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U F P E - Universidade Federal de Pernambuco

Centro Acadêmico do Agreste


Núcleo de Tecnologia
Engenharia Civil

Ensaio de Solos e Instrumentação

Caruaru – 2018
Alunos: Érika Julliany de Oliveira Mendes
Júlio César Borges Dias Gomes
Laura Augusta Vasconcelos de Albuquerque
Vanderlan Vieira dos Santos

Ensaio de Solos e Instrumentação


Ensaio de Sedimentação

Relatório solicitado pelo professor Dr. José Moura


Soares, como instrumento parcial de avaliação
Curricular da disciplina de Ensaio de Solos e
Instrumentação do Curso de Graduação em
Engenharia Civil da UFPE-Campus Agreste.

Caruaru – 2018
Sumário
1. Introdução .......................................................................................................................... 4
2. Materiais ............................................................................................................................. 5
3. Procedimento .................................................................................................................... 6
4. Resultados e Discussões ............................................................................................. 10
5. Conclusão ........................................................................................................................ 12
6. Referências Bibliográficas ........................................................................................... 13
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1. Introdução
A separação de uma suspensão pela deposição dos sólidos por gravidade até a
obtenção de um fluido limpo e uma lama com maior teor de sólidos é denominada de
sedimentação. Esse método de sedimentação do solo, foi desenvolvido por Bouyoucos
e Casagrande. Esta sedimentação é baseada na “Lei de Stockes” segundo a qual
partículas num meio aquoso depositam-se com velocidades proporcionais aos seus
diâmetros, é utilizado para determinar e classificar parte fina do solo.
Do material que passa na peneira Nº 10 (2,00 mm) retira-se cerca de 70 g, no
caso de solos argilosos ou 120 gramas, no caso de solos arenosos e siltosos. Coloca-
se o material em um Becker, adicionando 125 cm3 da solução de hexametafosfato de
sódio com concentração de 45,7 g do sal para 1000 cm3 de solução. Ficando em
repouso por 12 horas, no mínimo. Após as 12 horas, transfere-se toda a mistura para o
copo do dispersor, removendo-se com água destilada. Submete-se a mistura à ação do
dispersor, por aproximadamente 15 minutos, após isso, transfere-se o material do
dispersor para uma proveta graduada e junta-se água destilada até atingir a marca de
1000 ml. tapa-se a boca da proveta com a palma da mão e com o auxílio da outra, agita-
se, durante 1 minuto, de tal forma que a boca da proveta passe de cima para baixo e
vice-versa.
Logo após esse processo de agitação, a proveta é colocada sobre uma bancada,
o cronômetro é disparado e anota-se à hora exata do início da sedimentação. Mergulha
o densímetro na proveta e as leituras correspondentes aos tempos de 30 segundos, 1
minuto e 2 minutos, são obtidas retira-se o densímetro e mede-se a temperatura da
suspensão. Fazem-se as leituras subsequentes de 4, 8, 15, 30 minutos e 1, 2, 4, 8 e 24
horas (anotando-se as temperaturas). Tem-se o cuidado de retirar o densímetro da
proveta de água e colocar na dispersão cerca de 20 segundos antes de cada leitura, de
modo que estas sejam feitas com o densímetro estável na dispersão.
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2. Materiais

Para realização de qualquer ensaio de laboratório faz-se necessária a observância


das especificações vigentes, sendo assim foram seguidas as recomendações da NBR–
7181/1988.

 Os principais equipamentos utilizados estão expressos a seguir:

 Almofariz e mão de grau: Usado para destorar o solo coletado.


 Aparelho de dispersão com hélices substituíveis e copo munido de
chicanas
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3. Procedimento

a) Processo de peneiramento que se faz para separar a parte fina do solo, ou seja,
o material referente que vai passar na peneira Nº10 (2,00 mm).
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Figura 1

b) Separa-se a parte que ficou retida na peneira 10, logo em seguida pega-se uma
quantidade deste material colocando-o em um béquer com hexametafosfato de
sódio.

Figura 2

c) Coloca no dispersor, removendo a mistura no copo de dispersão com água


destilada o material que fica aferido no béque, colocando para que as partículas
atinjam a dispersão, atingindo a temperatura de equilíbrio em dado tempo
marcado pelo cronômetro,
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Figura 3

d) Depois disso, em uma proveta, tapa-se uma boca com uma das mãos, fazendo
o processo de agitação durante 1 minuto, fazendo com que a boca da proveta
passe de cima para baixo e vice-versa em um movimento repetitivo durante o
tempo determinado em norma para o respectivo ensaio.

