Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1ª Edição
2016
1 Apresentação ................................................................................................................................ 7
2 Procedimentos de cravação ........................................................................................................ 15
2.1 Procedimento de cravação denominado “levantar e cravar” ................................................ 17
2.2 Uso de gabarito .................................................................................................................... 18
2.3 Cravação por etapas ............................................................................................................ 18
3 Cálculo das cortinas .................................................................................................................... 21
3.1 Tensões ativas e passivas ................................................................................................... 23
3.2 Cortina em balanço .............................................................................................................. 25
3.3 Cortina com uma linha de escoras ....................................................................................... 27
4 Ação de cargas aplicadas por equipamentos na superfície do terreno ...................................... 33
5 Esforços verticais aplicados na cortina por tirantes protendidos e inclinados ............................ 37
6 Seleção das estacas prancha ..................................................................................................... 41
7 Propriedades geométricas e resistência ..................................................................................... 45
8 Símbolos ..................................................................................................................................... 49
9 Durabilidade e proteção de estacas prancha em escoramentos permanentes ......................... 53
9.1 Introdução ............................................................................................................................. 55
9.2 Proteção de estacas prancha frente à corrosão ................................................................. 56
9.2.1 Utilização de uma seção mais pesada ........................................................................ 56
9.2.2 Aplicação de revestimentos superficiais protetores – Pintura ..................................... 57
9.2.3 Aplicação de revestimentos superficiais protetores – Galvanização por imersão a
quente ......................................................................................................................... 57
Ancoragem
Solo natural ou
aterro controlado
Atmosfera urbana
1
Há dois modos para se escrever o plural de estaca-prancha. Como se trata de dois substantivos, o plural deveria ser “estacas-pranchas”
significando uma estaca que também é prancha. Entretanto, várias publicações usam como plural “estacas prancha”. Como este catálogo
técnico não tem objetivo da análise ortográfica preferimos usar a segunda opção, ou seja, “estacas prancha” sem hífen. É uma situação
similar com o plural de estaca raiz que temos usado “estacas raiz” subentendendo que o segundo termo se refere ao “tipo”. Assim,
estacas prancha são estacas do “tipo” prancha que se utilizam em escoramentos provisórios e definitivos.
fy f Alongamento
Especificação mínimo %
MPa kgf/cm² MPa tf/cm² (BM = 50 mm)
Civil 300 Gerdau 300 3.000 400 - 550 4 – 5,5 21
Civil 350 Gerdau 350 3.500 500 - 650 5 – 6,5 20
ASTM A572 Grau 50 345 3.450 450 4,5 21
As estacas prancha metálicas Gerdau podem ser fornecidas em espessuras de 4,76 mm (3/16”)
a 12,70 mm (1/2”), e em comprimentos de até 10 m (ver tabela IV do item 8).
A instalação das estacas prancha pode ser feita através dos métodos convencionais de
cravação, como martelos de queda livre (Figura 3), martelos vibratórios (Figura 4) ou com
martelos hidráulicos de impacto (Figura 5).
Figura 3: Martelo de queda livre utilizado para cravar estacas prancha metálicas.
Os martelos a diesel também podem ser utilizados na cravação das estacas prancha, mas seu
uso tem sido restringido em certos locais, devido à liberação de vapores de óleo diesel na
atmosfera.
Os martelos vibratórios são, atualmente, os mais empregados, pois permitem não só a cravação
mas também a remoção das estacas prancha metálicas de maneira rápida quando comparado
com os demais procedimentos. Além disso, apresentam menos ruído que os demais tipos de
martelo.
As Figuras 6, 7, 8 e 9 ilustram as estacas prancha metálicas Gerdau utilizadas em diferentes obras.
A cravação de estacas prancha deve ser feita com cuidado, de modo a assegurar sua
verticalidade e “encaixe” ao longo da cortina de contenção a ser criada. Isso pode ser obtido
escavando-se uma trincheira ao longo da linha da cortina, ou instalando-se uma guia metálica
nivelada e presa no solo, conforme indicado na Figura 10.
Figura 10: Guia metálica utilizada para a assegurar a verticalidade das estacas prancha.
Sentido de cravação
1 - Levantar, 2 - Continuar a
alinhar e cravar o cravação
primeiro par cuidadosa das
demais estacas
3 - Cravar as
estacas da outra 4 - Completar a
extremidade após cravação do
a garantia de painel, do final
posição e prumo para o início
1° 2° 3°
painel painel painel 6 - Deslocar o
gabarito e
5 - Primeiro painel solidarizá-lo ao
cravado primeiro painel.
