Resumo de Quimica para EsPCEx PDF

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Gases Nobres

Halogêneos

Calcogêneos

Metais
Alcalinos
Terrosos

Metais Alcalinos
Estrutura Atômica

Modelos Atômicos  O desenvolvimento da química Atomística  Representação oficial Iupac:

X
p+n=A (A = Nº de massa)
 John Dalton: primeiros estudos (A new system of chemical philosophy) n
Z =P (Z = P = Nº atômico)
1) Toda matéria é constituída por átomos (pequenas partículas)
2) Atomos seriam indestrutíveis e imutáveis (base do princípio de Lavoisier)
Observação:
3) Atomos são indivisíveis 1) Atomos negativos (ânion)
4) os diferentes elementos são caracterizados pelas diferentes massas Nº de elétrons > Nº de prótons
5) Atomos do mesmo elemento químico possuem a mesma massa.
6) Os átomos de um elemento são idênticos em massa.
7) O átomo é como uma esfera maciça e rígida, semelhante a uma bola de bilhar.
XQ
8) o a´tomo é uma partícula eletricamente neutra. 2) Atomos positivos (cátions)
Nº de prótons > Nº de elétrons

XQ +
Observação:
1) No desenvolvimento da ciência, os cientistas descobriram que:
- Atomos podem ser divididos em partículas menores (protons, elétrons e neutros)
- Atomos de mesmo elementos podem ter massas diferentes (Isotopos)
 Isótopos
- Atomos de elementos diferentes podem possuir a mesma massa (Isobaros) 1) Mesmo número atômico (z=p)
2) Diferentes números de massa (A)
 Isótonos
 John Thomson : A descoberta do elétron (The Lord K elvin)
1) Mesmo número de nêutrons (n)
1) O estudo dos raios catódicos: massa e carga das partículas 2) Diferentes números atômicos (z)
2) Prêmio Nobel de Física: A descoberta do elétron 3) Diferentes números de massa (A)
3) Elétrons: Partículas subatômicas
 Isóbaros
4) O átomo era uma esfera positiva na qual os elétrons estariam imersos. (Pudim de passas)
1) Mesmo número de massa (A)
5) Atomos: Cargas positivas e negativas (neutralidade)
2) Diferentes números atômicos (z)

 Rutherford: O desenvolvimento da química  Substância pura


1) Eletrosfera: Nucleo provido de prótons e neutros rodeados por elétrons em Observação:
movimentos circulares 1) Possui fórmula
2) O núcleo é formado por p´rotons e neutrons, sendo a maior parte do atomo vazia. 2) Propriedades definidas
3) A eletrosfera é formada pelos elétrons. 3) Composição fixa.
4) O átomo era uma esfera maciça e positiva. a) Simples: único elemento ( O2, H2,Cn,...)
5) Prêmio Nobel de Química: partículas radioativas alfa e beta. b) Composto: mais de um elemento ( H 2O, ...)

 Misturas
 Bohr: Os estudos aprofundado das órbitas. Observação:
1) Aprimoração do modelo de Rutherford. 1) Não possui fórmula
2) A trajetória circular e a energia quantizada. 2) Não tem propriedades definidas
3) Ao saltar de uma orbita a outra, há emissão de energia. 3) Não possui composição fixa.
4) Os elétrons absorvem energia ao passar de uma órbita interna para externa. a) Homogênea (solução): uma única fase
5) Os elétrons emitem energia ao passar de uma órbita externa para interna. (água potável, ouro 18 quilates, ar...)
6) Quando o elétron estiver girando em órbita, não há emissão de energia.
b) Heterogênea: mais de uma fase2 2 (Polifásica)

(água + areia, granito, pólvora, leite ...)


Observação:
1) James Chadwick: comprovou a existência dos nêutrons. Densidade  É a relação entre massa
(em gramas) de uma amostra de matéria e
2) Dmitri Mendeleiev: Publicou a primeira tabela periódica, baseando nas propriedades o volume (geralmente cm³ ) ocupado por esta
dos elementos e suas massas atômicas. amostra.
3) Demócrito: Na filosofia, foi o primeiro a definir conceiitos sobre o atomo. m Densidade (g/cm³ )
D =- massa (g)
4) Jacob Berzelius: Descobridor do efeitos de catálise, desenvolveu a teoria da v Volume(cm³ )
reatividade, e dividiu os elementos em metais e não-metais.
5) Henry Mosely: Conceitos de número atômico.
6) Richard Feynman / Max Planck : Teoria Quantica
6) Sommerfeld: Subníveis de energia.
Substância

 Diagrama de Linus Pauling  Números Quânticos  Misturas


(n) = 3

1º K (2) 27 Co = 1s , 2s , 2p , 3s , 3p , 4s , 3d
2 2 6 2 6 2 7
(l) = 2
É o tipo de matéria cuja fusão e/ou
ebulição não ocorrem em
(m) = -1 temperaturas constantes.
Observação:
(s) = -1/2
2º L (8) 1) Numero Quântico Principal (n): I. Misturas Azeotrópicas
Também conhecido como nível energético, É a mistura que apresenta ponto
7
são representados pelos números inteiros. (3d ) de ebulição constante.
3º M (18) - (água e alcool)
2) Numero Quântico Azimutal (l):
4º N (32) Representados pelas letras S(0), P(1), D(2) e F(3).

3) Numero Quântico Magnético (m):


5º O (32) É util para identificação dos orbitais.
O primeiro a entrar na Orbitra é:
Número máximo
6º P (18) de elétrons:
d(5)=

✔ Subnível s: 2
7º Q (8) ✔ Subnível p: 6
✔ Subnível d: 10
✔ Subnível f: 14 Atenção:
1) Ordem crescente de energia: s(1)= _ p(3)= _ _ _ d(5)= _ _ _ _ _ Observação:
0 -1 0 +1 -2 -1 0 +1 +2
1s 2 , 2s 2 , 2p 6 , 3s 2 , 3p 6 , 4s 2 , 3d10 , 4p6 , ... 1) Toda mistura homogênea de
Observação: f(7)= _ _ _ _ _ _ _ líquidos são azeotrópicas.
-3 -2 -1 0 +1 +2 +3
a) O Número Quântico é comumente conhecido com 2) Principais misturas
o subnível energético. azeotrópicas: água e álcool;
3) Numero Quântico de Spin (s):
acetona e etanol; álcool e
São representações em forma de seta dos elétrons
2) Ordem de camadas: distribuídos nos orbitais. clorofórmio;
1s 2 , 2s 2 , 2p 6 , 3s 2 , 3p 6 , 3d10 , 4s 2 , 4p6 , ...
Para baixo é negativo M s = -½(meio)
Observação:
Para cima é positivo M s = +½(meio) II. Misturas Eutéticas
a) A Família e períodos dos elementos são comumente É a mistura que apresenta ponto
conhecidos com a camada de valência. de fusão constante. (água e NaCl)
 Sistemas
Observação
✔ Líquidos que se misturam são chamados de líquidos miscíveis. Ex.: água e álcool;
✔ Líquidos que não se misturam são chamados de líquidos imiscíveis. Ex.: água e óleo;
✔ Todo sistema que apresentar apenas uma fase, dizemos monofásico; duas fases, bifásico;
três, trifásico; mais de três fases, polifásico;
✔ Uma substância pura pode formar sistemas homogêneos ou heterogêneos,
dependendo dos estados físicos em que ela se apresenta; (Água e gelo)
✔ As misturas homogêneas formam sistemas homogêneos e as heterogêneas formam sistemas heterogêneos. Observação:
✔ O número de fases do sistema nem sempre é igual ao número de componentes envolvidos. 1) Toda mistura homogênea de
✔ Sistema homogêneos apresentam apenas uma fase; sistemas heterogêneos apresentam mais de uma fase; sólidos são eutéticas. (Ligas
metálicas)
Alotropia
 Alotropia: propriedade que alguns elementos possuem de formar substâncias simples diferentes.
Observação:
1) Alótropos possuem propriedades químicas iguais, ou seja, reagem da mesma forma. Já as propriedades físicas dos alótropos são diferentes.
2) Já as propriedades físicas dos alótropos são diferentes.
3) As variedades alotrópicas podem diferir uma da outra em relação à atomicidade (número de átomos que formam a molécula)
4) ou quanto, à organização de átomos na estrutura (arranjo cristalino).

Carbono: Oxigênio:

Oxigênio Ozônio
Observação:
Diamante (Tetraédrico) Grafite (Hexágonos) Fulerenos
Oxigênio (O 2)
Observação:
1) Inodoro, incolor, substância vital
Carbono Grafite (Hexágonos) 2) A diferença entre O e O está na2 atomicidade
3
1) Conduz corrente elétrica 3) O2 é menos energético que o O3 , logo, o O 2 é
2) Ponto de fusão 3000ºC mais estável.
3) A diferença entre Cgrafite e Cdiamante está no arranjo cristalino (estrutura).
Oxigênio (O 3)
4) O Cgrafite é menos energético que o Cd, logo, é mais estável e um bom
1) Tem cheiro característico
condutor de eletricidade
2) É levemente azulado
Carbono Diamante (Tetraédrico) 3) É o gás formador da estratosfera

1) Estrutura rígida
2) Não conduz corrente elétrica Fósforo:
3) Transforma-se em grafite a 1900ºC
Observação:
Carbono Fulerenos (C 60) Fósforo Vermelho
1) Substância sintética 1) Mais estável, menos volátil e menos tóxico
2) Usados na fabricação de palitos de fósforos.

