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CBS09397
PSICOFARMACOLOGIA
CBS09397
Professores: Prof.ª Ana Paula Herrmann
(ana.herrmann@ufrgs.br)
PSICOFARMACOLOGIA
Prof. Eduardo Rigon
Zimmer(erzimmer@gmail.com) Ionara Rodrigues Siqueira
Professora Associada
Departamento de Farmacologia
Prof.ª IonaraRodrigues Siqueira
(ionara@ufrgs.br) Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Histórico Ópio
Papaver somniferum
Ópio papoula Oriente - século 18
danos sociais - colonização (China e Índia)
Incisão após as flores perderem
as pétalas
Guerras do Ópio
Látex branco China - produção de chá, seda e porcelana (deficits) e britânicos traficavam
ópio, cultivado na Índia – colônia - com a proibição pelo governo chinês –
guerra...)
Marrom e endurece
Afeganistão
“O país é responsável pela produção Necessidade de novos medicamentos
de três quartos do ópio no mundo, ◦ Doenças negligenciadas
que emprega quase dois milhões de ◦ Doenças sem tratamento
pessoas em uma população estimada ◦ Menores efeitos adversos
aproximadamente em 25 milhões. A ◦ Menor custo
sua produção é equivalente à metade
do PIB, cerca de dois bilhões e meio ◦ Bactérias resistentes
de dólares.” ◦ Doenças degenerativas do Sistema
Nervoso Central, como Doença de
Alzheimer e Doença de Parkinson
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DESENVOLVIMENTO DE
MEDICAMENTOS
Farmacologia?
Psicofarmacologia? Eficácia Qualidade
Psicologia? Segurança
Fundamental: Rigor
científico para atestar
eficácia e segurança
Pesquisa e Desenvolvimento de
Medicamentos
8-15 anos em
desenvolvimento
Somente 1 em
cada 5,000
compostos chega até
os pacientes
$800 milhões
por medicamento
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Erva baleeira
Cordia verbenaceae
R$ 100 milhões
ACHÉ
Unicamp, USP, Universidade Federal de
Santa Catarina e Universidade Federal do
Rio de Janeiro
16 anos - Junho 2005
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DETERMINAR EFICÁCIA,
SEGURANÇA E
MECANISMO DE AÇÃO
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Campo Aberto
Planta medicinal usada
“para os nervos”
Testes Comportamentais
- Ansiedade -
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Análise de resultados
◦ Método estatístico = diferença ao acaso?
Banalização da prescrição
Conclusões – corrobora ou refuta a de psicofármacos
hipótese de trabalho
Limitações
Amplo conhecimento
Farmacologia
Farmacologia
“O que o organismo faz
sobre o fármaco” – - Níveis séricos
Farmacocinética - Início e duração de ação
- Efeitos terapêuticos
“O que o fármaco faz no - Efeitos adversos
organismo” -
Farmacodinâmica
Farmacologia Farmacologia
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Absorção depende:
◦ fluxo sangüíneo no sítio de absorção,
◦ via de administração,
◦ forma farmacêutica, ex. dissolução comprimido,
◦ área e espessura da superfície absortiva,
gradiente de concentração,
◦ Ionização
◦ Condições patológicas (inflamação,
ulceração, queimaduras)
Vias de Administração de
VIAS
Fármacos i.v. PLASMA
Efeito local
Atingir corrente
Considerar: i.m. sangüínea
Necessidade de efeito sistêmico ou local, s.c. Absorção – influência
Latência para o efeito (longo ou curto) sobre início e magnitude
oral
Características físico-químicas do fármaco do efeito farmacológico
retal V.O. Baixa absorção –
maiores doses
Enterais Parenterais
Vias enterais – tubo GI Diretas Indiretas
Oral Intravenosa Cutânea
Bucal Intramuscular Respiratória
Vias parenterais – não tubo GI Sublingual Subcutânea Conjuntival
Retal Intradérmica Geniturinária
◦ Diretas Intra-arterial
Intracardíaca
Intratecal
◦ Indiretas Peridural
Intra-articular
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Enterais Parenterais
Vias enterais
Diretas Indiretas
Via Oral:
Oral Intravenosa Cutânea
Bucal Intramuscular Respiratória ◦ absorção principalmente no
Sublingual Subcutânea Conjuntival intestino delgado podendo
Retal Intradérmica Geniturinária também ocorrer em boca, no
Intra-arterial estômago e intestino grosso
Intracardíaca
Intratecal
Peridural
◦ absorvido = sistêmico
Intra-articular
Disponível no mercado:
Velocidade absortiva: ◦ soluções e suspensões
dose ◦ maioria forma sólida: comprimido,
Fibras da dieta podem adsorver fármaco e cápsula, drágea
diminuir a quantidade disponível para absorção. Liberação da forma farmacêutica –
◦ difusão – absorção
forma farmacêutica
Atinge gradualmente as concentrações
plasmáticas = minimiza a intensidade dos efeitos
adversos
• As formas sólidas
exigem a
desagregação do
comprimido–
desintegração antes
• Formas líquidas rápida absorção da dissolução da
substância ativa -
•Bebidas quentes não devem ser absorção.
