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Um modelo de gestão – Propósito de Adoração

1. INTRODUÇÃO

Em grande parte de nossa jornada ministerial direcionada ao con-

texto da igreja, e um cenário mais eclesiástico, aprendemos e relembra-

mos constantemente sobre o significado e a importância de adorar a Deus!

Aprendemos isso em pregações, discipulados, mentorias, conferências, lei-

tura de livros, nos devocionais, e diversas outras fontes. Aprendemos que

tudo em nossas vidas gira em torno do propósito de adorar ao Pai, e que

deste descendem inúmeras formas e definições que se convergem para

um único alvo: Agradar a Deus! Dar honra ao Criador de tudo que existe!

“Tudo que tem vida louve o Senhor”

Salmos 150.6

CONFERÊNCIA INSPIRE 2017


Gosto muito da definição de que adorar a Deus é corresponder ao

seu amor, sendo esta uma missão um tanto desafiadora, que requer cons-

tante investimentos no relacionamento com Deus, que só pode ser sus-

tentado por uma vida abastecida de fé, submissão e paixão.

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“Ame ao Senhor o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua

alma, de todo o seu entendimento e com todas as suas forças.”

Marcos 12.30.

Quanto mais investirmos em nosso relacionamento de amor com

Deus, novas formas e formatos descobriremos sobre como adorá-lo e

agradá-lo de forma prática. É tal como um relacionamento de um casal

apaixonado, que quanto mais se desejam e investem no “estar juntos”, se

tornam mais certeiros em como surpreender um ao outro, no descobrir de

suas linguagens de amor, e assim vão construindo um grande romance,

uma linda história de parceria.

Aprendemos no início desse relacionamento com Deus, a conversar

(orar) com Ele, oferecendo-lhe palavras que proclamam a nossa depen-

dência, nossa entrega, e nossa devoção à Ele!

Aprendemos também a cantar-lhe louvores. Exaltamos Seu nome

através de músicas que falam do Seu poder, majestade, glória, formosura,

graça e misericórdia.

Também aprendemos a agradá-lo de forma prática, dedicando-lhe

nosso tempo e talento ao Seu serviço com muito prazer, tal como habilida-
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de de dançar, desenvolver artes plásticas, atuar no teatro, escrever livros,

fotografar, e tantas outras maneiras.

Todas essas ações, se procederem de um coração que ama ao Se-

nhor, são atos de adoração. Mas ainda tem mais! Deus deseja nos ensi-

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nar novas maneiras de como agradá-lo! E temos aprendido em nossa ca-

minhada como Igreja da Cidade, que Deus é apaixonado por excelência,

por coisas bem-feitas! Ele tem prazer em nos ver trabalhando de maneira

sábia, organizada, inclusivista, eficaz e bem projetada, que resultam em

sucessos à serem celebrados! Como Deus ama festejar conosco! Como Ele

se alegra em ver seu rebanho bem cuidado, um aprisco bem zelado, suas

ovelhas bem alimentadas e viçosas, multiplicando-se e transmitindo ao

mundo a beleza de tudo que diz respeito ao Seu Reino! Noé por exemplo,

adorou a Deus liderando um grande e minucioso projeto, que foi a cons-

trução da arca! Da mesma forma o Rei Salomão, ao construir um templo

tão rico em detalhes! E o que dizer sobre Jesus, liderando o mais árduo e

criterioso projeto de salvação para a humanidade, que lhe custou uma

entrega completa, sua própria vida, para atingir o alvo que o Pai desejava!

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo

Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-

-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se seme-

lhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se

a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!

CONFERÊNCIA INSPIRE 2017

“Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome

que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se do-

bre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua

confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”

Filipenses 2.5-11

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E foi através dessa compreensão de adorar ao Senhor com excelên-

cia em tudo, incluindo a gestão de nossos ministérios, que buscamos e re-

cebemos uma preciosa inspiração, na qual temos muita alegria de repartir

com vocês os novos aprendizados!

2. BUSCANDO UMA INSPIRAÇÃO

Ao falarmos na utilização de boas práticas de gestão e administra-

ção, nos deparamos com uma infinidade de possibilidades. Durante nossa

fase acadêmica e desenvolvimento de carreira profissional, diversos méto-

dos e processos nos são apresentados, onde o grande desafio passa a ser:

O que usar, como usar, e quando usar?

Em uma jornada corporativa-empresarial por exemplo, aprendemos

a avaliar o ambiente externo (mercado), o ambiente interno (a empresa e

sua cultura), a definir o propósito maior a ser atingido, no qual o fatiamos

em missões, fatiamos mais uma vez em metas, mais uma vez em planos

de ações, definimos os recursos (humanos, financeiros e intelectuais) me-

dimos os resultados com frequência, definimos/redefinimos os processos,

prazos e seguimos respeitando um código de ética.