Fósforo Branco (P4 )


1) Extremamente tóxico e inflamável.
2) Aplicações militares em bombas incendiárias.

Tabela Periódica

Raio Atômico: representa a distância do núcleo à camada de valência Eletronegatividade (Caráter não-metálico)
Observação:
É a capacidade que um átomo apresenta em atrair elétrons
1) Para átomos isoeletrônicos : Menor Número Atômico, maior Raio Atômico;
Observação:
2) Para átomos do mesmo elemento (mas com diferentes cargas elétricas):
1) Os gases nobres não entram na regra de eletronegatividade
Maior número de elétrons, maior Raio Atômico; e vice versa;

(átomos neutros)

Energia ou potencial de ionização Afinidade eletrônica ou eletroafinidade:


É a energia necessária para "arrancar" um elétron de um átomo isolado É a energia liberada quando um elétron é adicionado a um átomo neutro
no estado gasoso.
Observação: 1) variação idêntica à eletronegatividade
Tabela Periódica

Eletropositividade (caráter metálico): Volume:


23
É a capacidade que um átomo apresenta de perder elétrons É o volume ocupado por um mol do elemento (6,02.10 ) em determinadas
Observação: condições de temperatura e pressão.
1) Eletropositividade é a propriedade oposta à eletronegatividade
2) Os gases nobres não entram na regra de eletropositividade.

Ponto de fusão e ebulição: Densidade:


Observação:
1) O elemento mais denso da tabela periódica é o Ósmio,
seguidos do Irídio e da Platina.

A divisão em blocos Observação:


Representativos: distribuição eletrônica terminada em "s" e "p" 1) A tabela periódica está organizada
em ordem crescente de números
atômicos.
2) elementos de um mesmo grupo
apresentam propriedades químicas
semelhantes.
Transição: distribuição eletrônica terminada em "d"
3) As linhas horizontais da tabela
são denominadas períodos e há
sete deles.
4) As linhas verticais (colunas) da
tabela são denominadas grupos ou
famílias.
5) Os principais grupos são:
1 ou IA: Metais Alcalinos
2 ou IIA: Metais Alcalinos terrosos.
13 ou IIIA: Grupo do alumínio
14 ou IVA: Grupo do carbono
15 ou VA: Grupo do nitrogêneo
16 ou VIA: Calcogêneos
17 ou VIIA: Halogêneos
18 ou VIIIA: Gases nobres

Transição interna: distribuição eletrônica terminada em "F"

A correlação entre tabela periódica e configuração eletrônica


Observação:
1 ou IA: Metais Alcalinos 1 elétron na camada de valência.
2 ou IIA: Metais Alcalinos terrosos 2 elétron na camada de valência. 1 camada eletrônica: 1º período
13 ou IIIA: Grupo do alumínio 3 elétron na camada de valência. 2 camadas eletrônicas: 2º período
14 ou IVA: 4 elétron na camada de valência. 3 camadas eletrônicas: 3º período
Grupo do carbono 4 camadas eletrônicas: 4º período
15 ou VA: Grupo do nitrogêneo 5 elétron na camada de valência. 5 camadas eletrônicas: 5º período
16 ou VIA: Calcogêneos 6 elétron na camada de valência. 6 camadas eletrônicas: 6º período
17 ou VIIA: Halogêneos 7 elétron na camada de valência. 7 camadas eletrônicas: 7º período
18 ou VIIIA: Gases nobres 8 elétron na camada de valência.
Ligações Químicas

Regra do Octeto: os átomos ligam-se para Geometria Molecular  Polaridade das moléculas

A geometria molecular baseia-se nas ligações covalentes.


obter a configuração eletrônica de um gás
nobre (8 elétrons na camada de valência). Nuvens de Elétrons Exemplo Geometria Polaridade

Ligações Iônicas  metal + ametal ou hidrog. x


x Linear
(Cede Elétrons ) (Recebe Elétrons) Apolar
O C O
x+ y
A y B x
2
Observação:
1) Elementos Eletropositivos: Tendência a perder elétrons xx Angular
2) Todo composto iônico é sólido. S Polar
O (Elétrons em
3) Altos pontos de fusão e ebulição O sobra)
4) Conduz corrente elétrica no meio aquoso ou líquido
( íons dissociados) 3
5) Não conduz corrente elétrica quando sólido O Trigonal
6) Grande diferença de eletronegatividade entre os átomos
(Família IA, IIA, IIIA e VA, VIA, VIIA) Diferença >1,7 S Apolar
7) São solúveis em solventes polares; O O
8) Principais metais: Na, Mg, Ca, Rb, Sr, Li e K

Ligações Covalentes  ametal + ametal (hidrog.)

xx
xx
O Angular Polar
(Compartilhamento ) (Elétrons em
(Ligações Simples)
..
. .. + xH = Hx. O.xH (ou H-O-H ) H H sobra)
H + .O
x
.. ..
Observação: xx Polar
4 N Piramidal (Elétrons em
1) Alta eletronegatividade (tendência a receber elétrons)
H H sobra)
2) O hidrogênio compartilha um elétron, adquirindo a H
configuração eletrônica do gás nobre hélio (He)
3) Baixos pontos de fusão e ebulição
4) Não conduz corrente elétrica no estado sólido. H
(não há íons) Tetraétrica
H C H Apolar
5) Pequena diferença de eletronegatividade entre os átomos
(Familia VA, VIA e VIIA) Diferença <1,7 H
6) Semelhante (apolar ou polar) dissolve semelhante;
7) Principais ametais: Polaridade das Ligações
Família IIIA  B (3 elétrons na camada de valência) 1) Polar  Eletronegatividades diferentes  Vetor momento dipolar U=0
-
/ ex: H-O
Família IVA  C e Si (4 elétrons na camada de valência) 2) Apolar  Eletronegatividades iguais -
 Vetor momento dipolar U=0 ex: Cl-Cl
Família VA  N, P e As (5 elétrons na cama de valência) ( ou Vetor polaridade)
Família VIA  O, S e Se (6 elétrons na camada de valência) Observação:
Família VIIA  F, Cl e Br (7 elétrons na camada de valência) 1) Todo hidrocarboneto (com Hidrogênio e Carbono) é apolar.
2) Toda molécula que apresenta o fator base (OH) é polar.
(Ligações Dativas ou Coordenadas)
.. H + Forças InterMoleculares  Propriedades físicas
.
H O .
. H+H= H
x x + Observação:
O H 1) São as forças que mantém as moléculas unidas nos estados
x sólidos e líquidos.
H H 2) Fatores que Influenciam nas tempraturas de fusão e ebulição:
Observação: - Intensidade das forças interpartículas
- as dimensões das superfícies ou massa moleculares
1) Com a regra do Octeto completa no átomo central, já
estável, " doa-se " um par de elétron livre. - ramificações das cadeias carbônicas
2) Capacidade de ligações simples e dativas: 3) Fator Força Intermoleculares (ponto de ebulição e fusão):
Família IVA  4 (simples) Lig. Hidrog. > Dipolo Permanente > Dipolo Induzido
Família VA  3 (simples) e 1 (dativa)
Família VIA  2 (simples) e 2 (dativas)  Pontes de Hidrogênio (FON)
Família VIIA  1 (simples) e 3 (dativas)
Observação: H+ F O N ou ou

Ligações Metálicas  metal + metal


1) Ocorre quando o Hidrogênio liga-se a átomos fortemente
eletronegativos: o Flúor, o Oxigênio e o Nitrogênio
Observação: 2) São moléculas polares
1) Altos pontos de fusão e ebulição (exceto:Hg)
2) Todo composto metálico é sólido
3) Conduz corrente elétrica no estado sólido e líquido.  Ligações Dipolo-Dipolo Permanente
4) boa condutividade térmica e elétrica (elétrons livres)
5) Ductibilidade e maleabilidade: Laminação Observação: H + ...
1) Ocorre quando o Hidrogênio liga-se a átomos diferentes
dos átomos do Flúor, Oxigênio e Nitrogênio.
2) São moléculas polares

 Força de Van Der Waals (Dipolo Induzido)


Observação: ... + ...
1) Em moléculas apolares
Química Inorgânica: Ácidos
Teoria da dissociação Iônica Grau de iônização Nomenclatura dos Hidrácidos
(dissociação iônica ou eletrolítica: corrente elétrica) (Devido a diferença de eletronegatividade O nome é sempre escrito com a terminação ÍDRICO
entre os átomos de hidrogênio e cloro
Nos de moléculas ionizadas a ligação covalente é quebrada produzindo Ácido + ........................................ ídrico
Grau de ionização = (nome do ânion)
Nos de moléculas dissolvidas íons, esse fenômeno é chamado de
ionização).
Observação:
1) O grau de ionização ou de dissolução distingue
Nomenclatura dos Oxiácidos
um eletrólito forte de um fraco. a) Ácidos fortes: 50% ≤ α ≤ 100% a) se o elemento formar somente um oxiácido,
H2SO4 (α = 61%) HCl (α = 92%) usa-se a terminação ICO
Ácidos: Cátion Hidrogênio (H+) (Familia IIIA e Família IVA)
Observação:
(Ph: 0pH à 7 pH) Alumínio Carbono
1) Fortes condutores de eletricidade, em Silício
Boro
1) Radical Funcional H + + átomo A soluções aquosas.

