira-
ção para repúblicas modernas,[7][8][9] como os Estados
Unidos e a França. Conseguiu feitos tecnológicos e ar-
quitetônicos impressionantes, tais como a construção de
um amplo sistema de aquedutos e estradas, bem como a
construção de grandes monumentos, palácios e instala-
ções públicas.
Até o final da República (27 aC), Roma tinha conquistado
as terras em torno do Mediterrâneo e além: seu domí-
nio se estendia do Atlântico à Arábia e da boca do Reno De acordo com a lenda, Roma foi fundada em 753 a.C. por
ao norte da África. O Império Romano surgiu com o Rômulo e Remo, que foram criados por uma loba.
fim da República e da ditadura de Augusto César. Os
721 anos de Guerras Romano-Persas começaram em 92 os latinos, pequeno povo de camponeses indo-europeus
a.C. com a sua primeira guerra contra o Império Parta. vindo da Ásia e do centro da Europa,[13] nas proximida-
Este se tornaria o mais longo conflito da história humana des de Roma, desenvolveram uma economia baseada na
e teve grandes efeitos e consequências duradouros para agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta
ambos os impérios. Sob Trajano, o Império atingiu o seu época, era formada por patrícios (nobres proprietários de
pico territorial. Os costumes e as tradições republicanas terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos pro-
começaram a diminuir durante o período imperial, com prietários). O sistema político era a monarquia: a cidade
era governada por um rei, originalmente de origem latina,

1
2 1 HISTÓRIA

porém os últimos reis do período monárquico foram de


origem etrusca.[carece de fontes?]
Os romanos deste período eram politeístas, venerando
deuses semelhantes aos dos gregos (embora com nomes
diferentes). Os gregos também influenciavam, junta-
mente com os etruscos, as primeiras formas de arte re-
alizadas pelos romanos deste período.[carece de fontes?]
Conforme a versão lendária da fundação de Roma, rela-
tada em diversas obras literárias romanas, tais como a Ab
Urbe condita libri[14] (literalmente, “desde a fundação da
Cidade”), de Tito Lívio, e a Eneida, do poeta Virgílio,
Eneias, príncipe troiano filho de Vénus, fugindo de sua
cidade, destruída pelos gregos, chegou ao Lácio e se ca-
sou com uma filha de um rei latino. O Fórum Romano, o centro político, econômico, cultural e re-
Seus descendentes, Rómulo e Remo, filhos de Reia Sílvia, ligioso da cidade durante a República e, mais tarde, durante o
rainha da cidade de Alba Longa, com o deus Marte, fo- Império, está agora em ruínas.
ram jogados por Amúlio, rei da cidade, no rio Tibre. Mas
foram salvos por uma loba que os amamentou, tendo sido, dos latinos, os etruscos tiveram um papel importante na
em seguida, encontrados por camponeses. Conta ainda história da Monarquia de Roma, já que vários dos reis
a lenda que, quando adultos, os dois irmãos voltaram tinham origem etrusca.
a Alba Longa, depuseram Amúlio e em seguida funda-
ram Roma, em [753 a.C. A data tradicional da fundação O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo
(21 de abril de 753 a.C.[15] ) foi convencionada bem mais (534 a.C.-509 a.C.) que, em razão de seu desejo de re-
tarde por Públio Terêncio Varrão, atribuindo uma du- duzir a importância do senado na vida política romana,
ração de 35 anos a cada uma das sete gerações corres- acabou sendo expulso da cidade e também assassinado.
[carece de fontes?]
pondentes aos sete mitológicos reis. Segundo a lenda, Este foi o fim da monarquia em Roma.
Rômulo matou o irmão e se transformou no primeiro rei Durante esse período, o monarca (rei) acumulava os po-
de Roma.[carece de fontes?] deres executivo, judicial e religioso, e era auxiliado pelo
senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder le-
gislativo e de veto, decidindo aprovar, ou não, as leis cri-
1.2 Reino adas pelo rei.[carece de fontes?]

