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Aula 00
00000000000 - DEMO
Prof. Túlio Lages
Aula 00
APRESENTAÇÃO
Ol‡!
Meu nome Ž Tœlio Lages e, com imensa satisfa•‹o, serei o analista de Direito
Constitucional do Passo EstratŽgico!
Para conhecer um pouco sobre mim, segue um resumo da minha experi•ncia
profissional, acad•mica e como concurseiro:
Nosso curso contar‡, ainda, com a (super!) colabora•‹o do professor Jo‹o Maur’cio
nos coment‡rios das quest›es!
O professor Jo‹o Maur’cio Ž Auditor do Estado de S‹o Paulo, bacharel em Direito,
aprovado e nomeado para Analista em Finan•as Pœblicas de S‹o Paulo, Analista
Previdenci‡rio de S‹o Bernardo do Campo, tŽcnico do TRE-SP, TRF-SP e TRT-SP.
...
Ser‡ uma honra ajudar voc•s a alcan•ar a aprova•‹o no concurso para o cargo de
Consultor TŽcnico Legislativo na CLDF que ser‡ realizado pela banca FCC.
Uma observa•‹o importante: voc• deve ter notado que o cronograma do nosso curso
n‹o contempla alguns poucos assuntos previstos no cronograma do curso regular
completo. Trata-se, com efeito, dos assuntos que versam sobre legisla•‹o estadual
e/ou municipal que, em raz‹o de sua especifidade e baixa incid•ncia em concursos,
tiveram sua abordagem prejudicada em fun•‹o de a metodologia do Passo EstratŽgico
estar voltada a apresentar os assuntos mais cobrados pela banca.
Frisa-se que voc• n‹o ficar‡ na m‹o - tais assuntos ser‹o abordados nos cursos
regulares, ok?
Agrade•o, desde j‡, sua compreens‹o!
Ent‹o, sem mais delongas, vamos ao relat—rio propriamente dito?!
INTRODUÇÃO
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) ÒPrinc’pios B‡sicos da Administra•‹oÓ
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o assunto possui
import‰ncia MŽdia.
Boa leitura!
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Para identificarmos estatisticamente quais assuntos s‹o os mais cobrados pela banca,
classificamos, quest‹o por quest‹o, todas as quest›es cobradas em provas de
concursos para cargos que exigem n’vel superior, excluindo cargos que exigem
forma•‹o espec’fica em Direito; realizadas pela FCC desde 2010.
Com base na an‡lise estat’stica das assertivas colhidas (por volta de 650!), temos o
seguinte resultado para o(s) assunto(s) que ser‡(‹o) tratado(s) neste relat—rio:
Princ’pios da
Administra•‹o Pœblica 4,5%
Tabela 1
Com base na tabela acima, Ž poss’vel verificar que, no contexto das provas da FCC
para cargos de n’vel superior que n‹o exigem forma•‹o em direito, que o assunto
ÓPrinc’pios B‡sicos da Administra•‹o PœblicaÓ possui import‰ncia MŽdia, j‡ que foi
cobrado em apenas 4,5% das assertivas;
De 3% a 6,9% MŽdia
De 7% a 9,9% Alta
10% ou mais Muito Alta
Tabela 2
Gabarito: ÒEÓ
O princ’pio da efici•ncia imp›e que a Administra•‹o exer•a sua atividade com
presteza, perfei•‹o, rendimento funcional, produtividade, qualidade,
desburocratiza•‹o, de forma a obter o melhor resultado poss’vel no
atendimento do interesse pœblico. Preceitua a adequa•‹o dos meios
empregados aos fins vislumbrados, a pondera•‹o da rela•‹o custo/benef’cio
da a•‹o
Vamos ˆs demais assertivas:
a) e d) Os princ’pios do art. 37, caput da CF/88, como o da efici•ncia, s‹o
aplic‡veis tanto ˆ Administra•‹o Pœblica Direta como Indireta.