Tudo isso para um fim: Crescer, multiplicar e influenciar!

E no reino de Deus não é diferente. Na verdade, todas estas boas

práticas são encontradas na bíblia, tendo todas elas origem na genio-

sa mente de nosso Deus criador. No entanto, como o grande alvo de


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satanás sempre foi roubar e distorcer tudo o que Deus fez, os princípios

administrativos também foram atingidos, sendo em sua grande maioria,

aplicados para propósitos egocêntricos e escravizadores.

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Por isso é muito comum uma igreja que tenta implantar métodos

e processos para ser mais assertiva na condução dos projetos do Reino

de Deus, se deparar com a famosa inquietação: Mas isso é uma igreja ou

uma empresa?

De fato, é necessário cuidado. Igrejas e ministérios saudáveis, poten-

cializam resultados saudáveis ao fazer uso dessas técnicas. Igrejas ou mi-

nistérios doentes, potencializam resultados danosos ao utilizá-las. Assim,

constatamos que o problema não está nas práticas e métodos advindos da

ciência administrativa, mas sim dos corações e propósitos equivocados de

quem as utiliza. Um martelo tanto nos ajuda como uma ferramenta para

fixar um prego, quanto pode virar uma arma fatal, se atirado na cabeça de

uma pessoa.

Foi então que perguntamos ao Senhor: Como utilizar essas práticas,

de maneira saudável, descontaminada, uma vez que a maioria de nossos

aprendizados, vieram de ambientes tão corruptos e distorcidos? E fomos

presenteados com uma belíssima referência:

Observem o voo de um balão de ar quente! A atmosfera do céu sem-

pre será o ambiente saudável!

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“Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento

proclama a obra das suas mãos.”

Salmos 19.1

Ual! Mas um balão? Parece um pouco infantil, ou retrô! Não pode-

ria ser um avião? Ou melhor, um super caça de guerra, com alta tecno-

logia de ponta?

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Não! Como sempre, Deus ama nos ensinar através das coisas

mais simples.

Então, seja-vindo ao nosso voo de balão! Esperamos que você tenha

uma excelente experiência e depois reparta os seus aprendizados!

3. PRINCÍPIOS DE UM VOO DE BALÃO DE AR QUENTE

3.1 Um balão de ar quente é o veículo que viaja na velocidade que o

vento sopra. Então, para quem deseja fazer uma viagem rápida, não é a me-

lhor opção! No entanto muitas pessoas descrevem a experiência de voar em

um balão como uma das atividades mais agradáveis que já experimentaram.

“O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de

onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nas-

cidos do Espírito”.

João 3.8

a) Tudo que fizermos, deve ser com o impulsionar do Espírito Santo!

Ele é o nosso motor! E a intimidade com Deus, é o combustível

que mantém esse motor em pleno funcionamento.


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b) Precisamos buscar a habilidade de escutar a voz do Espírito Santo,

e quando a escutarmos, parar e entender claramente o aponta-

mento, a direção. Se estivermos constantemente dominados pela

agitação das tarefas que consomem toda nossa agenda e aten-

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ção, poderemos perder a sensibilidade da brisa, que chega e se vai

muito rápido. O Reino é dinâmico, não para! Todos os dias Deus

está fazendo coisas novas e precisamos caminhar no tempo exato

Dele, sem perder o momento, e correr o risco de executar algo tar-

diamente. Aplicar os apontamentos de Deus no tempo certo, fará

toda diferença na obtenção dos melhores resultados.

c) Não fique ansioso por algo que você não poderá controlar. Deus

é responsável pelo crescimento do seu ministério. Compete a nós

arar a terra, plantar, regar e Deus dará o crescimento! Não estipu-

le prazos sem o endosso Dele, pois tudo pode ser mais demorado

do que você imagina, bem como também pode ser muito mais

rápido do que você planejou. Apenas faça a sua parte, descanse e

confie Nele e tudo irá muito bem!

Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fazia crescer;

1 Coríntios 3:6

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d) Tenha prazer na jornada. Permita-se trabalhar com a alegria e sa-

tisfação, pois dela procederá o seu renovo, as suas forças. Por vezes

deixamos a escassez entrar em nosso coração, em especial quando

algo não saiu no tempo esperado, ou como esperávamos; ou quan-

do somos criticados, desonrados, ou até mesmo quando somos

mudados de posição! Tendenciamos a trabalhar entristecidos, de

mal humor ou com falso sorriso, e tudo que fazemos perde o sen-

tido de ser um ato de adoração a Deus! Ele não quer beber nosso

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suco azedo! Mas deseja dar-nos prazer e boas experiências durante

nosso serviço ministerial. Blinde seu coração, pois trabalhar para

Deus é a melhor experiência que você poderá ter na sua vida!

“Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a

sua vida.”

Provérbios 4.23

3.2 Balões de ar quente são baseados em um princípio científico mui-

to básico: o ar mais quente sobe mais que o ar frio, porque ele é mais leve.

a) Mantenha-se aquecido pelo poder do Espírito Santo manifestado

na sua vida! Somente desta forma é possível usufruir da leveza

no ministério, pois o fardo de Deus é leve e Seu jugo é suave. Peça


ao Senhor que te capacite, que te dê mais sabedoria, mais conhe-

cimento e novas oportunidades. Manter-se aquecido é uma ati-

vidade intencional. Algumas coisas Deus te deu, outras Ele quer

te dar, mas espera você pedir primeiro! Então reaja com oração e

também ações práticas que Deus venha te direcionar, como por

exemplo: Fazer um seminário teológico, participar de uma confe-


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rência, pedir ajuda a alguém mais experiente e até mesmo fazer

um curso para desenvolver melhor suas técnicas de liderança ou

habilidades artísticas.

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3.3 Para manter o balão subindo, você precisa manter o ar aquecido

através de um queimador posicionado sob o envelope do balão. Caso con-

trário, o ar esfria e o balão cai!

a) Seja constante e intencional em manter seu ministério aquecido!

O ar do balão naturalmente se esfria, se não for injetado calor.

É muito comum em um ambiente mais emocional, tal como o

celeiro de “artistas”, encontrarmos pessoas que começam tudo,

não terminam nada. São cheios de ideias, não colocam nada em

prática por que dá muito trabalho. Fazem acrobacias fabulosas e

impressionantes, mas se não forem reconhecidos por uma pla-

teia, nunca mais se apresentam. Estão indo muito bem, mas a um

mínimo sinal de crítica, recuam, são atingidos pela baixa auto-

-estima, sentimento de rejeição e medo, e simplesmente abortam

a missão. Então, quando você receber um desafio, vá até o fim,

ancorando-se sempre em Deus que te ajudará a vencer. Lute to-

das as batalhas necessárias com coragem, ousadia e persistência.

A beleza do voo de balão não está em ficar subindo e descendo

no mesmo lugar por anos! Mas viajar na horizontal, conhecendo

lugares novos. Não fique mudando de igreja, tentando encontrar

um lugar com pessoas perfeitas. Ele não existe aqui na terra, mas CONFERÊNCIA INSPIRE 2017
sim no céu! Escolha uma igreja séria e cultive raízes fortes. Quan-

tos filhos de Deus estão perdidos por aí, por que gastaram sua

vida inteira engatando a primeira marcha, e dando ré, engatan-

do a primeira marcha e dando ré, até que chega um momento,

que o tempo deles se passou? Então só lhes restam velhos troféus

empoeirados na estante. Lembre-se: O mais precioso na corrida

é terminá-la, guardando firme a sua fé. Ela gerará frutos eternos

na terra. Deseje ser lembrado como um “herói da fé”, tal como a

palavra de Deus destaca em Hebreus 11.

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b) Proteja-se dos ventos frios que circulam a área externa do balão!

Infelizmente sempre teremos joios no meio do trigo. Sempre ha-

verá uma voz tentando te desmotivar, dizendo que não viu nada

de bom acontecer, críticas desconstrutivas, acusações sem funda-

mento, e até mesmo pessoas com sentimentos invejosos tentan-

do te parar, ou não fazendo nada para te ajudar nas horas difíceis.

Escute sempre a voz de Deus, a voz do seu Pastor, e escolha bem

os discípulos que andarão mais perto de você. E jamais coloque

peso nas pessoas. Todos falham, até mesmos os que nos amam e

andam perto. Seja sempre perdoador e disposto a dar novas chan-

ces para os relacionamentos que valem a pena! Isso protege seu

coração, com a brasa do amor.

c) Esteja preparado para fazer sacrifícios (queimador). Não existe

altar sem sacrifício! Na verdade, Deus não quer morte e sangue,

Ele deseja que você se apegue unicamente ao Deus que faz todas

as coisas, e não as coisas que Ele faz. As coisas que ele faz, podem

ser alteradas por diversos fatores, mas Ele jamais! E por vezes nos

apegamos aos projetos que Deus nos permitiu gerar, executar, e

ao passo que qualquer disfunção ameaça nosso coração, sempre

seremos ajustados. E isso pode ser doloroso, mas será para o nos-

so bem. Deus nunca pedirá algo para nos deixar vazios, pois ele

é Deus de abundância! Não perca tempo relutando ou chorando

por uma poda, por algo que se foi! Entregue rápido, com convic-
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ções, e seja surpreendido com o novo!

