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Secrretaria Municipal
M de Culturra, Lazerr e Turism
mo
Secreetaria Mu
unicipal de
d Educaçção
Secretaria Municipal de MMeio Amb biente
PROTTEÇÃO DA
D SERR RA DE TR
RÊS PONTAS,
TRÊS
S PONTA
AS, MINA
AS GERAAIS - BRA
ASIL
FRA
ANCISCO COORRÊA SER RIO
ALEXAANDRE SERRIO VEIGA LIMA
L
CLARA REGINA
R CORRRÊA SERIO LIMA
ELYAANA MARIAA LANES SERRIO
FELIPE
F REIIS SANTOS
HELSONN ROMEROO CAMPOS SOUZA
S
ISABEL FE
ERNANDES DDE AGUIAR R MATTOS
JOSÉ EUSTÁCHIIO DOS SAN
NTOS
MARIA APPARECIDA DE
D SOUZA MENDES
M
MARRINA MITSU
UE KANASHIIRO
PA
AULO COSTTA CAMPOS S
PAULO TTOMAS
R
REGINA MA
ARIA LOPES
TRÊS PONTAS - MG
T
Novembrro – 2015
1.ª Edição
Belo Horizonte - MG
Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina
2015
PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS PONTAS
Praça Prefeito Francisco José de Brito, 82
Centro - Três Pontas - MG - CEP: 37190-000
PROCESSO: PRO 011 68/13, de 01 de março de 2013.
TRÊS PONTAS - MG
Novembro – 2015
1
Instituto Florestal, Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, São Paulo – São Paulo
2
Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda., Três Pontas – Minas Gerais
3
Grupo de Oração da Alameda do Café Mãe Rainha, Varginha – Minas Gerais
4
Comunicação Social: Rádio e TV, São Paulo – São Paulo
5
Floricultura Primavera, Três Pontas – Minas Gerais
6
Fã Clube Milton Nascimento, Três Pontas – Minas Gerais
7
Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Três Pontas – Minas Gerais
8
Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural de Três Pontas – Minas Gerais
9
Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo, Três Pontas – Minas Gerais
N
Nascimento Borges Tiso Brrant Hoorta Gueddes Ornelaas Bastoss Moura
Caarvalho Ven
nturini Moourão Olivveira Antu
unes Vilelaa Silva Mascarenh
has Angeloo
A AAMUCE E A DEFESA DA SERRA DE TRÊS PONTAS
Tantos anos se passaram desde que Milton e Ronaldo compuseram esta música que serve de
epígrafe para o que tenho que dizer, que não posso deixar de consignar, antes de tudo, uma grande
saudade daquele tempo vivido com tanta amizade e tanto amor pelas ruas, praças, plantações e
serras desta querida cidade, da qual sou cidadão honorário e filho adotivo.
É portanto com prazer, com um sentimento de honra e uma responsabilidade afetiva e moral muito
grande que juntamos o apoio e os esforços da Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina,
da qual sou diretor, aos da Prefeitura Municipal da cidade e deste grupo que estuda, divulga e
Nossa posição clara e inequívoca é pela defesa permanente desta grande riqueza, contra toda e
qualquer ameaça à sua integridade e soberania, seja de ordem natural ou por efeito de qualquer
Entendemos que, muito mais do que uma silhueta que ganhou mundo nos traços de seu filho mais
famoso, aqueles três montes, com o sol na cabeça e o trem azul no sopé, são a marca registrada de
uma qualidade de vida única, de uma segura perenidade proporcionada pela certeza de que esses
Sinto em cada cidadão de Três Pontas o orgulho de ver o valor geográfico e histórico que aqueles
trespontano.