Ver artigo principal: Reino de Roma


A documentação do período monárquico de Roma en- 1.3 República

Ver artigo principal: República Romana

República Romana é a expressão usada por convenção


para definir o Estado romano e suas províncias desde o
fim do Reino de Roma em 509 a.C. ao estabelecimento
do Império Romano em 27 a.C.
Durante o período republicano, Roma transformou-se de
simples cidade-estado num grande império, voltando-se
inicialmente para a conquista da península Itálica e mais
tarde para a Gália e todo o mundo da orla do mar Medi-
terrâneo.[carece de fontes?]
Cícero denuncia Catilina, afresco que representa o senado ro-
mano reunido na Cúria Hostília. Palazzo Madama, Roma.
1.4 Império
contrada até hoje é muito precária, o que torna este pe-
ríodo menos conhecido que os períodos posteriores. Vá-
rias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, Ver artigo principal: Império Romano
começando com Rômulo em 753 a.C., como represen- Ver também: História do Império Romano
tado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História
de Roma).[carece de fontes?] Império Romano é a designação utilizada por convenção
A região do Lácio foi habitada por vários povos. Além para referir o Estado romano nos séculos que se seguiram
2.1 Casamento 3

à reorganização política efetuada pelo primeiro impera-


dor, Augusto. Embora Roma possuísse colônias e provín-
cias antes desta data, o estado pré-Augusto é conhecido
como República Romana.
Os historiadores fazem a distinção entre o Principado, pe-
ríodo de Augusto à crise do terceiro século, e o Domínio
ou Dominato que se estende de Diocleciano ao fim do
Império Romano do Ocidente. Durante o Principado (da
palavra latina princeps, que significa primeiro), a natu-
reza autocrática do regime era velada por designações e
conceitos da esfera republicana, manifestando os impera-
dores relutância em se assumir como poder imperial. No
Domínio (palavra com origem em dominus, senhor), pelo
contrário, estes últimos exibiam claramente os sinais do
seu poder, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos
simbólicos do seu estatuto.[carece de fontes?]

2 Sociedade

Ver artigo principal: Sociedade Romana

Os principais grupos sociais que se construíram em Roma


eram os patrícios, os clientes, os plebeus e os escravos.

• Patrícios: eram grandes proprietários de terras, re-


banhos e escravos. Desfrutavam de direitos políti-
cos e podiam desempenhar altas funções públicas no
exército, na religião, na justiça ou na administração.
Eram os cidadãos romanos.
• Clientes: eram homens livres que se associavam aos
patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais
em troca de auxílio econômico e proteção social.
Constituíam ponto de apoio da dominação política
e militar dos patrícios.
• Plebeus: eram homens e mulheres livres que se de-
dicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos
agrícolas. Apesar da conotação do nome, havia ple-
beus ricos. Jovem romano com toga. A toga era o traje distintivo dos ho-
• Escravos: Representavam uma propriedade, e, as- mens romanos, enquanto as mulheres usavam estolas. A túnica
era usado sob a toga, embora os pobres, escravos e crianças pe-
sim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de
quenas usassem apenas túnicas.
vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escra- Estátua de c. 20 - 30 d.C. Gliptoteca de Munique
vos também eram eventualmente libertados.

2.1 Casamento papa de farinha (feita de espelta, far) e dividia-se pelos


noivos, que o comiam, um bolo, também feito de es-
Ver artigo principal: Casamento na Roma Antiga pelta. O caráter rústico e sem dúvida propriamente latino
e muito arcaico deste rito é evidente. Constituía o mo-
Nos primeiros séculos da República Romana, exis- mento solene das núpcias, mas era precedido e seguido
tiam simultaneamente duas formas de casamento: a de toda uma série de práticas pitorescas descritas pelos
[carece de fontes?]
confarreatio, própria dos patrícios, e a coemptio, que era autores antigos.
o casamento plebeu. A confarreatio consistia essencial- Na véspera do casamento, a jovem noiva oferecia as suas
mente numa cerimônia religiosa celebrada diante do al- bonecas aos lares da casa paterna. No mesmo dia, ves-
tar doméstico: espalhava-se sobre a vítima imolada uma tia uma túnica branca (tunica recta) cujo pano fora tecido
4 2 SOCIEDADE

segundo um processo arcaico e que apertava na cintura 2.3 Força militar


com dois nós. Penteava o cabelo com a ajuda de um ins-
trumento especial em ponta de lança (hasta caelibaris): o Ver artigos principais: História militar da Roma An-
cabelo era dividido em seis madeixas atadas com peque- tiga, Legião romana e Marinha romana
nas fitas e reunidas num carrapito. Em seguida, sobre o Roma foi um Estado militarista cuja história e desen-
cabelo assim penteado, dispunha-se um véu cor de laranja
(flamineum) e por cima da túnica um manto (palla), espé-
cie de xale largo que envolvia a parte superior do corpo.
Por vezes, acrescentava-se uma coroa de flores e várias
joias, um colar de ouro, pulseiras. A jovem noiva calçava
sandálias da mesma cor que o flamineum.[carece de fontes?]