Família VA : N e P b) Ácidos moderados: 5% ≤ α ≤ 50% Ácido + ........................................ ico


+1 x
H A
(Cátion) (ânion)
Família VIA : O e S
Família VIIA : F, Cl e Br
HF ( α = 8%) H3PO4 ( α = 27%) (nome do ânion)

(Tendência a receber elétrons)


Observação: c) Ácidos fracos: 0% ≤ α ≤ 5% b) se o elemento formar três ou quatro oxiácidos
1) Todos os ácidos são solúveis em água. H2CO3 (ácido carbônico α = 0,18%) usa-se a terminação ICO ou OSO
2) Quanto a estrutura, são moleculares. HCN ( α = 0,008 %) Nox maior Nox menor

3) Ácidos fortes Somente conduz corrente (Familia VA e Família VIA)


elétrica em solução aquosa. A presença do oxigênio na molécula Nitrogênio Oxigênio
4) Possui sabor azedo, são tóxicos e corrosivos. Fósforo Enxofre
Hidrácidos: não contém oxigênio ( HCl, HBr ...) Selênio
5) Ácidos importantes:
Oxiácidos: Contém oxigênio ( HNO3, H2SO4, ...)
Ácido Sulfúrico (bateria de automóveis) : H2SO4 Ácido + .................................. ico (Nox maior)
Ácido Acético (vinagre) : C2H4O2 Observação: (nome do ânion)
Ácido Cítrico (frutas) : C6H8O7
Ácido Carbônico : H2CO3 1) A formulação dos oxiácidos: O hidrogênio
Ácido + ................................. oso (Nox menor)
liga-se ao átomo central através do (nome do ânion)
oxigênio.
Hidrogênios Ionizáveis H O Observação
Monoácidos (1H + ): HCl , HNO3 (exceção: H3PO2) H O C O 1) O Fósforo, devido a variação no seu grau de
Diácidos (2H +): H2SO4, H2CO3 (exceção: H3PO3) (Os demais átomos de oxigênio ligam-se hidratação (Nox=5), recebe os prefixos META,
Triácidos (3H +): H3PO4, H3BO3 ao átomo central por ligações dativas ORTO e PIRO:
Tetracidos (4H +): H4P2O7, H4SiO4 ou duplas). MetaFosfór
Ácido + .................................. ico HPO3
OrtoFosfór
Ácido + .................................. ico H3PO4
PiroFosfór
Ácido + .................................. ico H4P2O7
(nome do ânion)

c) se o elemento formar apenas dois oxiácidos,


usa-se a terminação ICO ou OSO, mais os
prefixos PER e HIPO
(Familia VIIA )
Flúor
átomos de
Cloro oxigênio
Bromo

Ácido + Per................................ ico HXO 4

Ácido + ..................................... ico HXO 3


Ácido + ..................................... oso HXO 2
Ácido + Hipo ............................. oso HXO 1
(nome do ânion)

Química Inorgânica: Bases de Arrhenius


Bases ou Hidróxidos: ânion OH- Grau de dissociação iônica Nomenclatura das bases
(Ph: 7pH à 14 pH) (Os íons são separados: compostos iônicos) a) se a base contém apenas uma hidroxila:
1) Metal A + Radical funcional OH - a) Bases fortes: Metais alcalinos, Metais alcalinos (Família IA, Família IIA e Familia IIIA)
+x terrosos. Sódio Cálcio Alumínio
Família IA : Na, K e Rb
Família IIA : Ca e Mg A -1
OH Observação:
Hidróxido de sódio : NaOH
Potássio Magnésio
ou NH 4 (amônio) (Cátion) (ânion) 1) Este fato ocorre por que a base dos metais
E os demais metais: Al, Fe, B, Sn são compostos iônicos. Hidróxido de ...........................................
(Tendência a perder elétrons)
2) Ótimos condutores de eletricidade. (nome do elemento)
Hidróxido de magnésiob: Mg(OH)
Observação: b) Bases fracas: Os demais metais e o Hidróxido
2

1) Quanto a estrutura, são iônicos. de amônio. b) se a base contém duas hidroxilas, usa-se os
NH4OH
2) Conduz corrente elétrica quando fundidos.
Observação: sufixos ICO Nox maior ou OSO Nox menor
3) Possui sabor caústico e adstringente, são tóxicos 1) São compostos moleculares.
e corrosivas. (Família IVA e os metais de transição)
Chumbo Ferro
Solubilidade em água Germânio Estanho
Númeross de Oxidrilas (OH-) a) Solúveis: Metais Alcalinos e Hidroxído de
1) Monobases (1OH-): NaOH , NH4OH (Família IA) amônio. Hidróxido de ..................................ico (Nox maior)
2) Dibases (2OH-): Ca(OH)2 (Família IIA) b) Poucos solúveis: Metais Alcalinos Terrosos (nome do elemento)
3) Tribases (3OH-): Al(OH) 3 (Família IIIA) c) Insolúveis: Metais de transição
Hidróxido de ..................................oso (Nox menor)
4) Tetrabases (4OH ): Pb(OH)4 (Família IVA) (nome do elemento)
Química Inorgânica: Sais
Sais Nomenclatura dos sais Neutralização parcial do ácido (sal ácido)
I. Reação de neutralização (salificação): ocorre quando nem todos os hidrogênios
 ETO ionizáveis são neutralizados.
ácido + base  sal + água ............................  ITO .......................
Nome do ácido de origem  ATO Nome do cátion da
trocando a terminação base
NaOH + H2SO4  NAHSO4 + H2O
(Sais: formados na reação de um ácido com uma
base de arrhenius) Nomenclatura
 ídrico  ETO (Hidrácidos)
Reação de
⇒ H2SO4 + Fe(OH)3  Fe2(SO4)3 + H2O Terminação do ácido  oso ⇒  ITO  Eto  Mono ácido
salificação
 ico  ATO ...................  Ito  Di ...... ...............
Balanceadas ⇒ 3H2SO4 + 2Fe(OH)3  1Fe2(SO4)3 + 6H2O ⇒ Para memorizar:
Nome do ácido de  Ato  Tri Nome do cátion
da base
origem trocando a terminação
Dissociação
dos sais ⇒ 1Fe2(SO4)3  3+
2Fe + 3SO 4
2-
Em ácido ídrico eu não me m eto
Ortofosfato diácido de sódio ⇒ NaH2PO4
formoso mosqu ito
mordeu o bico do pato
II. Todo sal, quanto à estrutura, é iônico. Neutralização parcial da base (sal básico)
Reação de neutralização total (sal normal) HCl + NaOH  NaCl + 2H2O ocorre quando nem todos as oxidrilas
Ácido Hidróxido Cloreto de sódio
+
Quando reagem todos os H do ácido e todos os clorídrico de sódio
ionizáveis são neutralizadas.
 Ca(OH)Cl + H2O
(Hidrácido)
OH - da base. Ca(OH) 2 + HCl
União completa  3NaOH + H3PO4  Na3PO4 + 3H2O 3H2SO4 + 2Fe(OH)3  1Fe2(SO4)3 + 6H2O apresenta na estrutura uma ou mais oxidrila
entre H+ do ácido  Ca(OH) + 2HNO  Ca(NO ) + 2H O Ácido Hidróxido Sulfato de Ferro
e OH- da base  2 3 3 2 2
sulfúrico de ferro
Nomenclatura

I. Fórmula geral:
(oxiácido)
 ETO  Mono base
...................  ITO Di ...... ...............
HNO2 + KOH  KNO2 + H2O Nome do ácido de  ATO  Tri Nome do cátion
+y
B A yx ânion Ácido Hidróxido Nitrito de potássio da base
origem trocando a terminação
Cátion x nitroso de potássio
proveniente da base proveniente dos ácidos (oxiácido)

Solubilidade dos sais


I. Os nitratos, cloratos e acetatos possuem grandes
solubilidades. (provenientes dos ácidos)
II. Os cátions da Família 1A ( Li +, Na+, K+, Rb+,
Cs+ e NH4+) posseum grandes solubilidades.
(provenientes das bases)

Química Inorgânica: Óxidos


Óxidos: Oxigênio: elemento mais eletronegativo Óxidos ácidos Óxidos anfóteros
São óxidos que reagem com água produzindo um ácido, ou São óxidos que ora se comprota como óxido básico, ora como
1) átomo A + Radical Funcional O reagem com um base, produzindo sal e água óxidos ácido. Só irão reagir com ácido forte ou base forte.
+z 2
E 2 O z
(Cátion) (ânion)
I. Óxidos ácidos são compostos geralmente gasosos,
moleculares e solúveis em água.
I. Óxidos anfóteros são sólidos moleculares, insolúveis
em água e formados ora por metais ora por ametais.
IMPORTANTE: Ligados a ametais com números de oxidação IMPORTANTE: Ligados ora com metais ora ametais com números
Observação: elevados +5 ou +6 ou +7. de oxidação +3 ou +4 ou apresentando os elementos Zn (zinco),
I. exceções: Flouretos de oxigênio OF2 e O2F2 Pb (chumbo) e Sn (estanho).
Nomenclatura
(O Flúor é mais eletronegativo que o oxigênio) ZnO + 2HCl  ZnCl2 + H2O
II. óxidos importantes: (Família VA, Familia VIA e Família VIIA)
⇒ SiO2 Nitrogênio Oxigênio Flúor
água ⇒ H2O areia
Fósforo Enxofre Óxidos duplos ou mistos ou salinos
Cloro
gás carbônico ⇒ CO 2 (fotossíntese) Selênio Bromo São óxidos que se comporta como se fosse formado por dois
outros óxidos de mesmo elemento químico.

