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Silveira, B. B. Kuhnen, A. Felippe, M. L. Retratos de um hospital de custódia: os espaços verdes e sua relação
com a restauração psicofisiológica do estresse
Portraits of a custodial hospital: the green spaces and their relation with the
psychophysiological restoration from stress
Ariane Kuhnen2
Resumo
A investigação e o incentivo ao uso de espaços verdes em hospitais de custódia atuam como alternativa
para aumentar o bem-estar e a qualidade de vida daqueles que experienciam esse ambiente. Trata-se de
uma vertente oposta ao conceito de confinamento, porém congruente com as teorias que discutem a
importância dos elementos naturais para a saúde e restauração do estresse. Para tanto, procurou-se
identificar como os espaços verdes podem contribuir para a restauração do estresse psicofísiológico de
usuários do hospital de custódia. A técnica de Fotografia do Ambiente foi aplicada em associação à
entrevista semiestruturada. Buscou-se compreender as especificidades capturadas por meio das
fotografias, discutindo-as com base nos pressupostos e na literatura dos Estudos Pessoa-Ambiente. Doze
participantes retrataram diferentes lugares, percepções e sentimentos em resposta às indagações
propostas. Constatou-se que os ambientes e as paisagens naturais se destacaram quanto ao potencial
benéfico à saúde e à redução psicofisiológica do estresse.
Abstract
The proposal to investigate and encourage the use of green spaces in custodial hospitals acts as a healthy
alternative to human beings who experience this type of environment. This is a work line opposed to the
concept of confinement, congruent with theories that deal with the importance of natural elements for
health and stress restoration. In this sense, we sought to identify how green spaces can contribute to
1
Psicóloga graduada pela Universidade do Vale do Itajaí. Mestra e doutoranda em Psicologia pela Universidade
Federal de Santa Catarina. Membro do Laboratório de Psicologia Ambiental (Lapam). Universidade Federal de
Santa Catarina, Campus Universitário, Trindade. E-mail: bettieli.bs@gmail.com
2
Psicóloga. Mestra em Sociologia Política e doutora em Ciências Humanas. Professora titular do Departamento
de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina.
Coordenadora do Laboratório de Psicologia Ambiental (Lapam). Universidade Federal de Santa Catarina, Campus
Universitário, Trindade. E-mail: arianekuhnen@gmail.com
3
Arquiteta e Urbanista. Mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina . Doutora em
Tecnologia da Arquitetura pela Universitá degli Studi di Ferrara (Ferrara, Itália). Pós-doutoranda em Psicologia
pela Universidade Federal de Santa Catarina. Membro do Laboratório de Psicologia Ambiental (Lapam).
Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário, Trindade. E-mail: mairafelippe@gmail.com
Pesquisas e Práticas Psicossociais 13(4), São João del Rei, outubro-dezembro de 2018. e2013
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Resumen
La investigación y el incentivo al uso de espacios verdes en hospitales de custodia actúa como alternativa
para aumentar el bienestar y la calidad de vida de aquellos que experimentan ese ambiente. Se trata de
una vertiente opuesta al concepto de confinamiento, pero congruente con las teorías que discuten la
importancia de los elementos naturales para la salud y restauración del estrés. Para ello, se buscó
identificar cómo los espacios verdes pueden contribuir a la restauración del estrés psicofísiológico de
usuarios del hospital de custodia. La técnica de Fotografía del Ambiente fue aplicada en asociación a la
entrevista semiestructurada con el fin de comprenderlas especificidades capturadas a través de las
fotografías y discutirlas con base en los presupuestos y en la literatura de los Estudios Pessoa-Ambiente.
Doce participante retrataron diferentes sitios, percepciones y sentimientos en respuesta a las
indagaciones propuestas. Se constató que los ambientes y los paisajes naturales se destacaron en cuanto
al potencial benéfico a la salud y en la reducción psicofisiológica del estrés.