2.2 Terra e propriedade

Dramatização de uma legião romana

volvimento sempre foram muito relacionados às grandes


conquistas militares, durante os seus doze séculos de exis-
tência. Então, o tema central a ser falado quando se dis-
cute a história militar da Roma Antiga é o sucesso conse-
guido pelos exércitos romanos em batalhas campais que
Gravura que mostra dois romanos fazendo a colheita na Roma garantiam sua hegemonia, desde a conquista da península
Antiga: a agricultura era a atividade econômica fundamental da Itálica às batalhas finais contra os bárbaros.[carece de fontes?]
época. A maior prova do sucesso militar do Império Romano foi
sua expansão territorial, pela qual Roma passou de uma
simples cidade-estado para um verdadeiro império, que
Na Roma antiga, a agricultura era a atividade econômica abrangia boa parte da atual Europa Ocidental, boa parte
fundamental, diferente de outros povos da época, que do norte da África e uma parte da Ásia. Essas grandes
preferiam dar maior importância ao comércio e ao arte- conquistas militares do Império Romano se deram pelo
sanato. [carece de fontes?] . Mas isso se deve, em parte, à geo- avanço da ciência militar que ela desenvolveu, inovando
grafia favorável da península Itálica, que, diferentemente cada vez mais na indústria bélica. Eles criaram armas
do que ocorria nas terras da Grécia, permitia o trabalho que envolviam tática e força, como o corvo, o gládio, o
agrícola em grande escala.[carece de fontes?]
pilo e a catapulta; mas também deve-se ressaltar que as
Alguns especialistas recentes acreditam que Roma se te- conquistas romanas se deram pela grande organização e
nha formado a partir de uma aldeia de agricultores e pas- empenho dos exércitos.[carece de fontes?]
tores. Inicialmente, a terra era utilizada de forma comu- Podemos citar algumas guerras onde os Romanos tiveram
nitária, com base em grupos de famílias chamados clãs ou grande êxito, como: As Guerras Samnitas, as Guerras
gens. Mas essa situação começara a mudar com a expan- Púnicas, a Guerra Lusitânica, as Guerras macedônicas,
são de territórios e o crescimento econômico e populaci- a Guerra Jugurtina, as Guerras Mitridáticas, as Guerras
onal. As famílias mais antigas e poderosas, que possuíam da Gália, as Guerras Cantábricas, as Guerras Germâni-
terras mais férteis, passaram a apropriar-se de terras que cas de Augusto, as invasões romanas das ilhas britânicas,
até então eram públicas.[carece de fontes?] as Campanhas de Trajano na Dácia e as Campanhas de
Num processo de ocupação de terras, os romanos chega- Trajano na Pártia. Mas os romanos não tiveram apenas
ram numa situação em que, de um lado, havia os grandes guerras expansionistas, isto é, fora de seu território, tam-
latifundiários que concentravam todos os poderes polí- bém tiveram, assim como todos os impérios, revoltas e
ticos das regiões e, de outro, os pequenos proprietários rebeliões internas. Dentre as quais, podemos citar: as re-
que, sem direitos de manifestação e de representação, voltas do Ano dos quatro imperadores, as Guerras civis
viam-se arruinados pela contínua perda de suas próprias Romanas (várias), a Guerra Social, os Motins de Nika, a
terras. Isso causou desequilíbrios sociais e, durante vá- Revolta dos batavos, as revoltas dos judeus (várias) e as
rios séculos, conflitos. A sociedade romana da época ti- Guerras Servis. E no contexto de guerras expansionistas,
nha um nível de desigualdade social abaixo dos países revoltas e rebeliões romanas, não poderíamos deixar de
industrializados dos dias atuais, mesmo considerando a destacar alguns dos grandes líderes militares de Roma, os
escravidão.[16][17] grandes generais: Júlio César; Pompeu, o Grande; Lúcio
5