Orgulho que entendo, sinto e compartilho, como pessoa que há cinquenta anos aprendeu a amar esta
cidade e dela nunca mais se esqueceu. E também como diretor de uma entidade criada para defender
Márcio Borges
Diretor da AAMUCE - Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina
APRESENTAÇÃO
Este trabalho nasceu dos anseios da comunidade e da ação do Executivo Municipal, catalisados pelo
Jornal “Correio Trespontano”, para a proteção da Serra de Três Pontas. Formou-se equipe
Florestal de São Paulo, da Secretaria do Meio Ambiente, dentre eles, o Pesquisador Científico e
nosso conterrâneo, Francisco Corrêa Serio. Ressaltem-se as três diretrizes básicas enfocadas pelo
trabalho, de fornecer ampla informação territorial ambiental, com objetivo de atingir a comunidade
(1); disponibilizar dados e métodos que possam subsidiar o desenvolvimento de pesquisa acadêmica
do município (2) e propor alternativas eficazes para proteção e gestão da área pelo Poder Público
(3). A Serra de Três Pontas é um marco geológico, geográfico e histórico da jornada humana,
Marimbondo, a Leste o Rio do Cervo e a Sudoeste o Rio Verde, todos tributários do Rio Grande, lhe
Atlântica, de acordo com a UNESCO. Constitui Banco Genético Tropical, onde sobrevivem diversas
conforme a “Lista da flora mineira ameaçada de extinção”; conforme o “Livro Vermelho da Flora
(oito) são consideradas como NÃO AMEAÇADAS, MAS DE INTERESSE PARA PESQUISA E
considerando a pequena extensão local e a inexistência de estudos “in loco” ou “in situ” sobre eles,
sua manutenção para a geração atual e para as gerações futuras, competindo ao Poder Público e à
equilíbrio ambiental.
A Serra de Três Pontas compõe o Brasão do Município, desde 01 de julho de 1930, reafirmado pela
O inciso II, do Art. 15, da Lei Municipal N.º 2.733, de 9 de outubro de 2006, que “Dispõe sobre o
outras providências”, a Serra de Três Pontas foi relacionada como patrimônio ambiental do
município. No inciso II, do Art. 16, da mencionada Lei Municipal, a criação da unidade de
Três Pontas revelou entre outros, dois artistas que tramitam entre os mais conceituados da música
popular brasileira: Wagner Tiso e Milton Nascimento. Eles formaram com Fernando Brant,
Marílton, Márcio e Lô Borges, Túlio Mourão, Toninho Horta, Beto Guedes, Tavinho Moura,
música Pop. Milton lançou como marca, o esboço da Serra de Três Pontas, consolidando o símbolo
da cidade, sua história, sua gente e sua cultura. Hoje o Clube da Esquina, congregando inúmeros
clubesquinianos pelo mundo afora, é uma entidade viva, que natural e valorosamente veio a
Padre Víctor, caracteriza Três Pontas, como a CAPITAL DA FÉ. Seu centenário de destaque na
cafeicultura, a caracteriza como, a CAPITAL DO CAFÉ. Suas raízes musicais, a caracterizam como,
FR
REI JOSÉ MA
ARIANO DA
A CONCEIÇÃ
ÃO VELLOZO
O
O Paai da Botâniica Brasileirra
Ass velósias sãoo plantas muito antigas, aoo ponto de já existirem anttes do início da separação do continentte
Paangéia, há 1600 milhões de anos;
a só ocorreem em condiçções específicaas e por isto têêm pequena distribuição.
d N
Na
Seerra de Três P Pontas, sobreevivem nos Campos
C Rupeestres e a parrtir de 1.000 m metros de alttitude. Quanddo
flooridas, geralm
mente na primaavera e verão proporcionam m um espetácuulo único, com m flores
roxas, brrancas ou rarrissimamente amarelas, sem mpre de coress muito
vivas e contrastantes, parecendo pequenos lírios. Algum mas são
perfumadas. Existem provavelmennte algumas centenas c de espécies
de velósias no planetaa, a maioria reestritas a hábittats específicoos e em
risco dee extinção pela p ocupaçãão humana de suas reggiões, muitass delas aindda
deesconhecidas pela
p ciência. As A velósias sãão muito resisstentes às praggas, talvez porr causa da ressina oleosa quue
prroduzem (e quue pode conteer fórmulas dee novos antibiióticos para uso u humano). Vellozia nanu uza LB Sm. &
Ayyensu, batizada em homenagem à Proofessora Dou utora Nanuzaa Menezes (IInstituto de Biociências,
B d
da
Unniversidade ded São Paulo),, maior autoriidade mundiall no assunto, está sendo estudada nos Esstados Unidoss,
poor apresentar propriedades
p medicinais (vviricidas). As Velosiáceas existentes
e na Serra
S de Trêss Pontas nuncca
foram estudadaas, podendo inclusive serr espécies noovas. Sem dúúvida são as espécies dee plantas maiis
mportantes, agoora resguardadas pela Áreaa de Proteçãoo Ambiental da
im d Serra de T Três Pontas.
