Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
01manualdeaprendizagemacupunturalaser 140224193928 Phpapp02 PDF
01manualdeaprendizagemacupunturalaser 140224193928 Phpapp02 PDF
INTRODUÇÃO
o É totalmente natural e indolor e traz resultados rápidos e visíveis, sendo indicado para
tratamentos em crianças e pessoas mais sensíveis.
Além das aplicações nos pontos de acupuntura o LASER também pode ser aplicado
localmente em aplicações estéticas, tratamentos fisioterápicos, pontos de ulceração ou para
estímulo de cicatrização, entre outras indicações.
II. CANETAS APLICADORAS LASER – EQUIPAMENTO LASER FLUX
O LASER FLUX pode utilizar 3 diferentes canetas LASER com sistema óptico que colima o
LASER em um ponto.
As canetas LASER emissoras de ponto têm área de 0,1 cm² (= área do ponto LASER
emitido).
- LASER VERMELHO
► Herpes
► Úlceras
► Aftas
► Estética (Acne, pontos de inflamação da pele, cosmética)
► Dermatites
► Queilite angular
► Redução de edema e hiperemia
► Cicatrização de feridas
- LASER INFRAVERMELHO
- LASER VERDE
O LASER verde tem aplicações específicas em acupuntura pois devido à menor difusão do
LASER na pele a aplicação em locais onde há alta concentração de pontos permite a
estimulação seletiva de pontos, sem a estimulação de pontos vizinhos.
2) Aplicação por tempo determinado (normalmente indicado para Laser pulsado, tempo
de 1 minuto por ponto)
Se muitos pontos são selecionados para serem tratados durante várias sessões,
pode-se escolher os pontos de trigger, os pontos SHU, os pontos AhShi e os pontos
locais como pontos primários e combiná-los com uma seleção alternativa de pontos
(outros pontos AhShi, pontos distantes e pontos especiais, como os auriculares).
===========================================================
• Para estímulo ou ativação de pontos = 1 a 5 Joules por ponto
• Pontos de trigger muscular = 1 a 2 Joules por ponto
• Pontos de baixa resistência elétrica e alta sensiblidade = 0,5 a 1 Joule por ponto
===========================================================
Consideramos um ponto como a área atingida pelo Laser. Como regra iremos definir um
ponto com uma área em torno de 0,1 cm².
Para sabermos por quanto tempo aplicar o Laser (caneta emissora de ponto) em um
determinado ponto de acupuntura para ali emitir a dose (em Joules / ponto) mais indicada,
vejamos abaixo.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Exemplo: utilização de caneta LASER de 50mW
Tempo de aplicação = ?
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Doses em Joules / cm² são as normalmente utilizadas em Terapia LASER para irradiação
das áreas de tratamento associadas aos pontos de acupuntura.
Há profissionais que aplicam o Laser nos pontos de acupuntura (doses de Joules/ponto) e
localmente na área, o Laser medido em Joules/cm². Este tipo de tratamento pode ainda
utilizar Lasers diferentes e canetas.
Exemplo:
Muitos autores acreditam que não devemos ultrapassar uma densidade de energia
de 12 Joules por unidade de superfície, pois então poderíamos causar um efeito
inibidor.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Exemplo: utilização de caneta LASER de 50mW
Tempo de aplicação = ?
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Alguns estudos e autores indicam a aplicação do LASER na acupuntura por tempos fixos,
1 minuto, 2 minutos, 3 minutos por ponto. A aplicação do LASER pulsado normalmente é
feita por tempos determinados, de 1 a 2 minutos por ponto.
Mais tarde, por volta de 1970, estendendo suas pesquisas sobre o pulso, ele iniciou
utilizando luz estroboscópica e depois o LASER pulsando a estas freqüências.
Estas freqüências são conhecidas como freqüências de Nogier. São designadas por letras
e cada uma tem aplicações em determinados tratamentos:
Frequências U A B C D E F G
Informações abaixo extraídas de "The man in the ear", Maisonneuve, 1979, 255 p.
Frequência A:
Associada com estruturas embrionárias, não organizadas. É a freqüência da vida primitiva,
em concordância com as células em estado indiferenciado. Utilizada para diagnóstico e
terapia da substância nervosa reticular, todas as cavidades do organismo, inflamações,
desorganizações, edemas, assim como detecção e terapia de focos inflamatórios no
organismo.
Freqüência B:
Frequência mais elaborada, relacionada aos órgãos, também usada em distúrbios
nutricionais. Está relacionada ao sistema gastrointestinal primitivo, vísceras, problemas de
alimentação, irrigação sanguínea, degeneração nervosa e artrose.
Freqüência C:
Indica elementos motores do corpo. Reflete os movimentos, os membros, sistema renal,
trato genital, espinha e juntas.