Cornélio Sula; Caio Mário; Cipião Africano e Fábio Má- ao expansionismo do Império Romano, nomeadamente
ximo.[carece de fontes?] o aqueduto, a basílica, a estrada romana, o Domus, o
Panteão, o arco do triunfo, o anfiteatro, termas e edifí-
cios comemorativos.[carece de fontes?]
2.4 Engenharia, arquitetura e tecnologia A evolução da arquitetura romana reflete-se fundamen-
talmente em dois âmbitos principais: o das obras públi-
cas e o das particulares. No âmbito das obras públicas
(templos, basílicas, anfiteatros, etc), elas apresentavam
dimensões monumentais e quase sempre formavam um
conglomerado desordenado em torno do fórum - ou praça
pública - das cidades.[carece de fontes?]
As obras particulares, como os palácios urbanos e as vilas
de veraneio da classe patrícia, se desenvolveram em re-
giões privilegiadas das cidades e em seus arredores, com
uma decoração deslumbrante e distribuídas em torno de
um jardim.[carece de fontes?]
A plebe vivia em construções de insulas muito pareci-
dos com nossos atuais edifícios, com portas que davam
Aqueduto de Segóvia, Espanha, um aqueduto romano construído acesso a sacadas e terraços, mas sem divisões de ambi-
durante os séculos I e II entes nesses recintos. Seus característicos tetos de te-
lha de barro cozido ainda subsistem em pleno século
XXI.[carece de fontes?]

3 Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Roma Antiga


Ver também: Gastronomia da Roma Antiga,
Literatura latina e Música da Roma Antiga

Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cida-


des. Eram locais onde os senadores e membros da aris-
tocracia romana iam para discutirem política e ampliar
seus relacionamentos pessoais.
Via Appia
A língua romana era o latim, que depois de um tempo
espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando ori-
Ver artigo principal: Arquitetura da Roma Antiga gem, na Idade Média, ao português, francês, italiano,
romeno e espanhol (línguas neolatinas).[carece de fontes?]
Além de construir estradas que ligavam todo o impé- A mitologia romana representava formas de explicação
rio, os romanos edificaram aquedutos que levavam água da realidade que os romanos não conseguiam explicar
limpa até as cidades e também desenvolveram comple- de forma científica. Trata também da origem de seu
xos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os
aos dejetos das casas.[carece de fontes?] principais mitos romanos, podemos destacar o mito da
A arquitetura romana sofreu uma enorme influência da Fundação de Roma, com Rômulo e Remo e o Rapto das
[carece de fontes?]
arquitetura grega, porém, adquiriu algumas caracterís- Sabinas.
ticas próprias. Os romanos, por exemplo, modificaram
a linguagem arquitetônica que receberam dos gregos,
uma vez que acrescentaram aos estilos herdados (dórico, 3.1 Língua
jônico e coríntio) duas novas formas de construção: os
estilos toscano e compósito.[carece de fontes?] Ver artigos principais: Línguas do Império Romano
As características que abrangiam os traços arquitetônicos e Latim
gregos e romanos foram chamadas de Arquitetura Clás-
sica por muitos escritores. Alguns exemplos característi- A língua nativa dos romanos era o latim, uma língua itá-
cos deste estilo expandiram-se por toda a Europa, devido lica.[18] Seu alfabeto era baseado no alfabeto etrusco, que
6 3 CULTURA

formal, familiar de educação no início da república, para


um sistema baseado em aulas pagas durante o dominato
e o império.[22] O sistema de ensino romano foi base-
ado no sistema grego - e muitos dos professores par-
ticulares no sistema romano eram escravos ou libertos
gregos.[carece de fontes?]
Devido à extensão do poder de Roma, a metodologia e o
currículo utilizado na educação romana foram copiados
em suas províncias, e, assim, estabeleceu a base para os
sistemas de educação em toda a civilização ocidental mais
tarde. A educação organizada permaneceu relativamente
rara, e há poucas fontes primárias ou relatos do processo
educativo romano até o século II.[carece de fontes?]
Em razão do extenso poder exercido pelo paterfamilias
sobre famílias romanas, o nível e a qualidade da educação
oferecida às crianças romanas variavam drasticamente de
família para família. No entanto, a moralidade popular
romana veio eventualmente a esperar que os pais tives-
sem seus filhos, mas não inicialmente filhas, educados
e, até certo ponto, uma educação avançada e completa
era esperada de qualquer romano que desejava entrar na
política.[23]
As escolas eram nitidamente democráticas no fato de que
estavam abertas a todas as classes, e que as taxas eram
Mosaico satírico da primeira metade do século III encontrado em pouco mais que nominais. Considerando a disciplina e
Tisdro (atual El Jem), no que era a África Proconsular, que faz o tratamento dos alunos, não foi feita qualquer distinção
lembrar um cartoon, onde nem sequer faltam os balões escritos entre os filhos dos mais humildes e aqueles das famílias
em latim mais suntuosas[24] .