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos
Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios
obedecer‡ aos princ’pios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e efici•ncia e, tambŽm, ao seguinte:
Gabarito: ÒDÓ
Preliminarmente, cumpre destacar que o princ’pio da moralidade preceitua
que os agentes pœblicos devem atuar com Žtica, honestidade, probidade,
boa-fŽ, decoro, lealdade, fidelidade funcional.
ƒ um desafio constatar um ato imoral porque, em regra, ele vem com uma
ÒroupagemÓ de legalidade, ou seja, uma legalidade aparente.
Vejamos ˆs assertivas:
a) A imoralidade pode ocorrer tanto em atos vinculados, com em
discricion‡rios.
b) Detalhar os critŽrios formais de controle de legalidade somente expor‡ a
apar•ncia de legalidade do ato, mas n‹o vai impedir que ocorra imoralidade.
c) Aperfei•oar o fluxo de controle de comunica•‹o entre os servidores n‹o vai
impedir a imoralidade de um ato conforme descrito no enunciado.
d) Motivo e objeto s‹o elementos do ato administrativo. Motivo Ž o
pressuposto de fato e de direito pelo qual um ato foi realizado. ƒ a causa que
deu origem ao ato. J‡ o objeto Ž o conteœdo daquele ato. Quando se analisa o
objeto e o motivo do ato e se verifica que tais elementos n‹o guardam
conson‰ncia com o interesse pœblico, Ž poss’vel identificar se h‡ imoralidade
no ato.
Um exemplo seria o caso de Prefeito baixar decreto desapropriat—rio com o a
finalidade de construir uma escola pœblica. Aparentemente, um ato legal.
PorŽm, supondo que, ao analisar o objeto, o motivo e a finalidade do ato,
constata-se que o terreno desapropriado pertencia a um inimigo not—rio do
Prefeito, a localiza•‹o do im—vel situava-se em lugar completamente ermo,
cuja habita•‹o mais pr—xima estava a 15 km de dist‰ncia.
Logo, embora o decreto desapropriat—rio esteja revestido de legalidade, ele
nitidamente ofendeu o princ’pio da moralidade administrativa.
e) Investir em pol’tica de remunera•‹o n‹o vai impedir a imoralidade de um
Gabarito: ÒEÓ
a) A proporcionalidade Ž princ’pio constitucional impl’cito aplic‡vel ˆ
Administra•‹o Pœblica. Proporcionalidade, impondo que os agentes pœblicos
n‹o ultrapassem os limites adequados ao fim pretendido, de maneira a evitar
o excesso de poder.
Contudo, a proporcionalidade n‹o guarda pertin•ncia com o enunciado.
b) O principio da publicidade imp›e que a Administra•‹o confira a mais ampla
divulga•‹o de seus atos aos interessados diretos e ao povo em geral,
possibilitando-lhes, assim, controlar a conduta dos agentes administrativos.
N‹o guarda, portanto, rela•‹o direta com o asseverado no enunciado.
c) O principio da efici•ncia imp›e que a Administra•‹o exer•a sua atividade
com presteza, perfei•‹o, rendimento funcional, produtividade, qualidade,
desburocratiza•‹o, de forma a obter o melhor resultado poss’vel no
atendimento do interesse pœblico. Preceitua a adequa•‹o dos meios
empregados aos fins vislumbrados, a pondera•‹o da rela•‹o custo/benef’cio
da a•‹o. N‹o guarda, portanto, rela•‹o direta com o asseverado no
enunciado.
d) O princ’pio da motiva•‹o preceitua que, como regra, todos os atos da
Administra•‹o devem ser justificados (tanto os vinculados como os
discricion‡rios), devendo ser expressamente indicados os pressupostos de
fato e de direito que o motivam, permitindo, assim, o controle da legalidade e
Gabarito: ÒEÓ
a) Ora, se a obriga•‹o n‹o est‡ prevista na legisla•‹o, n‹o h‡ de se falar em
atendimento ao princ’pio da legalidade quando se publica atos administrativos
no DOU, por exemplo.
b) De fato, o princ’pio da impessoalidade pode ser compreendido sob o viŽs
da veda•‹o ˆ promo•‹o pessoal de autoridade e servidores pœblicos conforme
CF/88, art. 37, ¤ 1¼ disp›e:
¤ 1¼ A publicidade dos atos, programas, obras, servi•os e campanhas dos
—rg‹os pœblicos dever‡ ter car‡ter educativo, informativo ou de orienta•‹o
social, dela n‹o podendo constar nomes, s’mbolos ou imagens que
e) II e IV.
