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2 JUSTIFICATIVA
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3 – O desejo de saber se a tutela jurisdicional brasileira conseguiria melhor
resolver o problema real ante o jurídico, com ferramentas menos ortodoxas ao nosso
modelo.
3 PROBLEMA
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4 OBJETIVOS DA PESQUISA
Realizar estudo direcionado nas práticas concretas dos dois maiores sistemas
de Common Law no mundo – o Britânico e o Estadunidense, e neles entender a lógica
de operacionar, de construir o direito, de hermenêutica e de lei.
Talvez possa-se defender que estes não são os únicos modelos e que há claras
e sensíveis diferenças entre os modelos de common law, não somente entre estes
dois, mas também, com relação à diversos outros países, como a Austrália, Nova
Zelandia, Canadá, Africa do Sul, Singapura, Israel, India, Nepal, Paquistão.... A lista
segue.
Justificamos a especificação do objetivo nos dois modelos anteriormente
citados pois são os modelos, por assim dizer, “mães” dos demais modelos; sim
reconhecemos que existem diferenças entre as mães e seus filhos, no entanto,
presume-se que no cerne prevaleçam as semelhanças.
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Há quem possa argumentar que o modelo Estadunidense é filho do modelo
Britânico. Sem dúvidas o é. Porém, mesmo o observador menos atento poderá notar
que, no cerne, estes dois sistemas se distanciaram enormemente. Tão distantes se
tornaram que perfazem, hoje, correntes distintas dentro da mesma família.
Ainda, como se não bastasse, e talvez mais importante, são os dois modelos,
com a devida vênia, mais ativos – no sentido de que são os dois modelos que mais
constroem o direito na Common Law, que mais inovam e mais concentram demandas
de relevância global.
Historicamente, objetiva-se analisar os problemas jurídicos que enfrentaram e
como solucionaram, entender, também, o que não têm funcionado.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
O sistema judicial
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A Divisão de Chancelaria lida com as empresas em geral e assuntos como
especialistas, fideicomisso, insolvência e impostos. A Queen's Bench Division (QBD)
trata de todos os outros assuntos civis, incluindo disputas contratuais, casos de
ferimento pessoal, acidentes de trabalho, casos de difamação e reclamações de
negligência. Tanto a Divisão de Chancelaria quanto a QBD possuem tribunais
especializados em áreas específicas. Por exemplo, o QBD possui dois tribunais
principais especializados, o Tribunal Comercial que trata de disputas comerciais e o
Tribunal de Tecnologia e Construção que trata principalmente de conflitos de
construção e tecnologia.
A Corte de Recurso lida com recursos de uma decisão de um juiz do Supremo
Tribunal (antiga Câmara dos Lordes). Em questões de importância pública, há uma
etapa de recurso adicional e final, ao Supremo Tribunal, onde o recurso é ouvido
geralmente por cinco juízes. Ocasionalmente, as questões podem ser encaminhadas
ao Tribunal de Justiça Europeu para orientações sobre os pontos da legislação da UE.
Advogados
A profissão jurídica é dividida entre Barristers, muitas vezes referidos como
"counsels" e “solicitors”. Os barristers são defensores especializados que têm o direito
de comparecer nos tribunais superiores. Eles também projetam documentos para
tribunal e opinam em áreas específicas do direito em que são especialistas. Os
barristers são trabalhadores por conta própria e geralmente não lidam diretamente
com os clientes. Os barristers seniores podem ser nomeados como Conselheiro da
Rainha; Todos os outros barristers são conhecidos como juniores.
Os solicitors têm contato diário com os clientes e têm a responsabilidade
principal de lidar com os casos. Eles também podem aparecer como defensores nos
tribunais superiores se estiverem qualificados para fazê-lo. A maioria dos solicitors
comerciais trabalha em parceria com outros advogados.
Embora tanto os barristers quanto os solicitors sejam elegíveis para serem
nomeados como juízes do Supremo Tribunal, a maioria dos juízes são barristers.
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todos os casos sejam tratados de forma a que o tribunal possa lidar com os casos
com justiça. Isso inclui:
garantindo que as partes estejam em pé de igualdade;
lidar com o caso de forma proporcional à quantidade de dinheiro
envolvida, a importância do caso, a complexidade das questões e a
situação financeira de cada parte;
garantindo que o caso seja tratado de forma expedita e justa.
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6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
7 CRONOGRAMA
ATIVIDADES NOV MAR ABR MAI JUN JUL SET OUT NOV
Escolha do tema e
X
orientador
Pesquisa
X X X X X
Bibliográfica
Leituras e
X X X X X X
Fichamentos
Encontros com o
X X X X X X X X
orientador
Elaboração do
X
Projeto
Escrita do cap. 1 X
Entrega do texto
X
parcial (10 laudas)
Escrita do cap. 2, 3 e
X X X
4
Entrega do texto
X
parcial (40 laudas)
Revisão do conteúdo X X X
Elaboração do artigo X X X
Entrega do artigo X
Preparação para a
X X
defesa
Defesa da
X
Monografia
Dwyer, D, The Civil Procedure Rules Ten Years On, Oxford University Press (2009).
Barak A (trans S Bashi), Purposive Interpretation in Law (Princeton University Press
2005)
Keane, Adrian (2008). The Modern Law of Evidence. Oxford: Oxford University
Press. ISBN 978-0-19-923166-9.
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Sime, Stuart (2008). A Practical Approach to Civil Procedure. Oxford: Oxford
University Press. ISBN 978-0-19-954253-6.
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