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TCC Baseado Na Norma FEM PDF
TCC Baseado Na Norma FEM PDF
Dissertação do MIEM
Junho de 2011
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
ii
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Resumo
Abstract
iii
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
iv
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Agradecimentos
Agradecer também, aos meus pais Alberto e Alice e aos meus irmãos Carlos e
Ana Teresa, pela paciência e apoio dado ao longo da dissertação.
v
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Índice
vii
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
viii
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Índice de figuras
ix
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Figura 5.51 – Deformada do Pórtico – Rolante (Cargas Verticais - Peso do Carro + Carga
Nominal) .......................................................................................................................... 115
Figura 5.52 - Deformada do Pórtico – Rolante (Todas as solicitações) .......................... 116
Figura 6.1 – Grampo de Fixação/Componentes (9) ......................................................... 120
Figura 6.2 – Carril sobre base metálica ........................................................................... 121
Figura 6.3 – Detalhe do cordão de soldadura (9) ............................................................. 121
Figura 6.4 – Degradação da carga sobre o trilho ............................................................. 122
Figura 6.5 – Resistência ao rolamento ............................................................................. 125
Figura 7.1 – Flange T ....................................................................................................... 127
Figura 7.2 – Esforços instalados no parafuso .................................................................. 128
Figura 7.3 – Distribuição de forças do nó rígido ............................................................. 129
Figura 7.4 – Identificação das fiadas ............................................................................... 131
Figura 7.5 – Geometria da ligação ................................................................................... 131
Figura 7.6 – Esquema da ligação/esforços instalados na ligação .................................... 137
Figura 7.7 – Distribuição de forças .................................................................................. 138
Figura 7.8 – Geometria da ligação do elemento .............................................................. 141
Figura 7.9 – Esforços no parafuso (corte B-B) ................................................................ 144
Figura 7.10 – Distribuição de forças do nó rígido (corte A-A) ....................................... 145
Figura 7.11 – Geometria da ligação/identificação das fiadas .......................................... 145
Figura 7.12 – Corte B-B................................................................................................... 147
Figura 7.13 – Blocos de rodas /Posição dos parafusos .................................................... 150
Figura 8.1 – Pormenor dos cordões de soldadura ............................................................ 151
Figura 8.2 – Esforços no cordão de soldadura ................................................................. 152
Figura 8.3 – Pormenor dos cordões de soldadura/esforços instalados na ligação ........... 153
Figura 8.4 – Corte A-A .................................................................................................... 155
Figura 8.5 – Pormenor dos cordões de soldadura ............................................................ 157
Figura 8.6 – Pormenor dos cordões de soldadura ............................................................ 159
Figura 8.7 – Esforços no cordão de soldadura ................................................................. 159
Figura 8.8 – Pormenor dos cordões de soldadura ............................................................ 161
Figura 8.9 – Pormenor dos cordões de soldadura ............................................................ 163
xi
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
xii
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Índice de tabelas
xiv
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
1. Pontes e Pórticos
órticos rolantes
Uma ponte rolante é um aparelho de elevação móvel, que circula numa via, a qual
se designa por caminho de rolamento. Pode ser constituída por uma viga, designadas por
pontes monoviga figura 1.1, ou duas vigas, designadas por pontes biviga figura 1.2, sobre
as quais se desloca transversalmente um carro guincho. (1)
1
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Em seguida tem-se
se os constituintes principais destes tipos de pontes:
2
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
como no caso das pontes rolantes pode-se também distinguir dois tipos de pórticos
rolantes, monoviga (figura 1.3) e biviga (figura 1.4).
Os constituintes básicos dos pórticos rolantes são os mesmos que para as pontes
rolantes vistas no ponto anterior. Neste caso o caminho de rolamento é constituído por um
sistema de carris fixados ao solo. Existem também sistemas mais especializados
constituídos por pórticos rolantes auto, assentes sobre rodados e sem caminho de
rolamento fixo.
3
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
4
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
2. Objectivos
5
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
6
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
3. Bases de cálculo
7
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Nos pontos a seguir e tendo por base as Normas F.E.M (caderno 2) serão definidas
as solicitações sobre o pórtico rolante.
- Espectro de carga;
- Tempo médio de funcionamento diário;
1 2
9
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
3 4
O pórtico rolante tem como local de trabalho uma pedreira, a capacidade máxima
foi definida como sendo de 30 toneladas, e como tal definiu-se que o pórtico apenas
operará a carga máxima em cerca de 17% do tempo de operação, no restante tempo
assumiu-se que o espectro de carga segue a distribuição da figura 4.2 2, sendo assim
definiu-se o espectro de carga Médio.
2×%×&×'
=
( × 60
Onde,
% – +, é . .+./çã [];
& – ú. . 55+ . 6+ℎ 7 ℎ [55+ / ℎ];
' – .7 . 6+ℎ á [ℎ];
( – /.+5 . . .+./çã [ / ];
Com uma altura média de elevação % = 9/2 = 4,5 , com um número de ciclos
por hora de & = 4 [55+ /ℎ], tempo de trabalho diário de ' = 8 [ℎ] e com uma
velocidade de elevação de ( = 4,0 [/], obtêm-se
2 × 4,5 × 4 × 8
= = 1,2 [ℎ/ ]
4,0 × 60
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
G7H − J1
CD EáF = × K + 0,3 × M
2 × G7H
J1 + .4
CN EáF = × K + 0,2 × M
2 × G7H
Onde,
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
1277 + 246
CN EáF = × 32000 + 0,2 × 3320 = 9367 TU
2 × 2800
Estas solicitações são provocadas por dois factores: pela elevação da carga de
serviço e acelerações/desacelerações que ocorrem no movimento de elevação, e pelos
choques originados pelo rolamento do aparelho sobre o caminho de rolamento.
14
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
e = 1 + f × (B
Onde,
f – 5.Q5.. .b7..+;
(B – /.+5 . . .+./çã [/];
Então vem,
4
e = 1 + 0,6 × = 1,04
60
No entanto as Normas F.E.M (caderno 2 ponto 2.2.2.2.1.1) referem, que o
coeficiente e calculado, nunca deverá ser menor que 1,15, sendo assim o valor do
coeficiente dinâmico usado será igual a g =
,
h. Apenas serão considerados os efeitos
da elevação da carga multiplicando-a pelo coeficiente de majoração dinâmico e. Pois a
consideração dos outros fenómenos, é tão gravoso quer para a estrutura metálica quer
para os equipamentos mecânicos, que é necessário fixar o princípio que as juntas do
caminho de rolamento estarão sempre em boas condições.
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
De acordo com a tabela acima, para uma velocidade de cerca de (i = 0,33 / e
para o caso a, obtêm-se uma aceleração de E = 0,089 / N e consequentemente um
tempo de aceleração 'E = (i /E = 0,33/0,089 = 3,7 .
De acordo com a Norma o cálculo da força de inércia segue, os seguintes passos:
Massa equivalente
Para este caso a massa equivalente, apenas será igual à massa do carro-guincho
pois não temos peças em rotação, e na massa equivalente não entra a carga a elevar.
kl = m = 3320 TU
Cálculo do n
D 32000
o= = = 9,6
kl 3320
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Cálculo do g;
18
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Estas reacções são transversais ao trilho sobre o qual o carro guincho ira rolar, e
são devidas por exemplo a elevação oblíqua de cargas, travagem do carro-guincho,
irregularidades das rodas ou trilhos e desalinhamentos entre os trilhos. Segundo as
Normas F.E.M, esta reacção transversal é obtida multiplicando a carga vertical nas rodas
por um coeficiente , que depende do cociente entre a bitola (7S e a distância entre eixos
do carro guincho (S.
A Norma não é muito explícita quanto ao sentido destas forças, e como tal foi
considerado a pior situação, ou seja, a situação mais gravosa para a estrutura, que é
considerar as quatro forças todas com o mesmo sentido (ver figura 4.9).
7 2800
= = 1,9
1500
A reacções máximas calculadas nas rodas no ponto 4.2 foram de CD EáF = 97 T&
e CN EáF = 93,7 T&. A reacção transversal será dada por,
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
20
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Pressão do vento
A velocidade do vento pode ser obtida, através da tabela abaixo, para 3 tipos
situações, (eventualmente poderia usar-se uma velocidade que não conste da tabela, uma
velocidade media do local de trabalho da ponte).
uD = × × VQ
Onde,
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
O cálculo deste coeficiente de forma será calculado com recurso a tabela abaixo, a
tabela apresentada na Norma F.E.M, é uma tabela mais extensa pois contempla mais tipos
de secções.
