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Caderno Didático

APRECIANDO
ARTES
AS

APRENDENDO
E
E

HISTÓRIA
Danielly Francisco dos Santos Mendes
APRECIANDO
ARTES
AS

APRENDENDO
E

HISTÓRIA

Recife/PE 2019
SUMÁRIO
Apresentação..................................................................................................03
Apreciando Artes e Aprendendo História.........................................................04
Esquema da Primeira Aula - Apreciando Arte.................................................05
Apreciando e Analisando Arte - Imagem 01 - Sacrifício de Manoah ............06
Análise Imagem 01 .........................................................................................07
Apreciando e Analisando Arte - Imagem 02 - Vista da Cidade Maurícia e
Recife..............................................................................................................08
Análise Imagem 02..........................................................................................09
Apreciando e Analisando Arte - Imagem 03 - Sé de Olinda...........................10
Análise Imagem 03 .........................................................................................11
Apreciando e Analisando Arte - Imagem 04 - Engenho..................................12
Análise Imagem 04 .........................................................................................13
Apreciando e Analisando Arte - Imagem 05 - Mulher Tupi ............................14
Análise Imagem 05 .........................................................................................15
Apreciando e Analisando Arte - Imagem 06 - Mulher Negra .........................16
Análise Imagem 06..........................................................................................17
Apreciando e Analisando Arte - Imagem 07 - Jovem Negra...........................18
Análise Imagem 07 .........................................................................................19
Apreciando e Analisando Arte - Imagem 08 - .Mandioca...............................20
Análise Imagem 08 .........................................................................................21
Esquema da Segunda Aula - Chegada, permanência e saída dos holandeses
em/de Pernambuco.........................................................................................22
Esquema da Terceira Aula - As artes visuais como Fontes Históricas
Primárias.........................................................................................................28
Esquema da Quarta Aula - História, Arte e Museu na investigação
histórica...........................................................................................................29
Esquema da Quinta Aula - História, Arte e Museu: o que aprendemos..........30
Esquema da Sexta Aula - História e Arte: tudo a ver......................................31
Referências.....................................................................................................32
APRESENTAÇÃO

Este caderno é parte da dissertação do Mestrado Profissional em Ensino de


História (PROFHISTORIA/UFPE), como sugestão para aplicação de uma sequência didática, sob
o tema Apreciando as artes e aprendendo história.
A proposta desse carderno é apoiar os professores de história na aplicação de uma
sequência didática que consiste em utilizar as obras de arte produzidas no período holandês, por
artistas da comitiva de Nassau, como fonte primária para o estudo de história.
A ideia é que os alunos trabalhem numa perspectiva de investigação, voltada para
a pesquisa e para questões, problematizando as informações encontradas e questionando as
fontes, levando em conta a relevância do tema e fazendo relação direta como tempo presente.
Para tanto, organizamos essa atividade a partir do método dos quatro passos que
são Pesquisar, Raciocinar, Relacionar e Registrar – PRRR (JEHLE 2015, p.321). No dicionário
Webster (1828) diz que PESQUISAR é “buscar ou examinar com cuidado o conteúdo; procurar
diligentemente pela verdade”. Não se trata de uma verdade absoluta, mas no sentido de buscar nas
fontes mais primárias possíveis, para que diante da pesquisa seja possível o aluno fazer sua
interpretação e indagação, buscando as várias perspectivas de um mesmo assunto, que muitas
vezes já se tornou cristalizado com o tempo. O RACIOCINAR corresponde ao momento que
devemos pensar sobre o que foi encontrado na pesquisa, fazendo perguntas às fontes e sacando
as respostas, criando comparações entre os textos pesquisados, observando as relações e/ou as
divergências, nos encaminhando para o RELACIONAR, porque é possível relacionar o tema com
outras disciplinas, com conhecimentos afins e com o tempo presente, traçando uma teia de
descobertas e, por fim o REGISTRAR, onde à medida que vai se pesquisando, pensando e
relacionando, os registros vão sendo feitos, sejam escritos, fotográficos ou desenhos, fechando
com um registro final que corresponde ao que foi aprendido ao longo da investigação, servindo
assim para futuras consultas e pesquisas.
Nesse processo dos quatro passos, é utilizada uma palavra-chave para cada
encontro que servirá de norte para alcance do objetivo de cada aula.
É importante ressaltar que esses passos não são estáticos, de modo a prender
alunos e professores a métodos engessados. Pelo contrário, devem ser desenvolvidos dentro do
planejamento da sequência didática de modo dinâmico para facilitar o processo investigativo.
APRECIANDO AS ARTES E APRENDENDO HISTÓRIA
Etapa da escolaridade a que se destina:
Trata-se do ensino de História referente ao período da presença holandesa em Pernambuco, que de acordo com os documentos curriculares
oficiais compõe o 7º ano do ensino fundamental e será desenvolvido a partir da produção artística no século XVII.

Componentes curriculares:
O ensino de História estabelecerá diálogo com a Arte, a Geografia e as Ciências Naturais.

Objetivo Geral:
Compreender a influência do governo holandês em Pernambuco no período colonial - século XVII.

Objetivos Específicos:
Ÿ Ler e interpretar pinturas produzidas no século XVII por artistas vindos na comitiva do governador Maurício de Nassau, com vistas a
conhecer aspectos das relações históricas e sociais do período colonial brasileiro;
Ÿ Analisar aspectos do período holandês no Brasil a partir da observação da relação entre o passado narrado e o presente expresso na
arquitetura, nas relações social contemporâneas, nos modos de vida atuais.
Ÿ Entender o que é uma fonte história a partir da análise de objetos iconográficos, analisando, comparando e criticando a fonte;
Ÿ Estabelecer relações históricas entre narrativas expressas em diferentes linguagens;

Fundamentos da proposta:
Como referências para a sequência serão utilizadas as abordagens de Hookmarker (2015); Panofsky (2001) a partir das quais as obras de arte
de Frans Post e Albert Eckout serão apreciadas/analisadas. O objetivo é que a leitura da imagem lá além dos simples dados que ela possa
fornecer e provoque no aluno curiosidade e o desejo de apreciar a obra e perceber sua importância histórica.
Para isso, as obras de artes serão tomadas como fontes primárias (FONSECA, 2003; BURKE, 2015), entendendo que as imagens não são
neutras, mas carregadas das intencionalidades do artista e, por isso, podem ser analisadas com vistas a compreender perspectivas históricas do
período analisado.
A arte permeia toda a sociedade, é parte da existência humana, pois retrata um modo de ser e viver do artista e consequentemente de uma
sociedade. E considerando isso, é possível compreender um pouco da sociedade do XVII fazendo ponte com a história presente. Assim, para
ensinar e aprender história é possível usar diversas linguagens, encaminhando o aluno à criticidade e a uma consciência histórica.

