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º ANO
2- O texto a seguir aborda a relação dos regimes globais dos anos 1930 com as universidades e os
intelectuais.
“Em contraste com o liberalismo e marxismo, o fascismo atacava a tradição nacional do iluminismo e
exaltava a vontade, o sangue, o sentimento e o instinto. A discussão intelectual e análise crítica, diziam
os fascistas, causam a divisão nacional; a razão promove a dúvida, enfraquece a vontade e impede a
ação instintiva e agressiva [...] O fascismo exaltava o líder – que, intuitivamente, perceberia o que era
melhor para a nação – e chamava a governar uma elite de membros dedicados do partido.
PERRY, Marvin. Civilização ocidental: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 567.
3- O texto a seguir traz uma análise da filósofa Hannah Arendt sobre os Regimes Totalitários.
“Seria um erro ainda mais grave esquecer, em face dessa impermanência, que os regimes totalitários,
enquanto no poder, e os líderes totalitários, enquanto vivos, sempre comandam e baseiam-se no apoio das
massas. A ascensão de Hitler ao poder foi legal dentro do sistema majoritário, e ele não poderia ter mantido
a liderança de tão grande população, sobrevivido a tantas crises internas e externas, e enfrentado tantos
perigos de lutas intrapartidárias, se não tivesse contado com a confiança das massas.”
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 2012. p.
435. Edição de bolso.
* Relacione o texto com a utilização de propaganda de massa nos Estados totalitários.
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4- A imagem a seguir é da obra Guernica, do artista plástico espanhol Pablo Picasso.
DOCUMENTO I
Legenda: Cartaz de 1932 com a frase “Hitler, nossa última esperança”. Disponível em: https://quest.eb.com/search/Nazismo-
DOCUMENTO II
ARNAUT, Luiz & MOTTA, Rodrigo P. Sá. A Segunda Grande Guerra. São Paulo: Atual, 1994. p. 26.
DOCUMENTO III
ARNAUT, Luiz & MOTTA, Rodrigo P. Sá. A Segunda Grande Guerra. São Paulo: Atual, 1994. p. 26.
5- Com base nos documentos, analise o contexto político, social e econômico da Alemanha na década
de 1920 e nos primeiros anos da década de 1930.
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6- Compare o modo como Adolf Hitler chegou ao poder com o modo como Benito Mussolini assumiu o
controle político na Itália.
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7- Leia a seguir a mensagem enviada por Getúlio Vargas ao povo de São Paulo após as tropas federais
vencerem os amotinados paulistas durante a Revolução Constitucionalista de 1932:
“O governo federal não considera o povo paulista culpado [pela Revolução Constitucionalista]. Ele é,
apenas, a maior vítima”.
FARIA, Antonio A. da Costa; BARROS, Edgard Luiz de. Getúlio Vargas e sua época. São Paulo: Global, 2001. p. 32.
Justifique por meio dos seus conhecimentos sobre o contexto histórico brasileiro dos anos 1930 as
razões do cartunista ter representado Vargas sorridente em 1930 e sisudo em 1937.
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9- Observe com atenção a charge a seguir sobre o Plano Cohen.
10- Na década de 1930, o Brasil também presenciou um fenômeno que ocorria em escala global: os
embates entre a direita e a esquerda. Em nosso território, essas tensões foram conduzidas pela AIB e
ANL.
Os governos de Hitler e Mussolini foram caracterizados por serem “governos autoritários”. Cite 3
características presentes nesses governos.
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O texto aborda a “fidelidade total ao governo”. Apresente as medidas adotadas pelo governo fascista de
Mussolini em relação aos partidos políticos e aos opositores.
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14- Analise os trechos a seguir:
[...] o Estado concentra, controla, harmoniza e tempera o interesse de todas as classes sociais, (...) hoje
não há um trabalhador italiano que não consiga um lugar na sua corporação [...] (MUSSOLINO, Benito)
[...] Antônio de Oliveira Salazar era um respeitado professor de economia da Universidade de Coimbra,
(...) O professor exigiu plenos poderes sobre a máquina pública e, com cortes de gastos e aumento de
impostos, conseguiu recuperar a economia lusa. [...]
[...] Com uma peculiaridade, também encontrada na Espanha do generalíssimo Francisco Franco: o
catolicismo era parte fundamental do discurso nacional. O pretexto para reprimir os trabalhadores e
dissidentes era o que havia de anticristão no discurso “bolchevique”. [...]