Para consulta desta tabela, é necessário antes definir dois factores, o primeiro é
denominado de esbeltes aerodinâmica e o segundo razão da secção, pois a estrutura
resistente será composta por secções em caixão.
Esbeltes aerodinâmica
+
6
Onde, + é o comprimento da secção e 6 a altura da secção.
Razão da secção
6
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Razão de espaçamento
6
Onde, é a distância entre pórticos e 6 a altura da secção.
Razão de solidez
|
= [P+~ × 6~ S/P × S] = 1
k
D
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
uN = × × × VQ [&]
O cálculo das forças do vento será efectuado depois de ser feito o pré-
dimensionamento da estrutura pórtico, pois só nessa altura é que se estará em posse da
área resistente ao vento.
De acordo com a Norma deve ser também considerada, a acção do vento sobre a
carga, a Norma sugere que para cargas sólidas (que é o caso) seja considerada uma área
mínima de 0,5 N por tonelada.
Então,
Em termos de análise dos esforços sobre a estrutura esta acção será aplicada como
uma carga uniformemente distribuída. A carga por metro é dada por,
u 4
uEkz} = = = 0,13 T&/
+~{y + 2ℎ~yz 13 + 2 × 9
24
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
x PGd + e × GB + Gi S + G
, .
Grupo do
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8
x
aparelho
1,00 1,02 1,05 1,08 1,11 1,14 1,17 1,20
Nota: A verificação das secções será efectuada segundo o EC3, tendo por base todas as
indicações a nível de coeficientes de segurança do caderno 3 das normas F.E.M. De
acordo com a Norma a tensão de cedência para o caso de solicitação II deverá ser dividida
por um coeficiente de segurança de = 1,33, este coeficiente será adoptado também no
EC3 contrariamente ao que este propõe que é um coeficiente de = 1,1.
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
% 9 13
≥ ⇒4 ≥ = 3,6 . ≥ ⇒4 ≥ = 2,6
2,5 2,5 5 5
Condições verificadas.
Nota: Para a garantir a estabilidade, deverá verificar-se também se as reacções nos apoios
(rodas) são positivas na direcção vertical, para assim não ser gerado um momento capaz
de capotar o pórtico.
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Para evitar esta situação, de um dos lados do pórtico, as pernas são idealizadas
como sendo articuladas a viga resistente, diminuindo assim consideravelmente as
reacções horizontais que são transmitidas aos carris. De salientar também, que com esta
opção as flechas horizontais e verticais são muito grandes, o que obriga ao uso de perfis
com secções elevadas.
Utilizando as ligações todas rígidas, a flecha diminui consideravelmente, no
entanto teremos maiores momentos nas ligações viga pilar.
Como para o caso em estudo, não se tem cargas nem vãos muito elevados, optou-
se por ligações todas rígidas, entre as pernas e a viga resistente.
Com este pré-dimensionamento, pretende-se com poucos cálculos ter uma ideia
das secções necessárias para os elementos principais da estrutura pórtico, para assim se
efectuar uma análise de esforços através do software Multiframe, e com esses esforços
poder efectuar uma verificação das secções segundo o EC3.
No pré-dimensionamento, são assumidas algumas simplificações e não é feita
qualquer verificação quanto ao risco de enfunamento nas almas e banzos da viga
resistente, encurvadura entre outras verificações necessárias que o EC 3 contempla.
- Viga resistente
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
− N 13 − 1,5
F = e × x × CEáF × = 120,5 × = 692,9 T&.
2 2
Então, o módulo de rigidez elástico necessário vem,
Deve igualmente ser verificada a flecha máxima. Nas estruturas com pontes
rolantes a flecha máxima admitida é muito reduzida, quando comparadas com outras
estruturas que não possuem pontes rolantes, e como tal vai influenciar o tipo de secção
resistente necessária. Sendo assim foi considerado o seguinte esquema estático.
13000
= = = 16,25
800 800
W × Pe × x × 2 × CEáF S ×
= = ⇒ F
48 × × F 48 × × F
30
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
- Carro lateral
Para perfil do carro lateral foi seleccionado uma secção HEB, dada a maior
espessura de banzos quando comparados com secções IPE. A maior espessura dos banzos
é favorável para a fixação das pernas por ligação aparafusada, e também para a ligação
dos blocos de rodas. Sendo assim propõem-se um perfil HEB 360.
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
180,4 TU/
Propriedade Valor Unidade
30
Q 60
6 530
ℎ 920
7 65
7
¦ 8
22936 N
F 2999,6 × 10 ¡
§ 751,8 × 10 ¡
F 361,6
§ 181,1
Hk,F E~| 6032,1 × 10
Hk,§ E~| 2681,1 × 10 Figura 5.5 – Secção viga resistente
32
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
97,9 TU/
Propriedade Valor Unidade
6 300
ℎ 500
8
12500 N
F 437,3 × 10 ¡
199,5 × 10 ¡
F 187
126
Hk,F 1749 × 10
Figura 5.6 – Secção RHS
Hk, 1330 × 10
142 TU/
Propriedade Valor Unidade
6 300
ℎ 360
261
12,5
¦ 22,5
18060 N
431,9 × 10 ¡
§ 101,4 × 10 ¡
154,6
§ 74,9
Figura 5.7 – Secção HEB
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Cálculo do coeficiente g;
Massa equivalente
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Cálculo do n
D 32000
o= = = 2,5
kl 12671
Como o > 1, o valor do coeficiente eq é dado e segundo as normas F.E.M por,
O carro-guincho tem uma massa de x = 3320 TU, a carga nominal tem uma
massa de x| = 32000 TU.
14,8
uªD,}z z}«y = = 3,7 T&
4
- Viga resistente
uªN = eq × z × E
uªN = 2,2 × P13 × 180,4S × 0,19 = 980,3 &
35
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Como já foi referido a força de inércia será assumida, como sendo uniformemente
distribuída pela viga resistente então,
uªD 980,3
uªN,}z Ekz} = = = 75,4 &/
~{y 13
- Pilar
uª = eq × × E
uª = 2,2 × P9 × 97,9S × 0,19 = 368,3 &
Como já foi referido a força de inércia será assumida, como sendo uniformemente
distribuída pelo pilar,
uªN 368,3
uª,}z Ekz} = = = 40,9 &/
~yz 9
- Carro lateral
Como foi dito anteriormente foi assumido, um HEB 360 para perfil do carro
lateral. Este perfil tem uma massa de x = 142 TU/
uª¡ = eq × x × E
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
- Viga resistente
uD = × × VQ
uD = P13000 × 920 × 10 S × 250 × 1,8 = 5,4 T&
uN = × × × VQ
uN = 0,33 × P13000 × 920 × 10 S × 250 × 1,8 = 1,8 T&
37
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
- Pilar
uD = × × VQ
uD = P9000 × 500 × 10 S × 250 × 1,9 = 2,1 T&
uN = × × × VQ
uN = 0,87 × P9000 × 500 × 10 S × 250 × 1,9 = 1,9 T&
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
x PGd + e × GB + Gi S + G
39
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Pórtico A
C± = 1,08 × 1,15 × 97 = 120,5 T&
Pórtico B
C² = 1,08 × 1,15 × 93,7 = 116,4 T&
Pórtico A
Pórtico B
40
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Pórtico A e B
Pórtico A e B
Pórtico A e B
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Pórtico B
Pórtico A
Pórtico B
42
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Pórtico A
Pórtico B
43
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Wµ
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
De acordo com a figura acima, tem-se as rodas dos carros laterais aplicadas nos
nós 1,4,17 . 20. Tendo em conta o sistema de eixos da figura, definiram-se as seguintes
restrições para os deslocamentos e rotações das rodas, que são os apoios ao exterior da
estrutura pórtico.
Apoio
Deslocamentos – Restringidos segundo b, ¶, J
Rotações – Livres segundo b, ¶, J
Apoio ¬
Deslocamentos – Restringidos segundo b, ¶, J
Rotações – Livres segundo b, ¶, J
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Os casos mais críticos verificam-se para a viga (2 secção 11, para a posição Wµ do
carro guincho a outra situação, verifica-se para a viga (2 secção 12, para a posição WD
do carro.