por sua vez era baseado no alfabeto grego.[19] Embora


a maior parte da literatura latina sobrevivente seja com- 3.3 Religião
posta quase inteiramente pelo latim clássico, uma língua
literária e altamente estilizada, polida e artificial do sé-
culo I a.C, a língua falada do Império Romano era o latim
vulgar, que diferia significativamente do latim clássico
em aspectos como gramática e vocabulário, e, eventual-
mente, na pronúncia.[20]
Enquanto o latim continuou a ser a principal língua escrita
do Império Romano, o grego veio a ser a língua falada
pela elite bem-educada, visto que a maioria da literatura
estudada pelos romanos era escrita em grego. Na metade
oriental do Império Romano, que mais tarde se tornou o
Império Bizantino, o latim nunca foi capaz de substituir
o grego e, após a morte de Justiniano I, o grego se tornou
a língua oficial do governo bizantino.[21] A expansão do Panteão de Roma
Império Romano espalhou o latim em toda a Europa e
o latim vulgar evoluiu para dialetos em diferentes locais, Ver artigo principal: Religião na Roma Antiga
mudando gradualmente e se tornando as muitas línguas
românicas distintas atuais.
Desde os tempos da fundação de Roma, havia a crença
em muitos deuses. Ao longo dos séculos, os romanos
3.2 Educação assimilaram numerosas influências religiosas. No prin-
cípio, as divindades eram cultuadas nos lares e, com a
consolidação do Estado, os deuses passaram a ser cultua-
Ver artigo principal: Educação na Roma Antiga dos publicamente, com sacerdotes presidindo as cerimô-
nias. Conquistada a Magna Grécia, os deuses romanos se
A educação na Roma Antiga progrediu de um sistema in- confundiram com os gregos, aos quais foram atribuídos
3.4 Arte 7

nomes latinos.[carece de fontes?] Ao mesmo tempo, cada vez mais pessoas se convertiam
A expansão territorial e o advento do Império levaram ao cristianismo, especialmente pobres e escravos, que se
à incorporação de cultos orientais, além daqueles de ori- voltavam para a Igreja por acreditarem na promessa de
gem helenística. Os romanos cultuavam, por exemplo, o vida eterna no Paraíso.
deus persa Mitra, o que incluía a crença em um redentor No ano 313, o imperador Constantino I fez publicar o
que praticava o batismo e a comunhão pelo vinho e pelo Édito de Milão, que instituía a tolerância religiosa no
pão.[carece de fontes?] império, beneficiando principalmente os cristãos. Com
isso, recebeu apoio em sua luta para se tornar o único
imperador e extinguir a tetrarquia. Em 361, assumiu o
3.3.1 Conversão ao cristianismo trono Juliano, que tentou reerguer o paganismo, dando-
lhe consistência ético-filosófica e reabrindo os templos.
Ver artigo principal: Cristianismo e História do cris- Três anos depois o imperador morreu e, com ele, as ten-
tianismo tativas de retomar a antiga religião romana. Em 380,
Ver também: Perseguição aos cristãos Teodósio I (imperador de 379 a 395) oficializou o cristia-
Na Judeia, uma das províncias romanas no Oriente, fac- nismo nos territórios romanos e perseguiu os dissidentes.
Após seu reinado, o império foi dividido em duas partes.
Os filhos de Teodósio assumiram o poder: Arcádio her-
dou o Império Romano do Oriente, cujo centro político
era Constantinopla (antiga Bizâncio, rebatizada em ho-
menagem ao imperador Constantino, localizava-se onde
hoje é a cidade turca de Istambul); a Honório coube o
Império Romano do Ocidente, com capital em Roma.