Repetir os
passos 1 a 6
5 4 3 2 1
5 3 1 5 3 1
4 2 4 2
Gabarito
inferior
Tubos de injeção
Tirante
Viga de solidarização
Tubos de injeção
Os cálculos simplificados dos esforços atuantes em cortinas, admitindo-se taludes horizontais (no
topo e na frente da escavação), serão apresentados a seguir. Estes compõem a maioria dos
casos de escoramento. Para outras geometrias de taludes, recomenda-se recorrer à literatura
específica.
q (sobrecarga)
(1)
pa = z ka – 2c Ka
z
(2)
pp = z kp + 2c Kp
(2) (1)
z
= yi z = q+ zi
y
i
pp pa
Notas:
1) Quando não se dispõe de ensaios específicos 2, apenas de NSPT, pode-se adotar
= 15° + 20.NSPT para a faixa 5 < NSPT < 25.
2) Para se estimar o valor da coesão “c”, pode-se recorrer à Tabela II.
2
TEIXEIRA, A. H., Projeto e execução de fundações. In: Seminário de Fundações Especiais e Geotecnia (SEFE III) ,v.1, São Paulo,
ABMS, p. 34 (1996).
Standard
Penetration Test Coesão “c”
Argilas
NSPT (kPa) (tf/m²)
Muito mole <2 < 10 <1
Mole 2a4 10 a 25 1 a 2,5
Média 4a8 25 a 50 2,5 a 5
Rija 8 a 15 50 a 100 5 a 10
Muito rija 15 a 30 100 a 200 10 a 20
Dura > 30 > 200 > 20
3) As estacas prancha formadas a frio, apresentadas neste Catálogo Técnico (Tabela IV), não
são, normalmente, estanques. Assim, quando se necessita executar uma escavação abaixo
do nível de água, é comum se instalar um sistema de rebaixamento (utilizando bombas de
recalque internas à escavação) ou um sistema de rebaixamento externo com ponteiras
filtrantes (“well points”), ou poços profundos, utilizando injetores ou bombas submersas3.
4) As expressões acima citadas para ka e kp são válidas quando não há atrito entre a cortina e o
solo ( = 0). Entretanto, pode variar entre zero e 2 /3. Neste caso, os valores de ka e kp,
em função de , são apresentados na Tabela III.
em graus
5 10 15 20 25 30 35 40
5) Quando o solo tem coesão, é comum obter-se tensão ativa na superfície negativa, em
decorrência da parcela –2c Ka , criando-se fissuras de tração no solo superficial. Como
estas fissuras podem ser preenchidas com água, recomenda-se que se adote pa = 0, em vez
de valor negativo.
3
ALONSO, U. R., Rebaixamento Temporário de Aquíferos, São Paulo, Oficina de Textos, 2007.
Empuxo ativo
Empuxo passivo
M M
d d
z f = 1.2z o
z f = 1.2z
o c o
p p
c) d)
Para se calcular o momento máximo atuante na cortina, basta procurar o ponto em que o cortante
seja nulo (Q = 0). Um exemplo de cálculo é apresentado a seguir.
Solo 1
3,00m = 17 kN/m3
= 15°
c = 150 kPa
Solo 2
Ficha = 19 kN/m3
= 35°
c =0
RA = 30,8 kN
3,00 m
20,5 (1,25 + x)
RB = 2,1 kN
2 0,25m
Rc = 32,5 x 16,5
1 x = (z - 0,25) (0,17 + x)
x
3
65z - 16,5 = 65x
p (+) p (-)
x
M = 0: 30,8(1,25 + x) + 2,1(0,17 + x) – 32,5x2 =0
3
10,8x3 – 32,9x – 38,8 = 0
Esta equação é resolvida por tentativas:
x= 2,0 m -18,2
2,5 m 47,7
2,25 m 10,2
2,15 m -2,2
Assim, x 2,20 m e z = 2,20 + 0,25 = 2,45 m
Ficha f 1,2z = 2,95 m, ou seja, 3,00 m
Cálculo do momento máximo, que ocorre onde o cortante Q = 0:
32,5 x2 = 30,8 + 2,1 x 1m
M = 30,8 (1,25 + 1) + 2,1 (0,17 + 1) – 32,5 13 61kN.m/m (6,1 tf.m/m), que ocorre na
3
profundidade (3 + 0,25 +1) = 4,25 m a partir do topo da cortina.
Nota: O cálculo das tensões ativas e passivas acima podem facilmente ser programadas em
planilha do Microsoft Excel, como se apresenta no segundo exemplo de aplicação.
x1
x2 Ep
Ep
Figura 19: Cortina com uma linha de escoras (tensões e momentos fletores).
H
Mo
d
M1
R a
z
b f
M2
c o 0,2 a 0,4 z
p
Figura 20: Método de Blum modificado quando a ficha está em solo granular.
T
-T
C=2T
Segundo exemplo de aplicação: Calcular a ficha, a carga na escora e o momento fletor máximo
atuante na cortina com uma linha de escoras mostrada a seguir. Adotar = 0.