Palabras clave: Ambiente restaurador. Psicología Ambiental. Hospital de custodia. Espacios verdes.
Fotografía.
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estresse associada aos espaços verdes, mais referida. Enquadradas como elementos
especificamente sobre a técnica de desencadeadores do discurso, as fotografias
pesquisa. se configuraram, também, como um
A técnica fotográfica empregada organizador de ideias para o participante.
para coleta de dados se caracteriza pela fala Assim que, a cada visualização da imagem
não verbal, pela linguagem visual capturada, a justificativa pela escolha
demarcada na imagem por meio de ângulos, daquele retrato se materializava em detalhes
cores, sentimentos e percepções (Higuchi & e porquês descritos livremente pelos
Kuhnen, 2008). A fim de desvelar tais entrevistados. Desse modo, a proposta deste
manifestações, a abordagem qualitativa artigo discorre sobre uma avaliação
auxilia na investigação detalhada e reflexiva que verse especificamente sobre a
aprofundada, com a pretensão de escolha das fotografias e seu conteúdo,
compreender as relações, os processos e os utilizando os aportes teóricos dos EPA.
fenômenos envolvidos no material obtido Dentre os cuidados éticos
(Minayo, 2012). necessários à realização deste estudo,
Quando da coleta de dados, ressalta-se a tramitação e aprovação por
primeiramente foram necessárias Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
observações a fim de saber como se davam Humanos, apresentação e obtenção de
as interações entre as pessoas (pacientes e consentimento à participação por meio de
profissionais) e entre eles e o ambiente Termo de Consentimento Livre e
físico no qual estão inseridos. A partir de Esclarecido, bem como alguns resguardos
então, em momentos individuais, os específicos ao processo da técnica
participantes foram instruídos sobre a fotográfica. Por exemplo, foi pedido que os
utilização da câmera fotográfica para que, participantes não retratassem imagens que
posteriormente, cada um fizesse cinco fotos expunham os pacientes, assim como lhes foi
relacionadas com o processo de restauração dada orientações sobre o manejo da câmera
do estresse. Ou seja, houve um roteiro a ser e a liberdade de acessar toda e qualquer área
seguido com a ordenação das fotos a serem do espaço físico para responder os
tiradas. Primeiro, foi retratado o lugar mais questionamentos em fotografias. Faz-se,
agradável, seguido do mais desagradável. A ainda, o adendo à escolha dos participantes,
terceira foto solicitava o lugar mais que estrategicamente recortou apenas
confortável para o participante, a quarta o profissionais da instituição, haja vista a
mais estressante e, por fim, na quinta foto, morosidade de se resguardar eticamente no
foi fotografada uma imagem que, para o Comitê a intervenção com os pacientes,
respondente, representasse o hospital de considerado um público altamente
custódia. As escolhas dos lugares foram de vulnerável. Nesse aspecto, o fator tempo
livre escolha, sendo que o participante só ditou ritmo para que o desenvolvimento da
saberia qual seria a orientação seguinte pesquisa não extrapolasse os prazos pré-
depois de registrar a fotografia anterior. determinados.
O processo seguinte ao registro
fotográfico foi a análise do material obtido, Resultados
de modo a ponderar a escolha do foco, a
imagem em si, o ângulo retratado, as cores Caracterizações dos Participantes
capturadas, a aproximação e o
distanciamento do objeto focal, bem como Doze participantes compuseram
a observação dos conteúdos expressados esta pesquisa, todos profissionais do
verbalmente (espontaneamente e sem hospital de custódia pesquisado. Para
reforço da pesquisadora) que inspiraram a melhor visualização da caracterização dos
retratar algo que “respondesse” a indagação participantes, observar o Quadro 1.
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P1 M Segurança 9
P2 F Psicologia 3
P3 M Enfermagem 9
P4 F Enfermagem 28
P5 M Segurança/Administração 19
P6 F Serviço social 3
P7 M Segurança 26
P8 M Administração 15
P9 M Segurança 8
P10 M Segurança 32
P11 F Serviço Social 29
P12 M Segurança 25
Fonte: Elaborado pelas autoras.