Conteúdos de ensino:
a) Conceituais: conceito de fontes históricas; observação e caracterização das artes visuais nos séculos XVII como fontes histórica
primárias.
b) Procedimentais: pesquisa e leitura de imagens, textos, mapas, documentos históricos; registro de ideias e produção textual e artística
com argumentação e exposição de ideias.
c) Atitudinais: valorização da aprendizagem de história; reconhecimento das obras de arte como fontes históricas, valorização das artes
em vários tempos históricos; respeito às individualidades e ao trabalho em equipe.

Tempo pedagógico:
Seis encontros (05 aulas de 45 min e 01 visita ao Museu)

Recursos didáticos:
Imagens impressas em papel sulfite em formado aproximado de 45 cm de largura e na proporçao da altura; cópias de textos e atividades;
quadro branco, pincel para quadro branco e slides e vídeos exibidos em equipamento de multimídias.

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ESQUEMA DA PRIMEIRA AULA - Apreciando Arte
1º momento - 5 minutos - Acomodação e explicação
. Os alunos receberão um bloco de notas, que será utilizado durante todo o
período da sequência.
Estudo da palavra-chave
“Palavras vestem ideias e ideias têm consequência.” 1
“Um dos objetivos do estudo de palavras é ampliar o vocabulário,
possibilitando novas conexões mentais e aumentando a capacidade
criativa...” 2
ORGANIZAÇÃO
OBJETIVO DA SALA

As obras impressas e dispostas


Conhecer algumas obras na parede simulando uma
produzidas por artistas vindo exposição de arte de um
pela comitiva de Nassau museu, nesse caso
no século XVII ao escolhemos oito obras.
Nordeste do Brasil

APRECIAR
(verbo)

Prezar, dar apreço; demonstrar admiração por;


BLOCO DE NOTAS examinar, ser alvo de análise ou exame detalhado.
Avaliar; estimar o valor de. Vem do latim aprretiare.
Bloco de notas Sinônimo de considerar, repurar, respeitar,
PALAVRA-CHAVE admirar, contemplar.
para fazer os (DICIO – dicionário on line de português).
registros necessários. Impressa em papel
cartão formato A3,
e lugar visível
por toda a aula.

2º momento – 15 minutos - Apreciação


Apreciação das obras de forma despretenciosa, sem orientação específica, podendo compartilhar ideias uns com os outros.
3º momento – 20 minutos - Caracterização
Caracterização de cada obra, respondendo as questões:
1) Procedência: Por quem foi elaborado? Onde? Quando? Existe alguma inscrição na obra?
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Por que e/ou para quem foi feito? Em que contexto foi feito? Com qual ou quais finalidades? Onde se encontra o
objeto atualmente?
3) Tema: Possui título? Existem pessoas retratadas? Quem são? Como se vestem? Como se portam? Que objetos são retratados? Como
aparecem? Que tipo de paisagem aparece? Qual é o tempo retratado?
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original: papel, pedra, tela, parede, mural, cartão? Quais foram as técnicas e os materiais
utilizados? Como se estrutura sua composição? Percebe-se relação/aproximação com a realidade da sociedade ou período retratados?
Avaliação
através da atividade será observada a sensibilidade dos alunos na apreciação das obras de arte e ao mesmo tempo seus conhecimentos prévios
sobre as obras expostas.

1. Lima, A. de S. Abordagem Educacional por Princípios. São Paulo: AECEP, 2018 p. 94


2. Souza, A. Educação por Princípios. Belo Horizonte: AECEP, 2015 p. 80
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE

Sacrifício de Manoah - Frans Post


1648 - 191.5cm x 166cm - Museum Bojimans Van Beuningen
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE
Sacrifício de Manoah - Frans Post
A obra o Sacrifício de Manoah foi produzida em 1648 correspondente a segunda fase da produção de Post, entre 1644 a 1659, quando
a preocupação do artista era pintar o que havia sido observado, considerando os seus esboços, que se transformaram em telas e também em
desenhos para o Livro de Barleaus.
Os Países Baixos eram protestantes assim como Nassau e provavelmente Frans Post também era. Essa obra retrata um episódio bíblico
onde o patriarca Abraão entrega seu único filho em sacrífício ao Jeová, porém no ato, um anjo surge e impede o sacrifício e entrega um cordeiro em
substituição ao filho (livro do Gênesis) e acontecimento se deu no Monte Moriá (Manoah), paisagem da Israel.
Nessa obra, o episódio acontece no antigo Israel, mas a paisagem é do Brasil Colônia.

Episódio Bíblico - Um altar de pedra, com fogo queimando, duas Brasil Colonial - século XVII - Cenário exótico, com tatu,
pessoas de joelhos como que em êxtase e um anjo no alto. mamaoeiro, bananeira, vegetação da mata atlântica, uma construção
como de uma casa grande e ao fundo rio e uma vila.