180,4 TU/
Propriedade Valor Unidade
30
Q 60
6 530
ℎ 920
7 65
7
¦ 8
22936 N
F 2999,6 × 10 ¡
§ 751,8 × 10 ¡
F 361,6
§ 181,1
Hk,F E~| 6032,1 × 10
Hk,§ E~| 2681,1 × 10 Figura 5.30 – Secção viga resistente
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Classificação da secção
¾ = ¿235/Q = À235/235 = 1
- Banzo
f × × Q = &½«
f × 8 × 235 = 16,5 × 10 ⇒ f= 8,8
5 f 386 8,8
+ = Á × 5; + = Á × 386 ⇒ Á = 0,51
2 2 2 2
5 386 396 ¾ 396 × 1
= = 48,3 ≤ = = 70,4
8 P13Á − 1S P13 × 0,51 − 1S
Classe 1
- Banzo
7 f 65 8,8
+ = Á × 7; + = Á × 65 ⇒ Á = 0,57
2 2 2 2
7 65 9¾ 9×1
= = 8,1 ≤ = = 20,9
8 Á √Á 0,57 × À0,57
Então a secção é da classe 1.
Sequência dos cálculos:
59
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
com
onde,
60
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
O comprimento de encurvadura (+k ), quer segundo o eixo dos x-x quer segundo o
eixo dos z-z foi considerado como sendo igual ao comprimento total da viga resistente
+k,F = +k,§ = 13000 .
onde,
Á = 0,34 Curva b, pois ℎ/ = 131,5 > 30 (6.2 do EC 3)
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
+k,F 13000
F = = = 35,9
F 361,6
F 35,9
̅F = ÀDZ = = 0,38 PDZ = 1, 7 5+. 1,2 , 3S
D 93,9
então,
ÌF = 0,5 × [1 + 0,34 × P0,38 − 0,2S + 0, 38N ] = 0,60
1
ÄF = = 0,94
0,60 + À0,60N − 0,38N
onde,
Á = 0,34 Curva b, pois ℎ/ = 131,5 > 30 (6.2 do EC 3)
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
+k,§ 13000
§ = = = 71,78
§ 181,1
§ 71,78
̅§ = ÀDZ = = 0,76 PDZ = 1, 7 5+. 1,2 , 3S
D 93,9
então,
̧ = 0,5 × [1 + 0,34 × P0,76 − 0,2S + 0,76N ] = 0,89
1
ħ = = 0,74
0,89 + À0,89N − 0,76N
61
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
D + N
Figura 5.31 – Distribuição de momentos
Ó = Ô Ô + |~ |
2
~ - corresponde ao mínimo de indicado no cálculo do ∆
74,9 + 127,4
Ó = Ô Ô + |−640,1| = 741,3 T&.
2
∆ = |EáF | + |E~| | = |127,4| + |−640,1| = 767,1
Ó 741,3
ÇÅF = ÇÅ× + ÎÇÅÓ − ÇÅ× Ï = 1,39 + P1,4 − 1,39S = 1,4
Ø 767,1
D + N
Ó = Ô Ô + |~ |
2
~ - corresponde ao máximo de indicado no cálculo do ∆
−7,2 − 6,5
Ó = Ô Ô + |59,5| = 66,4 T&.
2
∆ = |EáF | + |E~| | = |59,5| + |−7,2| = 66,7
62
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Ó 66,4
Çŧ = ÇÅ× + ÎÇÅÓ − ÇÅ× Ï = 1,17 + P1,4 − 1,17S = 1,4
Ø 66,7
Cálculo do módulo de resistência plástico P,F , ,§ S. (Nota: para este cálculo
foi desprezada a área do carril).
ℎ ℎ − 2¦ ℎ − 2¦
,F = 2 Ù6 × ¦ × − ¦ Ú + 4 ÙÛ Ü × × Û ÜÚ =
2 2 4
Sendo assim e com ÅD = 1,33 (de acordo com as normas F.E.M e para o caso de
solicitação II, a tensão de cedência do material deve ser dividida por um factor de
segurança de 1,33) temos,
16,5 × 10 1,001 × 640,1 × 10 1,003 × 59,5 × 10
+ + =
235 235 235
0,74 × 22936 × 1,33 6693,2 × 10 × 1,33 3610,5 × 10 × 1,33
= 0,64 < 1
Resistência do perfil verificada.
63
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
'ª«
≤ 1,0
'Ý«
Então o momento torsor resistente 'Ý« para a alma e para os banzos será dado
respectivamente por,
- Banzo
'Ý«,ày|§} = ÞEáF × 2 × P6 − 27 − S × Îℎ − ¦ Ï × ¦ =
= 135,7 × 2 × P530 − 2 × 65 − 7S × P920 − 8S × 8 = 792,1 &.
- Alma
'Ý«,yEy = ÞEáF × 2 × P6 − 27 − S × Îℎ − ¦ Ï × =
= 135,7 × 2 × P530 − 2 × 65 − 7S × P920 − 8S × 7 = 693,1 N.
É na secção 12 onde se verifica o maior valor do momento torsor
«. = 'ª« =
43,8 T&. . Está portanto assegurada a resistência quer da alma quer dos banzos.
64
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
(
«
≤ 1,0
(,v,Ý«
Onde, (,v,Ý« para uma secção estrutural tubular é dado por (6.2.7 do EC3),
ä ç
Þ,½«
(,v,Ý« = ã1 − æ (,Ý«
ã Q
/Åm æ
â √3 å
65
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
7,6
(,v,Ý«,F = è1 − é × 865,1 = 828,7 T&
235
/1,33
√3
- Alma
½«.§
Þ,
«,yEy = =
2P6 − 27 − S × Îℎ − ¦ Ï ×
43,8 × 10
= = 8,7 7
2P530 − 2 × 65 − 7S × P920 − 8S × 7
8,7
(,v,Ý«,§ = è1 − é × 645,6 = 614,5 T&
235
/1,33
√3
(½«,F 20,7
= = 0,03 ≤ 1,0 V çã /.Q5 .
(,v,Ý«,F 828,7
(½«,F 20,7
= = 0,03 ≤ 0,5
(,v,Ý«,F§ 828,7
66
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
> 30¾ÀTë
O coeficiente de enfunamento por tensões de corte Të , é dado por,
2000
= = 2,21 > 1
904
67
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Logo,
4
Të = 5,34 + = 6,13
2000 N
ì í
904
Como,
904
> 30¾ÀTë ; = 129,1 > 30 × 1 × À6,13 = 74,3
7
904
7
î = = = 1,39
37,4 ¾ ÀTë 37,4 × 1 × √6,13
Pelo método Pós-Critico Simples, o valor de cálculo do esforço cortante, (
« , deve
ser inferior ao valor de calculo do esforço cortante resistente (ày,z« .
68
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
≤ TÛ ÜÒ
Qà ¦x
com
Åm ߦ,ª« N
m,r
2,5 Pℎ − S È1 − É
Q¦
=
Î1 + 0,8
/Pℎ − SÏ
Onde,
ℎ- Altura total;
- Altura da alma;
Q¦ , Q – Tensão de cedência do banzo e da alma;
ߦ,ª« - Tensão longitudinal no banzo;
- Comprimento de apoio rígido;
69
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
De acordo com a figura a baixo e com os esforços instalados para a secção 11 tem-
se,
70
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
& F ℎD § ℎN
ߦ,ª« = + − =
F §
16,5 × 10 −640,1 × 10 × 414,7 59,5 × 10 × 181,1
=− + −
22936 2999,6 × 10 751,8 × 10
= −103,6 7
Então,
1,1 × 103,6 N
m,r
2,5 P920 − 904S Ê1 − ì í Ë
235
= = 8,3
Î1 + 0,8 × 76 /P920 − 904SÏ
Nota: O factor de 0,8 deve-se ao facto de se assumir que 80 % da carga transmitida pelas
rodas do carro guincho é descarregada apenas numa alma.
Então,
8 m,r 7 76
0,5 × 7N P210 × 10 × 235Sm,r Èì7í + 3 ì8í ì904íÉ
Cy,Ý« = = 166,9 T&
1,33
166,9 T& > CEáF = 0,8 × 120,5 = 96,4 T& V çã /.Q5
De acordo com o ponto 5.7.4 (2) do EC3, nos casos em que a peça esteja também
sujeita a momentos flectores, deve ser satisfeito o seguinte critério,
71
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
« ≤ x,Ý«
CEáF
«
+ ≤ 1,5
Cy,Ý« x,z«
,F Q 6693,2 × 10 × 235
x,z« = = = 1182,6 >
« = 640,1 T&.