3.4 Arte

Ver artigo principal: Arte da Roma Antiga


A cultura romana foi muito influenciada pela cultura

Pórtico do Templo de Antonino e Faustina, mais tarde transfor-


mado em uma igreja, San Lorenzo in Miranda.

ções políticas locais se digladiavam em fins do século I


a.C. De um lado, a aristocracia e os sacerdotes judeus
aceitavam a dominação romana, pois os primeiros ob-
tinham vantagens comerciais e os segundos mantinham
o monopólio da religião. Entre as várias seitas judaicas
que coexistiam na região, estavam a dos fariseus, voltados
para a vida religiosa e estudo da Torá, e a dos essênios,
que pregavam a vinda do Messias, um rei poderoso que
Pintura de uma mulher tocando cítara.
lideraria os judeus rumo à independência. Nesse clima
de agitação, durante o governo de Augusto, nasceu, em grega. Os romanos adotaram muitos aspectos da arte,
Belém, um judeu chamado Jesus.[carece de fontes?] pintura e arquitetura grega. Ao longo de sua histó-
Apegados ao monoteísmo, os cristãos não juravam o culto ria, a arte romana sofreu três grandes influências: a
divino ao imperador, provocando reações violentas. As etrusca (na técnica), a grega (na decoração) e a ori-
perseguições ocorreram em curtos períodos, embora vio- ental (na monumentalidade). É comum se dizer que
lentos, na medida em que o culto divino ao imperador, es- Roma conquistara a Grécia militarmente, fora por ela
tabelecido por Augusto mas formalizado por Domiciano, conquistada culturalmente. No começo do período impe-
era aplicado nas províncias[25] . Muitos foram persegui- rial, destacavam-se os romanos que dominavam a língua
dos, outros morreram nas arenas, devorados por feras. grega, vestiam-se como os gregos e conheciam as notí-
8 5 REFERÊNCIAS

cias sobre Atenas e Corinto. Em Roma, as casas da elite [6] Taagepera, Rein (1979). «Size and Duration of Empires:
eram decoradas com estátuas e vasos gregos, originais Growth-Decline Curves, 600 B.C. to 600 A.D». Social
ou réplicas. Roma tornara-se “a maior cidade grega do Science History Duke University Press [S.l.] 3 (3/4): 125.
mundo”.[carece de fontes?] doi:10.2307/1170959. JSTOR 1170959.

A arte romana desenvolveu-se principalmente a partir do [7] A critical dictionary of the French Revolution By François
século II a.C. Para os romanos, a arquitetura era uma Furet, Mona Ozouf. Pg 793.
arte prática por excelência. Construíram obras impor-
tantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colu- [8] Democratization in the South: the jagged wave By Robin
nas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e cir- Luckham, Gordon White. Pg 11.
cos. Destacavam-se as técnicas do arco pleno ou de meia [9] American republicanism: Roman ideology in the United
circunferência, que permitiam a construção de abóbadas States Constitution By Mortimer N. S. Sellers. Pg. 90.
e cúpulas, e da coluneta ou conjunto de colunas. Embora
se valessem de estilos gregos - jônico e coríntio -, os ro- [10] The greatness and decline of Rome, Volume 2 By Gugli-
manos desenvolveram dois tipos de colunas: a toscano e elmo Ferrero, Sir Alfred Eckhard Zimmern, Henry John
o compósito (uma sobreposição dos dois estilos gregos Chaytor. Pg. 215+.
mencionados). Desenvolvendo novas concepções de es-
[11] Shakespeare and republicanism By Andrew Hadfield. Pg.
paço, os arquitetos romanos souberam solucionar proble-
68.
mas de ventilação, iluminação e circulação. Utilizaram
largamente pedras e tijolos bem cozidos para edificar e [12] The philosophy of law: an encyclopedia, Volume 1 By
argamassas e mármore nos revestimentos.[carece de fontes?] Christopher B. Gray. Pg. 741.
A arte cristã primitiva nasceu na fase da perseguição, o
[13] Imagia - Les Romains. Texto de Philippe Simon e Marie-
que provavelmente explica os poucos exemplares restan- Laure Bouet; Ilustrações de Marie-Christine Lemayeur,
tes. Perseguidos e impedidos de demonstrar sua fé entre M.I.A.: Giampietro Costa e Bernard Alunni; Concepção
os séculos I e IV, os cristãos desenhavam e pintavam sím- de Émilie Beaumont. 1997, Groupe Fleurus, Paris. ISBN
bolos nas paredes das catacumbas.[carece de fontes?] 978-2-215-08781-6, pág 6