Anidrido .................................. ico (Nox maior) IMPORTANTE: Ligados por elementos que apresentam
Óxidos básicos (nome do elemento) número de oxidação -8/3
São óxidos que reagem com água produzindo um base, ou
reagem com um ácido, produzindo sal e água
Anidrido ................................. oso (Nox menor)
I. Óxidos básicos são compostos sólidos, iônicos, cujo o (nome do elemento) Peróxidos
ponto de fusão e ebulição são elevados. São óxidos que reagem com água, formando água oxigenada.

IMPORTANTE: Ligados a metais com números de oxidação IMPORTANTE: São compostos que apresentam número de
baixos +1 ou +2 ou +3 (para o elemento Bismuto) Óxidos Neutros oxidação do Hidrogênio igual à 1.
São óxidos que não reagem com água, não reagem com bases,
Nomenclatura e não reagem com ácidos.
a) elementos que formam apenas um óxido I. Óxidos neutros são compostos que não apresentam Superóxidos
caráter ácido e básico. São óxidos que reagem com água, formando água oxigenada e
(Família IA, Família IIA e Familia IIIA) oxigênio.
Sódio Cálcio Alumínio IMPORTANTE: São poucos os ácidos neutros, os mais comuns
I. Superóxidos são compostos sólidos iônicos,
Potássio Magnésio são:
água ⇒ H 2 O formados por cátions alcalinos ou alcalinos
-
terrosos e pelo ânion superoxido (O 2 ).
Óxido de ...........................................
monóxido de carbono ⇒ CO
(nome do elemento) óxido nitroso ⇒ NO2 IMPORTANTE: São compostos que apresentam número de
oxidação do oxigênio igual à -1/2.
óxido nitrico ⇒ NO ⇒ KO 2
b) elementos que formam mais de um óxido
(Metais de transição)
Ferro Prata
Cobre Ouro
Óxido .................................. ico (Nox maior)
(nome do elemento)
Óxido ................................. oso (Nox menor)
(nome do elemento)
Reações Químicas

Reações Químicas Reações de deslocamento ou simples troca Reações de dupla troca ou


I. As reações do oxigênio com metais produz, em (ou de substituição - reações de oxi-redução) permutação (ou dupla substituição)
geral, óxidos básicos. Quando uma substância simples reage com uma Quando substâncias compostas reagem
2Cu + O2  2CuO (óxidos básicos) substância composta, originando uma nova substância formando duas novas substâncias
II. As reações do oxigênio com ametais produz, em simples e outra composta. compostas.

AB+ CD  AD + BC
geral, óxidos ácidos.
S + O 2  SO2 (óxidos ácidos) A+ BC  AC + B
III. o hidrogênio reage com metais e não metais de
Observação: I. Reação de salificação
alta reatividade formando hidretos.
1) O elemento A somente deslocará o elemento B HCl + NaOH  NaCl + H2O
III.I Reações com não-metais formam hidretos
quando A for mais reativo do que B.
gasosos, moleculares, estáveis e de caráter Características:
ácido ( faz exceção a água) FeSO4(aq) + Ag(s)  não ocorre a reação I. Um dos produtos é menos solúvel que
H 2 + Cl 2  HCl 2 AgNO3(aq) + Fe(s)  Fe(NO3)2(aq) + 2 Ag(s) um dos reagentes.
3 Fe(SO4)(aq) + 2 Al(s)  Al2(SO4)3(aq) + Fe(s) NaCl + AgNO 3  AgCl + NaNO3
III.II Reações com metais formam hidretos Nitrato Cloreto menos solúveis
sólidos, cristalinos, iônicos, muitos reativos e de Al2(SO4)3(aq) + Fe(s)  não ocorre a reação Mais solúveis
caráter básico. Fe(SO4)3 + 6NaOH  2Fe(OH) 3 + 3Na2SO4
2Na + H2  2NaH Reatividade Química Bases Bases menos solúveis
Alcalinos solúveis
tendência que um átomo possui para captar
IV. reações com a água: ou perder elétrons.
Observação:
IV.I Reações com metais alcalinos e alcalinos Observação: 1) Os ácidos, em geral, são solúveis.
terrosos formando hidróxidos correspondentes. 1) O elemento mais reativo desloca um menos reativo 2) As bases alcalinas são solúveis.
2Na + 2H2O  2NaOH + H2 em uma reação química. 3) Os sais nitratos, cloratos e iodetos
Ca + 2H2O  Ca(OH) 2 + H 2 solúveis.
IV.II Reações com metais comuns só acontecem
I. reatividade dos metais
por aquecimento, formando óxidos. Quanto mais eletropositivo for o elemento mais II. Um dos produtos é menos ionizado que
reativo será o metal. um dos reagentes.
 Fe3O4 + 4H2
calor
Fe + 4H2O
Fila da reatividade (ou tensões eletrolíticas): H2SO4 + 2NaNO 2  Na2SO4 + 2HNO2
Ácidos fortes Ácidos fracos
IV.II Reações com metais nobres não acontece, K > Ba > Ca > Na > Mg > Al > Zn > Fe > H > Cu > Hg > Ag > Au
(pequena reatividade) (potássio) (zinco) (cobre) (mercúrio) (prata) (ouro)
H2SO4 + 2KOH  K2SO4 + 2H2O
Família IA e IIA Metais comuns Metais nobres Composto iônico Composto molecular
Reações de síntese ou adição
I. reatividade dos ametais Observação:
Quando duas ou mais substâncias reagem,
originando um único produto. 1) ácidos fortes: HCl, HBr, HI e H2SO4
Quanto mais eletronegativo for o elemento mais
reativo será o ametal.
A+B+... C Fila da reatividade (ou tensões eletrolíticas):
F > O > Cl > Br > I > S
I. síntese total: (Flúor) (Enxofre)

Todos os reagentes são substâncias simples. Família VA, VIA e VIIA


C + O2  CO2 S + O 2  SO2

II. síntese parcial:


Quando pelo menos um dos reagentes for
substância composta.
CaO + H2O  Ca(OH)2

Reações de análise ou decomposição


Quando uma única substância origina dois
ou mais produtos

C  A+B+...
I. decomposição total:
Todos os produtos são substâncias simples.
2HgO  2Hg + O 2

II. decomposição parcial:


Quando pelo menos um dos produtos for
substância composta.
2Cu(NO3)2  2CuO + 4NO2 + O2
Soluções
Conceitos O coeficiente de solubilidade de um gás (Lei de Henry)
I. misturas homogêneas monofásicas.
II. as partículas não se sedimentam de nenhum modo. C solub. = k. Pressão
III. dissolução: o soluto se dissolve no solvente ou o solvente dissolve o soluto. (k representa a constante de proporcionalidade)
IV. regra geral de solubilidade: substância polar é solúvel em substãncia polar e,
Observação:
substância apolar é solúvel em substância apolar (semelhante dissolve semelhante).
1) a pressão influencia de modo significativo na solubilidade de
V. Solubilidade de substâncias inorgânicas em água:
solutos gasosos.
V.I - os ácidos (polares) são em geral solúveis. 2) a solubilidade de gás em líquido aumenta com a elevação da
V.II - as bases são em geral insolúveis (exceto os hidróxidos de metais pressão e diminui com a elevação da temperatura (dissolução
alcalinos e de amônio). exotérmica).
V.III - Óxidos não-metálicos dissolvem reagindo com água, enquanto óxidos 3) O aquecimento da água do mar diminui a solubilidade do oxigênio
metálicos são insolúveis. dissolvido na água. Na carbonação de um refrigerante, devemos ter
alta pressão e baixa temperatura.
VI. Em soluções, o soluto só pode ser separado do solvente por processos físicos,
com mudanças de estado.
Dissolução endotérmica e exotérmica
VII. Em geral, temos que: I. se a dissolução do soluto absorver energia (endotérmica),
o aumento da temperatura aumentará o coeficiente de solubilidade.
VII.I Para uma solução do tipo líquido-sólido ou líquido-gás, o solvente (em
II. se a dissolução do soluto liberar energia (exotérmica),
maior quantidade) é sempre o líquido e o soluto (em menor quantidade) é
o aumento da temperatura diminuirá o coeficiente de solubilidade.
o sólido ou o gás. (solutos gasosos)
VII.II para uma solução do tipo líquido-líquido, sólido-sólido ou gás-gás, o
Curvas de solubilidade:
solvente é a substância que se encontra em maior quantidade e o soluto,
é a substância que se encontra em menor quantidade. Dissolução endotérmica (solutos não gasosos)

Solubilidade ou coeficiente de solubilidade Supersaturada ou


saturada com corpo Saturadas

É a quantidade máxima de um soluto capaz de se dissolver totalmente numa
(gramas/100g de água)

quantidade padrão de solvente, em determinada temperatura. de fundo.