Åm 1,33
Então,
CEáF
«
+ ≤ 1,5
Cy,Ý« x,z«
7
≥ 0,013 ⇒ = 0,0077 ≤ 0,013 V çã ã /.Q5
ℎ 904
72
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
904 × 7 × 70,2
&
« = 239,2 × 10 − = −94,8 T&
1,33
Como o &
« deu negativo, isso significa que a alma por si só resiste ao esforço
transverso. Sendo assim os cutelos estão verificados, no entanto e de acordo com a norma
deverá também verificar-se, se o cutelo apresenta uma rigidez suficiente, para tal o
momento de inércia mínimo do cutelo deve verificar a seguinte relação:
,E~| ≥ 0,75
= 0,75 × 904 × 7 = 2,3 × 10r ¡
73
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
ÑN × . N
ßݪ = ì í
12P1 − N S 6
74
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Compressão:
ßxz
= Tð × ßݪ
Corte:
Þxz
= Të × ßݪ
Caso I
Compressão simples e uniforme e = 0
=
Caso II
Compressão não uniforme 0 < e < 1
=
Caso III
Flexão simples e = −1 ou flexão com predomínio da tracção e < −1
=
75
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Caso IV
Flexão com compressão preponderante −1 < e < 0
=
Caso V
Corte puro
=
Compressão e Corte:
√ß N + 3 Þ N
ßxz,x
=
1+e ß 3−e ß N Þ N
Ò
4 × ßxz
+ 4 × ×
ßxz Þxz
76
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
• Se, ßxz
, √3 Þxz
, ßxz,x
≥ ß = 0,8 Q
Q
Ç = 0,8 −
50 × ßxz
, √3 Þòz
, ßxz,x
ó·=,,=>
Àó + ô ≤
õ
ö = 1,50 + 0,125Pe − 1S
77
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Esforços - Secção
com
78
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
ßN 103,7
e= = = −1,16
ßD −89,2
2000
Á= = = 2,21
6 904
De acordo com os quatro casos atrás definidos, está-se perante o caso de flexão
com tracção preponderante e < −1 e Á = 2,21 ≥ 2/3 com, então tem-se,
Tð = 23,9
Como Á = 2,21 ≥ 1, então tem-se que Të é dado por,
4 4
Të = 5,34 + = 5,34 + = 6,2
ÁN 2,21N
ßxz,zky
= 50 × ÍÇ + ÀÇ N − 0,6Ð × P0,8 − ÇS × ßxz
= 210,4 7
Corte:
Þx÷
= Të × ßݪ = 6,2 × 11,4 = 70,7 7
√3 Þxz
= √3 × 70,7 = 122,5 ≤ ß = 0,8 × 235 = 188 7 ⇒ Þxz
= Þxz,zky
√ß N + 3 Þ N
ßxz,x
=
1+e ß 3−e ß N Þ N
× + Ò × +
4 ßxz
4 ßxz
Þxz
À89,2N + 3 × 19,6N
ßxz,x
= = 189,4 7
1 − 1,16 89,2 Ò 3 + 1,16 89,2 19,6
N N
79
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
ßxz,zky
= 50 × ÍÇ + ÀÇ N − 0,6Ð × P0,8 − ÇS × ßxz,x
= 189,2 7
óø=,,=> 189,2
Àó + ô ≤ ⇒ À89,2N + 3 × 19,6N = 104,9 ≤ = 153,8 7
õ 1,23
Condição verificada.
80
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Esforços - Secção
com
Como o momento F é muito reduzido, pode-se assumir que apenas temos corte
então,
0,8 (
«,§
«.
Þ= + =
Îℎ − 2¦ Ï 2P6 − 27 − S × Îℎ − ¦ Ï ×
0,8 × 239,2 × 10 43,8 × 10
= + = 40 7
7 × P920 − 2 × 8S 2P530 − 2 × 65 − 7S × P920 − 8S × 7
81
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
ô·=,=> 70,7
ô≤ ⇒ 40 ≤ = 57,9 7a
õ 1,22
Condição verificada
82
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
5.6.2. Travessa M3 e M4
Secção 8, posição P1
&½« = 17,1 T& PVS
(
«.F = 0,6 T&
(½«.F§ = −12,2 T&
½«.F = 0 T&.
½«. = −19,7 T&.
½«.§ = 0,8 T&.
28,1 TU/
Propriedade Valor Unidade
6 100
ℎ 200
5 81,1
181,1
6,3
3580 N
18,29 × 10 ¡
§ 6,13 × 10 ¡
71,5
Figura 5.38 – Secção SHS
§ 41,4
Hk, 183 × 10
Hk,§ 123 × 10
H, 228 × 10
Hk,§ 140 × 10
14,75 × 10 ¡
83
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Classificação da secção
¾ = ¿235/Q = À235/235 = 1
- Alma
f × × Q = &½«
f × 6,3 × 235 = 17,1 × 10 ⇒ f= 11,6
f 181,1 11,6
+ =Á× ; + = Á × 181,1 ⇒ Á = 0,53
2 2 2 2
181,1 396 ¾ 396 × 1
= = 28,8 ≤ = = 67,2
6,3 P13Á − 1S P13 × 0,53 − 1S
Classe 1
- Banzo
5 f 81,1 11,6
+ = Á × 5; + = Á × 81,1 ⇒ Á = 0,57
2 2 2 2
5 81,1 396 ¾ 396 × 1
= = 12,9 ≤ = = 61,8
6,3 P13Á − 1S P13 × 0,57 − 1S
com,
o × &½«
T = 1 − T ≤ 1,5
Ä × × Q
, − k,
o = ̅ × Î2 × ÇÅ. − 4Ï + È É o ≤ 0,9
k,
o§ × &½«
T§ = 1 − T§ ≤ 1,5
ħ × × Q
.§ − k.§
o§ = ̅§ × P2 × ÇÅ.§ − 4S + Ê Ë o§ ≤ 0,9
k.§
ÄE~| é o menor de Ä e ħ
84
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
onde,
onde,
Á = 0,21 Curva a, secções acabadas a quente (6.2 do EC 3)
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
+k, 2800
= = = 39,2
71,5
32,1
̅ = Û Ü ÀDZ = = 0,42 Pβû = 1, para classe 1,2 ou 3S
D 93,9
então,
Ì = 0,5 × 21 + 0,21 × P0,42 − 0,2S + 0,42N 3 = 0,61
1
Ä = = 0,95
0,61 + À0,61N − 0,42N
onde,
Á = 0,21 Curva a, secções acabadas a quente (6.2 do EC 3)
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
85
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
+k,§ 2800
§ = = = 67,6
§ 41,4
§ 67,6
̅§ = ÀDZ = = 0,72 Pβû = 1, para classe 1,2 ou 3S
D 93,9
então,
̧ = 0,5 × 21 + 0,21 × P0,72 − 0,2S + 0,72N 3 = 0,81
1
ħ = = 0,85
0,81 + À0,81N − 0,72N
Como ħ > Ä então ÄE~| é ħ = 0,85
86
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
140 − 123
o§ = 0,72 × P2 × 2,32 − 4S + Ê Ë = 0,59
123
0,59 × 17,1 × 10
T§ = 1 − =1
0,85 × 3580 × 235
Sendo assim e com ÅD = 1,33 (de acordo com as normas F.E.M e para o caso de
solicitação II, a tensão de cedência do material deve ser dividida por um factor de
segurança de 1,33) temos,
(
«
≤ 1,0
(,v,Ý«
87
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
então,
(
«,F 0,6
= = 0,01 ≤ 1 V çã /.Q5
(,Ý«,F 121,7
(
«,F§ 12,2
= = 0,05 ≤ 1 V çã /.Q5
(,Ý«,F§ 243,5
(
«,F 0,6
= = 0,01 ≤ 0,5 V çã /.Q5
(,Ý«,F 121,7
(
«,F§ 12,2
= = 0,05 ≤ 0,5 V çã /.Q5
(,Ý«,F§ 243,5
Então o efeito do esforço transverso sobre o momento flector resistente pode ser
desprezado.
