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MANUAL

DE RISCOS
MEDIDAS DE
PREVENÇÃO
E AUTOPROTEÇÃO
“ MAIS VALE
PREVENIR
DO QUE
REMEDIAR ” ÍNDICE
MENSAGEM INTRODUÇÃO O PLANO
DO MUNICIPAL DE
PRESIDENTE
1 • Conhecer os
riscos
• Prevenir
2 EMERGÊNCIA
DE PROTEÇÃO
CIVIL
• Agir

ALTERAÇÕES TIPOS DE

3 4
CLIMÁTICAS NO RISCOS
CONCELHO DE
GUIMARÃES

RISCOS RISCOS RISCOS MISTOS

5 7
NATURAIS TECNOLÓGICOS
FICHA TÉCNICA

Propriedade Coordenação
• Ondas de Calor
• Secas
6 • Incêndios
Urbanos
• Incêndios
Florestais

Município de Guimarães Jorge Cristino


• Cheias e • Incêndios e
Inundações Colapsos em
Editor Design Editorial • Vagas de Frio Centros Históricos
GeoAtributo - CIPOT, Lda OneOff Brand Consulting • Movimentos • Acidentes
de Massa Industriais Graves
Autores Data de edição
Ricardo Almendra Junho 2018

Co-Autores ISBN
Célia Mendes, Teresa Costa, 978-989-8686-25-1
Rodrigo Silva
“civilA atividade da proteção
surge com o objetivo de
prevenir os riscos associados a
situações de acidente grave ou
catástrofe e eliminar os seus “ MENSAGEM
efeitos, assumindo-se como
uma responsabilidade e um
dever de todos nós.
DO PRESIDENTE ”

A sociedade atual está exposta, diariamente, a um conjunto de
riscos que, de acordo com as causas que estão na sua origem,
podem ser classificados em riscos naturais, antrópicos ou mis-
tos e que são responsáveis por os mais diversos danos para as
populações.

A Câmara Municipal de Guimarães, através do pelouro da Pro-


teção Civil, tem desenvolvido esforços para incutir nos vima-
ranenses, uma atitude mais ativa na promoção de uma cultura
de segurança. A atividade da proteção civil surge, assim, com
o objetivo de prevenir os riscos associados a estas situações de
acidente grave ou catástrofe e eliminar os seus efeitos, assumin-
do-se como uma responsabilidade e um dever de todos nós.

Com este Manual pretendemos, precisamente, divulgar um con-


junto de medidas destinadas a evitar os efeitos resultantes de
acidente grave ou catástrofe, e uma série de medidas a seguir
caso estes ocorram, promovendo, deste modo, uma cultura de
segurança, que permita confrontar situações de risco de forma
consciente e responsável.

É preciso não esquecer que a Proteção Civil é uma responsabili-


dade de todos e que todos juntos podemos fazer a diferença!

Domingos Bragança,
Presidente da Câmara Municipal de Guimarães
1

INTRODUÇÃO
Conhecer os riscos.
Prevenir. Agir.
Atualmente a sociedade Enquanto cidadão, existem NÚMERO DE EMERGÊNCIA Ao efetuar a chamada para
encontra-se exposta a imen- algumas medidas preventivas este número deve estar prepa-
sos perigos: alguns são mais que devemos adotar, como Se presenciar o início de uma rado para indicar os seguintes
visíveis, outros mais silencio- por exemplo: ocorrência informe de ime- dados:
sos. diato as autoridades através
- Promover uma cultura de dos números estabelecidos - O local exato da ocorrên-
Não sendo exequível elimi- segurança; para o efeito, nomeadamente cia (nome da rua, número de
nar por completo os perigos o número europeu de emer- porta, estrada, sentido, pontos
existentes, com uma ade- - Conhecer as medidas de gência – 112. de referência, etc.);
quada preparação, é possível autoproteção;
diminuir a vulnerabilidade da - O tipo de ocorrência (aci-
sociedade e assim minimizar - Adotar medidas preventivas dente, incêndio, doença
o risco. Nunca nos devemos face a cada um dos riscos. súbita, intoxicação, etc.);
esquecer que a prevenção é
um dever de todos e que o A adoção destas e de outras - Vítimas (número de vítimas,
conhecimento das medidas medidas preventivas antes estado, idade, queixas, ect.).
de autoproteção adequadas da ocorrência irá minimizar
a cada risco reduz a nossa os seus efeitos e nalguns Responda calmamente e siga
vulnerabilidade em caso de casos funcionar mesmo como as indicações do operador
acidente grave ou catástrofe. medida de autoproteção. uma vez que a eficácia do
socorro vai depender das
informações prestadas.
2