Solubilidade

Observação:
1) a temperatura interfere na capacidade de dissolução de um soluto em determinado
soluto, aumentando o grau de solubilidade (exceto em soluções com solutos
gasosos)
Insaturadas
Solubilidade da Sacarose C 12 H 22 O 11 ,em g de sacarose por 100g de água.
Temperatura (°C) 0 30 70 100
Solubilidade 179,2 219,5 320,5 487.2
(gramas/100g de água)

(dissolução endotérmica) Temperatura (°C)

Pela tabela, se tivermos 100g de água a 70°C, conseguimos dissolver no máximo Concentração Comum
320,5g de sacarose.
✔ a concentração indica quantas gramas de soluto existe
em cada litro de solução.
- se adicionarmos 350g de sacarose a 100g de água a 70°C, irão se dissolver,
m soluto O volume e a concentração são
somente, 320,5g de sacarose (formando uma solução saturada) e a diferença
C= grandezas inversamente proporcionais
29,5g de sacarose irá se depositar no fundo do recipiente (sem dissolver).
V solução
É o que chamamos de precipitado ou corpo de fundo. 1m 3 = 1000L
Unidade: gramas por litro (g/L) 1dm = 1L 1cm 3 = 10 -3 L = 1mL

- Da mesma forma, se tivermos uma solução com 320,5g de sacarose em 100g Concentração Molar ou Molaridade
de água a 70°C e resfriarmos essa solução para 30°C teremos a deposição da (ou concentração em quantidade de matéria)
diferença 101 g de sacaros no fundo do recipiente, pois, a 30°C, a quantidade ✔ a concentração indica quantos mols de soluto existe
máxima de sacarose que se dissolve em 100g de água a 30°C é 219,5g. em cada litro de solução.
n quantidade de mols do soluto
M=
Em função do ponto de saturação (proporção soluto/solvente) Unidade: mols por litro (mol/L)
V solução
I. Insaturada: contêm menos soluto que o estabelecido pelo coeficiente de
msoluto
solubilidade (solução rasa) como n quantidade de mols = massa ⇒ M=
- diluída: baixa relação soluto/solvente. massa molar mmolar .Vsolução
- concentrada: alta relação soluto/solvente. Ou seja, a quantidade
de soluto é bem próxima ao coeficiente de solubilidade. Em relação as expressões de concentração:

II. Saturada: atinge-se o coeficiente de solubilidade (sistema monofásico) ou C = Molaridade . M assa molar do soluto
apresenta corpo de fundo após atingir o coeficiente de solubilidade (sistema bifásico).
Concentração em ppm
solução extremamente diluída
II. Super saturada: ultrapassa o coeficiente de solubilidade, mas não apresenta
corpo de fundo (só existindo em condições especiais); A mínima pertubação do x g de soluto x mg de soluto x g de soluto -6
x ppm = = = .10
6
sistema faz com que o excesso de soluto sofra cristalização (saturada com corpo 10 g de solução kg de solução g de solução
de fundo).
Soluções

Molaridade de íons Diluição das soluções


Nas soluções iônicas é possível determinar a molaridade do soluto ✔ Adicionar um solvente puro em uma solução
assim como a molaridade dos íons provenientes de sua dissociação
ou ionização.

A molaridade dos íons é proporcional aos seus coeficientes


estequiométricos nas equações de ionização ou dissociação:

3+ 2-
Al2(SO4) 3 (aq)  2Al (aq) + 3SO 4 equação de dissociação
balanceada
proporção 1 mol 2 mol 3 mol
solução
Seja: 0,2 mol/L 0,4 mol/L 0,6 mol/L (proporcionalmente)

3+
[Al2(SO4) 3 (aq) ] = 0,2 mol/L [ Al(aq) ] = 0,4 mol/L [SO2-4 ] = 0,6 mol/L
I. A adição de solvente puro provoca aumento no volume da solução, porém, a quantidade
de soluto permanece constante.
Sulfato de amônio:
(Sulfato SO 2- Quantidade inicial de soluto = Quantidade final de soluto
4 )
+ 2-
(NH4)2SO(aq)  2NH + SO 4 4
equação de dissociação
balanceada Inicial Final Relação
proporção 1 mol 2 mol 1 mol
solução
Seja: 0,2 mol/L 0,4 mol/L 0,2 mol/L (proporcionalmente)
Concentração m m
+ Comum C = soluto C' = soluto ⇒ C.v=C .v
[ (NH4)2SO(aq)] = 0,2 mol/L [ NH ] = 0,4 mol/L [SO2-4 ] = 0,2 mol/L Final Final
4
V solução V solução
'
Título é uma forma que temos de verificar a proporção em
Concentração
massa ou volume que uma substância tem em relação ao todo. n mols n
Título em massa:
molar ou M= M' = mols ⇒ M.v=M Final .v Final

Há x gramas de soluto a cada 100g de solução molaridade Vsolução Vsolução


'
τ =
msoluto ⇒ τ % = m100
m
soluto
msoluto + m solvente
(porcentagem em massa de soluto)
Título τ =
m soluto
τ ' = m'soluto ⇒ τ.m=τ
solução
Final .m Final
solução

Título em volume:
m solução m solução
Há x litros de soluto a cada 100L de solução

τ =
v soluto
v solução
⇒ τ % = v soluto
v
100 Misturas de soluções (sem reações químicas)
(porcentagem em volume de soluto)
✔ Mesmos soluto e solvente
Densidade (g/mL ou g/cm3) Solução A + Solução B  Solução Final
d=
m solução
C= τ.d (g/mL)
ou
⇒ C = 1000 . τ.d (g/mL)
V solução (C=g/mL) (C=g/L) Na solução final, a quantidade de soluto,
a massa da solução e o volume da
solução correspondem a soma de seus
Fração Molar (ou fração em mols)
valores nas soluções iniciais.
Em relação ao soluto: Em relação ao solvente
n soluto ou n soluto
x= ⇒ x=
n soluto + n solvente n soluto + n solvente

Molalidade
Indica a quantidade de soluto dissolvido em determinada quantidade
de solvente (e não solução).
Solução A + Solução B  Solução Final
n mols do soluto
w= atenção
m assa do solvente ⇒ massa expressa em Kilogramas (Kg)
Concentração
Comum m 1= c 1.v1 m 2= c2.v2 C . (v1+ v2 ) = C1. v1 + C2. v2
ou n mols do soluto soluto soluto

⇒ w = 1000. atenção
m assa do solvente ⇒ massa expressa em gramas (g)
Concentração
molar ou nsoluto
1= M 1. v1 nsoluto
2 = M2. v2 M . (v1 + v2 ) = M1. v1+ M2. v2
molaridade

Para fixação:
A concentração final é a média ponderada das concentrações inicias, tomando-se
"peso" os volumes correspondentes.

⇒ C = C1. V1 + C 2. V2 ⇒
M = M1. V1 + M2. V2
V1 + V2 V1 + V2
Soluções
Misturas de soluções - íons (sem reações químicas) Misturas de soluções com solutos diferentes
-1
Misturando-se 100 mL de solução aquosa 0,5 mol .L de sulfato de potássio I. Ocorre é uma simples diuição dos dois solutos, pois
(K2SO4) com 100 mL de solução aquosa 0,4 mol.L-1 de sulfato de alumínio suas quantidades permanecem iguais, porém dispersa
(AI2(SO4)3), admitindo-se a solubilidade total das espécies. em um volume maior.
-1 2-
A concentração em mol.L dos íons sulfato (SO4 ) presentes na solução final:
II. As concentrações finais dos dois solutos serão
✔ Mesmos soluto (sulfato) e solvente (solução aquosa) menores que as iniciais.
2- 3+ 2-
(K2SO4) (aq)  2K (aq)
+
+ SO 4 Al2(SO4) 3 (aq)  2Al (aq) + 3SO 4
Equações de dissociação balanceadas e obedecendo a regra da proporcionalidade III. Efetuaremos os cálculos particularmente a cada
soluto em questão para expressar sua concentração.
 0,1.0,5  3.0,1.0,4  mols SO24  
 0,05  0,12  mols  0,17 mol / L  0,85 mol
SO4  
2

0,2 L 0,2 L 0,2

Reações químicas entre solutos


Casos comuns: ácido com base, oxidantes com redutores e dois sais.
Ocorrem quando:

I. se a quantidade de número equivalentes-gramas de um dos reagentes é igual ao outro,


assim reagem integralmente , de modo que não há sobra ou excesso de um dos reagentes.

N º eq.-g = massa ⇒
E
Nº de equivalente-grama = Volume . N ormalidade
Equiv-g (ou concentração normal)
Equivalente Grama é a massa em gramas de substância
que pode reagir com um mol de elétrons.