1) Procedência: Por quem foi elaborado? Frans Post; Onde? Holanda; Quando? 1648; Existe alguma inscrição na obra? não.
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Retratar um acontecimento bíblico; Por que e/ou para quem foi feito? Normalmente as obras de Frans Post eram para os
mecenas; Em que contexto foi feito? Num período do Barroco holandês e de florescimento artístico, quando do seu retorno à Holanda, no início da segunda fase de
sua vida artística; Com qual ou quais finalidades? Venda da obra; Onde se encontra o objeto atualmente? Museum Bojimans Van Beuningen na Holanda.
3) Tema: Possui título? Sim. Sacrifício de Manoah; Existem pessoas retratadas? Sim; Quem são? personagem de história biblica; Como se vestem? Roupas
provavelmente da antiguidade; Como se portam? De joelhos como se estivem cultuando; Que objetos são retratados? Uma espécie de altar de pedras; Que tipo
de paisagem aparece? paisagem do Nordeste brasileiro do período colonial; Qual é o tempo retratado? antiguidade e século XVII
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original? Tela; Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Óleo; Percebe-se
relação/aproximação com a realidade da sociedade ou período retratados? Não, se consideramos que retrata uma história bíblica.

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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE

Vista da Cidade Maurícia e Recife - Frans Post


1657 - 46 x 83cm - Coleção particular
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE
Vista da Cidade Maurícia e Recife - Frans Post

Vista ao longe de Olinda

Cidade Maurícia Vista do Recife


Quando da invasão neerlandesa, o espaço urbano de Olinda, era bem movimentado e já existiam grandes casas, ruas, igrejas e colégios religiosos, servia como a
capital administrativa da capitania, mas Olinda não atendia às necessidades dos novos administradores. Na obra, é possível ver Olinda ao fundo onde pode ser
interpretada como uma memória do que foi a cidade, a cidade está ao longe, agora a Cidade Maurícia e Recife são o centro da colônia.
Para Post era mais comum retratar a vida rural, mas nesta obra, há uma vista urbana num momento de uma comemoração: “Além da Cidade Maurícia e do Recife, o
quadro deve, pois, necessariamente representar algum evento numa data especial, anterior a 1641”3. “Existe no quadro uma riqueza de detalhes nas várias cenas
apresentadas em conjunto, inseridas na precisa e ambiciosa representação da cidade, que fazem deste óleo uma obra ímpar em toda sua produção pictórica (...).
Tomando a paisagem urbana como exemplo e documentação de época, percebemos que Frans Post pintou o fator cultural em vários elementos, ou seja, o homem e
sua cultura estão presentes em quase todas as telas que desenvolveu aqui na colônia, como também nos quadros pintados na Holanda.”4

1) Procedência: Por quem foi elaborado? Frans Post; Onde? Holanda; Quando? 1657; Existe alguma inscrição na obra? não.
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Retratar o dia a dia da cidade Maurícia e o Recife; Por que e/ou para quem foi feito? Normalmente as obras de Frans Post eram para os
mecenas; Em que contexto foi feito? Num período do Barroco holandês e de florescimento artístico, quando do seu retorno à Holanda, no final da segunda fase de sua vida
artística; Com qual ou quais finalidades? Venda da obra; Onde se encontra o objeto atualmente? Coleção Particular.
3) Tema: Possui título? Sim. Vista da Cidade Maurícia e Recife; Existem pessoas retratadas? Sim; Quem são? várias pessoas retratadas no cotidiano da cidade; Como se
vestem? Há vários personagens retratados com vários tipos de vestimentas (deve ou pode ser pormenorizada essas características); Como se portam? aparenta-se uma festa,
numa área urbana, com muitas pessoas; Que objetos são retratados? Construções de vários tipos; Que tipo de paisagem aparece? um certa vegetação e um rio, porém um área
urbana, com muitas construções, Olinda retratada ao fundo e várias pessoas como se estivessem uma festa; Qual é o tempo retratado? período colonial brasileiro século XVII.
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original? Madeira; Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Óleo; Percebe-se relação/aproximação com a
realidade da sociedade ou período retratados? Sim, demonstra o cotidiano da sociedade recifense no período holandês.

3. LAGO, P. e B.C. do, Frans Post (1612-1680): Obra Completa. Rio de Janeiro: Capivara, 2006Leite, José Roberto Teixeira. A pintura no Brasil Holandês, GRD, Rio de Janeiro, 2006. p. 146
4. OLIVEIRA, F.I.D. O mundo criado pelas imagens: paisagens e espaços coloniais na obra do holandês Frans Post. 146fl. Dissertação. (Mestrado em História). Universidade Federal do Rio
Grande do Norte. Natal: 2013 p. 103
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE

Alta da Sé de Olinda - Frans Post


1662 - 108 x 173cm. MuseuRijksmuseum (Amsterdan, Holanda).
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE
Vista da Cidade Maurícia e Recife - Frans Post
Trata-se de um obra rica em detalhes, eis um texto que fala sobre ela:
“(...) as técnicas e referências na produção de imagens são todas holandesas, mas a paisagem pintada não é holandesa, mas, colonial e exótica,
pois os elementos que a constituem, como paisagem, são diferentes dos encontrados na paisagem neerlandesa.
Os vegetais e animais expostos são antes uma visão cultural embasada pelo conceito do exótico do que natureza pura. Os animais são pintados
de uma forma descritiva da natureza, são elementos exóticos para o espectador. Eles são naturais na medida em que os aceitamos como tal. Os animais
estão escondidos das figuras humanas na tela, mas se mostram para nós, os espectadores. O sapo parece inchar numa demonstração de que é venenoso;
o tamanduá come um mamão que acabou de cair do alto mamoeiro; o macaco dorme sossegado inclinado na vegetação; as aves caçam insetos nas
plantas. Os espectadores têm a posição privilegiada de observadores da natureza, a cena representa uma mata, estamos dentro dela e podemos ver os
animais que habitam na floresta. (...) Podemos observar, também, uma variedade muito grande de plantas: mamoeiro, coqueiro, mamona, cactos, cabaça,
maracujá, abacaxi e urucum.
Por meio da tela de Frans Post, deduzimos que o espaço urbano de Olinda estava na maior parte do tempo esquecida pelas autoridades
neerlandesas. Mas não pelo artista holandês. Este representa Olinda em muitos momentos de sua produção. Levantando a hipótese de que Frans Post tinha
uma ligação sentimental muito próxima com a cidade.
Olinda oferecia um cenário de destruição muito peculiar, como uma estética da guerra, do esquecimento, de uma memória. Sendo assim, Olinda
ainda é capaz de oferecer o belo por meio dos olhos de Frans Post. É possível ver a retomada do espaço pela floresta. Os caminhos humanos são
“engolidos” pela mata nativa, as grandes paredes dos edifícios religiosos portugueses são reivindicadas pelos arbustos que crescem nas frestas e rachões,
com a mesma paciência de uma oração católica. Os animais protegidos pelo esconderijo verde do mato, que cresce nas ruas, também retomam o lugar da
natureza no espaço. A cidade é espremida. Olinda relegada ao limbo, ao esquecimento, passava agora por uma segunda invasão, a floresta conquistava
espaço urbano e os animais e plantas invadiram a cidade de Olinda” 5