O PLANO MUNICIPAL
DE EMERGÊNCIA
DE PROTEÇÃO CIVIL
O Plano Municipal de Emer- No PMEPC estão definidas as
gência de Proteção Civil várias áreas onde os agentes
(PMEPC) é um documento de proteção civil atuam em
elaborado pela Câmara cooperação. Aos cidadãos
Municipal, através do Serviço compete o conhecimento das
Municipal de Proteção Civil Zonas de Concentração e Irra-
(SMPC), que define o modo diação (sedes das atuais e das
de atuação dos vários orga- antigas juntas de freguesia),
nismos, serviços e estruturas a onde a população se deverá
intervir em operações de pro- dirigir de imediato decorrente
teção civil a nível municipal, da evacuação.
na iminência ou ocorrência de
situações de acidente grave Medidas de atuação para o
ou catástrofe. cidadão em caso de ativação
do plano:
Este assume-se como um - Mantenha a calma;
documento de extrema impor- - Siga as instruções difundidas
tância, uma vez que define pela Proteção Civil (mantenha
quem faz o quê numa situação o rádio ligado nas frequências
98.0 FM - Rádio Santiago e
de emergência, aumentando
95.8 FM - Rádio Fundação);
assim a eficácia dos meios
- Afaste-se da(s) zona(s) sinis-
a empenhar para garantir o tradas;
socorro e o apoio necessário - Evite circular de carro na(s)
às populações afetadas por zona(s) afetadas ou nas vias
essa situação. de acesso a essas zonas;
- Em caso de evacuação res-
peite as orientações que lhe
forem dadas;
- Em caso de evacuação dirija-
-se para os Locais de Concen-
tração e Irradiação definidos
no PMEPC para a área onde
reside.
3
ALTERAÇÕES
CLIMÁTICAS NO
CONCELHO DE
GUIMARÃES
As projeções climáticas para Estas alterações poderão
o concelho de Guimarães implicar um conjunto de
apontam, entre outras alte- impactos sobre o território
rações, para uma potencial municipal, bem como sobre os
diminuição da precipitação sistemas naturais e humanos
anual e para um potencial que o compõem. Mesmo na
aumento das temperaturas, presença de respostas fun-
em particular das máximas no damentadas na adaptação
verão e no outono, intensifi- planeada aos cenários climá-
cando a ocorrência de verões ticos futuros, existirão sempre
mais quentes e secos. É ainda riscos climáticos que irão afe-
projetado um aumento da tar o município em múltiplos
frequência de ondas de calor aspetos ambientais, sociais e
e de eventos de precipitação económicos.
intensa ou muito intensa.

A necessidade de intervenção face às alterações climáticas no


sentido da adaptação local é fundamental, e é encarada pelo
Município de Guimarães como matéria prioritária, pela ine-
vitabilidade que os seus impactos produzem e continuarão a
produzir no território e quotidiano da população.
3