⇒ 3H2SO4 + 2Fe(OH)3  1Fe2(SO4)3 + 6H2O


Reação de ✔ Substância simples
salificação

Seja: 0,12 eq-g 0,12 eq-g 0,12 eq-g Equiv-g = Massa molar
(ficará dissolvido na solução final) Substância
simples Valência do elemento

II. se a quantidade de número equivalentes-gramas forem diferentes, o excesso de equivalente


✔ Ácido (H x AB Valência dos hidrogênios ionizáveis)
gramas de um dos reagentes em relação ao outro, e o número equivalente-grama do produto
formado ficarão dissolvidos nas soluções finais. Equiv-g = Massa molar
Ácidos x (Valência dos hidrogênio ionizáveis)

Nº de equivalente-grama = Volume . N ormalidade


(ou concentração normal) ✔ Bases ( A(OH) x Valência da Oxidrilas)

Reação de
salificação ⇒ HCl + NaOH  NaCl + H2O Equiv-g = Massa molar
Bases x (valência das oxidrilas)
Seja: 0,12 eq-g 0,16 eq-g
Só podem
reagir:
0,12 eq-g 0,12 eq-g 0,12 eq-g ✔ Sais ( C x A y Valência dos cátions e ânions)
...............................................................................
Sobram: zero 0,04 eq-g 0,12 eq-g Equiv-g = Massa molar
(ficará dissolvido na solução final) Sais x . y (produto das valências dos cátions e ânions)
Equilíbrios
Equilíbrios Químicos Grau de equilíbrio
Reações reversíveis: aquela que se processa simultaneamente nos dois É o quociente entre a quantidade de mol que realmente reagem de um
sentidos. Reação direta reagente até o equilíbrio e a quantidade inicial de mols no mesmo reagente.
Seja CO(g) + NO 2 (g)  CO2(g) + NO (g)
 (200ºC) (quantidade de mols que reagem) Indicando por porcentagem
balanceada:
Reação inversa α= modo genérico:

(quantidade inicial de mols) α % = 100. α


Conceito de equilíbrio químico ⇒ é o estado no qual as velocidades das Logo:
reações diretas e inversas se igualam.
I. α próximo de 1 (ou α % próximo de 100%), indica que no equilíbrio sobram
I. o equilíbrio químico só pode ser atingido em sistema fechado. poucas quantidades de reagentes e grande quantidade de produto, dizemos
II. dizemos que uma reação reversível atinge um equilíbrio químico que a extensão (ou rendimento) da reação é grande.
quando a velocidade da reação direta e a velocidade da reação inversa
se tornam iguais. II. α próximo de 0 (ou α % próximo de 0%), indica que no equilíbrio sobram
III. toda reação reversível irá chegar a um equilíbrio. grandes quantidades de reagentes e pouca quantidade de produto, dizemos
IV. quando atinge-se o equilíbrio químico, as propriedades microscópias que a extensão (ou rendimento) da reação é pequena.
do sistema (concentração, densidade, massa e cor) permanecem
constantes. Constante de equilíbrio (K c )
V. catalisadores não alteram o equilíbrio da reação.
Reação direta

Tempo de  CO2(g) + NO (g)


Seja CO(g) + NO 2 (g)  CO2(g) + NO (g)
 (200ºC)
reação (min) CO(g) + NO 2 (g)  (200ºC) Sob temperatura constante balanceada:
Reação inversa
0 1 mol/L 1 mol/L zero zero ⇒ a reação vai começar

10 0,5 mol/L 0,5 mol/L 0,5 mol/L 0,5 mol/L ⇒ a reação está caminhando Reação direta
CO(g) + NO 2 (g)  CO2(g) + NO (g) ⇒ v = k 1 .[CO].[NO 2 ]
20 0,2 mol/L 0,2 mol/L 0,8 mol/L 0,8 mol/L ⇒ a reação chegou ao equilíbrio (200ºC)

30 0,2 mol/L 0,2 mol/L 0,8 mol/L 0,8 mol/L (permanecerão inalteradas)
Reação inversa
Quantidade de reagente que sobrou
CO 2 (g) + NO(g)  CO(g) + NO 2 (g) (200ºC)
⇒ v = k 2 .[CO 2 ].[NO]
Graficamente expresso:
I. No equilíbrio, a velocidade da reação direta e a velocidade da reação inversa
são iguais (v1= v2)
k1 [CO 2 ].[NO]
k 1 .[CO].[NO 2 ] = k 2 .[CO 2 ].[NO] ⇒ =
k2 [CO].[NO 2 ]
[CO 2 ].[NO] ⇒
produtos
kc = ⇒
[CO].[NO 2 ] reagentes
Lei da ação das massas
II. K c para uma reação genérica ou lei de Guldberg-Waage
x y
Reação direta [X] .[Y] ... ⇒
produtos
aA + bB + ...  xX + yY + ... ⇒
 kc = a b
Apartir do instante de [A] .[B] ...
⇒ reagentes
equilíbrio, o rendimento Reação inversa
Constante de equilibrio em termos de concentração
permanece fixo.
em mol/L
Observações
I. Para reações de altos rendimentos, temos altos K c e α grandes.
A lei cinética da velocidade das reações II. Para reações de baixos rendimentos, temos baixos K c e α pequenos.
v = k . [concentração da molécula do reagente] III. Não confundir concentrações do equilíbrio com concentrações que reagem.
Reação direta IV. Como o grau de equilíbrio, a constante de equilíbrio (K c ) recebe nomes
Seja CO(g) + NO 2 (g)  CO2(g) + NO (g)
 (200ºC) particulares conforme a reação considerada. Em uma reação de esterificação
balanceada:
Reação inversa o K c é chamado de constante de esterificação, e assim por diante.

I. velocidade da reação direta:


Reação direta
CO(g) + NO 2 (g)  CO2(g) + NO (g) (200ºC)
⇒ v = k 1 .[CO].[NO 2 ]

II. velocidade da reação inversa:


Reação inversa
CO 2 (g) + NO(g)  CO(g) + NO 2 (g) (200ºC)
⇒ v = k 2 .[CO 2 ].[NO]
(essa velocidade é nula no início da reação, depois aumentando com o tempo)

Observação:
1) Após um certo tempo, as duas velocidades se igualam e dizemos
que atingimos o ponto de equilíbrio.
2) tanto a reação direta, como a inversa, continua se processando
por isso dizemos que o equilíbrio é dinâmico.
Equilíbrios
Cálculo de K c a partir de dados gerais sobre o equilíbrio: tabela de cálculo Deslocamento do equilíbrio
Exemplo I_
Seja 1 mol de hidrogênio e 1 mol de iodo misturados a 500ºC. As substâncias REAGEM, e após certo tempo, É toda e qualquer alteração na velocidade
chega-se um equilíbrio, em que se constata, a presença de 0,22 mol de hidrogênio residual. da reação direta ou da reação inversa,
A constante de equilíbrio (K c ) nessas condições é: provocando modificações nas concentrações
das substâncias e levando o sistema a um
Reação direta
novo estado de equilíbrio.
Seja: H 2 (g) + I 2(g)  2HI(g)
 (500ºC)
Reação direta
Observação  C (g)+ D (g)
A (g) + B (g) 
I. devemos obter as concentrações em mol/L no equilíbrio, que serão usadas na fórmula Kc ;
Reação inversa (500ºC)
Tabela de cálculo
Reação direta
H 2 (g) + I 2 (g)  2HI (g) (500ºC) A (g) + B (g)   C (g)+ D (g)
Reação inversa (500ºC)
Quantidade inicial
1 mol 1 mol zero
de mols
linha proporcional mols que reagem : Mols que
Princípio de Chatelier
Quantidade de mols são produzidos (esta linha sempre (ou princípio da fuga ante a força)
que reagem 0,78 mol 0,78 mol 1,56 mol obedece à equação e é obtida
............... ............... ...............
por cálculo estequiométrico) Quando um fator externo (força externa)
Quantidade de mols age sobre um sistema em equilíbrio, ele
em equilíbrio 0,22 mol 0,22 mol 1,56 mol se desloca, procurando anular a ação do
............... ...............
fator aplicado (ou seja, fugir da ação) e
Concentração molar procurando atingir um novo estado de
(mols/L) 0,22 mol/L 0,22 mol/L 1,56 mol/L
............... ............... ............... equilíbrio.
Método de cálculo:
✔ A influência das concentrações
I. transferir para a tabela todos os lados do problema;
II. preencher a segunda linha da tabela (quantidade de mols que reagem e são produzidos) obedecendo à
A adição ou retirada de um reagente ou
estequiometrica da própria equação química dada;
produto pertubará o equilíbrio do sistema.
III. preencher a terceira linha:
III.I. nas colunas dos reagentes, basta subtrair. Seja: H 2 (g) + I 2(g)  2HI(g)
 (500ºC)
III.II. nas colunas dos produtos, basta somar.
IV. a quarta linha, referente a concentração molar, equivale à quantidade de mols por litro. A reação, na tentativa
de anular e se reequilibrar
aplicando a expressão de K c nas concentrações de equilíbrio: é forçada a produzir maior
ADIÇÃO DE UM ⇒
2 2 REAGENTE quantidade de produtos,
x y
[X] .[Y] ... ⇒
produtos [HI] [1,56] deslocando o equilíbrio para
kc = kc = ⇒ kc = = 50
a b ⇒ DIREITA.
[A] .[B] ... reagentes [H2] .[I2] [0,22 ] .[0,22 ]

Cálculo de Kc a partir de dados gerais sobre o equilíbrio: tabela de cálculo A reação, na tentativa
de anular e se reequilibrar
Exemplo II_
é forçada a produzir maior
Uma mistura, contendo inicialmente 0,07 mol de HCl e 0,035 mol de O , REAGEM atingindo o equilíbrio a ⇒ ADIÇÃO DE UM
quantidade de reagentes,
PRODUTO
480ºC. Reação direta deslocando o equilíbrio para
Seja: 4HCl(g) + O2   2Cl 2 + 2H2O (480ºC) ESQUERDA.