[14] «Project Gutenberg - Roman History, Books I-III by Ti-


tus Livius» (em inglês). Consultado em 11/04. Parâ-
4 Ver também metro desconhecido |acessoano= ignorado (|acessodata=)
(Ajuda)
• Romanização
[15] JANNUZZI, Giovanni (2005). Breve historia de Italia 1
• História de Roma ed. Letemendía [S.l.] ISBN 987-21732-7-3. Parâmetro
desconhecido |Volumes= ignorado (|volume=) (Ajuda);
• Legado Romano Parâmetro desconhecido |Volume= ignorado (|volume=)
(Ajuda); Parâmetro desconhecido |Páginas= ignorado
(|páginas=) (Ajuda)

5 Referências [16] Biker Jun (16 de dezembro de 2011). «Income inequa-


lity in the Roman Empire» (HTML). Per Squale Mile (em
[1] Chris Scarre, The Penguin Historical Atlas of Ancient inglês). Per Squale Mile. Consultado em 7 de dezembro
Rome (London: Penguin Books, 1995). de 2014. «The U.S. is not faring well historically, either.
Even the Roman Empire, a society built on conquest and
[2] McEvedy and Jones (1978). slave labor, had a more equitable income distribution.»
|língua3= e |língua= redundantes (Ajuda)
[3] an average of figures from different sources as listed at
the US Census Bureau’s Historical Estimates of World [17] Walter Scheidel; Steven J. Friesen (1 de janeiro de 2009).
Population; see also *Kremer, Michael (1993). “Popula- «The size of the economy and the distribution of income
tion Growth and Technological Change: One Million B.C. in the Roman Empire» (PDF). Universidade de Prince-
to 1990” in The Quarterly Journal of Economics 108(3): ton (em inglês). Universidade Stanford. p. 34. Consul-
681–716. tado em 7 de dezembro de 2014. «This means that unless
we are prepared to believe that average per capita income
[4] There are several different estimates for the Roman Em- throughout the Roman Empire was as high as the mean
pire. Scheidel (2006, p. 2) estimates 60. Goldsmith for Austria, Belgium, Denmark, France, the Netherlands,
(1984, p. 263) estimates 55. Beloch (1886, p. 507) es- Sweden, the United Kingdom and the United States in the
timates 54. Maddison (2006, p. 51, 120) estimates 48. early nineteenth century, Dutch economic performance
Roman Empire Population estimates 65 (while mentio- around 1580/1600 – or that of England roughly a century
ning several other estimates between 55 and 120). later – does in fact represent a level of development that
the Roman world as a whole could not possibly have ho-
[5] Mclynn Frank “Marcus Aurelius” p. 4. Published by The ped to reach.9» |língua3=, |lang=, e |língua= redundantes
Bodley Head 2009 (Ajuda) *Nota: Fazer download do arquivo pelo link.
9

[18] Latin Online: Series Introduction by Winfred P. Lehmann


and Jonathan Slocum. Linguistics Research Center. The
University of Texas at Austin. Written 2007-2-15. Retri-
eved 2007-4-1.

[19] The Latin Alphabet by J. B. Calvert. University of Denver.


Written 1999-8-8. Retrieved 2007-4-1.

[20] Classical Latin Supplement. page 2. Retrieved 2007-4-2.

[21] Adkins, 1998. page 203.

[22] Michael Chiappetta, “Historiography and Roman Educa-


tion,” History of Education Journal 4, no. 4 (1953): 149-
156.(em inglês)

[23] THE ROMAN REPUBLIC AND ROMAN LIFE - Struc-


ture of the Roman Family: Power of the Paterfamilias por
Anita L. Fisher (2014) (em inglês)

[24] The Private Life of the Romans por Harold Whetstone


Johnston “Capítulo 4: CRIANÇAS E EDUCAÇÃO”
(1903)