Sé de Olinda - Cidade destruída e invadida pelo mato, mas A mata - Vegetação nativa e vários animais
ainda sendo utilizada para encontros religiosos, ao fundo um
rio e um transporte de uma pessoa por escravos
1) Procedência: Por quem foi elaborado? Frans Post; Onde? Holanda; Quando? 1662; Existe alguma inscrição na obra? sim, a assinatura de Post num fruto na parte de
baixo no canto esquerdo da tela.
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Retratar a cidade de Olinda; Por que e/ou para quem foi feito? Normalmente as obras de Frans Post eram para os mecenas; Em que
contexto foi feito? Num período do Barroco holandês e de florescimento artístico, quando do seu retorno à Holanda, terceira fase de sua vida artística, período muito frutífero e
próspero para o artística; Com qual ou quais finalidades? Venda da obra; Onde se encontra o objeto atualmente? No MuseuRijksmuseum da Holanda
3) Tema: Possui título? Sim. Vista da Sé de Olinda; Existem pessoas retratadas? Sim; Quem são? escravos, mulheres, cléricos; homem a cavalo; Como se vestem? Há vários
personagens retratados com vários tipos de vestimentas (deve ou pode ser pormenorizada essas características); Como se portam? há dois momentos retratados, um é a
saída de um evento religioso e o outro o transporte de uma pessoa por escravos; Que objetos são retratados? ruínas da Sé de Olinda e algumas casas; Que tipo de paisagem
aparece? um cenário exótico com muitas vegetação e animais, com a Sé de Olinda destruída, mas ainda em atividades; Qual é o tempo retratado? período colonial brasileiro
século XVII.
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original? Tela; Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Óleo; Percebe-se relação/aproximação com a
realidade da sociedade ou período retratados? Sim, demonstra uma cena do cotidiano da sociedade olindense no período holandês.

5. Texto à integra: OLIVEIRA, F.I.D. O mundo criado pelas imagens: paisagens e espaços coloniais na obra do holandês Frans Post. 146fl. Dissertação. (Mestrado em História).
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal: 2013. 11
APRECIANDO E ANALISANDO ARTE

Engenho - Frans Post


1661 - 71,3 x 45,7cm. Instituto Ricardo Brennand (Pernambuco, Brasil).
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE
Engenho - Frans Post
A obra demonstra a base econômica da colônia, assim como a mão de obra escrava, tanto com homens como com mulheres. O
texto faz uma breve análise da tela:
Esse quadro também “corresponde ao período mais curto, mas mais produtivo, em média anual. Nesse período, as composições são
mais livres e parecem satisfazer um novo público, provavelmente composto de pessoas totalmente ignorantes do Brasil e que tinham o gosto de
elementos tropicais considerados exóticos. (...) com o tema da usina de açúcar, que é repetido em várias pinturas anteriores (...). Este é um trabalho
de qualidade que apresenta uma nova abordagem para a fábrica de açúcar e seus escravos. Nesta pintura, um grupo de dez homens e mulheres
trabalha na fábrica de doces, enquanto cinco pessoas, incluindo uma mulher branca, estão em primeiro plano. No lado esquerdo deste grupo, os
nativos estão se aproximando da única criança na tela. Frans Post deixa claro que os nativos entram em cena como visitantes. Um deles carrega
uma lança e todos estão conversando com um homem negro, uma cesta na cabeça.6
Na parte superior da composição vemos uma igreja e uma parte da casa grande, ao fundo um rio, a disposição das edificações simboliza
as relações autoritárias e as desigualdades inerentes à estrutura social organizada em torno do trabalho escravo e do tráfico de negros africanos.
Representa as relações entre senhores e escravos que serviam de base ao processo produtivo desenvolvido à época. É possível perceber a
estrutura social dual do Brasil Colônia, caracterizada por uma economia que gravita em torno do engenho de açúcar.
Capela e parte da Casa grande
Grupo de pessoas
no ponto mais alto do
nativas fora do complexo arquitetônico
processo produtivo.

Produção acucareira
Grupo de pessoas nativas trabalhadores escravos e
fora do processo produtivo. máquina de moer

Grupo de pessoas
fora do processo produtivo,
provavelmente feitores.

1) Procedência: Por quem foi elaborado? Frans Post; Onde? Holanda; Quando? 1661; Existe alguma inscrição na obra? não
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Retratar um engenho de cana de açúcar; Por que e/ou para quem foi feito? Normalmente as obras de Frans Post eram para os
mecenas; Em que contexto foi feito? Num período do Barroco holandês e de florescimento artístico, quando do seu retorno à Holanda, terceira fase de sua vida
artística, período muito frutífero e próspero para o artística; Com qual ou quais finalidades? Venda da obra; Onde se encontra o objeto atualmente? No Instituto
Ricardo Brennand no Recife.
3) Tema: Possui título? Sim. Engenho; Existem pessoas retratadas? Sim; Quem são? mulheres, homens, crianças; Como se vestem? Há vários personagens
retratados com vários tipos de vestimentas (deve ou pode ser pormenorizada essas características); Como se portam? uns trabalhando no engenho e outros
conversando no caminho; Que objetos são retratados? a estrutura do engenho de açúcar, casa grande, igreja e a parte do maquinário; Que tipo de paisagem
aparece? pouco vegetação e uma vázea ao fundo; Qual é o tempo retratado? período colonial brasileiro século XVII.
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original? Tela; Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Óleo; Percebe-se
relação/aproximação com a realidade da sociedade ou período retratados? Sim, demonstra a produção açucareira, baseada em mao de obra escrava.