No equilíbrio, a concentração de Cl é 0,03 mol/L. A constante de equilíbrio em termos de concentração (K C ) é:


A reação, na tentativa
Tabela de cálculo
de anular e se reequilibrar
4HCl (g) + O2 (g)  2Cl 2 (g) + 2H2O RETIRADA DE ⇒ é forçada a produzir maior
UM REAGENTE quantidade de reagentes,
Quantidade inicial
0,07 mol 0,035 mol zero zero deslocando o equilíbrio para
de mols
ESQUERDA.
linha proporcional mols que reagem : Mols que
Quantidade de mols são produzidos (esta linha sempre
que reagem 0,06 mol 0,015 mol 0,03 mol 0,03 mol obedece à equação e é obtida
............... ............... ............... ...............
por cálculo estequiométrico) A reação, na tentativa
Quantidade de mols de anular e se reequilibrar
em equilíbrio 0,06 mol 0,02 mol 0,03 mol 0,03 mol é forçada a produzir maior
............... ............... ............... RETIRADA DE
quantidade de reagentes, ⇒ UM PRODUTO
Concentração molar deslocando o equilíbrio para
0,06 mol/L 0,02 mol/L 0,03 mol/L 0,03 mol/L
(mols/L) ............... ............... ............... ESQUERDA.

aplicando a expressão de K c nas concentrações de equilíbrio:


Observação
x y 2 2 2 2 I. o equilíbrio desloca no sentido que for
[X] .[Y] ... ⇒
produtos [Cl 2 ] .[H2O] [0,03] .[0,03]
kc = kc = ⇒ kc = = 4050 preciso produzir maior quantidade para se
a b ⇒ 4 4 equilíbrar com a adição ou retirada.
[A] .[B] ... reagentes [HCl] .[O 2 ] [0,01 ] .[0,02 ]
II. a alteração de concentrações em uma
reação não altera os valores das constantes
Kc e Kp .
Equilíbrios

Cálculo de K c a partir de dados gerais sobre o equilíbrio: tabela de cálculo Princípio de Chatelier
(ou princípio da fuga ante a força)
Exemplo III_
Na esterificação de 1 mol de ácido acético com 1 mol de álcool etílico, a 25ºc, o equilíbrio é atingido com Quando um fator externo (força externa)
Kc = 4. Quais as quantidades em mols das substâncias presentes no equilíbrio? age sobre um sistema em equilíbrio, ele
se desloca, procurando anular a ação do
I. devemos obter as concentrações em mol/L no equilíbrio, que serão usadas na fórmula Kc ; fator aplicado (ou seja, fugir da ação) e
Tabela de cálculo procurando atingir um novo estado de
equilíbrio.
CH3COOH (g) + C2H5OH (g)  CH3COOC2H5 + H2O

Quantidade inicial ✔ A influência da pressão


1 mol 1 mol zero zero
de mols
mols que reagem : Mols que
O aumento da pressão desloca o equilíbrio
linha proporcional
Quantidade de mols são produzidos (esta linha sempre para o lado que possuir menor quantidade
que reagem x mol x mol x mol x mol obedece à equação e é obtida
............... ............... ............... ............... de mols.
por cálculo estequiométrico)

Quantidade de mols
x mol x mol
Seja: 1N2 (g) + 3H 2(g)  2NH3(g)

em equilíbrio (1-x) mol (1-x) mol
............... ............... ............... ...............
4 mols 2 mols
Concentração molar
(1-x) mol/L (1-x) mol/L x mol/L x mol/L Desloca-se para direita ⇒
(mols/L) ............... ............... ............... ...............

aplicando a expressão de K c nas concentrações de equilíbrio: A redução da pressão desloca o equilíbrio


x y para o lado que possuir maior quantidade
[X] .[Y] ... [ CH3COOC2H5 ] .[ H2O ] ⇒ x' = 2 mols

produtos x.x
kc = kc = ⇒ 4= (impossível) de mols.
a b ⇒ reagentes (1-x) . (1-x)
[A] .[B] ... [CH3COOH ] .[ C2H5OH ] ⇒ x''= 0,6 mols
Observação
CH3COOH (g) + C2H5OH (g)  CH3COOC2H5 + H2O
I. se a reação se processar sem
Quantidade de mols
variação de mols, a pressão não exerce
1-0,6 = 0,4 mol 1-0,6 = 0,4 mol 0,6 mol 0,6 mol
em equilíbrio ........................ ........................ ............... ............... nenhuma influência.
Seja: H 2 (g) + I 2(g)  2HI(g)

Cálculo de K c a partir de dados gerais sobre o equilíbrio: tabela de cálculo II. A alteração na pressão não altera o
Exemplo VI_ valor das constantes K c e K p .
Aqueceram-se 2 mols de PCl 5 em um recipiente fechado, com capacidade de 2L. Atingindo o equilíbrío,
o PCl 5 estava 40% dissociado em PCl 3 e Cl2 . A constante de equilíbrio é:
✔ A influência da temperatura
(quantidade de mols que reagem)
α % = 40%, ou seja, α = 0,4 ⇒ α =
(quantidade inicial de mols) O aumento da temperatura desloca o
equilíbrio para o sentido endotérmico.
(quantidade de mols que reagem) = (quantidade inicial de mols) . α
(quantidade de mols de PCl 5 que reagem) = 2 . 0,4 = 0,8 mol de PCl 5 (1,2 mol de PCl 5 ficaram em equilíbrio) Exotérmica (-109,5 kj)
Seja: 1N2 (g) + 3H 2(g)  2NH3(g)
 ( H= -109,5kj)
Tabela de cálculo
Endotérmica (+109,5 kj)
PCl 5  PCl 3 + Cl 2
A diminuição da temperatura desloca o
Quantidade inicial
de mols
2 mols zero zero equilíbrio para o sentido exotérmico.

linha proporcional mols que reagem : Mols que


Quantidade de mols são produzidos (esta linha sempre
Observação
0,8 mol 0,8 mol 0,8 mol
que reagem ............... ............... obedece à equação e é obtida I. A constante de equilíbrio (K c )
por cálculo estequiométrico)
aumenta com a temperatura.
Quantidade de mols
em equilíbrio 1,2 mols 0,8 mol 0,8 mol
............... ............... ...............

Concentração molar 1,2 mols 0,8 mol 0,8 mol ✔ A influência do catalisador
(C=mols/L) = 0,6 mol/L = 0,4 mol/L = 0,4 mol/L
2 litros ............... 2 litros ............... 2 litros ...............
O catalisador, embora diminua o tempo
OBSERVAÇÃO: Neste problema o volume é igual a 2L necessário para atingir o equilíbrio, não
aplicando a expressão de K c nas concentrações de equilíbrio: altera o estado de equilíbrio da reação.
x y
[X] .[Y] ... ⇒
produtos [ PCl3 ] .[ Cl 2 ] 0,4 . 0,4
kc = a b ⇒ kc = ⇒ kc = ⇒ k c = 0,26
[A] .[B] ... reagentes [PCl 5 ] 0,6

Constante de equilíbrio em termos de pressões parciais. Sendo que:


(x+y) - (a-b)
I. Quando todas as substâncias do equilíbrio químico são gases; K p = K c .(R.T)
II. Usaremos as pressões parciais em lugar das concetrações em mol/L.
n (variação de mols)
III. Generalizando: Reação direta K p = K c .(R.T)
x y
aA (g) + bB (g)  xX (g) + yY(g) P . Py ... ⇒
 X produtos
kp =
PAa . PBb ...
Reação inversa
⇒ reagentes
Equilíbrio Iônico

Equilíbrios iônicos Lei da diluição Ostwald


É o caso particular dos equilíbrios químicos que aparecem íons. É a relação do grau de ionização com o volume (diluição) da solução.
Seja: AB  A+ + B -
 (Equilíbrio iônico) Seja: AB  A+ + B -
 (Equilíbrio iônico)

Ácidos HCN  H+ + CN
 - - Molaridade ou concentração

NH 4 OH  NH +4 + OH-
Reações de análise ou decomposição
n . α2 ou M .α2 molar do reagente.
Bases


k= k= - Constante de ionização
v . (1- α ) (1- α) baseada na molaridade do
reagente do composto.
I. Grau de ionização ou dissociação (grau de equilíbrio)
(quantidade de mols dissociados) Indicando por porcentagem Observação
α= modo genérico:
I. O grau de ionização de um eletrólito aumenta à medida que a
(quantidade inicial de mols) α % = 100. α solução dilui (à medida que o volume aumenta).
II. À medida que a concentração da solução aumenta (mol/L,
II. Constante de ionização (K ácidos ou K bases ) diminuindo o volume em litros), o grau de ionização diminui.
(Lei de Guldberg-Waage)
x y
[X] .[Y] ... ⇒
produtos Efeito do íon comum
ki =
Seja: AB  A+ + B (Equilíbrio iônico)
a b ⇒ -
[A] .[B] ... reagentes 
I. adicionando concentrações (deslocamento de equilíbrios) nos
Observação
nos produtos, o reagente diminui seu grau de ionização.
1) Quando o valor numérico do grau de ionização e
da constante de ionização forem altos o eletrólito é II. É a diminuição da ionização de um ácido ou base fraca, por
forte. Quando o valor numérico é baixo, o eletrólito é influência de um sal do próprio ácido ou base.
fraco; III. É o deslocamento da posição do equilíbrio de um eletrólito,
2) Tanto o grau de ionização como a constante de causado pela adição de um segundo eletrólito (em geral mais forte),
ionização aumentam com a temperatura. possuidor de um íon em comum com o primeiro.