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por sinal, um dos poucos lugares coloridos lugares se dá, principalmente, por serem
em todo ono complexo. pontos de encontro e confraternização entre
Ao contrário das boas perspectivas colegas e pacientes. As refeições e os
elencadas no pátio externo, o lugar menos momentos de descanso foram descritos
apreciado no hospital de custódia, elencado como bons encontros realizados entre os
por seis participantes, foi a ala de profissionais na cozinha e no alojamento,
tratamento. De modo geral, trata-se de um respectivamente. Além disso, é no pátio
lugar “fechado por todos os lados (P1)”, externo que as festas e comemorações são
com paredes altas e de cores escuras, em sua organizadas, a exemplo da festa junina, da
maioria coberta de marcas de ocupação páscoa e dos aniversários. Oportunidades
(riscos, pequenos buracos e danos de integração, inclusive, dos pacientes com
materiais). Nas pequenas janelas dos leitos seus familiares, convidados nessas
dessa ala, era possível visualizar grades ocasiões. Por outro lado, em relação ao
espessas, assim como nas grossas portas de lugar mais estressante, sete entrevistados
madeiras que também contavam com esse escolheram retratar a ala de tratamento. Em
reforço. A baixa iluminação, visível nos destaque negativo novamente, a ala de
retratos capturados, se complementava aos tratamento e seus elementos constituintes
gritos e chutes nas portas das pessoas salientam a necessidade de se repensar o
internadas naquele espaço, como verbalizou ambiente e as ações planejadas para ele.
um dos participantes (P10): “Se ao invés de Por fim, a última fotografia
foto, fosse um filme, daria para registrar os registrada pelos participantes. A eles foi
gritos e chutes. A ala em si já é dada a seguinte instrução para capturar a
desagradável, feia, escura e ainda abriga imagem, “como você vê o hospital de
presos de fora, que dão mais trabalho e custódia atualmente?” Dentre os registros
geram muita tensão”. A ala de tratamento fotográficos, predominou o retrato da
faz parte do hospital de custódia e está fachada lateral da instituição (cinco fotos),
localizada no primeiro corredor, quem que contempla a demarcação física do
adentra a porta principal pode visualizá-la prédio em meio a árvores e arbustos. Além
de longe. No entanto, devido a seu caráter disso, na imagem da fachada se destaca a
de tratamento, o hospital criou esse espaço grande porta de madeira na entrada,
para tratar daqueles presos de unidades recoberta de grades que, como afirmou P5,
prisionais de toda a região que em caso de “já impacta na entrada, porque a pessoa
necessidade de intervenção psiquiátrica chega e vê um hospital com grades”. Nas
carecem de cuidados de saúde provisórios. demais escolhas de imagem representativa,
Por essas e outras razões, os internos desse foram feitos retratos da horta, do pátio
espaço são vistos como “presos de fora”, o externo, das enfermarias, das paredes no
que possivelmente contribua com corredor de leitos, do posto de enfermagem
visualização da ala como um mau lugar. e corredor característico pela fila de
Na sequência fotográfica, a pacientes para consulta médica. Diferentes
orientação dada aos participantes foi para composições e verbalizações visuais a fim
que um lugar de conforto fosse retratado. de demonstrar os olhares singulares da
Nesse caso, a diversidade de escolhas experiência de cada participante no hospital
permeou entre as imagens capturadas, de custódia.
sendo possível observar que os mais A Figura 1 mostra os lugares
escolhidos foram a cozinha, o alojamento e fotografados pelos participantes da
o pátio externo. A similaridade entre os pesquisa.