Ao longo dos anos considera- Com a previsão do aumento das temperaturas e eventos de pre-
-se que a capacidade de res- cipitação intensa ou muito intensa, será necessário apresentar um
conjunto de medidas de prevenção e mitigação para um conjunto
posta das entidades de pre-
de riscos, cujas alterações climáticas terão influência.
venção e socorro tem sido
eficaz em caso de ocorrência Os principais impactos climáticos negativos projetados para o
de eventos extremos. A título concelho de Guimarães poderão vir a estar associados a:
de exemplo, era frequente
a ocorrência de inundações - Maior número de danos resultantes da precipitação excessiva
na zona baixa da cidade de com maior gravidade;
Guimarães, contudo com as
medidas adotadas, nomea- - Maior número de deslizamentos, efeitos das alterações no solo
damente a construção das causados pelo aumento dos incêndios florestais;
bacias de retenção ao longo
- Maior número de episódios de inundações e com maior ampli-
da ribeira de Couros, permiti- tude, sendo previsível mudança ao nível da gestão dos cursos de
ram uma redução da vulnera- água urbanos;
bilidade desta área em caso
de inundações repentinas. - Maior número de incêndios florestais com origem humana e
Num período dos primeiros 10 aumento dos grandes incêndios florestais (>100 ha), não sendo
meses de funcionamento, com previsível mudança de comportamentos;
87 ciclos de enchimento e
esvaziamento, estas constru- - As temperaturas elevadas/ondas de calor poderão ainda provo-
car uma redução da qualidade das culturas tendo como conse-
ções evitaram as inundações
quência perdas de produtividade. Poderá ainda levar à degradação
que eram recorrentes nesta das infraestruturas e originar uma diminuição do conforto térmico
zona da cidade. dos edifícios e do conforto bioclimático das áreas urbanas;

- Maior incidência de problemas de saúde.

O quotidiano das populações também será fortemente afetado


por estes episódios sobretudo no que respeita a problemas para
a saúde, perda de bens e alteração do uso de equipamentos e
serviços. As comunidades/grupos sociais especialmente vulnerá-
veis às mudanças climáticas futuras são as pessoas idosas, as pes-
soas com dificuldades de mobilidade, os produtores florestais, os
agricultores e os grupos com atividades ao ar livre e desportistas.
4

TIPOS DE RISCOS
Riscos naturais. O prevenido procede
Riscos tecnológicos. seguro.
Riscos mistos.
A classificação da tipologia de Com base nesta classificação,
riscos é efetuada com base os principais riscos a que
na sua origem, dividindo-se a sociedade vimaranense
em três grupos. Os riscos encontra-se exposta
naturais são fenómenos com distribuem-se do seguinte
origem na natureza, os riscos modo:
tecnológicos são aqueles que
resultam da intervenção do Riscos naturais:
Homem e os riscos mistos
são os que apresentam na sua - Ondas de Calor;
origem causas combinadas, - Cheias e Inundações;
ou seja, para a sua ocorrência - Vagas de Frio;
contribuem condições naturais - Movimentos de Massa.
e ações antrópicas.
Riscos tecnológicos:

- Incêndios Urbanos;
- Incêndios e Colapsos em
Centros Históricos;
- Acidentes Industriais Graves.

Riscos naturais. Riscos tecnológicos. Riscos mistos.


Riscos mistos:
- Incêndios Florestais.
5

RISCOS NATURAIS

Os riscos naturais são


fenómenos com origem
na natureza.

Ondas de calor. Secas. Cheias e Vagas de frio. Movimentos de


inundações. massa.
Ondas de calor.

