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RESUMO
METODOLOGIA
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¹ Trabalho realizado sob orientação do prof. Guilhardes Júnior para apresentação na XIV
Semana Jurídica e II ENPC/GPDH
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ANAIS DO II ENCONTRO NACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA
DO GRUPO INSTITUCIONAL DE PESQUISA EM DIREITOS HUMANOS E FUNDAMENTAIS – GPDH
Universidade Estadual de Santa Cruz – Ilhéus/BA – 2011
² Rodrigo Mongelós, Michael Neves, Rebeca Ribeiro e Camila Acácio, discentes do II semestre
de direito na Universidade Estadual de Santa Cruz
Por fim, no século III d.C o Império Romano entra em uma crise
econômica. Política e cultural, período caracterizado como Baixo Império.
Neste período o cristianismo deixa de ser proibido vindo a tornar-se a religião
do Estado. A fonte criadora do direito romano nesse período passa a ser a
constituição imperial. O imperador possui, então, status de divino passando a
possuir o poder absoluto, inclusive legislativo. O Império romano acaba sendo
segregado em dois por Constantino, que o divide em Império Romano do
Ocidente e Império Romano do Oriente.
A MULHER NA FAMÍLIA
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Um exemplo que pode ser citado é feito por Coulanges, segundo o qual
consta o divórcio de Cavílio Ruga, o qual foi o primeiro a ser descrito nos anais
romanos. Segundo a história este foi, mesmo gostando de sua esposa,
obrigado a divorciar-se dela devida a esterilidade da moça. Tendo Carvílio se
casando fazendo juras a religião de que se casará para ter filhos, foi obrigado
então a desfazê-lo visto que o objetivo não seria alcançado. Pode-se então
perceber a forte influência que a religião exercia na vida e costumes da
sociedade. É válido observar que o mesmo não ocorria quando no caso
contrário, sendo que a esposa fértil era obrigada a se relacionar com um
parente próximo do esposo estéril, muito freqüentemente um irmão, e então o
fruto dessa relação era considerado filho do seu esposo.
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APARÊNCIA PESSOAL
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uma família de forma que as mulheres não possuíam esse direito. Tal restrição
permaneceu até o período do Baixo Império quando as mulheres ganham certo
espaço em âmbito social e jurídico como se verá a seguir.
Pode-se concluir, por isso, que, neste período, que envolve a vigência
do Direito romano antigo e Direito romano clássico, as mulheres eram
claramente subordinadas ao homem, pater familias, assumindo um papel de
inferioridade em relação ao mesmo. "No direito privado, está sempre sujeita à
potestas alheia: à pátria potestas, se filiafamilias; normalmente à manus do
marido, se esposa; e à tutela perpétua, se sui iuris. Não pode ser tutora de
impúberes e adoptar filhos; testemunhar um testamento; garantir obrigações de
homens (intercedere pro allis)” 55 Justo, A. S. Op. cit., p. 141.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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