[25] ATIENZA, Juan G. (1995). Santos pagãos. Deuses on-


tem, santos hoje 1 ed. Ícone [S.l.] ISBN 85-274-0371-
4. Parâmetro desconhecido |Volumes= ignorado (|vo-
lume=) (Ajuda); Parâmetro desconhecido |Volume= ig-
norado (|volume=) (Ajuda); Parâmetro desconhecido |Pá-
ginas= ignorado (|páginas=) (Ajuda)

5.1 Bibliografia
• COLETTO, Daniel Pereira. História temática: terra
e propriedade. 2.ed. São Paulo: Scipione, 2002.
ISBN 85-262-4567-8=AL

• GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Ro-


mano. Edição abreviada. São Paulo: Companhia da
Letras: Círculo do Livro, 1989.
• GRIMAL, Pierre. 'O Amor em Roma, São Paulo:
Edições 70, 2005.

6 Ligações externas
• Civilização Romana (em português)
10 7 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM

7 Fontes, contribuidores e licenças de texto e imagem


7.1 Texto
• Roma Antiga Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga?oldid=46851025 Contribuidores: Manuel Anastácio, Reccanello, Ms-
chlindwein, Rui Silva, Mecanismo, Pedrassani, Lusitana, Whooligan, Nuno Tavares, Killian, Rei-artur, Epinheiro, Leandromartinez,
333~ptwiki, João Carvalho, André Koehne, Giro720, OS2Warp, Adailton, Lijealso, JLCA, Tm, Roberto Cruz, Gabbhh, Arges, Joseolgon,
PatríciaR, Xuxo, DIEGO RICARDO PEREIRA, Xandi, LijeBot, NMaia, Astrokey44~ptwiki, Jo Lorib, Davemustaine, Luiz Jr, Wikihiogo,
Nemracc, Marcelo Victor, Yanguas, Thijs!bot, Rei-bot, GRS73, Escarbot, Biologo32, Guilherme R, Daimore, Ganesh, JSSX, Fabiobarros,
Ródi, JAnDbot, Lilianesimone, Alchimista, Pilha, Luiza Teles, MarceloB, Bisbis, Barão de Itararé, Elder Vasconcellos, CommonsDelin-
ker, Eric Duff, Idioma-bot, EuTuga, Der kenner, Luckas Blade, Carlos28, TXiKiBoT, Tumnus, Henrique Matos, Gunnex, VolkovBot,
SieBot, Francisco Leandro, Synthebot, Jonex, Lechatjaune, Javali~ptwiki, Leandro LV, Felipeautran2, Bluedenim, Teles, Vini 175, Alle-
borgoBot, GOE, GOE2, Tom Erthal, Chronus, Auréola, Kim richard, PatiBot, Amats, Beria, DragonBot, Willibaldoneto, RafaAzevedo,
Karn~ptwiki, RadiX, BodhisattvaBot, MelM, Vitor Mazuco, Raimundo57br, Richard Melo da Silva, ChristianH, LinkFA-Bot, Carbid-
fischer, WikiDreamer Bot, Amirobot, Lucia Bot, Eamaral, Millennium bug, Vanthorn, Salebot, GnawnBot, ArthurBot, Vinicius Lima,
Matheus-sma, Óthon C. Piccini, Xqbot, Gean, Darwinius, Ricardo Ferreira de Oliveira, Um simples Wikipedista, Blademaull, Very Crazy
Rafael Wiki, Hunf!, RedBot, Monthmoney, CasteloBot, MastiBot, Átila Gurgel, Cadubts, Gabriel Souza Santos, Roprog alons, Alch Bot,
Stegop, Marcos Elias de Oliveira Júnior, HVL, Erico Tachizawa, Rafael Kenneth, Viniciusmc, Ninux2000, Aleph Bot, EmausBot, Natan15,
ZéroBot, Érico, Renato de carvalho ferreira, Taina32, Jbribeiro1, RickJ~ptwiki, Stuckkey, OriginalKratos, Madareichon14, MerlIwBot,
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cecatto, Diogo.ON, Önni, EVinente, Gianic98, Addbot, Holdfz, Juniorkix, Lucasmf23, Danie Alessi, Jordeň, Marcos dias de oliveira, Mary
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7.2 Imagens
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toga_20-30_CE_Glyptothek_Munich.jpg Licença: Public domain Contribuidores: User:Bibi Saint-Pol, own work, 2007-02-08 Artista
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7.3 Licença 11

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