Freqüência D:
Freqüência que se situa em um nível mais alto de organização e introduz o conceito de
simetria, seletivamente afetando certos órgãos unitários (que não têm par), apresentando
a característica de ser solitária, mas anatomicamente simétrica. Por exemplo o Corpo
Caloso do cérebro, ou a comissura branca, duas estruturas cerebrais simétricas, situado
entre o hemisfério direito e esquerdo.
Freqüência E:
É a freqüência da espinha dorsal e sistema nervoso central, percebendo e comunicando as
unidades funcionais situadas em diferentes níveis.
Freqüência F:
Ótima freqüência utilizada para diagnóstico. Representa as regiões cerebrais subcorticais.
Estas estruturas são encontradas no cérebro de animais como cães, por exemplo.
Freqüência G:
Freqüência que ressona com as estruturas mais elaboradas do corpo, como o córtex
cerebral, parte tipicamente humana do cérebro, que dá ao homem capacidade de pensar,
criar e imaginar.
A tabela seguinte resume as principais aplicações terapêuticas das freqüências de
NOGIER:
D Desordens de lateralidade
RELAXANTE
TRATAMENTO ANALGÉSICO REGENERATIVO
MUSCULAR
Frequências EG ABF CDG
Com relação à orelha a divisão das zonas de frequência é como segue, colocando-se para
cada uma a frequência de Nogier:
ÁREA A
Localiza-se na face interna do trago, inervada pelo nervo intermediário, com polaridade
paras simpática.
Relaciona-se aos influxos interoceptivos do parassimpático craniano.
Diagnosticam-se nela deficiências constitucionais (insuficiências funcionais familiares, más
formações congênitas), inflamações ou neoplasias (câncer, leucemias, etc.) e
desestruturação (cicatrizes, escleroses).
Tem-se como ponto mestre o ponto O'.
ÁREA B
Corresponde à concha, inervada pelo nervo vago, com projeção visceral, de origem
endodérmica e polaridade paras simpática, portanto, ligada a trofotropismo, assimilação e
anabolismo.
Altera-se pelas afecções nutricionais celulares e teciduais. Consideram-se nesta área
também as perturbações da irrigação sanguínea do tecido, como, por exemplo, infarto do
mesentério ou do miocárdio ou renal.
Tem-se como ponto-mestre o ponto Zero (anterior e posteriormente).
ÁREA C
Corresponde à área do pavilhão, de origem mesodérmica, inervada pelo trigêmeo.
Apresenta-se com polaridade simpática. Relaciona-se aos movimentos
do corpo, sendo uma área ergotrópica. Investigam-se nesta área as afecções agravadas
pelo movimento, especialmente afecções osteomusculares e vasculares. V.G. cólicas que
aparecem na marcha e asma agravada pelo movimento.
Na face interna do antitrago, no limite entre a área B e C, tem-se o ponto do tálamo,
específico para qualquer dor unilateral.
Tem-se como ponto-mestre o ponto S (Sommet), localizado no ápice do antitrago.
ÁREA D
Localiza-se sobre o trago e amplia-se para a frente.
A inervação é mista, de limites imprecisos, e é uma área relativa às comissuras cerebrais.
Coordena a bilateralidade humana, pelo que suas afecções causam descoordenações.
Utiliza-se em dores simétricas bilaterais e dores estritamente medianas.
Tem-se dois pontos-mestres: o ponto O' (comissural) e o ponto R (reacional).
ÁREA E
Corresponde à hélice (do tubérculo de Darwin até o lóbulo, correspondendo à medula).
Apresenta outra localização na descida da anti-hélice para a concha, ligada à cadeia
ganglionar simpática.
Inervada por ramos do plexo cervical superficial e ligada às projeções medulares:
sensitivas na face externa da hélice, neurovegetativas na descida da anti-hélice e motoras
na face mastoidiana da hélice. A origem é ectodérmica e relacionando-se, por
conseguinte, com as patologias nervosas ou cutâneas.
Localizam-se nesta área as nevralgias superficiais exacerbadas por contato, como por
exemplo Herpes Zoster, bem como as dermatites e as cicatrizes tóxicas.
O ponto-mestre localiza-se na altura do ponto Zero até C2, sobre a hélice, também
chamado de ponto-mestre da decussação bulbar.
ÁREA F
Localiza-se na face posterior do lóbulo. Cobre também a face interna do antitrago,
inervada por ramos do plexo cervical superficial.
Contém fibras sensitivas, autônomas e motoras.
É uma área central, onde se projetam as formações subcorticais.
Nela diagnosticam-se as deteriorações centrais de origem metabólica.
Tratam-se nela tiques, espasmos (blefaroespasmo, torcicolo espasmódico gagueira),
nevralgias mal sistematizadas (Horton, cefaléias temporais, parietais, faciais atípicas,
enxaquecas oftálmicas), choques emocionais provenientes de imagens sonoras ou visuais.