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Figura 1. Fotografias dos lugares destacados pelos participantes – Lugar que mais gosto (1ª foto); lugar que menos
gosto (2ª foto); lugar mais confortável (3ª foto); lugar mais estressante (4ª foto); e representação do hospital de
custódia (5ª foto)
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únicos, dentre os 12, a não referir importância de se ter atividades nos espaços
importância aos espaços verdes. verdes, a ampliação e a melhor utilização da
Sobre os lugares mais confortáveis horta, assim como a criação de um ambiente
fotografados, o pátio externo, a cozinha e o para atividades grupais de cunho educativo
alojamento, o destaque perpassou pelos e psicossocial.
momentos de confraternização e integração Em consideração a toda
dos profissionais entre si e entre eles e os peculiaridade inerente a contextos
pacientes. Os encontros entre os prisionais e de saúde, que envolvem
funcionários são descritos por P3 como a cuidados específicos sobre materiais e
hora do “intervalo, da conversa, da piada, modificações no espaço físico, duas
faz um lanche, um almoço, um café, então possibilidades de intervenção são sugeridas,
me traz assim o conforto. A ideia de são elas: a) criação de ambientes de
integração com amigos, estar com colegas, natureza, espaços verdes; b) os mesmos
a mesa grande, o espaço grande. Onde o ambientes naturais expostos de forma
pessoal se reúne”. O descanso no ambiente mediada, virtual ou simulada. No primeiro
de trabalho é entendido por Hartig e Staats caso, acerca das potencialidades de utilizar
(2006) como um promotor de bem-estar e a natureza em sua essência, Ulrich (1999)
um redutor dos efeitos do estresse. Segundo reforça que devido à configuração natural
Gressler (2014), a falta desses momentos dos espaços verdes e a predisposição das
durante a jornada laboral pode pessoas a reagir positiva, imediata e
comprometer os aspectos físicos, de bem- velozmente a esses ambientes, o alcance da
estar e as relações interpessoais do necessária recuperação do estresse é
trabalhador, dificultando sua lida com as favorecido por essa interação direta. Outro
demandas e exigências diárias. possível alicerce a esse ponto é a
A criação de ambientes saudáveis, virtualidade, mencionada no tópico b, que
acolhedores e que fomentem as permite a visualização de imagens de
necessidades singulares de cada pessoa é o natureza por meio de desenhos, fotos,
que se preza na cartilha da Política Nacional pinturas, que podem ser alocados na
de Humanização (2013). Assim sendo, o instituição visando outras formas de
conceito de ambiência passou a ser um fomentar o acesso ao potencial conteúdo
ponto central e norteador das subjetividades restaurador. Nesse sentido, os autores Van
intrínsecas ao espaço físico nas relações Den Berg, Jorgensen e Wilson (2014), além
entre os sujeitos, principalmente no que de Felsten (2009), defendem que,
condiz a ambientes fechados, de restrita independentemente de ser real ou simulada,
autonomia do ser humano e caracterizados a qualidade restauradora, o estado de
pela longa permanência de seus internos. restauração, e/ou a probabilidade de
Nesta pesquisa, os profissionais foram os restauração percebida em cenários naturais
porta-vozes dos elementos que carecem de têm um papel de suma importância no
investimento, o que não exclui a relevância processo de restauração do bem-estar do
de se ouvir e atentar para as demandas de sujeito.
cada pessoa acolhida. Na investigação De modo geral, ressalta-se que a
maior que baseia este artigo, a escuta dos atração dos usuários do hospital de custódia
pacientes é realizada com informalidade, para lugares que eliciem emoções positivas
proposta pelo diário de campo, sendo deve ser fonte de investimento, pois se trata
possível com ele observar a sincronia nas de saúde, de bem-estar e de melhores
necessidades apontadas tanto pelos condições de trabalho (para os
profissionais quanto pelos internos. Por fim, profissionais) e de vida (para os internos).
o que todos buscaram solicitar e enaltecer Os próprios investimentos realizados nos
foi a ampliação de bons lugares, a últimos anos na instituição têm
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