Fooi descrita pella primeira vez por Frei José Mariano da d Conceição Vellozo, em ssua obra Florra Fluminensiis
noo Rio de Janeiiro. Ele nasceeu em 1741, na n então Provííncia de Minaas Gerais, na F Freguesia de Santo Antôniio
daa Vila de Sãoo José, Bispaddo de Marian na. Apesar de nunca ter tido t mestre, cconseguiu emm pouco temppo
apprender muito sobre as princcipais plantas do lugar em qque nasceu. Em 1761, aos vvinte anos de idade, i sentinddo
voocação religiosa, entrou parra a Ordem Franciscana
F e fez seus estuudos de filosoofia e teologia no Conventto
Saanto Antônio, no Rio de Jan neiro. No anoo de 1779, o vice-rei
v do Braasil, Luiz de V Vasconcellos e Souza tenddo
nootícias da preddileção e do raaro talento dee Frei Vellozoo pelas ciênciaas naturais, prrincipalmente pela botânicaa,
peediu ao entãoo provincial Frei
F José doss Anjos Passsos para que Frei Vellozoo fizesse
exxcursões em tooda a Capitannia do Rio de Janeiro
J e reunnisse o resultaado de suas peesquisas
nuuma obra conj njunta. Durantte oito anos consecutivos
c o incansável pesquisador ssubiu as
serras mais altas, desceu aos mais profunddos vales e em maranhou-se noos vastos e inttricáveis
boosques. Percorrreu as matas e praias do Rio R de Janeiroo em todas as direções consseguindo
levvar a cabo suas investiggações reuninndo o fruto de suas pesqquisas num ttrabalho
maagnífico, de immenso valor científico,
c por ele intitulado Flora Flumin nensis.
A obra gigantessca trazendo as a descrições e figuras de 1.640
1 vegetaiss brasileiros inncluindo
tammbém inúmerras indicaçõess ecológicas, representa
r um esforço notávvel para aquela época,
poois foi concluíída em 1790. Infelizmente,, só 35 anos m mais tarde, ouu 14 anos após a morte de Frei Vellozo é
quue se deu iníciio à sua publiccação, isto é, depois
d de viaggens e publicaações de outroos estudiosos, que continham m
muuitos gêneross e espécies de d plantas descobertas porr Frei Vellozoo, razão por ser consideraado o primeirro
grrande botânicoo brasileiro. Ele é o pio oneiro do estuudo das Velóósias no munndo, que pelaa primeira veez
deescreveu a plannta, no Rio dee Janeiro, do século
s 18.
Em m 1809, face à situação poolítica da épocca, Frei Velloozo veio refuggiar-se no Connvento de Sannto Antônio do d
Riio de Janeiro,, onde faleceuu a 13 de junhho de 1811. Seu S nome figuura sempre coom brilho, ao lado dos maiis
emminentes botânnicos..
Homenagem 2
Licenciada e bacharel, em História Natural, pela Universidade de São Paulo. Mestra em Ciências Biológicas,
pela mesma Universidade, sob orientação do Professor Doutor Mário Guimarães Ferri.
Doutora em Ciências Biológicas, com o mesmo Orientador, na mesma Universidade.
Pós-Doutorado, pelo Royal Botanic Gardens - Kew, Inglaterra. Livre-
docência, pela Universidade de São Paulo.