6. Texto à integra: Barbosa, B.F. e Moragas, N. Indigènes, Africains et Afrodescendants dans l’œuvre de Frans Post. 2016 - https://journals.openedition.org/caravelle/2058?lang=pt
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE

Mulher Tupinambá - Albert Eckhout


1641 - Óleo sobre tela - MuseuRijksmuseum (Amsterdan, Holanda)
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE
Mulher Tupi - Albert Eckhout

Casa Grande, trabalhadores, plantações


e animais domésticos.
Essa obra o artista insere uma paisagem com
características que tanto falam da posição social, quanto
de sua inserção no mundo “civilizado”. Na obra Mulher
Tupi, a presença do europeu é perceptível, a criança em
seus braços tem pele mais clara, podendo ser
identificada como mestiça e apesar do destaque ao tipo
étnico, característico nas obras de Eckhout a obra
apresenta em segundo plano a casa-grande do engenho
colonial, situada entre árvores que formam uma espécie
Bananeira, base da alimentação, Mulher indígena, vestindo uma saia
algumas plantas e um sapo. branca de algodão amarrada à cintura de caminho de entrada onde podem ser vistas pessoas
e tem os cabelos presos, trançados. trabalhando. Ou seja, a obra ao mesmo tempo que
apresenta de forma destacada o tipo étnico naquele
cenário, anuncia que a mulher tupi é parte da estrutura colonial, devendo representá-la em conformidade com um modelo idealizado pelo
colonizador no qual se sobressai a estrutura das relações coloniais.
A casa-grande correspondente ao período, com uma torre de observação e com primeiro andar e varanda e ao fundo o colonizador,
possivelmente um holandês, trajando a característica roupa preta com larga gola alva e trazendo a cabeça coberta por um chapéu de abas largas.
Não só a construção remete ao colonizador, mas também seu entorno, cujo espaço é organizado simetricamente em relação à casa-grande, com
aléias de árvores frutíferas e palmeiras, povoado por pequenos rebanhos de cabras, algumas vacas e também trabalhadores índios e negros: é
dali que vem a riqueza que tanto interessou os holandeses e motivou-os a ocupar as terras do Nordeste brasileiro 7 .
1) Procedência: Por quem foi elaborado? Albert Eckhout; Onde? Brasil; Quando? 1641; Existe alguma inscrição na obra? não
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Retratar os tipos físicos encontrados no Brasil; Por que e/ou para quem foi feito? a pedido de Maurício de Nassau e também para
pendurar nos salões do Palácio de governador; Em que contexto foi feito? Num período do governo de Maurício de Nassau no nordeste do Brasil Com qual ou quais
finalidades? Para registros iconográficos ; Onde se encontra o objeto atualmente? Museu Rijksmuseum - Amsterdan, Holanda.
3) Tema: Possui título? Sim. Mulher Tupi; Existem pessoas retratadas? Sim; Quem são? mulher indígena, uma criança no colo, e algumas pessoas ao longe; Como
se vestem? A mulher indígena aparece com saia branca de algodão amarrada à cintura e tem os cabelos presos, trançados, a criança no colo está desnuda e os
demais retratados variam de vestimentas (deve ou pode ser pormenorizada essas características); Como se portam? a muher e a criança como se estivesse
posando e os demais trabalhando no engenho ; Que objetos são retratados? Planatação de cana de açúcar, casa grande; Que tipo de paisagem aparece? Além da
plantação ao fundo, tem uma bananeira , um sapo; Qual é o tempo retratado? período colonial brasileiro século XVII.
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original? Tela; Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Óleo; Percebe-se
relação/aproximação com a realidade da sociedade ou período retratados? Sim, uma parte do produção açucareira, baseada com grande plantação.
7. MENDES. D.F.S. Obras de Arte do período holandês no livro didático de história do ensino fundamental.103fl. Dissertação. (Mestrado em História). Universidade Federal de
Pernambuco. Recife: 2019. 15
APRECIANDO E ANALISANDO ARTE

Mulher Negra- Albert Echouut


1641 - 274 x 163 cm .Copenhague, Dinamarca
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE
Mulher Negra - Albert Eckhout
O retrato da Mulher Negra suaviza a condição de escravização dos negros, pois apresenta um corpo forte, aparentando ter boa
alimentação e bons tratos, sem a presença de açoites ou correntes. Se encontra em frente ao mar, e há uma questão se estariam no Brasil ou na
África, porque as árvores estilizadas parecem ser africanas, bem como se a ave na mão do menino retrata uma espécie animal africana, dando a
perceber que poderiam ser uma representação das conquistas de Nassau na África entre 1637 e 1641.
Apesar da palmeira ao lado da mulher ter sido identificada como uma carnaubeira (Copernica prunifera), a presença dos negros na praia,
totalmente absortos em seus afazeres cotidianos, e dos navios europeus no horizonte reforçam a impressão de que se trata de uma praia africana,
pois a imagem remeteria ao tráfico negreiro que se estabeleceu entre a Costa do Ouro e Recife.

Mar ao fundo com pessoas na


praia.

Mulher, com um cesto na mão com frutos Carnaubeira com vegetação ao redor.
da terra e um criança ao lado.

1) Procedência: Por quem foi elaborado? Albert Eckhout; Onde? Brasil; Quando? 1641; Existe alguma inscrição na obra? não
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Retratar os tipos físicos encontrados no Brasil; Por que e/ou para quem foi feito? a pedido de Maurício de Nassau e também para
pendurar nos salões do Palácio de governador; Em que contexto foi feito? Num período do governo de Maurício de Nassau no nordeste do Brasil; Com qual ou
quais finalidades? Para registros iconográficos ; Onde se encontra o objeto atualmente? Copenhague - Dinamarca
3) Tema: Possui título? Sim. Mulher Negra; Existem pessoas retratadas? Sim; Quem são? uma mulher e uma criança negras; Como se vestem? A mulher está com
os seios descobertos, com tipo de chapéu de palha e uma saia com laço vermelho, a criança está sem roupas; Como se portam? aparecem está posando; Que
objetos são retratados? Há um cesto na mão da mulher e um tipo de faca na mão do menino; Que tipo de paisagem aparece? Há uma grande árvore de origem
questionável se seria do Brasil ou da África ao fundo uma embarcação; Qual é o tempo retratado? período colonial brasileiro século XVII.
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original? Tela; Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Óleo; Percebe-se
relação/aproximação com a realidade da sociedade ou período retratados? Sim.