As equações para se obter pa e pp são as mesmas utilizadas para o exemplo da cortina em
balanço, porém utilizando-se uma planilha do Microsoft Excel. Lembra-se que o γ abaixo do NA
deve ser o submerso, ou seja, γsub = γ – γágua = 21-10 = 11 kN/m3 (1,1 tf/m3).
1,00 m Solo 1
= 17 kN/m³
= 20°
c = 10 kPa
1,50 m
3,00 m
1,50 m
N.A. Solo 2
N.A.
19 kN/m³ (acima do NA) (solo 2)
=
Solo 3 21 kN/m³ (abaixo do NA) (solo 3)
= 30°
Solos 2 e 3
c =0
Além disso, quando se utiliza a planilha do Microsoft Excel, é mais cômodo pré-fixar uma ficha.
Neste exemplo, fixaremos em 2,50 m. Dividindo-se o empuxo resultante p por essa ficha
préfixada, tem-se a variação, por unidade de profundidade, conforme mostrado a seguir.
TENSÕES ATIVAS
SOBRECARGA (kN/m²) 10
TENSÕES PASSIVAS
SOLO PROF (m) grama (*) c fi tensões passivas (kN/m²) p = (pp - pa)
N° SUP INF (kN/m³) (kN/m²) (grau) SUP INF SUP INF
3 4,00 6,50 11,00 0,00 30 0,00 82,50 -27,00 55,50
H
CG h
0,67
y
14,68
b
2,30
a+b
A= h 3,27
2
h 2a + b
y= 2x
3 a+b 3,80 + 33,38
3
27,00
11,07
a 0,80 m
27 55,5
=
a x
x = 2,50 – 0,8 = 1,70 m a + x = 2,50
a = 0,80 m
16,3x² x = 1,70 m
M=0 14,68 0,67 + 33,38 2,30 + 11,07 3,27 – 16,3 x2 (3,80 + 2x/3) = 0
10,87 x 3 + 61,94 x2 – 86,61 = 0 por tentativas, x 1,07 m
ficha f = 1,2 (1,07 + 0,80) 2,25 m adotar 2,50 m.
O cálculo da carga H e do momento máximo será obtido pelo método de Blum (Figura abaixo),
utilizando-se qualquer programa de cálculo estrutural. Utilizamos, aqui, o método de Cross, que
fornece os momentos e os cortantes a cada décimo de comprimento do vão. Alternativamente,
pode-se utilizar o software FTOOL, fornecido gratuitamente pela PUC-RJ (lfm@tecgraf.puc-rio.br).
Nos cálculos descritos acima só foram admitidas sobrecargas na superfície do terreno. Estas
sobrecargas referem-se a estoque de solo, acesso de veículos, etc. Adotou-se 10 kN/m² (1tf/m²),
que é um valor tradicionalmente empregado. Porém este valor pode ser aumentado em função de
diferentes alturas de solo estocado na superfície e do porte dos equipamentos que circularão
próximo à escavação.
Entretanto, existe outra carga que é significativa e que corresponde ao peso dos equipamentos
empregados na escavação, conforme mostrado na Figura 21.
Peq+o
45°
j ph
Peq+o L
2a + L
d
a b
45° - j
/2
45°
Pn Peqto
p h= 2 , onde Pn= tg 45 —
d 2a+L 2
4
KREY, A., BSC Piling Handbook, 4th Edition. British Steel Corporation, 1984.
Quando a cortina é suportada por uma linha de tirantes protendidos, conforme ilustrado na Figura
22, ocorre uma carga vertical V = T.sen , onde T é a carga aplicada pelo tirante à cortina e , sua
inclinação com a horizontal.
T
H = T cos
T = carga aplicada
pela tirante à La
cortina V = T sen ANC
ORA
GEM
La
2 La
2
Superfície
potencial de
ruptura com
FS 1,5
FS = fator de segurança
A carga vertical deverá ser resistida pela cortina através da capacidade de carga solo/cortina por
atrito lateral e pela ponta dela. No caso das estacas prancha metálicas, costuma-se
desconsiderar a capacidade de carga da ponta.
Quanto à resistência por atrito lateral, é recomendado que se despreze essa parcela acima da
cota da escavação5. O valor da adesão, nesse trecho “embutido”, pode ser feito analogamente ao
cálculo de capacidade de carga de estacas metálicas proposto por Alonso6 e transcrito no
Catálogo Técnico de Estacas Metálicas da Gerdau.
5
GROUND ANCHORS AND ANCHORED SYSTEMS. Geotechnical Engineering Circular No. 4, Federal Highway Administration (FHWA),
item 5.6.2, p. 89.
6
ALONSO, U.R. Previsão da capacidade de carga geotécnico de estacas metálicas com ponta em solo pouco competente, In:
Seminário de Engenharia de Fundações e Geotecnia (SEFE VI), v.1, São Paulo, p. 487 (2008).