Sempre gostou de todas as disciplinas, mas escolheu Biologia para sua
formação. Começou a dar aulas sendo adorada pelos alunos. O Professor
Doutor Ailton Brandão Joly a convidou para uma vaga na Botânica. Ela
disse: “Eu gosto é de Biologia Marinha”. Mas, ele a convenceu dizendo
que poderia trabalhar com Algas Marinhas. Porém, quando foi assumir, ele lhe disse que o Brasil precisava de
Anatomia Vegetal. Ela disse: “Uma coisa estática? Eu gosto é de movimento”. E falou que assim que tivesse
uma vaga em Algas Marinhas ele a chamaria. Ela aceitou a vaga. Passados 8 meses ele a informou que a vaga
havia surgido. Ela rejeitou e disse: “Professor, eu cheguei à conclusão de que o que a gente não gosta é do que
não conhece”. E continuou trabalhando com Anatomia Vegetal, família das Lauráceas. Posteriormente ele a
orientou: “Porque que você não trabalha com famílias tipicamente brasileiras, como Eriocauláceas,
Velosiáceas, Bromeliáceas, Ericáceas” (típicas dos Campos Rupestres). A partir daí começou sua trajetória
como uma das maiores especialistas no mundo destes ecossistemas. Conheceu
a Serra do Cipó, em Minas Gerais, graças à indicação da Professora Doutora
Graziela Barroso. E conclamou, quando viu as velósias floridas: “Este é o
meu lugar”. Após muitos trabalhos no local, chegou à conclusão que era
preciso ali criar um Parque Nacional. Ficou conhecendo o Professor Doutor
Célio Murilo Valle, juntos elaboraram
documento, propondo a criação do Parque.
Em 1975 este documento foi apresentado no
Congresso da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência,
resultando na criação do Parque Nacional da Serra do Cipó, que foi
implantado em 1984, pelo Professor Doutor Antônio Aureliano Chaves de
Mendonça. É Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico. Recebeu a
Medalha Comemorativa dos 120º do Aniversário do Museu Emílio Goeldi e a
Medalha do Mérito do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Recebeu os Títulos
Honoríficos: Diploma de Honra ao Mérito pelo Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazônia; Colaboradora Emérita, do Museu Paraense Emílio Goeldi; Diploma
de Honra ao Mérito, pela Sociedade Botânica do Brasil; Sócia Honorária pela
Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas e Cidadã Honorária pela
Prefeitura Municipal de Santana do Riacho – MG. Orientou e orienta muitos
alunos é autora de inúmeros trabalhos científicos, inclusive de abrangência internacional.
Classificou diversas espécies endêmicas dos Campos Rupestres. Foi homenageada em diversos nomes
científicos de espécies da flora e da fauna. Devemos a ela o conhecimento da importância da preservação
das relíquias dos ecossistemas, que a natureza nos legou na Serra de Três Pontas.
Homenagem 3
NOSS
SA SENHOR
RA D’AJUDA
A
AP
Padroeira dee Três Pontaas
Homena
nagem 5
BE
EAT O PADR
RE FRANCIS
SCO DE PAU
ULA VICTOR
R
An
njo Tutelar dda Cidade dee Três Pontaas
Frrancisco de P Paula Victor *Campanha, MG – BR, 122 de abril de 1827 - + Trrês Pontas, MG G – BR, 23 de
d
setembro de 19905. Passou a maior parte da d vida em Trrês Pontas, coomo pároco. E Em 10 de maaio de 2012 fooi
deeclarado Veneerável, por Deecreto assinadoo pelo Papa Bento
B XVI, reconhecendo suas virtudes heróicas.
h
A Capela de Saanta Cruz, loccalizada a cerrca de 5 km dda Serra de Três T Pontas, eera frequentem
mente visitadaa
poor Padre Victtor, tendo incclusive erguiddo um cruzeiiro no local, onde celebravva missa parra os escravoss
mooradores dos arredores.
a Segguindo os anos, as tradiçõess do local vêmm cada vez maais sendo cultu uadas.