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3.4 Pilotar um balão requer habilidade, embora os controles sejam

simples, tal como um botão de um fogão a gás. O piloto pode aumentar a

chama para o balão subir, ou diminuí-la para o balão descer, controlando

a velocidade vertical pela intensidade da chama. Para manobrar o balão

horizontalmente, o piloto sobe ou desce de altitude, procurando diferen-

tes correntes de vento, e pilota com o vento. Porque o vento sopra em di-

ferentes direções na vertical, dependendo da altitude.

a) Você precisa buscar habilidades efetivas para fazer o que foi desa-

fiado a fazer. Se você foi chamado para ser líder de líderes, procu-

re desenvolver habilidades específicas para tal. Se chamado para

liderar um time mais operacional, busque habilidades específicas

para isso. E se foi chamado para ser alguém que apenas desenvol-

ve uma arte final (composição, música, dança, ou uma produção

de vídeo, etc.) seja excelente nisso! Um dos maiores erros encon-

trados nas camadas de liderança é a ausência de investimento na

expertise de liderar. Existem diversas ferramentas, desde leituras

de livros, até cursos e mentoreios intencionais, que nos ajudam

a melhorar nossas técnicas de gestão, tal como práticas de divi-

são de tarefas, desenvolvimento de pessoas, melhores maneiras

de engajar o time, delegar, gerenciar conflitos e até mesmo dar CONFERÊNCIA INSPIRE 2017
feedbacks da melhor maneira. Faça investimentos constantes, e

nunca pare de estudar!

b) Saiba pilotar com o vento na vertical também! Amamos ficar

somente nas alturas, trafegando pela horizontal, onde temos o

privilégio de uma visão cada vez mais ampliada, sensações mais

emocionantes, mas.... Por vezes será necessário descer alguns mil

pés para fazer conversões, contornos e seguir na direção correta!

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Só poderemos fazer manobras se explorarmos as diversas cama-

das do vento na vertical.

Explicando um pouco mais sobre as camadas do vento, em uma

vertical:

O vento dentro de uma linha vertical, pode estar: Soprando para

a direita à 100 metros a partir do início da linha, soprando para a

esquerda, à 200 metros a partir do início da linha. Subindo mais

um pouco, chegando à 300 metros da mesma linha, o vento pode

bater na nossa frente, nos impulsionando para trás, e aos 400 me-

tros a partir da mesma linha, bater em nossas costas nos con-

duzindo para frente. A grande questão é: Para onde Deus quer

que sigamos agora: norte, sul, leste ou oeste? Só fará uma boa

manobra, quem for de fato um bom piloto. Isso requer preparo,

treinamento, foco e sensibilidade.

c) Tire a tripulação de qualquer turbulência! Esse mesmo princípio

de navegar na vertical do vento, também é utilizado por pilotos de

aviões para retirar a tripulação dos desconfortos causados quan-

do voando em alguma região muito carregada de nuvens, ventos

contrários ou tempestades no céu. A turbulência gera tremenda

ansiedade, sensações de medo, que podem gerar traumas para

sempre. Ore sempre ao Senhor quando ela chegar e peça autori-

zação da “torre” para mudança de altitude. Se a torre não auto-


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rizar mantenha-se firme, não se apavore, mantenha a tribulação

calma e bem segura! Turbulência não é a causa de acidentes aé-

reos, e sim, negligência dos pilotos.

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3.5) Quanto maior a altitude, maior é a velocidade do vento horizontal.

a) Aumente a velocidade do balão, quando Deus te pedir para ir

mais rápido. Por vezes estamos atrasados em algum direciona-

mento de Deus e precisamos acelerar, mas gostamos do modo

tartaruga, que nos exige menos controle, menos esforço, menos

desprendimento de tempo no desenvolver pessoas. Por vezes, cir-

cunstâncias podem acontecer e requerer que nossa igreja e mi-

nistério mude rápido de posição, ou derrame um pouco mais de

suor. Neste caso, aumente o fogo, aumente o calor da chama, au-

mente a paixão e a presença do Espírito Santo, prepare a tribula-

ção, segure-se firme, voe o mais alto possível, e seja velozmente

impulsionado pelo vento!

b) Tenha sempre combustível de reserva e nunca subestime um tra-

jeto que você não conhece 100%. Se você aumentar o calor para

subir e voar rápido, vai consumir mais gás! E se não levar um tan-

que reserva, poderá ser forçado a pousar, antes de terminar a rota

programada! Seja como as 10 virgens sábias, que na espera do

noivo, tinham óleo sobrando! Em termos práticos, esteja sempre CONFERÊNCIA INSPIRE 2017
preparado para um voo mais longo do que o esperado. Não seja

imprudente em embarcar em uma viagem sem garantir a máxi-

ma capacidade de combustível no seu veículo. Não corra riscos

previsíveis, mas permita-se viver os desafios de fé, que Deus lhe

apresentar no meio da jornada.

c) Seja sábio na administração de energia. O fogo do balão consome

energia, e como falamos acima, andar sempre no alto irá consu-

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mir mais combustível. Talvez durante a noite, onde a tribulação

estará descansando, você possa poupar combustível deixando o

balão voando mais baixo, exigindo menos calor. Um exemplo prá-

tico, é permitir que seu time descanse! Não estafe sua equipe tra-

balhando sempre na capacidade máxima de doação, pois o corpo

precisa de descanso. Promova, a começar em você, o equilíbrio.