Figura 4

e) Depois que a agitação na etapa anterior é terminada, anota-se a hora exata do


início da sedimentação que no nosso caso foi às 15:52 do dia 13/09/18,
mergulha-se na solução dispersa o densímetro e efetua-se as respectivas
leituras nele correspondentes aos tempos de sedimentação 0,5 1 e 2 minutos.
Sendo sub temperatura constante, devemos fazer as leituras em 4, 8, 15 e 30
minutos e 1, 4, 8 e 24 horas, que no nosso caso foi no dia 14/09/18 às 15:52 a
nossa última leitura.
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Figura 5

f) Logo em seguida, de forma lenta o densímetro é retirado, coloca-se a proveta


no banho, onde ela deve permanecer até a última leitura. Lembrando que todas
as leituras devem ser feitas na parte superior do menisco formado. Após o
densímetro ter atingido o equilíbrio, é feita a retirada do densímetro, logo após
é feita a leitura obtida na dispersão, após isso ele é colocado em uma proveta
com água limpa com a mesma temperatura na dispersão.

Figura 6

g) Sendo realizada a última leitura, deve colocar o material da proveta na peneira


de 0.075mm e usado água, removendo o material que ficou contido nas paredes
da proveta e fazer a lavagem do material na peneira mencionada anteriormente.
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4. Resultados e Discussões
Feita a calibração do densímetro mostrado no relatório anterior e a calibração do
picnômetro podemos fazer o cálculo da porcentagem que passa e assim,
consequentemente, gerar o gráfico de sedimentação, visto abaixo e no anexo.

Utilizaremos, o gráfico da calibração do densímetro da NBR 7181.

Figura 7

Como a temperatura foi de 24 ° C, a leitura do densímetro no meio dispersor é


de 1,0048 de acordo com a imagem a cima.

Os valores de L, foram coletados durante o processo, já os valores de a , são


determinados através da curva de calibração da norma, de acordo com a leitura
superior do densímetro que calibramos , que possuía altura de queda
superior de 19,93 cm para a linha a e para alinha a’ , que consiste na mesma reta
porém com a correção da imersão do valor obtido os três primeiros valores são
obtidos em a e os demais, são obtidos na reta a’ , como mostrado em norma . E já
analisado no ensaio de calibração do densímetro.

Figura 8

Para achar o diâmetro dos grãos, que estão em suspensão utilizaremos a equação
contida na NBR 7181, antes disso, diagnosticamos a porcentagem de material em
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suspensão (Qs) , demostrados na tabela abaixo todos os valores obtidos para poder
traçar a curva de sedimentação.

Figura 9

Figura 10
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5. Conclusão

Verificamos que a partir da realização de vários ensaios elaborados durante a eletiva


de ensaios de solos e instrumentação, pode-se perceber a importância dos solos para
a área da Engenharia Civil. Fazendo a análise pelo ensaio de granulometria, este pode
ser aplicado para classificá-lo o solo por ele possuir partículas de diferentes
dimensões.
O ensaio determina, para cada uma das faixas pré-estabelecidas de tamanho de
grãos, a porcentagem em peso que cada fração possui em relação à massa total, e pode
ser efetuado também através de peneiramento, assim como do de sedimentação.
Neste caso, verificamos que a porcentagem de material fino no solo é muito
pequena em comparação a parte grossa, dessa forma, notamos que apesar das
diferentes dimensões presentes nos grãos do solo estudado, notamos que o processo
de peneiramento é mais marcante na classificação do tipo de solo estudado.
No entanto, podemos dizer que o ensaio de granulometria em geral, tanto a parte
de peneiramento quanto a parte de sedimentação foram de grande valia, pois
assimilamos bem os conceitos repassados, para uma determinada amostra de solo,
coletada na UFPE- CAMPUS AGRESTE, conhecendo os seus percentuais, entre Fino
e Grosso.
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6. Referências Bibliográficas

https://www.ebah.com.br/content/ABAAAgJrgAA/relatorio-p4-sedimentacao <acessado em
11/12/18 ás 20:30:08>

https://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3p4AG/relatorio-experimento
sedimentacao <acessado em 11/12/18 ás 20:30:08>

CARVALHO, NEWTON DE OLIVEIRA - Hidrossedimentologia Prática - CPRM - Rio de Janeiro,


1994. 372p. il.

RIOS, JORGE L. PAES - Curso de Sedimentologia - CEFET - Rio de Janeiro, 1990

NBR 5734 referentes a peneiras NBR 7181 de analise granulométricas.

CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Fundamentos. Vol 1. 6ª ed.


Editora JC.Rio de Janeiro, 2000

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