Equilíbrio Iônico na água / PH e POH

Introdução de ácidos Equilíbrio iônico na água / produto iônico da água


-
(ionização da água)
[H+] .[OH ]
- k . [H2O] = [H+] .[OH ]
H2O  H+ + OH -
+
Ácidos: Cátion Hidrogênio (H )  Seja:

produtos
(Ph: 0pH à 7 pH) k= ⇒ ⇒ k . [H2O] = k water (água)
[H2O] reagentes
+ k w = 10 -14 (a 25ºC)
1) Radical Funcional H + átomo A
(equilíbrio iônico) Produto iônico da água
Família VA : N e P
+1 x
H A
(Cátion) (ânion)
Família VIA : O e S
Família VIIA : F, Cl e Br
I. a ionização da água é extremamente fraca, explicando sua baixa condutividade elétrica.
II. toda constante de equilíbrio varia com a temperatura.
(Tendência a receber elétrons)
Observação: III. concentrações de H + e OH - em água pura:
- -
1) Todos os ácidos são solúveis em água. k w = [H+] .[OH ] ⇒ [H+] .[OH ] = 10 -14 (a 25ºC)
2) Quanto a estrutura, são moleculares.
3) Ácidos fortes Somente conduz corrente IV. em soluções aquosas -
elétrica em solução aquosa. I. Em água pura [H+] = 10 -7 e [OH ] = 10 -7
+ -
4) Possui sabor azedo, são tóxicos e corrosivos. II. Em soluções ácidas
-7
[H ] > 10 e [OH ] < 10-7
+ -7 - -7
5) Ácidos importantes: III. Em soluções básicas [H ] < 10 e [OH ] > 10
Ácido Sulfúrico (bateria de automóveis) : H2SO4
Ácido Acético (vinagre) : C2H4O2
Ácido Cítrico (frutas) : C6H8O7
Ácido Carbônico : H2CO3

Introdução de bases
Bases ou Hidróxidos: ânion OH-
(Ph: 7pH à 14 pH)

1) Metal A + Radical funcional OH -


+x
Família IA : Na, K e Rb
Família IIA : Ca e Mg A-1
OH
ou NH 4 (amônio) (Cátion) (ânion) I. Quanto maior a acidez de uma solução maior será a concentração de H +.
E os demais metais: Al, Fe, B, Sn
(Tendência a perder elétrons)
II. Quanto maior o poder caústico de uma solução maior será a concentração de OH -.
Observação:
1) Quanto a estrutura, são iônicos.
2) Conduz corrente elétrica quando fundidos.
3) Possui sabor caústico e adstringente,
são tóxicos e corrosivos.
Equilíbrio Iônico na água / PH e POH

Conceito de PH e POH
Os valores usuais de pH e pOH são expressos através do uso de logaritmos.
pH = -log[H+] pOH = -log[OH -]

I. Propriedades operacionais do logaritmo II. Com o uso dos logaritmos decimais:


1) logb ( xy ) = logb x + logb y -
✔ Expressão (produto) [H+] .[OH ] = 10 -14 (a 25ºC)
2) logb ( x / y ) = logb x − logb y -
✔ Extraindo logaritmos log[H+] . [OH ] = log10-14
n
3) logb x = n.logb x -
log[H+] + log[OH ] = log10-14
- conclui-se
logc x ✔ Trocando-se sinais -log[H+] -log[OH ] = 14 ⇒ pH + pOH = 14
4) logb x = (mudança de base)
logc b

Observação
I. Quanto maior a acidez de uma solução, maior será a concentração de H + , porém menor será o pH.
II. Quanto maior o poder caústico de uma solução, maior será a concentração de OH - , porém menor será o pOH.
III. Quanto maior a basidade de uma solução, maior será a concentração de OH- , porém menor será o pOH.
IV. Assim:

pH = -log[H+] e
⇒ pOH = -log[OH -] e
⇒ pH + pOH = 14
Concentração Concentração
Hidrogeniônica Hidroxilinônica
ou concentração ou concentração
molar de íons H+ molar de íons OH -

O pH ou pOH é um valor que sempre se refere à concentração molar (molaridade) em equilíbrio químico.

O pH e a concentração das soluções O pH e o cálculo estequiométrico


I. Em solução aquosa 0,1 M, o ácido acético está 0,1% ionizado. A concentração hidrogênica e o pH da I. 80 mL de uma solução aquosa de hidróxido
solução são: de potássio de concentração 0,250 mol/L são
Seja: CH3COOH  H+ + CH3COO - (Equilíbrio iônico)
parcialmente neutralizados por 20,0 mL de uma
(quantidade de mols dissociados) solução aquosa de ácido nítrico de concentração
α % = 1%, ou seja, α = 0,01 ⇒ α =
(quantidade inicial de mols) 0,500 mol/L. Sabendo que pOH = -log[OH] e
que pH + pOH = 14, calcule o pH da solução
(quantidade de mols dissociados) = (quantidade inicial de mols) . α
após a adição do ácido.
(quantidade de mols dissociados) = 0,1 . 0,01 = 0,001 mol de ácido acético
(0,1 - 0,001 mol do ácido ficaram em equilíbrio) KOH + HNO3  KNO 3 + H2O

(equação de neutralização)

CH3COOH  H+ + CH3COO- - mols de KOH: n 1 = M1 . v 1


Tabela de cálculo ⇒ n = 0,25 mol/L . 0,08 L = 0,02 mol de KOH
Quantidade inicial
0,1 mols zero zero - mols de HNO3 : n 1 = M1 . v 1
de mols
⇒ n = 0,50 mol/L . 0,020 L = 0,01 mol de HNO3
linha proporcional mols dissociados:
Quantidade de mols -3 -3 -3 (esta linha sempre obedece
que reagem 10 mol 10 mol 10 mol à equação e é obtida por
KOH + HNO3  KNO 3 + H2O
............... ............... 
cálculo estequiométrico)

Quantidade de mols -3 1 mol 1 mol (De acordo com a reação de neutralização)


0,1 - 10 mols -3 -3
em equilíbrio 10 mol 10 mol
............... 0,2 mol 0,1 mol 0,1 mol/L de KOH ficará em excesso
........................... ...............

Concentração molar -3 Dissociação ⇒ KOH  K + + OH -



0,1 - 10 mols/L -3 -3
(C=mols/L) 10 mol/L 10 mol/L
............... 1 mol 1 mol 1 mol
........................... ...............
0,1 mol 0,1 mol 0,1 mol

pH = -log[H+] ⇒ pH = -log[10 -3 ] ⇒ pH = 3 pOH = -log[OH -]


Concentração Concentração Concentração pOH = -log[10-1]
Hidrogeniônica Hidrogeniônica Hidroxilinônica
ou concentração ou concentração ou concentração pOH = 1 e pH = 13
molar de íons H+ molar de íons H+ molar de íons OH -

O pH e a diluição das soluções O pH e o deslocamento do equilíbrio


I. A concentração Hidrogeniônica do suco de limão puro é 10 mol/L. O pH I. Á temperatura ambiente, o pH de um certo refrigerante, saturado com gás
de um refresco preparado com 30 mL de suco de limão e água suficiente carbônico, quando em garrafa fechada, vale 4. Ao abrir-se a garrafa, ocorre
para completar 300 mL é igual a: escape de gás carbônico. Qual deve ser o valor do pH do refrigerante depois
de a garrafa aberta?
Diluição das soluções ⇒ M . v = M Final . v Final
✔ Adicionar um solvente puro em uma solução No refrigerante há o equilíbrio:

CO 2 + H2O  H+ + HCO3-

O suco de limão vai ser diluído de 30mL para 300mL.
Ocorrendo escape de CO2 , o equilíbrio se desloca para a esquerda,
30 . 10 = 300 . [H+] ⇒ [H+] = 10 mol/L ⇒ pH = 3
-2 -3

consumindo H + . A solução torna-se então menos ácida e seu pH


aumenta, em relação ao pH inicial que vale 4. (4 < pH < 14)

Quanto maior a acidez de uma solução maior será a concentração de H + ,


porém menor será o pH.

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