Tem-se como ponto mestre o ponto do tálamo (seja externa seja internamente).
ÁREA G
Localiza-se na face anterior do lóbulo, inervada por ramos do plexocervical superficial.
É a área de projeção cortical. Condiciona as patologias psíquicas e nela localizam-se os
pontos para o tratamento das afecções dependentes da intelectualidade ou da afetividade.
Pesquisam-se nesta área as paralisias neuróticas.
Na face mastoidiana do lóbulo deve-se explorar a função motora piramidal.
Tem-se como ponto-mestre o ponto sensorial, também conhecido como ponto do olho.
V. TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Oshiro (1989), entre outros, demonstraram que melhor e mais profunda penetração da luz
Laser é obtida quando este é aplicado em contato direto com a pele ou mucosa.
Sempre que possível, recomenda-se a aplicação na pele com ligeira pressão de maneira
que crie uma depressão de 0,5 a 1 cm.
Deve-se aplicar a caneta perpendicularmente à pele, minimizando ao máximo as perdas
por reflexão da luz.
As sessões não devem ser diárias, já que cada dose aplicada pode se sobrepor ao vestígio
da dose aplicada anteriormente, podendo causar um efeito negativo.
O número de sessões indicadas seria entre 2 a 3 vezes por semana. No tratamento de
casos crônicos a primeira sessão de aplicação pode aumentar a sensação dolorosa.
Também é ideal que a caneta fique posicionada para baixo (no sentido vertical de
posicionamento da caneta) ou para o lado (posicionamento lateral ou inclinado da
caneta), como visto nas fotos abaixo:
Deve-se evitar utilizá-la com a extremidade virada para cima, o que pode causar danos ao
diodo LASER por entrada ou acúmulo de qualquer tipo de resíduo ou substância pela
abertura da caneta.
É muito importante frisar que o LASER Infravermelho quando em funcionamento, pode ser
visualizado apenas como um ponto levemente avermelhado.
Aconselha-se NUNCA olhar diretamente para a saída da caneta LASER quando esta
estiver em operação, e sempre utilizar óculos de proteção adequados.
Durante as aplicações paciente e terapeuta devem utilizar os óculos de proteção que
acompanham o equipamento.
Os óculos com lentes verdes filtram em parte o Laser na faixa do vermelho, e os óculos
com lentes escuras (tonalidade preta), filtram em parte a luminosidade do Laser no
infravermelho. Mesmo que esteja utilizando os óculos, nunca olhe o feixe diretamente.
Aplicações
Aplicações
1) Cuidado com os olhos: O feixe de LASER NUNCA deve ser dirigido diretamente aos
olhos, pois causa lesões irreversíveis na retina podendo causar a perda da visão. Para
minimizar os riscos de lesão na retina, aconselha-se que pacientes e terapeutas utilizem
óculos de proteção, e mesmo com o uso destes, não olhar diretamente para o feixe.
2) Evitar aplicações em tumores: O LASER nunca foi relatado como indutor ou acelerador
do crescimento de tumores em nenhum dos estudos efetuados em seres vivos. Contudo, o
LASER não deve ser aplicado diretamente sobre tumores pois as conseqüências precisas
ainda são desconhecidas.
4) Portadores de marca-passos
6) Pacientes grávidas: O LASER não deve ser aplicado diretamente sobre o feto. O
mesmo se aplica aos chamados pontos proibidos da acupuntura (Hegu (LI4), Sanyinjiao
(SP6) e pontos na região lombo-sacral) para evitar contrações uterinas. Contudo, náuseas
e vômitos (hyperemesis gravidarum) podem ser tratados com a aplicação do LASER no
ponto Neiguan (PC6) (de acupuntura).
10) Pacientes com eczemas solares ou hipersensibilidade à luz solar: Pode haver reação à
terapia LASER quando alta densidade de fótons é utilizada.
A radiação na pele escura ou com tatuagens podem causar reações térmicas.
11) Interações hematológicas: Não há evidências que a Terapia LASER possa induzir
trombose ou tempo de sangramento aumentado. Ao contrário, a terapia LASER é indicada
por seu efeito antiinflamatório e analgésico, aliviando os efeitos de feridas, fraturas e
injúrias a tendões. O aumento na microcirculação e sistema linfático previne a estase e
reduz edemas já existentes, formando a base para uma rápida recuperação.
12) Infecções bacterianas agudas não devem receber aplicações diretas de LASER.
13) Aplicações em ulcerações de pele: manter uma distância mínima entre a caneta e a
lesão.
14) Hemorragias: devido ao aumento da circulação sanguínea ser estimulada pelo LASER,
não se recomenda a aplicação nestas áreas.