Diies natalis (D Dia do Aniveersário): 23 ded setembro. Restos Morrtais: Na Igreeja Matriz Nossa N Senhoraa
D’Ajuda - Trêss Pontas, Min nas Gerais - Brasil. Para visitação doos peregrinoss: Memorial Padre Victorr,
inaaugurado em 24 de maio de d 1998, contéém objetos e documentos
d reelacionados aoo Padre Victoor. Registro dee
romarias, visitaantes e graçass alcançadas a cargo da Associação
A Paadre Victor, CCentro Três Pontas,
P Minass
Geerais - Brasil. Causa de Canonização:
C sediada na DDiocese de Caampanha. Atoor: Diocese de d Campanhaa,
M
Minas Gerais – Brasil. Inícioo do registro oficial
o de graçças alcançadass, em 1964. NNihil obstat (N
Nada obsta) emm
100 de agosto dee 1992. Processso informativvo diocesano iniciado
i em 16 de julho de 1993 e encerrrado em 03 dee
junnho de 1995. Retomada daa Causa em 18 1 de março de d 1998, com m a nomeação do novo Posstulador, Freei
Paaolo Lombarddo, OFM, e da d Vice-postuuladora, Irmãã Célia B. Caadorin. Proceesso Supletiv vo: Agosto dee
19998, foi feita uuma complemmentação com relação às tesstemunhas e nomeação de uuma comissão histórica paraa
o término da pesquisa de doocumentos. Exumação
E e reconhecimen
r nto dos restoos mortais: ju unho de 19988.
Reelator: Padree José Luiz Gutierrez.
G Elabboração da “B Biografia Docuumentada” em m português e tradução paraa
o italiano em 1999. Abril – Maio de 20000: Publicaçãão e Impressãão da Biografi fia Documentaada em Romaa.
Feev/2002: Posiitio (A posiçã ão) aprovado pela Comissãão Histórica. Decreto
D da Heroicidade
H das
d Virtudess,
emm 10 de maio de 2012. Aoss 05 de junho de 2015, o Paapa Franciscco, promulgouu o Decreto reeconhecendo o
miilagre atribuíddo à intercessãão de Francissco de Paula Victor e determinou que see realizasse a Beatificaçãoo,
occorrida em 14 de novembro de 2015 (Trêês Pontas, Minnas Gerais – Brasil).
B
Allém do caráteer sacerdotal, Padre Victorr também se ddestacou no empreendorism
e mo social e cultural,
c sendoo
caantor e músicoo contribuindoo para Três Poontas adquirir o status de Caapital da Música.
Homenagem 6
Três Pontas,
Eu te saúdo
Pelo teu primeiro centenário
Bendizendo o teu passado
Saúdo o teu presente
Neste aniversário
Salve! Salve! Salve!
Três Pontas centenária
Terra brasileira
De um povo varonil
Salve! Salve! Salve!
Cidade hospitaleira
Cheia de encantos mil
Terra do Padre Victor
Rincão do meu Brasil
Três Pontas,
De altiva serra (o grifo é nosso)
Oh! Quanta beleza encerra
Lindas praças e jardins
A Igreja majestosa
Os cafezais sem fim.
Homena
nagem 7
MILTON SILVA
S CAMP
POS DO NAS
SCIMENTO
A Arte e Sabedoria dde um Cidadã
ão do Munddo
Naasceu no Rio de Janeiro – RJ. Passou um u curto período em Juiz de Fora - MGG e com um ano e meio de
d
idaade, veio paraa Três Pontass - MG, ancorado por Lillia Silva CCampos & Josino Britto
Caampos. Aos quatro anos, iniciou sua vida muusical quandoo ganhou dee
prresente um
ma sanfoninhha de doois baixos. E
Em 1955 jáá
atuuava com
mo crooner, em connjunto de baile, com m
Wagner
W Tisso. Teve as primeiras noçções de pianoo com Waldda Tiso Veiga..
Emm 1963, mudoou-se para Bello Horizonte, a fim de presttar vestibular para
p a Faculldade d
de
Ecconomia. NNessa capitaal, conheceu u Fernan ndo Bran
nt e os irmão os
M
Marílton, Marccio e Lô Borgees.
,
Estava forrmado o núclleo do Movim
mento Musicaal
Clubee da Esquina, integrado porr:
Milton Nascimento, Isaura Maria de Rezende (Proprietária da Fazenda da Fazenda Pedra Negra – Três Pontas,
Minas Gerais - Brasil), Paulo Luis Rabello (Prefeito Municipal de Três Pontas, Minas Gerais – Brasil), Angelo
Oswaldo de Araújo Santos (Secretário da Cultura do Estado de Minas Gerais – Brasil). Imagem do Jornal da
Alterosa. 02 de julho de 2015.