As ondas de calor ocorrem Medidas gerais: Em casa: - Colocar protetor solar ade-
quando, durante alguns dias quado ao tipo de pele;
consecutivos, as temperaturas - Beber muita água ou sumos naturais mesmo sem sede; - Abrir as janelas para que o ar
são superiores à média da circule, mas manter estores/ - Usar chapéu e óculos de sol;
época. - Incentivar e vigiar os idosos e crianças, para que também eles portadas fechadas para que o
bebam mais água do que o costume; calor não entre; - Não mergulhar repentina-
A onda de calor é prejudicial mente.
para a saúde, podendo causar - Evitar bebidas gaseificadas, com cafeína, ricas em açúcar ou - Se sentir o corpo quente não
hipertermia, insolação e desi- quentes, pois aumentam a desidratação; tome banho com água dema- No automóvel:
dratação. siado fria, devendo tomar um
- Fazer refeições ligeiras, com poucas quantidades, mas várias duche com água tépida; - Viajar nas horas de menor calor;
O aumento dos índices dos vezes ao dia;
raios ultravioleta pode causar - Abrir as janelas ao final do - Evitar percursos longos, sem
lesões na vista e problemas de - Usar roupas leves, de algodão e cores claras; dia/noite para arrefecer a paragens e sempre que pos-
pele graves. casa; sível viajar à noite;
Deve-se por isso ter especial - Evitar roupas escuras, lãs e fibras sintéticas;
atenção com os bebés, os ido- - Usar menos roupa na cama. - Beber muitos líquidos e usar
sos e os doentes, pois desidra- - Evitar atividades que exijam muito esforço físico. Se tivermos roupas leves;
tam com muita facilidade. mesmo de o fazer, ingerir água regularmente. Na rua:
- Evitar ficar no interior do carro
Em dias de muito calor é - Proteger a cabeça do sol e desnecessariamente. Em cada
recomendável que adote procurar usar protetor solar e pausa, na viagem, procurar um
algumas medidas de autopro- óculos de sol com proteção UV; local fresco para descansar.
teção no sentido de minimizar
os efeitos no corpo humano - Evitar estar de pé durante - Redobre os cuidados com
do aumento de temperatura, muito tempo, principalmente bebés, crianças e idosos
nomeadamente: ao sol. (mantenha-os arejados, com
roupa com as características
Na praia: recomendadas e dê-lhes água
frequentemente);
- Evitar estar ao sol nas horas
de maior calor; - Se transportar animais
domésticos dê-lhes água e não
os deixe fechados.
Secas.
Cozinha: - Cobrir a terra do jardim com
casca de pinheiro ou outro
- Na compra de eletro- material apropriado;
domésticos optar pelos de
menor consumo de água e - Manter a piscina coberta
eletricidade; quando não estiver a ser uti-
lizada e limpar o filtro frequen-
- Utilizar as máquinas de lavar temente.
A seca consiste num período Canalização:
de tempo seco anormal, roupa e loiça com a carga
completa; O que fazer durante uma seca:
suficientemente longo, devido - Instalar um misturador de água quente e fria nas torneiras, de
à ausência ou escassez de forma a evitar desperdício de água;
- Evitar lavar a loiça manual- - Não encher tanques ou pisci-
precipitação, a qual causa
mente em água corrente, deve nas, poderá estar a gastar água
um sério desequilíbrio - Não deixar as torneiras a pingar;
utilizar a bacia do lava-loiça ou necessária a outras pessoas;
hidrológico.
- Manter em bom estado a canalização de torneiras, autoclismo um alguidar.
- Fechar ligeiramente as tornei-
Este desequilíbrio manifesta- e máquinas;
ras de segurança de modo a
-se na considerável diminuição
das reservas hídricas, como a - Se um cano rebentar chamar de imediato um canalizador; Jardim: diminuir o caudal da água;
redução significativa do cau-
- Nunca deverá regar o jardim - Em caso de cortes de forneci-
dal dos rios, do nível das albu- - Caso detete uma fuga de água na via pública (rua ou jardim)
nas horas de maior calor, mas mento de água armazenar só a
feiras e lagos e da drástica avise a Câmara Municipal ou outra entidade competente.
de manhã cedo ou à noite pois quantidade que vai necessitar.
diminuição da quantidade de
poupará água. Se sobrar água não a desperd-
água no solo e nos aquíferos.
ice, utilize-a.
A água é um recurso natural Casa de Banho:
limitado e essencial para a - Se possível, deverá regar com
água de poços e ribeiros, e - Durante uma seca a quan-
vida. Reduza o consumo em - Evitar os banhos de imersão;
recuperar a água da chuva ou tidade da água pode deteri-
casa ou local de trabalho.
reutilizar para uso doméstico orar-se. Em caso de dúvida
- Tomar duches rápidos e não deixar a água a correr;
(ex.: de lavagem de fruta e deverá fervê-la durante 10
legumes). minutos antes de beber.
- Fechar a torneira enquanto escova os dentes ou se barbeia;
- Há plantas que necessitam Controle os seus gastos
- Descarregar o autoclismo só quando for necessário e não usar
pouca água, deverá evitar regá- através de uma leitura regular
a sanita como caixote do lixo;
las sem necessidade; do contador e da fatura da
água. Se não desperdiçar hoje
- Reduzir a quantidade de água por cada descarga do auto-
- Optar pelo cultivo de plantas teremos mais amanhã.
clismo. Para tal bastará colocar no depósito uma garrafa de
plástico cheia de água ou optar por um autoclismo com depó- típicas da região porque estão
sito duplo. melhor adaptadas ao clima;
Cheias e inundações.