Gabarito: ÒBÓ
I- Atua•‹o conforme o Direito Ž justamente a express‹o do princ’pio da
legalidade.
II Ð Desapropriar um im—vel de um desafeto ofende a moralidade e a
impessoalidade.
III Ð Se se negar a publica•‹o de contas, ofende-se a publicidade.
IV Ð H‡ uma impropriedade quanto a este item. O examinador n‹o
considerou que o nepotismo ofende a efici•ncia, o que Ž incorreto.
Claramente o nepotismo ofende a moralidade, a impessoalidade, mas pode
afrontar tambŽm o princ’pio efici•ncia. N‹o irei economizar meios para
justificar a quest‹o quando o examinador estiver errado.
"O exame casu’stico da qualifica•‹o tŽcnica dos agentes para o
desempenho eficiente dos cargos para os quais foram nomeados, bem
como da exist•ncia de ind’cio de fraude ˆ lei ou de nepotismo cruzado,
circunst‰ncias em que a nomea•‹o de parente atŽ mesmo para cargo
pol’tico mostra-se atentat—ria aos princ’pios que norteiam a atividade do
administrador pœblico, dentre eles os da moralidade, da impessoalidade e
da efici•ncia, n‹o Ž poss’vel nesta via processual." (Rcl 23131 AgR, Relator
Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, julgamento em 17.3.2017, DJe de
18.4.2017)
art. 5¼, inciso XXXIV, al’nea ÒbÓ). Diferen•a entre publicidade e publica•‹o.
Entendimento do STF sobre a divulga•‹o nominal da remunera•‹o de autoridades e
servidores pœblicos em s’tio eletr™nico (STF, SS 3.902 AgR).
6.! Princ’pio da efici•ncia: conceito. Desdobramentos constitucionais do princ’pio
da efici•ncia na CF, art. 37, ¤3¼, incisos I a III, ¤8¼, incisos I a III, art. 39, ¤¤ 2¼ e
7¼, art. 41, ¤ 1¼, inciso III e ¤4¼. O controle da efici•ncia da Administra•‹o Pœblica:
controle externo (CF, art. 70, caput e art. 71, caput), sistema de controle interno
(art. 70, caput e art. 74, inciso II) e controle judicial.
7.! Princ’pios impl’citos da Administra•‹o Pœblica: conceito. Relev‰ncia dos
princ’pios impl’citos frente aos princ’pios expressos.
8.! Princ’pio da supremacia do interesse pœblico: conceito. N‹o incid•ncia direta
nos casos de atua•‹o interna ou na condi•‹o de agente econ™mico (CF, art. 173,
¤1¼, inciso II).
9.! Princ’pio da indisponibilidade do interesse pœblico: conceito. Car‡ter de poder-
dever dos poderes conferidos ˆ Administra•‹o. Conceito de interesse pœblico
prim‡rio e secund‡rio.
10.! Princ’pio da presun•‹o de legitimidade e veracidade: conceito e relatividade.
10.1 Para alunos intermedi‡rios e avan•ados, que j‡ possuem alguma base
em direito administrativo e direito constitucional: a veda•‹o ˆ recusa a
documentos pœblicos por parte dos entes federativos, consoante CF, art.
19, inciso II, como decorr•ncia do princ’pio da presun•‹o de
legitimidade.