Homena
nagem 8
WAG
GNER TISO V
VEIGA
A perffeição técnicca, criatividaade e sinfoniia
NOSSA SERRA
Os casais da cidade
Deitam na terra molhada
É chegado o momento
De admirar o pôr do sol
Fonte: https://soundcloud.com/hugobranquinho
Homenaagem 10
FERN
NANDO ROC
CHA BRANT
T
*9 de outubro
o de 1946
1 - Caldaas, Minas Geerais – Brasiil
+122 de junho d
de 2015 – Beelo Horizontte, Minas Geerais – Brasiil
* 2 de
d outubro dee 1994 recebbeu o Título dde Cidadão Trespontanoo
A
Alma gêmeaa dos magos, alimento daas estrelas, soom (Milton Nascimento)
N )
D um patam
Deu mar de nobrreza à músicaa brasileira (Zuza Homeem de Mello))
Esp
sposa Leise, Filhos
F Ana L Luiza, Isabeel e Diógeness
Coomo seu pai era e juiz, a fam mília mudava periodicamennte de cidadee, começou em m Belo Horizo onte, Pitanguui,
Ubberaba, Caldaas, Diamantinna, retornandoo a Belo Horizzonte. Ingresssou no Curso de Direito, daa Universidadde
Feederal de Minas Gerais, em m 1966, chegouu a se graduarr, mas no 3.º ano,
a já estava fazendo música.
Fooi nesse períoodo que conheeceu Milton Nascimento,
N n Edifício Maletta,
no M em BBelo
Hoorizonte, reduuto de jornaliistas, músicoss, atores, cinneastas, políticcos e estudanntes,
loccal da lendáriia Boate Beriimbau, fundaada por Nivalldo Ornelas. Em E 1967, Miilton
coonseguiu convvencer Fernan ndo a escreveer sua primeiira letra, da melodia
m até enntão
chhamada “Venddedor de Sonh hos”. Com a letra elaboradda, foi renomeeada “Travesssia”,
coomposição quee, no mesmo ano, ganhou o segundo luggar no II Festiival Internacioonal
daa Canção, no RJ-BR, onde Milton e o Clube C da Esqquina, embarccaram no trem m do
muundo.
Neesse mesmo ano, a em Belo Horizonte,
H Brrant e amigos, espontaneam mente formaraam o Clube da d Esquina. A
paarceria com M Milton, Lô Bo orges, Tavinh ho Moura e outros membros do Clubee gerou verdaadeiras pérolaas
muusicais, de raíízes diversificcadas, de singuularidade nuncca alcançada, de harmonia sofisticada e extremamentte
coomunicativas. Além disso, criaram uma escola de proofissionalismo o, devido ao detalhamentoo minucioso da d
eqquipe participaante dos trabaalhos, abranggendo a produução, artistas, músicos, os instrumentos utilizados em m
caada faixa e atéé quem serviu o cafezinho. Canções com mo, “Coração de d Estudante” e “Menestrell das Alagoas””,
se transformaraam em verdad deiros hinos dad História Política do Brrasil. “Nos baailes da vida” é o portal do d
arttista para o púúblico e do púúblico para o artista. “Canção da Amériica” é o hino da fraternida ade universaal,
sendo conhecidda nos mais diversos
d cantoos do mundo. “Maria, Maaria”, inspiradda em todas as a Marias com m
quuem conviveu e que trabalhharam na casaa de sua famíllia, se tornou um hino de loouvor e exalttação às Mãees
doos Homens.