Podemos até nos cansar na jornada, mas não nos estafar. Não

despreze os sinais de alerta. Por vezes perdemos nossos mem-

bros da tribulação, por que os deixamos entrar em situações de

esgotamento, onde os surtos podem ser letais. E uma observação

muito importante: Ninguém é igual a ninguém. Cada ser humano

tem um limite específico dado por Deus. Se você consegue ficar

72 horas acordado para uma missão para o qual Deus te destinou,

que precioso! Mas não estabeleça esta condição “específica e não

natural” para todos do seu time e nem sua família. Também não

seja conivente com a preguiça, pois ela não procede de Deus e

costuma ser uma vilã perigosa em nossos ministérios. Da pregui-

ça provem os desleixos, e a desonra aos serviços na cada de Deus.

3.6 Até mesmo o piloto mais experiente não tem controle completo

sobre a rota de voo do balão. Por isso é muito raro pilotar um balão de vol-

ta ao seu ponto de partida.


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a) Todo piloto de um balão deve ter uma rota traçada sobre um

mapa, mesmo que não tenha controle exato sobre ela. E minima-

mente, para tudo que vamos fazer na vida, em especial liderar, é

necessário dedicar um tempo para refletir nas possibilidades, nos

possíveis riscos, e definir um plano mínimo de ações. Esse plano

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deve responder as seguintes perguntas: Por que vamos? (propósi-

to) Com quem vamos? (equipe) Para onde vamos? (destino) Como

vamos? (estratégia) e quando vamos? (prazos). Podemos falhar

se tratamos projetos importantes que Deus, da mesma maneira

como fazemos um bolo em casa. Não seguimos receita, fazemos

tudo no olho e fica uma delícia! Sim, isso é possível. Algumas coi-

sas já fazemos a tanto tempo, que temos o feeling muito aguçado.

Por anos fizemos a forminha de bolo que servia os 4 membros da

nossa casa no café da tarde e ainda sobrava para o café da ma-

nhã no dia seguinte. Mas de repente, a família cresceu, e contar

apenas com o seu feeling, poderá ser desastroso. Outra questão

importante, é que para fazer um bolo para 4 pessoas, você dá

conta sozinho! Mas para fazer o bolo para 100 pessoas por exem-

plo, precisará de ajuda, e seus companheiros precisarão receber

claramente a visão do plano, pois mesmo que você convoque os

melhores 10 master cooks do planeta, se não houver uma divisão

clara de tarefas e objetivos, o resultado pode ser catastrófico. Isso

gerará vergonha e frustração para o time. É muito comum ver

pessoas excelentes sendo lideradas por outras não preparadas,

e serem expostas ao que elas jamais teriam feito se não fosse


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através de um comando equivocado. Perceba a hora de mudar o

plano, ajustar suas lideranças, em especial quando seu time co-

meçar a crescer!

b) Seja flexível e sempre aberto às mudanças. A qualquer momento,

Deus pode chegar com um novo mapa, um novo plano de voo e

entregar nas suas mãos. Ou então, ele usará o seu Pastor, seu lí-

der, para te entregar esse novo mapa. Sim, você fez um baita pro-

jeto, gastou um grandioso tempo, que aparentemente só serviu

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para a decolagem. Isso faz parte e você pode encarar isso com es-

cassez ou abundância nos seus sentimentos. Deus permite essas

manobras com bastante frequência, em especial para que não

percamos a dependência e a confiança Nele. A tristeza, é quando

nosso temperamento orgulhoso, teimoso, e egocêntrico, nos deixa

resistente, insensíveis e rebeldes. Lute para não ser assim. Seja

sempre um raminho verde, que mesmo envergado, não se parte

ao meio. Ramos secos, são os que quebram com facilidade e ge-

ram divisão no corpo de Cristo.