(MAGNOLI, Demétrio. Liberdade versus igualdade – vol I. O mundo em desordem.(1914-1945) / Demétrio Magnoli e
Elaine Senise Barbosa. Rio de Janeiro: Record, 2011)
[...] A utilização do antissemitismo pelo nazismo não teve nada de acidental. (...) Hitler explicava: “Para
a libertação do povo é necessário mais que uma política econômica, mais que uma indústria: para que
se torne livre, o povo precisa de orgulho e força de vontade, capacidade de desafiar, ódio, ódio e, mais
uma vez, ódio.” Os judeus se tornaram a representação de tudo que existia para ser odiado. [...]
(MAGNOLI, Demétrio. Liberdade versus igualdade – vol I. O mundo em desordem.(1914-1945) / Demétrio Magnoli e
Elaine Senise Barbosa. Rio de Janeiro: Record, 2011.
Após a leitura, explique como o antissemitismo justificou a política de expansão territorial de Hitler.
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16 – [...] Chefe de governo, chefe de Estado: a nação já tinha um Führer. Nos três primeiros anos de
governo nazista, que coincidiram com o início da recuperação mundial pós-depressão, o PIB (Produto
Interno Bruto) alemão cresceu a uma taxa média anual de 9,5%, enquanto o crescimento das indústrias
girou na casa dos 17% ao ano. Por trás dos números surpreendentes estava o abandono definitivo do
Tratado de Versalhes, o rearmamento alemão, a redução do desemprego por meio do alistamento
militar, as grandes obras públicas e um controle estatal. [...]
(MAGNOLI, Demétrio. Liberdade versus igualdade – vol I. O mundo em desordem.(1914-1945) / Demétrio Magnoli e
Elaine Senise Barbosa. Rio de Janeiro: Record, 2011)
A partir da leitura anterior e de seus estudos, apresente as principais marcas econômicas do governo
de Hitler.
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17- [...] A unidade da elite gaúcha, finalmente alcançada, foi a plataforma para a constituição da Aliança
Liberal, que implodiria o sistema político da República Velha na chamada Revolução de 1930. [...]
(MAGNOLI, Demétrio. Liberdade versus igualdade – vol I. O mundo em desordem.(1914-1945) / Demétrio Magnoli e
Elaine Senise Barbosa. Rio de Janeiro: Record, 2011)
18 - [...] Getúlio pendurou a farda, vestiu um terno, arrematou a fatiota (roupa) com uma gravata escura
e subiu as escadas do Palácio do Catete para tomar posse como chefe do Governo Provisório. A
mudança não era só de indumentária: com sua posse, o Executivo assumia plenos poderes e passava
a ter condições de promover uma radical intervenção no sistema político. [...]
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: uma biografia / Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling – 1ª. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015)
Apresente duas medidas adotadas por Getúlio Vargas durante o Governo Provisório (1930 – 1934).
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19 – [...] Em 1932, as forças políticas do estado chegaram a um entendimento em torno de uma pauta
comum de oposição, que combinava a bandeira constitucionalista [...]
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: uma biografia / Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling – 1ª. ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2015)
20 – [...] “Estado Novo” designava a ditadura de Salazar, iniciada em Portugal em 1932, e o regime
brasileiro compartilhava alguns traços com o fascismo europeu: a ênfase no poder Executivo
personificado numa liderança única; [...]
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: uma biografia / Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling – 1ª. ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2015)
Após a leitura do texto e de seus conhecimentos, assinale V para a(s) alternativa(s) verdadeira(s) e F
para a(s) falsa(s).
(V) (F) O Estado Novo iniciou-se em 1937 com uma predileção pelas ideias autoritárias e anticomunistas.
(V) (F) Getúlio Vargas assumiu clara inspiração dos regimes fascista e nazista europeus, suspendendo
os partidos políticos e sufocando os opositores.
(V) (F) Uma nova constituição – Constituição de 1937 – foi elaborada para concentrar mais poderes na
figura do presidente.
(V) (F) Durante o Estado Novo houve a permissão para a formação dos sindicatos que auxiliavam os
trabalhadores na luta por seus direitos.
(V) (F) O D.I.P. – Departamento de Imprensa e Propaganda – era um órgão criado pelo governo para
fiscalizar a atividade da imprensa e censurar críticas ao governo.