Dee um total dee 125 títulos, de autoria de Fernando, encontrados
e na rede mundiial de computtadores, 73 sãão
paarcerias com M Milton Nascim mento, 18 com m Tavinho Moura,
M 12 comm Beto Guedees, 7 com Ton ninho Horta, 4
coom Wagner Tiso,T 3 com Lô L Borges, 3 com Nelson Angelo, 2 com c Gilvan dde Oliveira, 2 com Geralddo
Viianna, 2 com Márcio Borgges, 2 com Laadston do Nasscimento, 1 com c Roberto B Brant, 1 com Sirlan, 1 com m
Tuunai, 1 com Jacob
J do Ban ndolim, 1 com m Ronaldo Basstos, 1 com Sergio
S Santos,, 1 com Fláviio Venturini, 1
coom Esdra Nen ném Ferreira,, 1 com Antôn nio Martins e 2 dele próprrio. Como pesssoa de múltip plas referênciaas
arttísticas, culturrais, políticas e humanas, ainda
a nos deixxou outros leggados. Foi repórter da sucurrsal mineira da
d
revvista O Cruzeeiro (1969). Muitas
M de suass matérias acaabaram virando canções. Fooi colunista doo jornal Estaddo
dee Minas. Fernaando é autor de d 4 livros: Cllube dos gambbás - Record (2004);
( Mercaado Central - Coleção
C BH, A
Ciidade de Cadda Um (2004)); Chico Cam minhador - Lêê (2005); Cassa Aberta - E Edições Duboolsinho (2011).
Paarticipou de 3 trilhas sonorras cinematoggráficas: Tostãão, a fera de ouro c/ Miltton Nascimennto, de Ricarddo
Goomes Leite e Paulo Laendder (1970); Noites N do serttão, c/ Milton n Nascimentoo, de Carlos Alberto Pratees
Coorreia (1985);; Veja Esta Canção,
C c/ Milton
M Nascim
mento, de Carllos Diegues ((1994). Autorr do roteiro do d
espetáculo Marria Maria, com m a trilha sonoora de Milton Nascimento, Grupo Corpoo (1976). Auto or do roteiro do
d
espetáculo Últiimo Trem, coom a trilha sonora s de Miilton Nascimeento, Grupo C Corpo (1980)). Escreveu 202
caanções para o musical Fogu ueira do Diviino, com músicas de Tavinnho Moura e aarranjos de Nivaldo Ornelaas
(2005). É autor de 3 CDs: Coonspiração doos Poetas, com m Tavinho Mooura (1997); M Maria Maria / Último Trem m,
coom Milton Nasscimento (20002) e Fogueiraa do Divino, com c Tavinho Moura (2005)).
Poor mais de vinnte anos, Fernnando esteve à frente da UBC – União Brasileira dee
Coompositores, lutando peloss direitos da cllasse.
Qu uanto mais con nhecemos a vid
da Fernando Rocha
R Brant, mmais o admiram mos, mais tem
mos certeza do seu
ineestimável valoor e que contin
nuaremos sofreendo sua falta,, até nosso reeencontro na esstação do munndo
dee lá.
i
SUMÁRIO
vii
VII
viii
VIII
XI
xi
xiii
XIII
ii
iii
iv
v
vi
vii
viii
ix
x
xi
RESUMO
xii
xiii
x iii
SUMMARY
SUMMARY
PROTECTION OF THE SERRA DE TRÊS PONTAS (HILL OF THE THREE PEAKS), TRÊS
PONTAS, MINAS GERAIS - BRAZIL. 2015. 170p.
A study carried out by the means of the Municipal Environment Department of Três Pontas, Minas
Gerais – Brazil.
Authors: FRANCISCO CORRÊA SERIO; ALEXANDRE SERIO VEIGA LIMA; CLARA
REGINA CORRÊA SERIO LIMA; ELYANA MARIA LANES SERIO; FELIPE REIS SANTOS;
HELSON ROMERO CAMPOS SOUZA; ISABEL FERNANDES DE AGUIAR MATTOS; JOSÉ
EUSTÁCHIO DOS SANTOS; MARIA APARECIDA DE SOUZA MENDES; MARINA MITSUE
KANASHIRO; PAULO COSTA CAMPOS; PAULO TOMAS; REGINA MARIA LOPES.
Advis er: PAULO LUIS RABELLO.
The study was carried out at Três Pontas Hill (Hill of the Three Peaks), a small hill at Três Pontas
Municipality, Southern Minas Gerais. The work´s content was structured in three guidelines: 1. To
provide broad environmental territorial information aimed at the community; 2. To publicize
data and methods that may enable the municipality´s academic research development; 3. To
propose sound alternatives for the area´s protection and management by the public sector. The
Três Pontas Municipality, a region under the influence of the Furnas Reservoir, is located at the Rio
Verde Sub-Basin, flowing down to Rio Grande, which is managed by the Rio Verde Water Basin
Committee. The study area is of 10,000 hectares, between the geographical coordinates 21º 19’
33,05” to 21º 24’ 56,30” southern latitude and 45º 20’ 30,19” to 45º 26’ 14,97” western longitude,
corresponding to UTM coordinates 7.640 km N to 7.630 km N and 464 km E to 454 km E.