Nota: Apesar de existirem, para outras posições do carro guincho esforços transversos
superiores ((
«,F ), não se justifica fazer a verificação pois estes são muito reduzidos,
quando comparados com valor resistente, como de resto se pode verificar pelos cálculos
acima.
181,1
= = 28,8 < 69¾ = 69
6,3
Logo não é necessária a verificação à encurvadura local da alma.
88
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
5.6.3. Travessa D5 e D7
16,6 TU/
Propriedade Valor Unidade
139,7
5
2120 N
4,81 × 10 ¡
47,7
Figura 5.41 – Secção CHS
Classificação da secção
235 235
¾=Ò =Ò =1
Q 235
89
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
139,7
= = 27,9 < 50 ¾ N = 50
5
Então é da Classe 1
Resistência a tracção
&
«
≤1
&,Ý«
Em que &,Ý« é o valor de cálculo da resistência a tracção da secção transversal,
Q 2120 × 235
&,Ý« = = = 374,6 T&
Åm 1,33
Então,
31,9
= 0,08 ≤ 1 V çã (.Q5
374,6
Nota: Seria possível escolher um perfil de menor secção, no entanto por uma questão de
uniformidade escolheu-se o mesmo perfil das diagonais. E também pelo facto de quando
as cargas horizontais trocam de sentido esta travessa fica à compressão, no entanto com
um esforço inferior (&
« = 12,5 PVS T&S ao verificado para a diagonal 6, sendo assim
está verificado para ambas as situações.
90
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
5.6.4. Diagonal D6 e D8
16,6 TU/
Propriedade Valor Unidade
139,7
5
2120 N
4,81 × 10 ¡
47,7
Hk 68,8 × 10
Figura 5.42 – Secção CHS
H 90,8 × 10
Classificação da secção
235 235
¾=Ò =Ò =1
Q 235
91
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
139,7
= = 27,9 < 50 ¾ N = 50
5
Então é da Classe 1
Resistência a encurvadura
&½« ≤ &à,z«
onde,
Ä Ç± Q
&à,z« =
ÅD
Esbelteza de Euler
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
Onde,
Á~ = 0,21, curva a pois acabado a quente (6.2 do EC 3)
+k 7539,2
= = = 158,1
47,7
158,1
̅ = ÀDZ = = 1,68 Pβû = 1, para classe 1S
D 93,9
Então,
Ì = 0,5 × 21 + 0,21 × P1,68 − 0,2S + 1,68N 3 = 2,1
1
Ä = = 0,29
2,1 + À2,1N − 1,68N
92
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então calcula-se:
0,29 × 1 × 2640 × 235
&½« = 127,9 T& < = 135,3 T&
1,33
Nota: Quando as cargas horizontais trocam de sentido esta diagonal fica a tracção, mas
este perfil como já calculado anteriormente tem, um valor de cálculo da resistência a
tracção de &,Ý« = 374,6 T&, que é muito superior ao valor instalado que é de &
« =
119,2 T&, que se verifica quando as cargas trocam de sentido.
93
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
97,9 TU/
Propriedade Valor Unidade
6 300
ℎ 500
5 276
476
8
12500 N
F 437,28 × 10 ¡
199,51 × 10 ¡
F 187
Figura 5.43 – Secção
126
RHS
Hk,F 1749 × 10
Hk, 1330 × 10
H,F 2100 × 10
H, 1480 × 10
425,63 × 10
94
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Classificação da secção
¾ = ¿235/Q = À235/235 = 1
- Alma
f × × Q = &½«
f × 8 × 235 = 242,2 × 10 ⇒ f= 128,8
f 476 128,8
+ =Á× ; + = Á × 476 ⇒ Á = 0,64
2 2 2 2
476 396 ¾ 396 × 1
= = 59,5 ≤ = = 54,1
8 P13Á − 1S P13 × 0,64 − 1S
Não é da classe 1
476 456 ¾ 456 × 1
= = 59,5 ≤ = = 62,3
8 P13Á − 1S P13 × 0,64 − 1S
Classe 2
- Banzo
5 f 276 128,8
+ = Á × 5; + = Á × 276 ⇒ Á = 0,73
2 2 2 2
5 276 396 ¾ 396 × 1
= = 34,5 ≤ = = 43,3
8 P13Á − 1S P13 × 0,73 − 1S
Classe 1
com,
oF × &½«
TF = 1 − TF ≤ 1,5
ÄF × × Q
,F − k,F
oF = ̅F × P2 × ÇÅ.F − 4S + È É oF ≤ 0,90
k,F
95
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
o × &½«
T = 1 − T ≤ 1,5
Ä × × Q
. − k.
o = ̅ × Î2 × ÇÅ. − 4Ï + È É o ≤ 0,90
k.
ÄE~| é o menor de ÄF e Ä
onde,
Comprimento de encurvadura
96
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então,
Ç = À0,51P1 + 0,38S ×
Então,
Ç = À0,51P1 + 0,89S ×
97
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
onde,
Á = 0,21 Curva a, secções acabadas a quente (6.2 do EC 3)
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
+k,F 15660
F = = = 83,7
F 187
F 83,7
̅F = ÀDZ = = 0,89 Pβû = 1, para classe 1,2 ou 3S
D 93,9
então,
ÌF = 0,5 × 21 + 0,21 × P0,89 − 0,2S + 0,89N 3 = 0,97
1
ÄF = = 0,74
0,97 + À0,97N − 0,89N
onde,
Á = 0,21 Curva a, secções acabadas a quente (6.2 do EC 3)
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
+k, 12960
= = = 102,9
126
102,9
̅ = Û Ü ÀDZ = = 1,10 Pβû = 1, para classe 1,2 ou 3S
D 93,9
então,
Ì = 0,5 × 21 + 0,21 × P1,10 − 0,2S + 1,10N 3 = 1,20
1
Ä = = 0,60
1,20 + À1,20N − 1,10N
98
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
D + N
Ó = Ô Ô + |~ |
2
~ - corresponde ao máximo de indicado no cálculo do ∆
−37,5 + 46,3
Ó = Ô Ô + |46,3| = 50,7 T&.
2
∆ = |EáF | + |E~| | = |46,3| + |−37,5| = 83,8
Ó 50,7
ÇÅ, = ÇÅ× + ÎÇÅÓ − ÇÅ× Ï = 2,37 + P1,4 − 2,37S = 1,78
Ø 83,8
99
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Sendo assim e com ÅD = 1,33 (de acordo com as normas F.E.M e para o caso de
solicitação II, a tensão de cedência do material deve ser dividida por um factor de
segurança de 1,33) temos,
Resistência a torção
'Ý« = ÞEáF × 2 × P6 − S × Pℎ − S × =
= 135,7 × 2 × P300 − 8S × P500 − 8S × 8 = 311,9 T&.
100
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
'ª« 5,5
= = 0,02 ≤ 1,0 V çã /.Q5
'Ý« 311,9
(
«
≤ 1,0
(,v,Ý«
Onde, (,v,Ý« para uma secção tubular é dado por (6.2.7 do EC 3),
ä ç
Þ,
«
(,v,Ý« ã
= 1− æ (,Ý«
ã Q
/Åm æ
â √3 å
Então,
D ÎQ ⁄√3Ï 4687,5 × Î235⁄√3Ï
(,Ý«,F§ = = = 478,2T&
Åm 1,33
N ÎQ ⁄√3Ï 7812,5 × Î235⁄√3Ï
(,Ý«,§ = = = 797 T&
Åm 1,33
101
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
ä ç
Þ,
«
(,v,Ý« ã
= 1− æ (,Ý«
ã Q
/Åm æ
â √3 å
1,6
(,v,Ý«,F§ = è1 − é 478,2 = 471,7 T&
235
/1,33
√3
1,6
(,v,Ý«,§ = è1 − é 797 = 784,5 T&
235
/1,33
√3
(
«,F§ 27,6
= = 0,06 ≤ 1,0 V çã /.Q5 .
(,v,Ý«,F§ 471,7
(
«,§ 11,5
= = 0,02 ≤ 1,0 V çã /.Q5 .
(,v,Ý«,§ 784,5
(
«,F§ 27,6
= = 0,06 ≤ 0,5 V çã /.Q5 .
(,v,Ý«,F§ 471,7
(
«,§ 11,5
= = 0,02 ≤ 0,5 V çã /.Q5 .
(,v,Ý«,§ 784,5
e portanto o efeito do esforço transverso sobre o momento flector resistente pode ser
desprezado (6.2.8 do EC3).