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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE

Jovem Negra- Zacharias Wagner


1641 - 22 x 37 cm. Kupferstich-Kabinett (Dresden, Alemanha)
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE
Jovem Negra - Zacharias Wagener

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Jovem Negra é um obra de Wagener9 artista que também


fez parte comitiva de Nassau, em que a mulher negra é representada
com uma marca do monograma de Nassau feita a ferros quentes
sobre seu seio esquerdo: tratava-se, portanto, de uma escrava.
Eckhout omite a informação em sua pintura, (…) pois o trabalho,
tanto do índio Tupi quanto do escravo africano, sempre conseguido à
base de coerção, era indispensável para o perfeito funcionamento
das engrenagens comerciais da WIC.10

1) Procedência: Por quem foi elaborado? Zacharias Wagener; Onde? Brasil; Quando? 1641; Existe alguma inscrição na obra? sim, Molher Negra
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Retratar os tipos físicos encontrados no Brasil; Por que e/ou para quem foi feito? Wagener começou a desenhar aos pouco por
conta própria, mas também serviu de registro; Em que contexto foi feito? Num período do governo de Maurício de Nassau no nordeste do Brasil; Com qual ou quais
finalidades? Para registrar tipos físicos; Onde se encontra o objeto atualmente? Kupferstich-Kabinett (Dresden, Alemanha)
3) Tema: Possui título? Sim. JovemNegra; Existem pessoas retratadas? Sim; Quem são? uma mulher e uma criança negras; Como se vestem? A mulher está com
os seios descobertos, com tipo de chapéu de palha e uma saia com laço avermelhado, a criança está sem roupas; Como se portam? aparecem está posando; Que
objetos são retratados? Um cesto na mão da mulher e um tipo de faca e de pássaro, em cada mão do menino; Que tipo de paisagem aparece? Apenas um toco de
árvore; Qual é o tempo retratado? período colonial brasileiro século XVII.
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original? Papel; Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Aquarela; Percebe-se
relação/aproximação com a realidade da sociedade ou período retratados? Sim.

9. FALCÃO, E.DE C., Zacharias Wagener e o seu "thierbuch". Revista de História Vol. XXVII, Ano XV N° 57 Janeiro-Março 1964
10. OLIVEIRA, C.M.S. O Brasil seiscentista nas pinturas de Albert Eckhout e Frans Janszoon Post: Documento ou invenção do Novo Mundo? São Paulo: 2006. (p. 11)
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE

Mandiocas - Albert Eckhout


Século XVII - Óleo sobre tela - Copenhague/Dinamarca
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APRECIANDO E ANALISANDO ARTE
Mandioca - Albert Eckhout
Há uma série de pinturas de natureza morta11 produzidas por Eckhout que retrata a base da alimentação brasileira, desde aquela época até os dias
atuais, obras com grandes detalhes e cores vivas, retratando toda a exuberância dos vegetais nativos.
Essas obras foram produzidas para decorar as paredes do principal salão do Palácio Friburgo. Ou seja, lugar de passagem dos convidados de Nassau,
que assim, podia expor toda sua possessão. Tanto os retratos etnográficos e como a natureza morta, serviam para representar a opulência da Companhia das
Índias Ocidentais na conquista do território brasileiro, e desse modo também, o poderio do Governador Maurício de Nassau.
A mandioca é impossível de ser consumida in natura devido às suas toxinas, ela precisa ser processada em oficinas onde se produz a farinha de
mandioca. Post possui um quadro onde é encenado escravos numa oficina de beneficiamento de mandioca para preparo de farinha (engenho de farinha). Nesse
ambiente se constata a presença masculina, cabendo às mulheres a tarefa de arrancar, transportar e descascar a mandioca, para daí ser transformada em farinha
pelo trabalho dos homens. Segundo a moderna descrição da planta, a mandioca é conhecida cientificamente, como Manihot esculenta, Crantz, Enphorbiaceae,
Dicotyledonae. A palavra provavelmente deriva da língua tupi (“Mani” seria o nome da filha de um chefe; “oca” significa casa).12
Existem dois tipos de mandioca, a “brava” e a “mansa”. A primeira é consumida apenas sob a forma de farinha porque contém elementos
tóxicos no látex, na casca da raiz e nas folhas. Para eliminar as toxinas é necessário amassar a raiz e prensar a massa até que escorra todo o
látex. A segunda é também conhecida como macaxeira ou aipim, contém baixíssimo teor tóxico podendo ser consumida inteira.

O fruto
é uma c (sem
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A planta é um arbusto perene, resistente à seca, com raízes
tuberosas de formato variado e em número de cinco a vinte.
1) Procedência: Por quem foi elaborado? Albert Eckhout; Onde? Brasil; Quando? No há registo exato do ano, mas foi produzida no Brasil no século XVII durante a
estada do artista no Brasil; Existe alguma inscrição na obra? não
2) Finalidade: Qual seu objetivo? Retratar a base da alimentação brasileira; Por que e/ou para quem foi feito? Decorar as paredes do principal salão do Palácio
Friburgo; Em que contexto foi feito? Num período do governo de Maurício de Nassau no nordeste do Brasil; Com qual ou quais finalidades? Para registro; Onde se
encontra o objeto atualmente? Copenhague/Dinamarca
3) Tema: Possui título? Sim. Mandioca; Existem pessoas retratadas? Não; Quem são? Como se vestem? Como se portam? Que objetos são retratados? Que tipo
de paisagem aparece? Apenas a planta da mandioca; Qual é o tempo retratado? período colonial brasileiro século XVII.
4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado na imagem original? Tela; Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Óleo; Percebe-se
relação/aproximação com a realidade da sociedade ou período retratados? Sim.
11. Natureza-morta é um tipo de pintura e fotografia em que se veem objetos inanimados, como frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de
metal, porcelanas, dentre outros objetos. Se refere à arte de pintar, desenhar, fotografar composições deste gênero.
12. SOARES. M. DE C. Engenho sim, de açúcar não - o engenho de farinha de Frans Post. Varia História, Belo.Horizonte, vol. 25, nº.41: p.61-83, jan/jun.2009
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ESQUEMA DA SEGUNDA AULA - Chegada, Permanência e Saída dos Holandeses em/de Pernambuco
1º momento - 5 minutos - Acomodação e explicação 3º momento –15 minutos - Socioalização
. Acomodação dos alunos e estudo da palavra-chave. Em 3 minutos cada equipe apresentará seus registros de modo oral ao
grande grupo.
2º momento – 25 minutos - Leitura Avaliação
Equipes de 5 pessoas que receberem textos de diferentes autores Com essa atividade será observada a ampliação das condições de
sobre a presença holandesa no Brasil, devem ler, discutir e registras a leitura, escrita e comparação de fontes (pesquisando, raciocinando,
percepção do grupo sobre o material lido. relacionando e registrando).