1,5Mmáx fy 1,65Mmáx
£®
W³
W 1,1 fy
7
ABNT NBR 8681: 2004 “Ações e segurança nas estruturas – Procedimento”. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Rio de
Janeiro.
Seção 1 Seção 2
Seção transversal estudada: dimensões (milímetros). Seção transversal estudada: dimensões (milímetros).
90 40
60
60
200,44
39,94
40
130,62
235,0 124
528,9 328,58
Seção 3 Seção 4
Seção transversal estudada: dimensões (milímetros). Seção transversal estudada: dimensões (milímetros).
50
50 100
120
75
70
70
75
184,18
184,18
50 50
338,58 338,58
Seção 5 Seção 6
Seção transversal estudada: dimensões (milímetros). Seção transversal estudada: dimensões (milímetros).
283,68 315,20
37
45
18,41
16,57
9.1 Introdução8
Corrosão é um fenômeno natural, definida como a “deterioração de um material, usualmente um
metal, resultante de reações químicas ou eletroquímicas com seu ambiente”.
A reação global que descreve o processo de enferrujamento do aço carbono é dada por:
4Fe + 3O2 + 2H2O 2Fe2O3.H2O ( 4FeOOH)
Assim, para que a corrosão do aço carbono ocorra, é necessária a presença simultânea de água
e oxigênio. Na ausência de um deles, a corrosão não ocorrerá.
Aços estruturais expostos à atmosfera, água salgada, água doce, ou, ainda, ao solo, apresentam,
fundamentalmente, o mesmo mecanismo básico de corrosão. O que diferencia a corrosão do aço
nesses diferentes ambientes é a transferência de massa, dos reagentes para a superfície
metálica e dos produtos da reação para regiões distantes desta. Em suma, a difusão de espécies
é, em grande parte, responsável pelas diferenças observadas nos diferentes ambientes.
A corrosão de estacas de aço em solos naturais é considerada, em geral, insignificante. Esta
extraordinária resistência tem sido justificada pela pequena difusão do oxigênio no solo9.
Diferentemente das estacas de aço, totalmente imersas no solo, as estacas prancha podem
apresentar disposição construtiva, que permite o contato com o oxigênio do ar e com a água – do
mar ou doce. Além disso, essa mesma disposição construtiva contribui para o aparecimento de
tensões, que podem estimular a corrosão localizada. O momento fletor máximo de uma estaca-
prancha ancorada, por exemplo, está situado em região próxima a 1/3 de sua altura.
A Figura 23 ilustra o conceito, representando uma parede de estacas prancha disposta em um
cais. Vale citar que a maior força de cisalhamento está localizada próxima do ponto de ligação da
estaca-prancha com a barra de ancoragem. O acúmulo de tensões estimula a corrosão, e isso
deve ser considerado na especificação de um sistema de proteção.
Ancoragem
Solo natural ou
2H/3
aterro controlado
Altura H
Momento fletor
Mmax
H/3
8
PANNONI F.D. Princípios da proteção de estruturas metálicas em situação de corrosão e incêndio, 6ª edição. Gerdau, 2015.
9
PANNONI F.D. e L.S. OLIVEIRA. Medidas de potencial de corrosão de estacas de aço cravadas em Santos. Seminário de
Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia (SEFE 7), São Paulo, 17 a 20 de junho de 2012.
(a): Valores médios obtidos por meio de 43 estudos internacionais, onde amostras foram expostas por diferentes
períodos de tempo (1 ano a 30 anos) aos quatro tipos de atmosferas descritas.
10
ABNT NBR 6122: 2010. Projeto e execução de fundações.
11
MATSUSHIMA, I., Carbon steel – Atmospheric corrosion. In: Uhlig´s Corrosion Handbook, 3rd ed., Ed. R.W. Revie, Wiley/The
Electrochemical Society, p.583. 2011.
abrasivo ao
metal quase Solos normais e
1 320 Epóxi 15+
branco agressivos
(Sa 2 ½)
Solos normais e
Jateamento agressivos, em
abrasivo ao condições de
Solo
Epóxi contendo
metal quase 1 400 flocos de vidro imersão e que 20+
branco também exigem
(Sa 2 ½) resistência à
abrasão
12
ISO 12944-5: 2007 Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems – Part 5: Protective paint
systems.
[Cl-] > 20ppm, pH > 7 e Umidade < 17,5% 100 a 200 anos
13
Service life of galvanized steel articles in soil applications. Publicação da American Galvanizers Association (www.galvanizeit.org).
14
ABNT NBR 6323: 2007 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação.
15
ISO 12944-2: 1998 Paint and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems – Part 2: Classification of
environments.
www.gerdau.com/br