Quando ocorrem cheias ou inundações, há grandes prejuízos Para prevenir uma cheia, O que fazer antes de ocorrer uma cheia ou inundação?
económicos e por vezes perdem-se vidas humanas e, normal- deve-se:
mente, o impacto no tecido socioeconómico da região afetada - Identificar pontos altos que sirvam de refúgio;
é significativo. - Proceder à manutenção do
coberto vegetal das encostas, - Fazer uma lista de objetos importantes a levar em caso de evacua-
Apesar de aparecerem muitas vezes associadas, cheias e com o intuito de ser efetuada ção;
inundações não significam a mesma coisa. As cheias resultam uma retenção natural das
do aumento do nível de água de um rio e do seu consequente águas pluviais; - Preparar um estojo de emergência com rádio, lanterna a
extravasamento, enquanto as inundações podem ocorrer pilhas, pilhas de reserva, material de primeiros socorros, medi-
associadas a outras causas, como por exemplo a incapacidade - Manter limpas as margens camentos essenciais e agasalhos;
de escoamento das águas da chuva. dos rios.
- Manter em casa uma reserva de água engarrafada e alimentos
De modo a diminuir os prejuízos de uma eventual cheia ou Para prevenir uma inundação, enlatados para 2 ou 3 dias;
inundação os cidadãos devem ter conhecimento das principais deve-se:
medidas preventivas e de autoproteção e assumir uma atitude - Manter o jardim limpo, principalmente no outono, quando
proativa. - Limpar e desobstruir dos caem mais folhas;
sistemas de escoamento das
A prevenção é a estratégia mais eficaz. É fundamental que na águas pluviais. - Arranjar uma trave de metal ou de madeira para segurar a
nossa região exista um planeamento do território adequado, porta da rua;
para que o efeito destes fenómenos seja menor. Outros aspetos Quais as medidas de autopro-
importantes são a previsão e a monitorização, pois permitem teção a adotar? - Verificar a necessidade de fazer um seguro de danos pessoais
antecipar o acontecimento e colocar em prática as medidas e materiais para este tipo de ocorrências.
necessárias. Normalmente é possível prever
cheias ou inundações através
das condições meteorológicas,
do nível da água dos rios. Mas
quando são provocadas por
chuvas muito repentinas pode
não haver tempo para avisar
a população. Por esse motivo,
todos os cidadãos devem
conhecer as medidas de segu-
rança a adotar, em caso de
cheia ou inundação.
Cheias e inundações.