OBJETIVO

Olhar o passado
apartir do presente
e conhecer APESQUISAR
ORGANIZAÇÃO
a história local DA SALA
(verbo)

Investigar, com a finalidade de


As obras impressas descobrir conhecimentos novos.
e dispostas na parede. Recolher elementos para o estudo de algo.
Sinônimo de procurar, catar, sondar.
(DICIO – dicionário on line de português).
PALAVRA-CHAVE
Impressa em papel
cartão formato A3,
e lugar visível por toda a aula.
BLOCO DE NOTAS
Em 3 minutos cada equipe para registrar.
apresentará seus
registros de modo
oral ao grande grupo

Equipes de 5 pessoas
com textos13 para leitura,
discussão, comparação e
registro da percepção do
grupo sobre o material lido.

Na metodologia dos 4 passos é m PRRR, os alunos têm a oportunidade de pesquisar e a medida que pesquisam, pensam sobre o que foi pesquisado, fazendo
relações diretas com o dia a dia, com assuntos já pesquisados antes e com os registros é possível ter um material pronto para consultas.
Pesquisar em fontes primárias, em definições, mapas, gráficos, imagens etc.
Raciocinar a partir de atividades que requeiram esforço de pensamento, tendo ideias originais, gerando cada vez mais habilidades de raciocínio.
Relacionar com a vida, com outra disciplinas e conteúdos.
Registrar através de ensaios, redações, pinturas, musicas etc.
O Estudo de Palavra cresce o vocabulário do estudante, não por decorar a palavra, mas por entender seu conceito e fazer ligação direta com o assunto estudado.

13. Texto 01 - Resumo sobre a vida e obra de Albert Eckhout. Texto 02 - Resumo sobre a vida e obra de Frans Post. Texto 03 e 04 - Revista História Vida. Temas Brasileiros:
Brasil Holandes. Páginas 64, 65, 66 e 67. www.historiaviva.com.br. Texto 05 - Jornal Diario de Pernambuco, Publicado em 11.06.2017. Acesso:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vidaurbana/2017/06/11/interna_vidaurbana,708131/heranca-holandesa-o-recife-de-mauricio-denassau.shtml
Textos disponnível na Dissertação. 22
ESQUEMA DA SEGUNDA AULA: Texto 1 – Pintor Holandês Albert Echout

23
ESQUEMA DA SEGUNDA AULA: Texto 2 – Pintor Holandês Frans Post

24
ESQUEMA DA SEGUNDA AULA: Brasil
Texto 3 – Revista História Viva. Temas Brasileiros:
Holandes. Páginas 62, 63 e 64.

25
ESQUEMA DA SEGUNDA AULA: Brasil
Texto 4 – Revista História Viva. Temas Brasileiros:
Holandes. Páginas 64, 65, 66 e 67

26
ESQUEMA DA SEGUNDA AULA: Texto 5 – Jornal Diario de Pernambuco,

27
ESQUEMA DA TERCEIRA AULA - As Artes Visuais como Fontes Históricas Primárias
1º momento - 5 minutos - Acomodação e explicação 3º momento –15 minutos - Vídeo
. As pinturas continuam nas paredes. Ocupação Holandesa no Brasil (disponível em
. Acomodação do alunos para dar início as atividades. https://www.youtube.com/watch?v=oQ0zPIAnGI0).
. Explicação da palavra-chave, bem como a explicação de fonte história 4º momento –10 minutos - Discussão
com exemplos e referências.14 Discussão sobre o material analisado, onde todos terão a
2º momento – 15 minutos - Leitura oportunidade de falar sobre o assunto, fazendo consulta a seus
Leitura e análise de cada obra, e cada equipe (a mesma da aula registros. O debate pode ser aberto a partir de perguntas geradoras
anterior) ficará responsável por 2 obras. Dessa vez, os alunos irão feitas pelo professor e pelos próprios estudantes.
caracterizar cada imagem a partir da leitura da obra estabelecendo Avaliaçao
relação com os textos lidos anteriormente, fazendo novos registros Essa atividade permitirá através observar o desenvolvimento da
comparando as imagens do século XVII com os textos e com suas capacidade de comparação de fontes, análise, do pensamento crítico
próprias respostas feitas na primeira aula. Para facilitar a análise, os
e a questão do respeito na relação aluno/aluno e aluno/professor,
alunos terão as mesmas questões da aula anterior para servirem de
destacando a individualidade de cada um e o trabalho em equipe.
comparação.
1) Procedência: Por quem foi elaborado? Onde? Quando? Existe
alguma inscrição na obra? 2) Finalidade: Qual seu objetivo? Por que
e/ou para quem foi feito? Em que contexto foi feito? Com qual ou quais
finalidades? Onde se encontra o objeto atualmente? 3) Tema: Possui
título? Existem pessoas retratadas? Quem são? Como se vestem?
Como se portam? Que objetos são retratados? Como aparecem? Que ORGANIZAÇÃO
DA SALA
tipo de paisagem aparece? Qual é o tempo retratado? 4) Estrutura BLOCO DE NOTAS
formal: Qual é o material utilizado na imagem original: papel, pedra, PALAVRA-CHAVE
&
FONTES HISTÓRIAS
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tela, parede, mural, cartão? Quais foram as técnicas e os materiais a


i da ter
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ra; nasc bica.
que sa ral.Chafariz,
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Explicação da palavra-chave, Água viv ne


utilizados? Como se estrutura sua composição? Percebe-se explicação de fontes histórias
água mi m, caus
a;
fonte de incípio, orige (sentido fig ).
Pr a obra
l de um on line de po
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rtugues
.

origina
relação/aproximação com a realidade da sociedade ou período com exemplos e referências O texto – dicionário
(D IC IO

retratados?