102
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Nota: Apesar de existirem, para outras posições do carro guincho esforços transversos
superiores ((
«,F§ ou (
«,§ ), não se justifica fazer a verificação pois estes são muito
reduzidos, quando comparados com valor resistente, como de resto se pode verificar pelos
cálculos acima.
476
= = 59,5 < 69¾ = 69
8
Logo não é necessária a verificação à encurvadura local da alma.
103
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
O caso mais crítico verifica-se para a viga V13 secção 2, para a posição WD do
carro guincho.
Tabela 5.18 – Esforços na secção crítica (Carros Laterais C13 e C14)
Secção 2, posição P1
&½« = 43,8 T& PVS
(
«.F = −0,4 T&
(½«.F§ = −339 T&
½«.F = 0 T&.
½«. = −203,6 T&.
½«.§ = −0,3 T&.
142 TU/
Propriedade Valor Unidade
6 300
ℎ 360
261
12,5
¦ 22,5
18060 N
431,9 × 10 ¡
§ 101,4 × 10 ¡
154,6
§ 74,9
Figura 5.47 – Secção
104
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Classificação da secção
¾ = ¿235/Q = À235/235 = 1
- Alma
f × × Q = &½«
f × 12,5 × 235 = 43,8 × 10 ⇒ f= 14,9
f 261 114,9
+ =Á× ; + = Á × 261 ⇒ Á = 0,53
2 2 2 2
261 396 ¾ 396
= = 20,9 ≤ = = 67,2
12,5 13Á − 1 13 × 0,53 − 1
- Banzo
f × ¦ × Q = &½«
f × 22,5 × 235 = 43,8 × 10 ⇒ f= 8,3
5 f 143,8 8,3
+ = Á × 5; + = Á × 143,8 ⇒ Á = 0,53
2 2 2 2
5 143,8 9¾ 9×1
= = 6,4 ≤ = = 23,3
¦ 22,5 Á √Á 0,53 × À0,53
Classe 1
Então o HEB é da classe 1.
com,
oF × &½«
T = 1 − T ≤ 1,5
Ä × × Q
, − k,
oF = ̅ × Î2 × ÇÅ. − 4Ï + È É o ≤ 0,9
k,
o§ × &½«
T§ = 1 − T§ ≤ 1,5
ħ × × Q
105
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
.§ − k.§
o§ = ̅§ × P2 × ÇÅ.§ − 4S + Ê Ë o§ ≤ 0,9
k.§
ÄE~| é o menor de Ä e ħ
Determinação do coeficiente de redução de encurvadura Ä ,
1
Ä~ =
Ì~ + ¿Ì~ N − ̅~
N
onde,
O comprimento de encurvadura (+k ), segundo o eixo dos y-y e z-z foi considerado
como sendo igual ao comprimento total do carro +k, = +k,§ = 4000 .
onde,
Á = 0,34 Curva b, pois ℎ/6 ≤ 1,2 . ¦ ≤ 100 (6.2 do EC 3)
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
+k, 4000
= = = 25,9
154,6
25,9
̅ = Û Ü ÀDZ = = 0,28 Pβû = 1, para classe 1,2 ou 3S
D 93,9
então,
Ì = 0,5 × 21 + 0,34 × P0,28 − 0,2S + 0, 28N 3 = 0,55
1
Ä = = 0,98
0,55 + À0,55N − 0,28N
onde,
Á = 0,34 Curva b, pois ℎ/6 ≤ 1,2 . ¦ ≤ 100 (6.2 do EC 3)
106
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
210000
D = ÑÒ = ÑÒ = 93,9
Q 235
+k,§ 4000
§ = = = 53,4
§ 74,9
§ 53,4
̅§ = ÀDZ = = 0,67 Pβû = 1, para classe 1,2 ou 3S
D 93,9
então,
̧ = 0,5 × 21 + 0,34 × P0,67 − 0,2S + 0,67N 3 = 0,80
1
ħ = = 0,81
0,80 + À0,80N − 0,67N
Como Ä > ħ então ÄE~| é ħ = 0,81
107
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Sendo assim e com ÅD = 1,33 (de acordo com as normas F.E.M e para o caso de
solicitação II, a tensão de cedência do material deve ser dividida por um factor de
segurança de 1,33) temos,
onde,
T§ = 1, já calculado
oBv &½«
TBv = 1 − TBv ≤ 1
ħ Q
oBv = 0,15 ̅§ ÇÅ.Bv − 0,15 oBv ≤ 0,9
β. = β. = 1,8, já calculado
̅§ , já calculado
Então,
108
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
em que,
H, Q
̅Bv = Ò
xz
T N
Ñ N §
T í + 0,039 +Bv
ì N
xz = VD N
+Bv §
1 N
í × 2883 × 10 + 0,039 × 4000 × 292,5 × 10
ì N ¡
× 1 = 5318,3 T&.
101,4 × 10
Então calcula-se,
109
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
= 0,46 ≤ 1
Resistência do perfil verificada.
(
«
≤ 1,0
(,v,Ý«
A área de corte, para secções laminadas em H e carga paralela á alma é dada por,
D = − 26¦ + P + 2S¦ =
= 18060 − 2 × 300 × 22,5 + P12,5 + 2 × 27S × 22,5 = 6056,3 mmN
Sendo assim o efeito do esforço transverso sobre o momento flector resistente não
pode ser desprezado (6.2.8 do EC 3).
(
«,F 0,4
= = 0,0003 ≤ 1 . 0,5
(,Ý«,F 1377,2
110
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Nota: Apesar de existirem, para outras posições do carro guincho esforços transversos
superiores ((
«,F ), não se justifica fazer a verificação pois estes são muito reduzidos,
quando comparados com valor resistente, como de resto se pode verificar pelos cálculos
acima.
Segundo o EC3 quando (
« excede 50% de (,Ý« , o valor de cálculo do momento
resistente da secção transversal deve ser reduzido para ,z« , valor de cálculo reduzido
do momento resistente plástico tendo em conta o esforço transverso. Então deverá
verificar-se as seguintes condições (6.2.8 do EC3),
« ≤ ,,z«
,,z« ≤ x,z«
N
, − 4 D Q
,,z« =
Åm
Em que,
2 (
«,F§ 2 × 339
N N
=Û − 1Ü = − 1 = 0,0095
(,z« 617,5
Então,
0,0095 × 6056,3N
2683 × 10 − × 235
4 × 12,5
,,z« = = 472,8 T&.
1,33
Resistência verificada.
111
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
/ 261/12,5
= = = 0,24
37,4 ¾ ÀTë 37,4 × 1 × À5,34
O valor de Të = 5,34 pois não existem reforços transversais intermédios. Como
≤ 0,8 então,
Q 235
Þày = = = 135,7 7
√3 √3
Þày 261 × 12,5 × 135,7
(ày,z« = = = 402,5 T&
ÅD 1,33
Então,
(
«,F§ 339
= = 0,84 ≥ 0,5
(ày,z« 402,5
2 (
«,F§
«, ≤ ¦,z« + P,z«, + ¦,z« S È1 − Û − 1ÜÉ
(ày,z«
Como existe esforço axial, os valores de ¦,z« e ,z«, devem ser reduzidos.
112
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Verifica-se então,
Resistência verificada.
261
= = 20,9 < 69¾ = 69
12,5
Logo não é necessária a verificação à encurvadura local da alma.
113
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
+ 13000
JEáF < = = 16,25
800 800
+ 13000
JEáF < = = 26
500 500
Carro-Guincho na Posição
114
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Carro-Guincho na Posição
Tabela 5.21 – Verificação do ELU (Cargas Verticais - Peso do Carro + Carga Nominal)
Figura 5.51 – Deformada do Pórtico – Rolante (Cargas Verticais - Peso do Carro + Carga
Nominal)
115
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
116
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Na tabela abaixo tem-se as cargas máximas e mínimas nas rodas, que não são mais
que as reacções nos apoios retiradas do programa de análise estrutural Multiframe.
Foi considerada a aplicação de motores nas quatro rodas. De salientar e de acordo
com as normas FEM (4.2.4.1.1), os valores das reacções foram obtidos sem coeficientes
de majoração. Nesta tabela apenas se apresentam às reacções para as posições do carro-
guincho, que levam as reacções mais elevadas.