c) Não caia na ilusão de que você poderá voltar para trás e viver

sua vida normalmente, uma vez dito Eis-me aqui ao Senhor com

sinceridade. Tal como é impossível um balão voltar ao seu ponto

de partida, é impossível colocar a mão no arado de Deus e voltar

atrás. Quando nos alistamos no exército do Pai, ganhamos pre-

sentes preciosos Dele. Somos registrados e marcados pelo Seu po-

der em nós. Teremos o direito de desistir da missão a qualquer

momento, mas sempre teremos um selo em nós, onde nosso ini-

migo saberá quem somos e não hesitará em nos capturar para

nos manter em seu cativeiro pelo resto de nossas vidas. Quando

nos alistamos no Reino de Deus, nos tornamos inimigos no Reino

das trevas. Isso é irreversível. Creio que uma das grandes tristezas

de Deus é saber que um filho dele não compreendeu quem Ele se

tornou ao aceitar a Cristo e o seu chamado, enquanto o próprio


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satanás e seus demônios sabem muito bem reconhecer essa iden-

tidade em nós. Por isso, não poupará esforços para nos enganar e

nos fazer sentir incapazes e inadequados. Não acredite nas men-

tiras do inferno. Deus te chamou, Ele também te capacitou. Por

vezes sua capacidade máxima ainda está no futuro, mas continue

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se empenhando e caminhando com o Espírito Santo, indesistivel-

mente, até a terra prometida. Todo deserto passará, mas a palavra

de Deus jamais.

3.7 Diferentemente de pilotar um avião, pilotar um balão requer

improvisos de momento a momento. Por esta razão, alguns membros da

tripulação do balão têm que permanecer no solo, seguindo o balão de car-

ro para ver onde ele pousa.

a) Nunca trabalhe sozinho! Os improvisos de momento a momento,

vai também alterar o ponto exato do seu pouso. Para isso, você

não pode trabalhar com uma base fixa, mas com uma base mó-

vel! Somente pessoas podem gerar esse movimento para você.

Desenvolver pessoas requer muito trabalho, tal como trabalhar

em equipe, mas é assim que tudo funciona no corpo de Cristo: em

unidade, respeitando a diversidade de cada um de seus membros.

Gere essa cultura no meio do seu povo. Toda arte que é produzi-

da com o nome IGREJA, sempre será mais forte do que uma arte

produzida com o nome “Maria das Graças”, “Joãozinho da Viola”,

“Fulaninha dos Sapateados”, “Beutraninho do teatro”. O próprio CONFERÊNCIA INSPIRE 2017


Deus nos deu tudo Dele por herança, e uma outra tirania em nos-

so meio, é o centralizador. A centralização de coisas sem necessi-

dade, sempre denuncia um problema de vaidade, dificuldade de

relacionamentos, orgulho, medo, inveja, co-dependência e tantas

outras coisas. Como um bom líder, faça como Jesus, doe-se, enco-

raje-os e instrua seu time para que eles façam obras ainda maio-

res e em parceria! Se você não conseguir trabalhar em equipe,

certamente você também terá dificuldades em trabalhar com o

Espírito Santos, Jesus e Deus Pai.

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b) Defina a equipe que irá com você para as alturas, e a que ficará

com os pés firmes na terra. Precisamos conhecer os recursos que

Deus nos deu. Ele jamais nos enviará um projeto, sem nos dar to-

das as ferramentas! Temos tudo que precisamos em mãos, porém

muitas vezes estamos míopes. Colocamos pessoas certas em lu-

gares errados, colocamos pessoas erradas em lugares certos, isso

quando simplesmente desmerecemos pessoas, e ficamos o tempo

todo insistindo em quem já deu diversos sinais de ser descompro-

metido, desleal ou desleixado com o Reino. Permita-se investir em

novos talentos! Permita-se relacionar-se com pessoas que acaba-

ram de chegar. Ore ao Senhor, para que Ele te faça ver os impro-

váveis, que podem ser peças chaves em uma grande obra.

c) Gere sucessores. Quando lidamos com pessoas, sempre correre-

mos o risco de alguém desistir, adoecer, se mudar, por isso não

podemos construir uma única coluna, para sustentar estruturas

importantes. Trabalhe sempre gerando seu copiloto, alguém que

você confie em assumir o comando se precisar resolver algum

imprevisto, bem como também encoraje seu time a sempre de-

senvolver seus co líderes também. Ministérios frágeis, são aque-

les que quando o líder sai, tudo acaba ou desmorona. Ministérios

fortes, são aqueles que foram liderados por líderes parecidos com

Jesus, que deixaram um legado! Construa hoje, um teto que ama-

nhã servirá de piso para as próximas gerações. E que tudo que


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você fizer para o Reino, perpetue.

d) Quando pousar, celebre. Voar, sempre será uma questão onde o

certo ou errado, envolverá a preservação da vida. Se falharmos

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na nossa missão de pilotar com habilidade, além de destruirmos

algo que diz respeito à nossa própria vida, podemos também ge-

rar destruição na vida dos tripulantes, de seus familiares e das

próximas gerações. Então, não deixa de celebrar com muita festa

e muita gratidão ao Senhor, toda vez que você pousar! Não deixe

essa ação tão nobre, virar uma rotina. Honre sua equipe que este-

ve com você no ar, mas também honre sua equipe que esteve na

terra, rastreando seu voo e garantindo toda assistência na hora

que você pousou. Honre sua família pelo sacrifício que ela faz

em prol do seu ministério! Honre seus pastores e mentores pelos

direcionamentos tanto na confecção do plano, quanto pelas ora-

ções enquanto você voava tão alto, às vezes até perdendo-se de

vista. O coração grato, honroso, sempre será o coração do adora-

dor que Deus procura!