OBJETIVOS
- Entender o que é uma fonte história
a partir da análise de objetos . Leitura
iconográficos, analisando, e análise das obras,
comparando e criticando a fonte. em equipe
(2 obras por equipe).
- Ler e interpretar pinturas produzidas . Vídeo:
no século XVII por artistas vindos na comitiva Ocupação
do governador Maurício de Nassau, Holandesa no Brasil
com vistas a conhecer aspectos Discussão sobre
das relações históricas e sociais o material pesquisado:
do período colonial brasileiro; . Perguntar às fontes
. Consultar aos registros.
. Questões-problemas

14. Texto para pesquisa sobre Fonte Histórica


CUNHA M.F. e XAVIER E.S. Ensino e História: O uso de fontes históricas como ferramentas na produção de conhecimento histórico.
28
ESQUEMA DA QUARTA AULA - História, Arte e Museu na Investigação Histórica
Visita ao Instituto Ricardo Brennand 15 Avaliação
. Duas visitas dirigidas: A turma será dividida em dois grupos (um grupo O trabalho desenvolvido no museu é significativo, pois é evidente seu
visita a Biblioteca e o outro visita o Museu com a apreciação da papel educativo, porque além de preservar, também comunica e cria
exposição permanente de Frans Post e o Brasil Holandês, com telas possibilidade de interações entre diversas fontes e formas de
originais do século XVII e utensílios da época), depois os grupos conhecimento.
trocam de lugar. Desse modo o museu será um veículo de ensino, despertando a
. Momento com atividades direcionadas - planejada pelo próprio curiosidade e o desenvolvimento da criticidade e na visita serão
Instituto. observados os níveis de interesse e a curiosidade dos alunos.
Retorno à escola com um lanche coletivo a base de macaxeira.

OBJETIVO

Estabelecer relações
históricas entre narrativas
expressas . Ratificação sobre
em diferentes linguagens a palavra-chave Pesquisa.

. Recursos didáticos:
PESQUISAR
(verbo)
Bloco de anotações,
Investigar, com a finalidade de caneta/lápis e câmera
descobrir conhecimentos novos.
Recolher elementos para o estudo de algo. fotográfica/celular.
Sinônimo de procurar, catar, sondar.
(DICIO – dicionário on line de português).

Lanche Coletivo
à base de macaxeira

Visita ao Instituto
Ricardo Brennand

15. Agendar a visita com antecedência - 81.2121.0352 e 2121.0365 - http://www.institutoricardobrennand.org.br/


29
ESQUEMA DA QUINTA AULA - História, Arte e Museu: O Que Aprendemos?
1º momento - 30 minutos - Conceituações 2º momento – 15 minutos - Leitura
. As obras continuam nas paredes. Produção texto sob o tema: Afinal de contas, o que nos revela a
. Explicação da Palavra-chave. presença holandesa em Pernambuco?
.Apresentação dialogada de alguns conceitos importantes observados
ao longo do processo e contextualização, como mão-de-obra escrava, Avaliação
engenho de açúcar, casa de farinha, divisão de trabalho, paisagem, Essa atividade permitirá observar o desenvolvimento da capacidade
colonização, invasão etc, trazendo questões e respostas a partir do de construção de uma narrativa histórica.
material lido e da análise das obras, além de novos textos e mapas bem
como os registros feitos pelos próprios alunos ao longo dos encontros.
.

OBJETIVOS ECIME
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CONHubstantivo)
(s r.
go, sabe
sobre al o
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Avaliar as atividades E nt
A
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informaç )
ões
a, da ra
ligênci referências ou (em história
realizadas ao longo dos da inte das idade
Reunião s pela human line de portu
gues).
da
guarda – dicionário on
quatro encontros para (DICIO

verificação da aprendizagem ORGANIZAÇÃO


DA SALA

BLOCO DE NOTAS

PALAVRA-CHAVE
&
FONTES HISTÓRIAS

Produção texto sob o tema:


Afinal de contas, o que
nos revela a presença
holandesa em
Pernambuco? Conceituações e discussões
sobre o período da
Presença Holandesa no
Brasil século XVII.

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ESQUEMA DA SEXTA AULA - História e Arte: Tudo a Ver

1º momento - 5 minutos - Compatilhando conhecimento Avaliaçao


Leitura de algumas produções textuais, por alguns alunos voluntários. Essa atividade permitirá observar o desenvolvimento da capacidade
da construção de uma narrativa histórica.
2º momento – 40 minutos - Produção Artística
Deslocamentos dos alunos para a parte externa16 da escola, onde
cada um escolherá uma paisagem para printar numa tela. O material
produzido ficará exposto em área aberta da escola para que todos
possam apreciar as obras produzidas pelos alunos do 7º ano.

OBJETIVOS
Recursos didáticos:
Compartilhar os textos produzidos Bloco de anotações,
com o grupo e produzir caneta/lápis,
uma tela de uma paisagem tela para pintura,
pinceis e tintas, jornal velho.
do cotidiano da sua cidade.

Leitura
da produção textual

Produção Artísitca

16. Em havendo área aberta na escola não será necessário sair dela.
31
REFERÊNCIAS
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DEL PRIORE, M. Mulheres no Brasil colonial. São Paulo: Contexo, 2000.
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WEBSTER, N. Websters Dictionary 1828 – American Dictionary of the English Linguage. http://webstersdictionary1828.com/
Acessado em: 07 de outubro 2018
ZABALA, A. A Prática Educativa: Como Ensinar. Tradução: Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998
32

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