Chove sem parar. Prevê-se É agora. O que fazer? Vamos ser evacuados. Como O perigo passou. E agora?
uma grande inundação. reagir?
O que fazer? - Manter a calma; - Fazer uma inspeção rápida à casa. Se ameaçar ruir não entrar;
-Respeitar as orientações
- Guardar num saco de plás- - Dar apoio a quem mais dadas pelas autoridades; - Regressar a casa apenas quando for dada essa indicação
tico os documentos e objetos necessita; seguindo todas as orientações;
pessoais mais importantes; - Levar os documentos,
- Desligar a água, gás e eletri- dinheiro, objetos pessoais - Não tocar em cabos elétricos caídos e ter cuidado com aparel-
- Ter sempre à mão o estojo cidade; indispensáveis, o estojo de hos elétricos ou a gás. Chamar um técnico para os examinar;
de emergência; emergência, uma garrafa de
- Beber apenas água engarra- água e alimentos enlatados ou - Verificar o estado das substâncias inflamáveis ou tóxicas que
- Colocar os alimentos e obje- fada; embalados; possam ter em casa;
tos de valor nos pontos mais
altos da casa; - Não comer alimentos que - Fechar à chave as portas que - Deitar fora a comida e medicamentos que estiverem em con-
estiveram em contacto com a dão para o exterior. tacto com a água da inundação;
- Soltar os animais domésticos água da inundação;
e levar o gado para um local - Beber apenas água engarrafada ou fervida;
seguro; - Não andar descalço;
- Começar a limpeza da casa pelas zonas mais altas;
- Colocar num lugar seguro - Resistir à curiosidade de ver
as embalagens de produtos os locais mais atingidos. Pode - Não andar descalço, utilizar calçado protetor;
poluentes ou tóxicos (insetici- correr-se riscos desnecessários;
das, pesticidas, etc.); - Facilitar o trabalho das equipas de limpeza da via pública.
- Não utilizar o carro, pois
- Colocar a trave de metal ou pode ser arrastado pela água;
de madeira para segurar a
porta da rua; - Para pedir socorro utilizar
um pano colorido, uma lan-
- Retirar do jardim objetos que terna a pilhas, ou outra coisa
possam ser arrastados pela que chame a atenção. Não
água e entupir os sistemas de ocupar as linhas telefónicas. O
escoamento. telefone deve ser utilizado só
em caso de emergência.
Vagas de frio.

As vagas de frio caracter- Quais os efeitos de vaga de O que fazer para se O inverno chegou. E agora, o que fazer?
izam-se por uma redução frio na saúde? enfrentar a vaga de frio mais
significativa da temperatura, protegido? - Não andar muito tempo na rua. A diferença de temperatura
por vezes repentina, durante Uma vaga de frio é muito mais entre o exterior e interior das casas faz com que a pele desi-
alguns dias e que pode afetar perigosa do que apenas sentir Uma proteção adequada é drate, o que provoca feridas dolorosas nos lábios, mãos e rosto;
a saúde humana e originar frio. Quando a temperatura essencial perante uma vaga
outros tipos de perigo. ambiente desce muito, a de frio, devendo ter-se em - Não tentar caminhar sobre o gelo ou neve;
temperatura do nosso corpo atenção as seguintes medidas:
Uma redução significativa também desce, podendo - Escolher várias peças de roupa para vestir em vez de apenas
da temperatura pode causar provocar hipotermia e Antes do inverno deve-se: uma mais quente;
vários problemas de saúde e queimaduras pelo frio.
afetar a comunidade: fechar - Ter uma reserva de água - Proteger a boca e o nariz com um cachecol, para que não
escolas e paralisar diversas O que devo fazer? engarrafada, alimentos ricos entre tanto frio para os pulmões;
atividades. Durante uma vaga em calorias (chocolate, frutos
de frio é ainda comum a for- - Tentar aquecer o corpo de secos, etc.), comida enlatada - Escolher botas quentes e impermeáveis;
mação de gelo nas estradas, forma gradual; pronta a comer e combustível
o que pode originar acidentes de uso doméstico (botija de - Manter o nosso corpo seco para que não arrefeça;
rodoviários. - Procurar um local quente e gás, lenha, etc.);
seco; - Não fazer atividades físicas violentas, pois o nosso corpo já
- Verificar se todas as portas está em esforço para manter-se quente.
- Despir toda a roupa que e janelas estão bem fechadas
estiver molhada, vestir roupas para impedir que o frio entre
secas e quentes e envolver em casa e que o calor saia;
num cobertor.
- Preparar um estojo de emer-
O que não devo fazer? gência com material de pri-
meiros socorros, medicamen-
- Nunca beber bebidas com tos, um rádio, uma lanterna e
gás, com cafeína ou bebidas pilhas de reserva.
alcoólicas.
Vagas de frio.