11.! Princ’pio da autotutela: conceito. Sœmulas 473 e 346 do STF. Rela•‹o com o
princ’pio do contradit—rio e ampla defesa. Diferen•a entre autotutela e tutela.
12.! Princ’pio da continuidade dos servi•os pœblicos: conceito. Consequ•ncias
decorrentes: proibi•‹o relativa de greve nos servi•os pœblicos, consoante CF, art.
37, inciso VII; institutos da supl•ncia, delega•‹o e substitui•‹o; impossibilidade de
invoca•‹o do contrato n‹o cumprido; faculdade de utiliza•‹o de equipamentos e
instala•›es da empresa contratada, bem como a possibilidade de encampa•‹o da
concess‹o de servi•o pœblico. Entendimento do STF sobre os descontos dos dias
parados por greve de servidor (STF, RE 693.456).
13.! Princ’pio da razoabilidade e proporcionalidade: conceito. Aspectos que d‹o
fundamento ˆ proporcionalidade. Utiliza•‹o de tais princ’pios no controle da
discricionariedade da Administra•‹o.
14.! Princ’pio da motiva•‹o: conceito. Casos de dispensa de motiva•‹o. Previs‹o
constitucional da motiva•‹o (CF, art. 93, inciso X, e art. 129, ¤4¼).
15.! Princ’pio da seguran•a jur’dica: conceito. Principais concretiza•›es do princ’pio
da seguran•a jur’dica: prescri•‹o e decad•ncia; sœmula vinculante (CF, art. 103-A);
prote•‹o ao ato jur’dico perfeito, direito adquirido e coisa julgada (art. 5¼, inciso
XXXVI).
16.! Princ’pio da prote•‹o ˆ confian•a: conceito.
17.! Princ’pio da sindicabilidade: conceito
QUESTIONÁRIO DE REVISÃO
A seguir, apresentamos um question‡rio por meio do qual Ž poss’vel realizar uma
revis‹o dos principais pontos da matŽria. Faremos isso para todos os t—picos do
edital, um pouquinho a cada relat—rio!
ƒ poss’vel utilizar o question‡rio de revis‹o de diversas maneiras. O leitor pode, por
exemplo:
1.! ler cada pergunta e realizar uma autoexplica•‹o mental da resposta;
2.! ler as perguntas e respostas em sequ•ncia, para realizar uma revis‹o mais r‡pida;
3.! eleger algumas perguntas para respond•-las de maneira discursiva.
Comente.
16)! O MinistŽrio Pœblico pode atuar na defesa da moralidade administrativa?
17)! O que preceitua o princ’pio da publicidade?
18)! A publicidade Ž considerada elemento de forma•‹o do ato
administrativo?
19)! A transpar•ncia deve ser vista como regra ou exce•‹o na Administra•‹o
Pœblica? O sigilo da informa•‹o ou restri•‹o da publicidade s‹o
poss’veis?
20)! Como os direitos constitucionais de peti•‹o e de certid‹o concretizam o
princ’pio da publicidade?
21)! O princ’pio da publicidade se confunde com a publica•‹o de atos?
22)! O STF considera l’cita a divulga•‹o nominal da remunera•‹o de
autoridades e servidores pœblicos em s’tio eletr™nico?
23)! O que preceitua o princ’pio da efici•ncia?
24)! Qual a outra denomina•‹o do princ’pio da efici•ncia?
25)! Mencione alguns desdobramentos constitucionais do princ’pio da
efici•ncia?
26)! Como se d‡ o controle da efici•ncia da Administra•‹o Pœblica?
27)! O que s‹o os princ’pios impl’citos da Administra•‹o Pœblica? Eles
possuem menos relev‰ncia que os expressos no caput do art. 37 da CF?
28)! O que preceitua o princ’pio da supremacia do interesse pœblico?
29)! O que preceitua o princ’pio da indisponibilidade do interesse pœblico?
Qual suas implica•›es?
30)! Qual o conceito de interesse pœblico? O que Ž interesse pœblico prim‡rio?