Apparently isolated, Três Pontas Hill is considered a prolongation of the Bocaina Range at the
Lavras Municipality (MG), 38 kilometers away, and both are linked to the counterforts of the large
Mantiqueira Range. Such range is in the Atlantic Forest Domain, according to the Atlantic Forest
Biosphere Reserve Map, recognized by UNESCO as an integral part of The Man and The
Biosphere – MAB – Program, host to water collections and a wide variety of fauna and flora
species, many of them endangered. Worth of mention is the occurrence of rock vegetation
associated with the quartzite outcrops, in altitudes above 1,000 meters, characterized by rare plant
species, specially Velociaceae and Eriocaulaceae. Beyond its natural richness, the Três Pontas Hill
is host to the municipality´s historical and cultural values. Initially a geographical landmark of the
region´s colonization, the own municipality was named after it. It also inspired the city´s
escutcheon. In 1975 Milton Nascimento releas ed the MINAS LP record and the inner booklet
displayed the Três Pontas Hill skyline, outlined by Milton himself. The same sketch was to become
the front sleeve of the follow-up GERAES LP record, released in 1976. The pride about the Três
Pontas Hill, a symbol of the municipality, was duly acknowledged. Many local products and
services incorporated such a brand. The main zoning methodology for the Três Pontas Hill was
GMAP – Geographical Maps Analysis, interfaced with Idrisi Andes, allowing for integrated
data analysis, including the assessment of the management categories to be adopted. Such a
method also allows for identifying viable areas for the protection of the Campos Rupestres (Rock
Grasslands), of singular
Field), of singular occurrence
occurrence on on
thethe Três
Três PontasHill.
Pontas Hill.
Key words: ecology, conservation, cultural and historical heritage – ecological management units,
Geographical Information System (GIS), geographical maps – analysis, GMAP – IDRISI –
methodology.
2
Zona núcleo
Zona de amortecimento 0 75 150 300
Execução:
Zona de transição km
Domínio da Mata Atlântica
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5. RESULTADOS
unidades geológicas da área estudada gerada no Idrisi Andes (Clark Universit Graduate of
Geography, 2006) em formato Bitmap (Microsoft Paint, Microsoft Corporation, 2007a), a partir dos
dados do GMAP - Análise de Mapas Geográficos, versão 2.43 (Van Lier & Sparovek, 1993) e
www.miltonnascimento.com.br
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http://dicionariompb.com.br/
http://www.luizamerico.com.br/fundamentais-
miltonnascimento_minas.php
http://www.santuarionsdapiedade.org.br/historia.php
http://www.epamig.br/geosolos/MN_LAB/MAPEAMENTO.php
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http://www.biodiversitas.org.br/listas-
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http://ciclotp.blogspot.com/
http://mtc-m17.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/MTC-
m13@80/2006/12.21.13.36/doc/publicacao.pdf
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http://portifoliobio.blogspot.com.br/2012/09/geologia-pangeia.html?view=magazine
http://www.sosmatatlantica.org.br/index.php?section=atlas&action=atlas
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http://globotv.globo.com/canal-brasil/som-do-vinil/v/milton-
nascimento-explica-o-porque-do-nome-minas-em-seu-album-de-1975/2940334/
http://biblioteca.ibge.gov.br/colecao_digital_mapas_detalhes.php?nomenclatura=SF-23-V-D-III-
3
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http://marolomaroleiro.blogspot.com.br/search?updated-min=2013-01-
01T00:00:00-08:00&updated-max=2014-01-01T00:00:00-08:00&max-results=2
http://www.festivalmusicadomundo.com.br
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www.miltonnascimento.com.br
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http://vsites.unb.br/ig/glossario/index.html
http://www.jbrj.gov.br/gloss.htm
http://pt.wikipedia.org
170
(35) 3265-7922 ct@trespontas.com.br
Três Pontas - MG