<?Açã<
<?Açã<
[] 23,6 16,9
[] −6,9 −13,7
[] 288,9 180,9
<?Açã<
<?Açã<
[] 24,2 24,2
Nota: As reacções apresentadas segundo o eixo do x-x são o somatório das reacções para
o par de rodas do mesmo carro lateral, foram obtidas não considerando as cargas
transversais devido ao rolamento do carro-guincho, e a força do vento foi multiplicada
por um factor de 0,8, pois o valor da velocidade do vento é elevado demais para as
condições de funcionamento normais. ((k|} = 72 × 0,8 = 57,6 T/ℎ, onde os
72 T/ℎ foi a velocidade considerada para o dimensionamento da estrutura pórtico, mas
manifestamente elevada para as condições de trabalho normais).
117
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
c) Velocidade do Pórtico
200,7 × 10
Tk = 2,5 × = 51,2
9,81 × 10
118
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
De acordo com a tabela acima, escolhe-se um carril do tipo A75, uma vez que este
apresenta uma largura efectiva de contacto entre a roda e o carril de Tk¦¦ = T − 2D =
75 − 2 × 8 = 59 > Tk = 51,2. Um outro factor que determinou a escolha deste
carril, prende-se com o facto de aquando da escolha das rodas, estas serem determinadas
com base no Tk¦¦ , como de resto se pode verificar na tabela abaixo.
119
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
120
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
O componente número 5 da figura 6.1 é uma base soldável para posterior fixação
do grampo, pois o carril ira apoiar numa base metálica com uma largura de 370 , base
metálica esta que por sua vez é fixada ao betão por meio de chumbadouros. Sobre esta
base é soldado o componente número 5, para posterior fixação do parafuso (componente
numero 4).
121
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
&½«
≤ 0,7Qx
G
G = G − ¦
ÑN
Û × − ¦ × Ü × 0,7Qx« ≥ &½«
4
Ñ × 18N
Û370 × 182 − 2 × Ü × 0,7 × 18,7 = 884,5 T& ≥ 288,9 T&
4
Betão verificado.
&½«
ßx =
ÑN
× − ¦ × 4
288,9 × 10
ßx = = 4,3 &/N
Ñ × 18N
370 × 182 − 2 ×
4
122
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
+N
= ßx 6
2
1 N
= 6
6
3ßx × + N
ߦ = = ≤ ßÝ«
N
3 × 4,3 × 85N
≥Ò = 16,2
355
Escolhe-se então parafusos M16, com uma área = 157 N , classe 4.6.
123
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
2,5 Á Q
uà,Ý« =
Åà
De acordo com os catálogos da mesma empresa, esta sugere que para aplicações
normais, os grampos sejam espaçados de 650 em 650 .
124
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Para calcular a intensidade da força que faz rolar a roda, e portanto permite vencer
a resistência ao rolamento u/± , é necessário considerar dois momentos calculados em
relação a geratriz que passa em %.
CEáF × = u × ⇒ u = CEáF ×
Onde é o coeficiente de resistência ao rolamento e, por ser um comprimento
exprimisse em metros. Para o caso de análise considera-se = 0,0005 (roda de vagão
carril).
0,0005
u = CEáF × = 288,9 × = 0,72 T&
0,2
Então,
u}y = u + Ck|}w´|ézx~y /2 = 0,72 + 23,6/2 = 12,6 T&
125
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Potência do Motor
Foi escolhido um motor do catálogo da STAHL (anexo 4), para uma roda com um
diâmetro de 400 . Como já definido anteriormente tem-se que a velocidade a atingir
pelo pórtico é de (i,óz~x} = 40 [/], o motor escolhido apresenta duas velocidades
10/40 [/], devido à bobine ter 2 enrolamentos (ou funciona 1 ou o outro e por isso
as velocidades diferentes).
W = × [T]
Onde,
= u}y × = 12,6 × 10 × 0,2 = 2520 &.
(i,óz~x} 0,17
= = = 0,85 /
0,2
Em que,
u}y - Resistência ao rolamento total
- Raio da roda ( = 200 S
(i,óz~x} - Velocidade linear ((i,óz~x} = 0,17 /S
As reacções nos apoios têm todas, sentido positivo na direcção vertical pelo que
não é gerado um binário de capaz de provocar o derrube da estrutura. Mesmo quando o
pórtico não esta carregado, a força do vento não gera reacções nos apoios negativas,
sendo assim a resistência ao derrube esta assegurada, e a geometria do pórtico validada.
126
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
A disposição dos furos dos parafusos, deve ser tal que, facilite a colocação dos
parafusos, e também deve obedecer aos limites da validade das regras utilizadas para
determinar as resistências de cálculo dos parafusos. As disposições dos parafusos a seguir
apresentadas seguem os pressupostos do ponto 6.5.1 (Disposição dos furos para parafusos
e rebites) do EC3.
127
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Para a ligação em análise, a posição mais crítica verifica - se para a posição W7,
onde o momento instalado F é maior.
(U
tem-se,
(D = (
«,§ PW11S = 13,8 T&
(N = (
«,F§ PW11S = 19,6 T&
(zk
y|k = À( ND + ( N N = 24 T&
=
«,F P(1S =
«,F PW11S = 124,3 T&.
W+
Figura 7.2 – Esforços instalados no parafuso
½« = uD × bD + uN × bN + u × b + u¡ × b¡ + ur × br + u × b
u~
= × PbDN + bNN + bN + b¡N + brN + bN S
ℎ~
u~
124,3 × 10 = × P50N + 150N + 250N + 350N + 450N + 550N S
b~
Tendo em conta figura abaixo temos,
128
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Foram escolhidos parafusos M 16, classe 8.8. Com uma tensão de ruptura
Qà = 800 W, diâmetro dos furos m = 18 , diâmetro nominal = 16 ,
secção resistente a tracção
= 157 N .
Considerem-se 12 parafusos da classe 8.8 distribuídos pelas 6 fiadas.
129
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
u,½« u,½«
+ ≤ 1,0
u,Ý« 1,4u,Ý«
12 47,8
+ = 0,58 ≤ 1,0
60,3 1,4 × 90,4
Resistência verificada.
130
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
. = 32,5
65
= − 0,8 √2 = − 0,8 × 4,5 × √2 = 27,4
2 2
= minP. ; 1,25 × S = 32,5
32,5
= = = 1,19
27,4
2 2 × 1,19
= = 0,70
2 + 1 2 × 1,19 + 1
1ª e 6ª fiada (J.3.4.1 do EC 3)
131
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então,
Para 2ª,3ª,4ª e 5ª fiada, o comprimento característico +k¦¦ é dado pelo menor dos
seguintes valores:
132
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então,
Desta forma verifica-se que, para as fiadas 2,3,4 e 5 o esforço máximo suportado
pelo banzo da viga resistente é de u,EáF = 155,9 T&, sendo que o esforço instalado
máximo é de u,½« = 78,3 T&. Resistência verificada.
Resistência da placa
Admitamos uma placa testa com, 600 × 530 × 18, soldada ao pilar por meio de
um cordão continuo com = 5,5 de garganta.
133
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
. = 32,5
65
=ℎ− − 0,8 √2 = 115 − − 0,8 × 5,5 × √2 = 76,3
2 2
= minP. ; 1,25 × S = 32,5
32,5
= = = 0,43
76,3
2 2 × 0,43
= = 0,46
2 + 1 2 × 0,43 + 1
1ª e 6ª fiada (J.3.4.4 do EC 3)
Então,
134
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Desta forma verifica-se que, para a fiada 1 e 6 o esforço máximo suportado pela
placa é de u,EáF = 124,9, sendo que o esforço instalado máximo é de u,½« = 95,6 T&.
Sendo assim a resistência esta assegurada.
Para 2ª,3ª,4,e 5ª fiada, o comprimento característico +k¦¦ é dado pelo menor dos
seguintes valores:
Então,
135
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Desta forma verifica-se que, para a fiada 2,3,4 e 5, o esforço máximo suportado
pela placa é de u,EáF = 85,8 T&, sendo que o esforço instalado máximo é de u,½« =
78,3 T&. Sendo assim a resistência esta assegurada.
2,5 Á Q
uà,Ý« =
Åà
136
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
De acordo com o definido anteriormente, esta ligação foi idealizada como sendo
rígida, e sendo assim terá de ser executada como tal. No entanto não será dimensionada
com base no anexo J do EC3, pois a ligação não se assemelha a base de cálculo
apresentada no anexo.