E o interesse pœblico secund‡rio?
31)! O que preceitua o princ’pio da presun•‹o de legitimidade e de
veracidade? Essa presun•‹o Ž absoluta?
32)! O que preceitua o princ’pio da autotutela?
33)! Qual a rela•‹o do princ’pio da autotutela com o princ’pio do contradit—rio
e ampla defesa?
34)! O poder de tutela Ž o mesmo que autotutela? Explique.
35)! O que preceitua o princ’pio da continuidade dos servi•os pœblicos?
36)! O que preceitua o princ’pio da razoabilidade e proporcionalidade?
37)! O que preceitua o princ’pio da motiva•‹o?
38)! O que preceitua o princ’pio da seguran•a jur’dica?
39)! O que preceitua o princ’pio da prote•‹o ˆ confian•a?
40)! O que preceitua o princ’pio da sindicabilidade?
1
Maurice Hauriou, PrŽcis Elementaires de Droit Administratif, Paris, 1926, pp. 197 e ss apud Meirelles,
2014, p. 92.
2
Meirelles, 2014, p. 92.
3
TJSP, RDA 89/134 apud Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. ed. S‹o Paulo,
Malheiros Editores: 2005, p. 91.
LX:
LX - a lei s— poder‡ restringir a publicidade dos atos processuais quando a
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
Com base nesses dois dispositivos, verifica-se que a regra geral deve ser a
transpar•ncia na Administra•‹o Pœblica e, somente em situa•›es excepcionais, a
lei (necessariamente, n‹o pode ser ato infralegal) pode estabelecer situa•›es
em que o sigilo Ž justific‡vel Ð quando imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade
e do Estado (CF/88, art. 5¼, inciso XXXIII - j‡) ou quando a defesa da
intimidade ou o interesse social o exigirem (CF, art. 5¼, inciso LX).
20)! Como os direitos constitucionais de peti•‹o e de certid‹o concretizam o
princ’pio da publicidade?
De acordo com Carvalho Filho4, o direito de peti•‹o, previsto na CF, art. 5¼,
inciso XXXIV, al’nea ÒaÓ, concretiza o mencionado princ’pio na medida em que,
por meio das peti•›es, os indiv’duos podem dirigir-se aos —rg‹os administrativos
para formular qualquer tipo de postula•‹o.
Por sua vez, o autor esclarece que as certid›es (CF, art. 5¼, inciso XXXIV, al’nea
ÒbÓ), expedidas pela Administra•‹o, registram a verdade dos fatos
administrativos, cuja publicidade permite aos administrados a defesa de seus
direitos ou o esclarecimento de certas situa•›es.
Para fins de fixa•‹o, vejamos o teor dos dispositivos mencionados:
XXXIV - s‹o a todos assegurados, independentemente do pagamento de
taxas:
a) o direito de peti•‹o aos Poderes Pœblicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obten•‹o de certid›es em reparti•›es pœblicas, para defesa de direitos
e esclarecimento de situa•›es de interesse pessoal;
4
Carvalho Filho, 2016, p. 27.
5
STF, SS 3.902 AgR segundo, rel. min. Ayres Britto, j. 9/6/2011, P, DJE de 3/10/2011; = RE 586.424
ED, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-2-2015, 2» T, DJE de 12-3-2015.
6
Carvalho Filho, 2016, p. 33.
Sœmula 346:
A administra•‹o pœblica pode declarar a nulidade dos seus pr—prios atos.
Inclusive, sobre o direito de greve dos servidores, convŽm destacar que o STF
proferiu recente entendimento no sentido de que os dias parados por greve de
servidor devem ser descontados, exceto se houver acordo de compensa•‹o8.
b)! necessidade de institutos como a supl•ncia, a delega•‹o e a substitui•‹o
para preencher as fun•›es pœblicas temporariamente vagas;
c)! a impossibilidade da invoca•‹o, por parte de quem contrata com a
Administra•‹o Pœblica, da exce•‹o do contrato n‹o cumprido nos contratos que
tenham por objeto a execu•‹o de servi•o pœblico;
d)! a faculdade da Administra•‹o de utilizar os equipamentos e instala•›es
da empresa que com ela contrata, para assegurar a continuidade dos servi•os
pœblicos, bem como a possibilidade de encampa•‹o da concess‹o de servi•o
7
Di Pietro, 2016, p. 102.
