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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Integração
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INTEGRAÇÃO

PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO

Razões

• Aumento de produção e da taxa de crescimento;

Atenção!
O mercado consumidor trouxe outros desafios para o crescimento dos lucros.

• Melhor aproveitamento das economias e aumento da concorrência interna;


• Melhoria dos termos de troca do grupo com terceiros países.

Atenção!
Nem todo processo de integração econômica gera a formação de uma
organização, mas há organizações internacionais do tipo integração que
precisam ser analisadas.

 Obs.: o processo de integração da União Europeia levou um tempo considerá-


vel para se consolidar.

ZONA DE
PREFERÊNCIAS
TARIFÁRIAS

ZONA DE LIVRE-
-COMÉRCIO

UNIÃO
ADUANEIRA

MERCADO
COMUM

UNIÃO
ECONÔMICA

UNIÃO TOTAL/
UNIÃO ECONÔMICA
E POLÍTICA

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Atenção!
Na zona de preferência ou nas áreas tarifárias, são estabelecidos benefícios
setoriais em algumas áreas específicas de interesse. Esses benefícios setoriais
podem estacionar, pois pode-se pensar na vantagem de servir como zona de
referência tarifária, como é o caso da ALADI, que possui vários Acordos de
Complementação Econômica (ACE).
A zona de livre-comércio tem como exemplo o NAFTA (acordo entre México,
Estados Unidos e Canadá). Esse acordo refere-se a uma abertura comercial
que significa reduzir impostos à circulação de bens, envolvendo todos os
setores. Aqui, os Estados ainda possuem sua soberania, são livres e têm a
liberdade na medida em que não contrariam o acordo.
Na união aduaneira, o bloco começa a ser visto como um todo; logo, se houver
comercialização com um país ou outro, o tratamento tributário será o mesmo e,
para que isso aconteça, é estabelecida uma tarifa externa comum.
No mercado comum, há a livre circulação dos fatores de produção, como bens,
capitais, serviços, pessoas, políticas sociais etc.
Na união econômica, o grande desafio é o estabelecimento de uma política
econômica comum e de uma moeda comum, como é o caso da União Europeia.

 Obs.: para aprofundar-se no assunto sobre a União Europeia, é importante veri-


ficar o trabalho da professora Odete Maria de Oliveira (Ed. Juruá).

• Convenção Benelux (1943 e 1945)

Benelux é formado por Bélgica, Holanda e Luxemburgo, membros originários


do processo de integração Europeia. Além disso, os outros antecedentes serão
favorecidos pelo processo de finalização da Segunda Guerra Mundial.

• Plano Marshall
ANOTAÇÕES

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Houve a entrega de montantes financeiros do Plano Marshall, que exigiam,


para o uso de seus recursos, a necessidade de uma cooperação nesse âmbito
internacional.

• Robert Schuman
• Movimento Federalista
• Congresso de Haia

PROCESSO DE INTEGRAÇÃO EUROPEIA

• Tratado de Paris (1951)


–– Comunidade Europeia do carvão e do aço (CECA);

Atenção!
O carvão e o aço fazem parte de um tema que trouxe muito debate e
desentendimento entre França e Alemanha.

–– Partes => AL, Fr, It + Benelux


–– Período determinado (50 Anos)
–– Livre circulação em âmbito setorial
–– Reino Unido não participa (1959 => Di, Pt, Ru, Su, No, Sui, Fin, Ir
–– Instituições
-- Conselho de Ministros
-- Alta Autoridade (COMISSÃO)
-- Assembleia Parlamentar (PARLAMENTO Europeu)
-- Tribunal De Justiça
-- Marco da Supranacionalidade (ART. 9º)

Atenção!
A supranacionalidade tem o poder de indicar que as questões relacionadas à
União Europeia estão em um patamar diferenciado, ou seja, acima do patamar,
em termos de adequação de competências, de outros Estados.
ANOTAÇÕES

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• Tratados de Roma (1957)


–– Comunidade Econômica Europeia (CEE)
–– Comunidade Europeia de Energia Atômica (CEEA ou Euratom)
• Tratado de Fusão dos Executivos (1965)
• Tratado de Bruxelas
• Tratado do Ato Único Europeu (1986)

Atenção!
O Tratado de Roma oferece a ideia de propagação de mercado comum, no
qual as partes envolvidas começam a gostar do processo de integração, que
vai se intensificando com o tempo. Mas havia um problema, pois cada uma das
instituições (CEE, CEEA e EURATOM) tinha seus executivos e seus órgãos,
por isso foi preciso unificar os executivos em um só.

• Tratado de Maastricht (1992) – Tratado da União Européia


–– Pilares da União Europeia
-- 1º Pilar: As Comunidades Europeias;

Atenção!
O 1º pilar trata do direito comunitário.

-- 2º Pilar: A Política Externa e de Segurança Comum;


-- 3º Pilar: Cooperação na Seara da Justiça e dos Assuntos Internos.

 Obs.: Art. 8º: cidadania europeia.

Atenção!
A Comunidade Econômica Europeia passa a ser chamada somente como
Comunidade Europeia.
ANOTAÇÕES

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• Tratado de Amsterdã (1997)

Atenção!
O Tratado de Amsterdã é responsável pelo marco do desaquecimento
econômico e de problemas de desemprego, trazendo uma série de medidas
sociais e atendimento em relação aos cidadãos.

• Tratado de Nice (2001)


• Constituição Europeia (2004)
• Tratado de Lisboa (2007)

Cronologia de Adesões

(1951) FR, AL, IT + BENELUX


(1973) 1ª ADESÃO: RU, DI, IR
(1979-1985) 2ª ADESÃO: GR, PT, ES
(1995) 3ª ADESÃO: AU, FIN, SUÉ
(2004) 4ª ADESÃO: EST, LET, LIT, PO, TCH, ESL, HUN,
ESL, CHIPRE, MALTA
(2007) 5ª ADESÃO: BULGÁRIA E ROMÊNIA
(2013) 6ª ADESÃO: CROÁCIA

Atenção!
1ª adesão: Reino Unido, Dinamarca e Irlanda;
2ª adesão: Grécia, Portugal e Espanha (países que saíram de regimes
autoritários e com problemas econômicos);
3ª adesão: Áustria, Finlândia e Suécia;
4ª adesão: Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, República Tcheca, Eslovênia,
Hungria, Eslováquia, Chipre e Malta.
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5ª adesão: Bulgária e Romênia


6ª adesão: Croácia

 Obs.: Verificar o art. 50.

DIREITO COMUNITÁRIO

Princípios

• Autonomia;
• Acervo Comunitário (unidade);
• Supremacia (primazia);
• Efeito Direto.
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Atenção!
O Direito Comunitário é autônomo em relação aos direitos internacional e interno.

DIREITO
PENAL
(TRATADOS
ORIGINÁRIOS,
ANEXOS E ATOS
REVISIONAIS)

DIREITO
DERIVADO
REGULAMENTOS, DIRETIVAS,
DECISÕES, RECOMENDAÇÕES,
PARECERES

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Blenda.

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