Para a ligação em análise, a posição mais crítica verifica - se para a posição W1,
onde o momento instalado é maior.
137
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Com base na figura 7.6, e tomando como centro de rotação o parafuso central, a
força instalada nos dois parafusos devido ao momento é dada por:
Com base na figura 7.6, o esforço de corte nos parafusos, é dado pela resultante da
força, devido ao momento e ao esforço normal, com o esforço transverso no plano
vertical x-z. Então o esforço de corte por parafuso é dado por,
Nota: O valor do &
« , foi considerado como sendo igual ao esforço normal de
compressão instalado, mais, a força gerada pelo momento instalado.
138
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Foram escolhidos parafusos M 24, classe 8.8 Com uma tensão de ruptura Qà =
800 W, diâmetro dos furos m = 26 , diâmetro nominal = 24 , secção
resistente a tracção
= 353 N .
u,½« u,½«
+ ≤ 1,0
u,Ý« 1,4u,Ý«
115,2 5,9
+ = 0,88 ≤ 1,0
135,6 1,4 × 203,3
Resistência verificada.
139
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
2,5 Á Q
uà,Ý« =
Åà
140
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
141
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Foram escolhidos parafusos M 24, classe 8.8. Com uma tensão de ruptura
Qà = 800 W, diâmetro dos furos m = 26 , diâmetro nominal = 24 ,
secção resistente a tracção
= 353 N .
1,5 Q E~|
uà,Ý« =
ÅN
142
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
143
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Para a ligação em análise, a posição mais crítica verifica - se para a posição W13,
onde o momento instalado é maior.
uD = 114,0 T&
uN = 8,8 T&
144
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Figura 7.10
10 – Distribuição de forças do nó rígido (corte A--A)
Foram escolhidos parafusos M 16, classe 8.8. Com uma tensão de ruptura
Qà = 800 W,, diâmetro dos furos m = 18 , diâmetro nominal = 16, secção
resistente a tracção
= 157 N .
Considerem-se 8 parafusos da classe 8.8 distribuídos pelas 2 fiadas.
Nota: Divide-se por 4, pois cada fiada tem 4 parafusos e como tal a força instalada
uD é dividida pelos 4 parafusos.
u,½« u,½«
+ ≤ 1,0
u,Ý« 1,4u,Ý«
21,9 28,5
+ = 0,59 ≤ 1,0
60,3 1,4 × 90,4
Resistência verificada.
. = 65
= − 0,8 = 78,75 − 0,8 × 27 = 57,2
= minP. ; 1,25 × S = 65
65
= = = 1,14
57,15
2 2 × 1,14
= = 0,70
2 + 1 2 × 1,14 + 1
146
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
1ª e 2ª fiada (J.3.4.1 do EC 3)
147
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então,
Desta forma verifica-se que, para a fiada 1 e 2 o esforço máximo suportado pelo
banzo do carro lateral é de u,EáF = 157,2, sendo que o esforço instalado máximo é de
u,½« = 114,0 T& . Sendo assim a resistência esta assegurada.
Resistência da placa
. = 30
= 15
= minP. ; 1,25 × S = 18,8
18,8
= = = 1,25
15
2 2 × 1,25
= = 0,71
2 + 1 2 × 1,25 + 1
1ª e 2ª fiada (J.3.4.4 do EC 3)
148
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então,
Desta forma verifica-se que, para a fiada 1 e 6 o esforço máximo suportado pela
placa é de u,EáF = 180,8, sendo que o esforço instalado máximo é de u,½« = 114,0 T&.
Sendo assim a resistência esta assegurada.
2,5 Á Q
uà,Ý« =
Åà
149
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
De acordo com o catálogo da STAHL, e para blocos de rodas do tipo SR-E 400, a
ligação ao carro é efectuada por meio de 8 parafusos M20 classe 8.8, apertados ao banzo
carro (HEB360).
150
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
151
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
5 ã
W+
1 &
«
«,F
ß
«,zk¦ = ±
0,77 ∑ + × ℎ +
Onde,
Então,
1 142,7 × 10 124,3 × 10
ß
«,zk¦ = Û ± Ü = 216,7 < Q = 235 7
0,77 8800 500 × 300 × 5,5
Condição verificada.
1 & N
(D
ß
«,zk¦ = Ò1,4
« + 1,8
0,90 ∑+ × ∑ +q}z~§}|y
Condição verificada.
Os restantes esforços não são considerados, pois são muito pequenos, e sua
contribuição é insignificante.
152
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Cordão 1
Uma vez que a espessura mínima das chapas a ligar é a chapa de testa da viga
resistente com k
y = 10 , pois o gousset tem uma espessura de {}
k = 15 .
Então, pode-se escrever o seguinte:
3 ≤ ≤ 0,7 × k y = 7 ⇒ = 7
Considerando o artigo 60º, figura 25, caso b), e considerando apenas os cordões
horizontais, tem-se,
u
«
ß
«,zk¦ =
0,67 ∑ + ×
Onde, u
« é a carga paralela aos cordões de soldadura horizontais, e é dada por:
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então,
126,5 × 10
ß
«,zk¦ = = 89,9 7 < Q = 235 7
0,67 × 2 × 150 × 7
Condição verificada.
Os restantes esforços não são considerados, pois são muito pequenos, e sua
contribuição é insignificante.
Cordão 2
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então,
126,5 × 10
ß
«,zk¦ = = 52,7 7 < Q = 235 7
0,77 × 2 × 260 × 6
Condição verificada.
Os restantes esforços não são considerados, pois são muito pequenos, e sua
contribuição é insignificante.
Cordão 3
A espessura mínima na ligação é a espessura do tubo com à} = 6,3 , pois a
chapa tem uma espessura de xqyy = 15 . Então, pode-se escrever o seguinte:
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Então,
1 17,1 × 10 19,7 × 10
ß
«,zk¦ = Û ± Ü = 225,2 < Q = 235 7
0,77 2700 200 × 100 × 4,5
Condição verificada.
1 &
« N (
«.F§
ß
«,zk¦ = Ò1,4 + 1,8
0,90 ∑+ × ∑ +kz~xy
Condição verificada.
Os restantes esforços não são considerados, pois são muito pequenos, e sua
contribuição é insignificante.
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
5 ã2
5 ã1
Cordão 1
Este montante apenas é solicitado segundo o seu eixo, com &
« = 127,9 T& .
Então e de acordo com REAPE, temos
u
«
ß
«,zk¦ =
0,77 ∑ + ×
Onde,
Então,
157
Dimensionamento de um Pórtico Rolante
127,9 × 10
ß
«,zk¦ = = 108,1 < Q = 235 7
0,77 × 1536,1
Condição verificada.
Cordão 2
u
«
ß
«,zk¦ =
0,77 ∑ + ×
Onde,
Então,
127,9 × 10
ß
«,zk¦ = = 169,5 < Q = 235 7
0,77 × 3980
Condição verificada.
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
Cordão 1
5 ã1
5 ã2
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
1 &
«
«,F
ß
«,zk¦ = ±
0,77 ∑ + × ℎ +
Onde,
Então,
1 253,4 × 10 44,7 × 10
ß
«,zk¦ = Û ± Ü = 107,8 < Q = 235 7
0,77 8800 300 × 500 × 5,5
Condição verificada.
1 & N
(N
ß
«,zk¦ = Ò1,4
« + 1,8
0,90 ∑+ × ∑ +kz~xy
Condição verificada.
Os restantes esforços não são considerados, pois são muito pequenos, e sua
contribuição é insignificante.
Cordão 2
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Dimensionamento de um Pórtico Rolante
1 &
«
«,F
ß
«,zk¦ = ±
0,77 ∑ + × ℎ +
Onde,
Então,
1 253,4
253 × 10 44,7 × 10
ß
«,zk¦ = Û ± Ü = 125,3 < Q = 235 7
0,77 7920 420 × 300 × 5,5
Condição verificada.
1 & N
(N
ß
«,zk¦ = Ò
« + 1,8
0,90 ∑ + × ∑ +kz~xy
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Condição verificada.
Os restantes esforços não são considerados, pois são muito pequenos, e sua
contribuição é insignificante.
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9. Conclusão
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10. Bibliografia
8. www.stahlcranes.com
9. www.gantrail.com
11. Gomes, Carlos Reis, Estruturas Metálicas, Cap. 5,6, DEMEC, 2010.
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Anexos
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