8
STF, RE 693.456.
Tal regra tambŽm Ž aplic‡vel ao MinistŽrio Pœblico por for•a do art. 129, ¤4¼ da
CF:
¤ 4¼ - aplica-se ao MinistŽrio Pœblico, no que couber, o disposto no art. 93.
9
Di Pietro, 2016, p. 117-118.
...
Grande abra•o e bons estudos!
Tœlio Lages
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c) III e IV.
d) I e III.
e) II e IV.
6. (FCC/2016/TRT 20»/Analista Judici‡rio/çrea Administrativa) Em
importante julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, considerou a
Suprema Corte, em s’ntese, que no julgamento de impeachment do Presidente
da Repœblica, todas as vota•›es devem ser abertas, de modo a permitir maior
transpar•ncia, controle dos representantes e legitima•‹o do processo. Trata-se,
especificamente, de observ‰ncia ao princ’pio da
(A) publicidade.
(B) proporcionalidade restrita.
(C) supremacia do interesse privado.
(D) presun•‹o de legitimidade.
(E) motiva•‹o.
7. (FCC/2015/TRT 9»/Analista/V‡rias Especialidades) O artigo 37 do ¤1¼
da CF expressamente pro’be que conste nome, s’mbolo ou imagens que
caracterizem promo•‹o pessoal de autoridades ou servidores pœblicos em
publicidade de atos, programas, obras, servi•os e campanhas dos —rg‹os
pœblicos. A referida proibi•‹o decorre da aplica•‹o do princ’pio da
(A) impessoalidade, que est‡ expressamente previsto no art. 37 da CF e deve
ser observado, como no exemplo, em rela•‹o ˆ pr—pria Administra•‹o e
tambŽm em rela•‹o aos administrados.
(B) especialidade, que a despeito de n‹o estar expressamente previsto no art.
37 da CF, deve ser observado, como no exemplo, tanto em rela•‹o ˆ pr—pria
Administra•‹o como em rela•‹o aos administrados.
(C) impessoalidade, que est‡ expressamente previsto no art. 37 da CF e deve
ser observado, como no exemplo, em rela•‹o ˆ pr—pria Administra•‹o, mas n‹o
em rela•‹o aos administrados, que est‹o sujeitos ao princ’pio da supremacia do
interesse pœblico sobre o privado.
(D) especialidade, que decorre do princ’pio da legalidade e da indisponibilidade
do interesse pœblico sobre o privado e, por essa raz‹o, aplica-se ˆ atividade
publicit‡ria da Administra•‹o, tida por especial em rela•‹o ˆs demais atividades
pœblicas.
(E) publicidade, que est‡ expressamente previsto no artigo 37 da CF e
configura-se no princ’pio legitimador da fun•‹o administrativa, informada pelo
princ’pio democr‡tico.
1.E. 2. D 3. E
4.E. 5. B 6. A
7. A
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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constitucional para concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; S‹o Paulo: MƒTODO,
2013.
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BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constitui•‹o e o Supremo. 5. ed. Bras’lia:
STF, Secretaria de Documenta•‹o, 2016.
CARVALHO FILHO, JosŽ dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. S‹o
Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro:
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FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte:
F—rum, 2016.
JUSTEN FILHO, Mar•al. Curso de direito administrativo. 10. ed. S‹o Paulo: Revista
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LIMA, Gustavo Augusto F. de. Ag•ncias reguladoras e o poder normativo. 1. ed. S‹o
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LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. S‹o Paulo: Saraiva,
2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. S‹o Paulo:
Malheiros, 2014.