4. CONSTRUINDO SEU PLANO DE VOO

Então agora, após essa aventura onde calibramos nossas percepções


na atmosfera do céu e não mais a atmosfera distorcida da terra, podemos

trabalhar com muito capricho na elaboração de um plano forte, que nos CONFERÊNCIA INSPIRE 2017
levará atingir com sucesso, tudo que o Senhor desejou para nossa igreja e

ministério. Vamos explorar algumas ferramentas importantes, que pode-

rá nos ajudar a construir um plano de voo claro e assertivo.

4.1 Defina de maneira clara a visão, missão e valores do seu minis-

tério. Comece pela visão, que é o seu sonho, seu alvo maior! É

fortemente recomendável que a visão do seu ministério, seja a

mesma visão geral da sua igreja, para criar conexão e sinergia.

É muito comum vermos ministérios com visões diferentes e até

divergentes da igreja. Isso pode levar cada um para um lado, e

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despotencializando a força da igreja como um todo, gerando até

divisões.

Defina em seguida a missão do ministério, que será baseada na

resposta da seguinte pergunta: O que podemos fazer para atingir

nosso alvo? Como podemos contribuir para esse grande alvo de

nossa igreja? Defina assim as suas propostas.

Em seguida, defina os valores juntamente com sua equipe. Os va-

lores são os combinados que todos levaremos na “mochila” du-

rante nossa jornada. Se algum desses combinados falhar, fica já

acordado que o membro deverá recuperá-lo, antes de prosseguir

com o time.

Segue abaixo a visão, missão e valores que aplicamos para nosso

propósito de adoração na igreja da cidade:


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4.2 Defina sua estratégia macro, onde todas os seus projetos e planos

de ações para o ministério, devem se encaixar perfeitamente. Exemplo:

4.3 Faça uma avaliação de como seu ministério está, de tempos em

tempos. Uma ferramenta muito simples de ser aplicada para esse diag-

nóstico, é a análise SOWT. Ela permite você mapear as forças e as fraque-

zas de seu ministério, considerando um olhar mais crítico em relação ao

que acontece dentro do time, bem como permite observar as oportunida-

des e as ameaças que seu ministério possui, considerando um olhar para


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fora dele.

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Exemplo de força no seu ministério: Os voluntários são em sua

grande maioria muito habilidosos e profissionais.

Exemplo de fraqueza: Os voluntários não são comprometidos

com as escalas no serviço ministerial.

Exemplo de oportunidade: Existem poucas ações artísticas na re-

gião da sua igreja. É possível criar eventos pontes para atrair pes-

soas à igreja e entregá-las através das artes, uma mensagem do

amor de Cristo.

Exemplo de Ameaças: Moramos em uma região universitária, onde

muitos voluntários deixam a igreja após terminarem seus estudos.

4.4 Desenvolva um plano de ações onde você pode combater as

fraquezas existentes no seu ministério, exemplo:

• Para combater a falta de comprometimento ministerial, crie um

plano de desenvolvimento do coração de adorador dos voluntários,

pois pode estar faltando discipulado e mentoreio. Escolha um livro

para leitura em conjunto.

• Faça uma verificação no comportamento das lideranças, que po-

dem estar gerando o mal exemplo. Se o líder não vai à um ensaio

por exemplo, o voluntário pode estar desmotivado em ir.


W01 - ADORAÇÃO

• Reformule os encontros periódicos com o time, para “manter rea-

quecida” a visão, que naturalmente se esvai, se não a repetirmos

constantemente.

• Rever o sistema de escalas e envio de repertório. Por vezes a des-

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motivação do voluntário está justamente em não poder se preparar

com antecedência para algo.

• Não tentar combater as fraquezas do seu ministério, é como andar

com o carro, sabendo que o pneu está furado. Você perde veloci-

dade, coloca você e outras pessoas em risco, além de em breve ter

que parar porque o eixo, a roda do carro foram danificadas. Não

procrastine ao ter de lidar com coisas difíceis.