• Drágeas:
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Velocidade absortiva:
Velocidade absortiva: microbiota intestinal,
estabilidade nos sucos digestivos presença de alimentos
Nutrição enteral - o caseinato de cálcio, usado como
esvaziamento gástrico (SNA, hormônios, fonte protéica em muitas fórmulas, pode se ligar a alguns
composição e conteúdo gástrico) fármacos
Alimentos gordurosos retardam o esvaziamento gástrico Leite – prejudica ação das tetraciclinas
em mais de 2 h retardando a absorção de fármacos. quelam metais – formando compostos insolúveis
SUBCUTÂNEA INTRAMUSCULAR
Absorção lenta e contínua ◦ Volumes moderados, veículos aquosos, oleosos ou
pH e osmolaridade semelhantes ao tecido preparações de depósito
Substância - hidro e lipossolúvel. – Rica vascularização
Difusão - capilares – Método de Administração: injeção profunda.
Adrenalina: vasoconstrição – retarda a absorção
Efeito: local e sistêmico Vantagens: + segura que iv; abs - fluxo sangüíneo local e
Método de Administração: injeção, usar agulha de bisel grupo muscular. Depósito no músculo - [ ] plasmáticas
curto, implante, aplicadores especiais. prolongadas, ex. Penicilina G benzatina
Efeitos adversos: dor local, abscessos, infecções, necrose e
fibroses. Desvantagens: dor, desconforto, dano celular, hematoma,
abscessos estéreis ou sépticos
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INTRATECAL
(SUBARACNOIDEA) Epidural (peridural ou extradural)
▪ espaço subaracnóide e ◦ depositado no espaço epidural (entre a dura-máter e
ventrículos o periósteo que reveste o canal vertebral)
▪é injetado no líquor ◦ Anestésicos - Lidocaína e bupivacaína
▪ Utilizada para fármacos
que não atravessam a
barreira hematoencefálica.
▪ raquianestesia; e
diagnóstico radiológico.
▪ Formas farmacêuticas:
soluções hidrossolúveis.
CUTÂNEA
Biodisponibilidade
▪ A absorção depende de área de exposição,
difusão do fármaco na derme (alta
fração de uma dose do fármaco
lipossolubilidade), temperatura e estado de administrado que atinge a
hidratação da pele. circulação sistêmica
▪ local ou tópico. Pode produzir efeitos sistêmicos. intimamente relacionada com a
▪ Formas farmacêuticas: Soluções, cremes, absorção da substância ativa
pomadas, óleos, loções, geléias, adesivos sólidos v.o. = menor que 100% =
absorção e eliminação de primeira
passagem
10 x Fase
? beta x
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Concentração
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Tempo do pico da
concentração
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tempo após administração (horas)
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• Ligação reversível ou
irreversível?? Antidepressivos tricíclicos - Alta taxa de ligação às proteínas
plasmáticas (94%)
• Equilíbrio dinâmico =
forma livre e forma
ligada
“ISRSs são rapidamente absorvidos, sofrem menos efeito do
• Hipoproteinemias metabolismo de primeira passagem, se ligam fortemente a proteínas
plasmáticas, todos (em menor proporção fluvoxamina) deslocam
• outras drogas da ligação proteica, aumentando seu nível plasmático”
“Reservatório”
Duas etapas
Biotransformação
Transformação química de substâncias
Formação de metabólitos mais polares – geralmente
inativação
§ metabólitos ativos (pró-fármaco)
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Reações da fase I
Citocromo P450 - Isoenzimas CYP
Famílias: CYP1 – CYP2 + 40% sequências idênticas
Subfamílias: CYP1A – CYP1B
CYP3 C 3
Família Subfamília Gene
Reações da fase I
As reações da fase I – introdução ou exposição de um
Reações da fase I
grupo funcional (-OH, -NH2, -SH)
RE – membranas isoladas, se organizam em vesículas Não-CYP
chamadas microssomas Esterases
Monooxigenases
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Inibição enzimática
Irreversível, reversível (competitiva, não-
competitiva)
Exacerbar a toxicidade – doses
Excreção
Indução enzimática
Doses Rins, fígado – bile, pulmões
Inseticidas, perfumes Rins (hidrossolúveis), fígados e pulmões (voláteis)
são as vias mais importantes de excreção.
Crucíferas, poluentes ambientais,
benzo[a]pireno – fumaça do cigarro,
carnes assadas – induzem a CYP1A Excreção renal
◦ Ligação a proteínas
◦ pK – pH urina
- Reabsorção tubular
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