4.5 Desenvolva um plano de ações onde você pode combater as

ameaças existentes no seu ministério, que não poderão ser removidas,

mas precisam ser “dribladas” com sabedoria. Exemplo:

• Para combater o problema de muitos voluntários estudantes deixa-

rem a igreja após terminarem a graduação, gere uma escola gratuita

para aprendizado dos membros locais. Estimule os que já possuem

conhecimento, a repassar para quem não tem acesso à um curso.

• Gere o coração de adorador no seu povo. Ensine-os a ouvir a voz de


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Deus. Talvez Deus deseja que eles fiquem, mas estão totalmente

focados em carreiras promissoras.

4.6 Potencialize as forças que você já tem!

• Considerando que você tem vários voluntários muito habilidosos,

procure sempre desafios relevantes para eles. Convide pessoas de

fora que possam dar workshops de alto interesse para este seu pú-

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blico. Convide-os para irem visitar outra igreja e se inspirarem ain-

da mais. Convide-os para liderar alguma frente no ministério, ou

participar com você em um brainstorm de um novo projeto.

4.7 Invista nas suas oportunidades!

• Crie espetáculos em momentos estratégicos, tal como um auto de

Páscoa e um Auto de Natal na sua cidade. Convide as autoridades,

convide a imprensa local, crie uma agenda com várias oportunida-

des e convide toda a sua cidade a participar, doando 1Kg de alimen-

to para abençoar uma entidade beneficente da região.

• Invista nos convites via redes sociais. Estimule seu povo a com-

partilhar as artes convites para os cultos, faça lives dos momen-

tos das celebrações, e claro, mantenha o seu ambiente sempre

pronto para receber visitas de maneira muito calorosa e acon-

chegante! Não permita que seu ministério produza coisas para

eles mesmos, mas para os que ainda não receberam Jesus. Por

isso gastamos tanto tempo escolhendo os repertórios de canções

que comuniquem melhor com o não crente, investimos tempo

instruindo nossos ministros de louvor para serem agradáveis e

não emocionais e apelativos na condução do louvor.


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4.8 Crie um plano claro do caminho de desenvolvimento dos vo-

luntários em seu ministério. Segue exemplo do que utilizamos na igreja

da cidade:

4.9 Organize e dê visibilidade de todos os pilares existentes no

seu ministério, para que as pessoas possam melhor se encaixar. Segue

um exemplo:

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4.10 Mapeie toda a sua demanda e grupos de trabalho, para sempre

checar se seu ministério está atingindo a capacidade de atendimento de

todas as necessidades da igreja, sem estafar os voluntários. Exemplo:

4.11 Tenha um bom controle de todos os seus voluntários, tantos

dos que entram, quanto os que saíram. Você pode fazer isso com uma pla-

nilha de Excel ou utilizando um sistema. O grande desafio será mantê-lo

atualizado. Por isso, crie um bom plano de avaliação para entrada, inte-

gração para apresentar a essência do ministério e seu propósito, e então


libere-o para servir. Exemplo:
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4.12 Sempre que criar um processo novo no seu ministério, pense

em como você vai medir se o resultado foi bom, ou ruim, para ir ajustando

até ficar excelente. Segue um exemplo do que fizemos no procedimento

de entrada de novos músicos no ministério de bandas e bankings, onde

em 6 meses, quase duplicamos o ministério no volume de pessoas.

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4.13 Defina seus líderes grupos de trabalho com sabedoria, bem

como a forma que pretende se relacionar com eles, exemplo:

4.14 Seja organizado! Crie um espaço comum, ou um portal, onde

você pode colocar todas as escalas, documentos importantes para a equi-

pe, uma agenda onde com a visibilidade de tudo que vai acontecer na igre-

ja o ministério estará envolvido. E lembre-se sempre da máxima: Quem se

antecipa, governa!
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4.15 Trabalhe sempre pensando no legado e na conexão entre as

gerações! Dessa maneira, dentro de um movimento orgânico, seu minis-

tério será reabastecido pelas gerações que estão chegando, e vem sendo

preparada em suas faixas etárias.

4.16 Crie um plano estratégico anual para seu time. Classifique seus

desafios em ordem de prioridade e combine planos de ações com respon-

sáveis, prazos e acompanhe o desenvolvimento. Exemplo:

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4.17 Capriche no plano de comunicações com seu time. Dê a eles

visibilidade de tudo que lhes envolver, desde a visão, missão, valores, es-

tratégia, estruturas organizacionais, modelo de crescimento, planos de

ações, projetos, etc., até a apresentação dos resultados objetivos. Invista

em muitas conversas!

4.18 Acima de tudo, sempre ore por todas as intenções do seu plano,

valide-as com seu mentor e pastor, e esteja sempre aberto para mudanças!

4.19 Continue sempre, em construção... e trabalhe sempre na de-

pendência de Deus!

Se não for o Senhor o construtor da casa será inútil trabalhar na

construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a


sentinela montar guarda.

Salmos 127.1
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