Vamos fazer uma viagem. Que medidas tomar antes de iniciar Em caso de acidente ou Cuidados a ter dentro de casa:
a viagem? avaria:
Há algumas situações que podem ocorrer dentro de casa, resul-
- Verificar o combustível, luzes e travões; - Ligar imediatamente para o tado da vaga de frio. Deve-se estar bem informado para evitar:
112;
- Colocar um líquido anticongelante no radiador; - Intoxicação por monóxido de carbono (gás tóxico, que não
- Colocar o pano colorido que tem cor, nem cheiro, por esse motivo pode ser mortal). Quando
- Utilizar correntes nos pneus, se o destino for um local com neve; incluiu no estojo de primeiros acender a lareira, deve abrir uma janela para que o monóxido de
socorros preso na antena ou carbono não se acumule e o ar seja renovado;
- Informar a família e/ou os amigos sobre o percurso que se na janela, para que os outros
pretende fazer; condutores vejam a viatura; - Incêndios: Quando o frio aperta, os aquecedores elétricos são
uma boa solução. No entanto, se forem mal utilizados ou se ligar
- Preparar algum material que pode vir a ser útil: um estojo de - Permanecer dentro do veículo; vários ao mesmo tempo, podem ocorrer incêndios;
primeiros socorros, agasalhos, alimentos, um pano colorido e
um telemóvel. - Abrir a fresta de uma janela - Queimaduras: Nunca deve tocar num aquecedor. Prestar espe-
do lado oposto do vento para cial atenção aos mais pequenos e aos mais idosos, para que não
Cuidados a ter durante a viagem: que o ar circule; se queimem.
- Conduzir devagar; - Ligar o aquecimento apenas
de hora a hora, durante 10
- Estar atento aos locais mais sombrios devido à formação de gelo; minutos;
- Ter em atenção as informações difundidas pelos órgãos de - Manter o tubo de escape
comunicação social. limpo de neve;

- Mexer o corpo: braços,


pernas e dedos para ativar a
circulação sanguínea;

- Evitar adormecer.
Movimentos de massa.

Um movimento de massa Existem algumas ações que podem ser empreendidas para a
pode ser definido como o prevenção de movimentos de massa, nomeadamente:
movimento de descida, numa
vertente, de uma massa de Antes:
rocha ou solo. O centro de
gravidade do material afe- Familiarizar-se com as características do terreno envolvente e
tado progride para jusante e prestar atenção às áreas circundantes que costuma frequentar,
para o exterior. muitas vezes podem-se registar alguns sinais de instabilidade
Em Portugal estes fenóme- lenta, tais como:
nos são geralmente desen-
cadeados pela precipitação, - Fendas no chão;
por sismos ou por redefini-
ção morfológica. - Aumento da inclinação de árvores;

A ocorrência deste fenómeno - Queda sistemática de pequenos blocos em certas zonas.


pode causar diversos estragos,
como rutura dos sistemas Colaborar com as autoridades locais, alertando para as
de abastecimento de água, consequências de construir em zonas de maior suscetibilidade
energia e telecomunicações, à ocorrência de movimentos de massa. Assim, as infraestruturas
danos nas habitações, corte deverão estar:
de estradas e vítimas entre a
população. - Afastadas de taludes com inclinações elevadas;

- Fora dos vales dos cursos de água.

Verificar onde se localizam as zonas de concentração e de


drenagem das águas pluviais. O aumento do fluxo de água em
zonas saturadas, para além de provocar a erosão dos solos,
aumenta a carga efetiva dos taludes, promovendo a ocorrência
de movimentos de massa.
Movimentos de massa.

Durante: Depois:

Perante uma possível situação de movimentos de massa devem - Manter a calma e evitar aproximar-se das zonas afetadas por
ser adotadas as seguintes medidas: movimentos de massa;

- Estar em alerta e prestar atenção aos avisos divulgados pelas - Colaborar com as autoridades e agentes de proteção civil;
autoridades e meios de comunicação social;
- Prestar atenção às informações e instruções transmitidas pelas
- Ficar longe dos locais suscetíveis à ocorrência de movimentos autoridades e órgãos de comunicação social;
de massa;
- Verificar se existem pessoas feridas ou presas em destroços na
- Prestar atenção a ruídos estranhos, tais como madeira a partir, área em que ocorreu o movimento de massa, sem colocar a sua
choques entre rochas, os quais poderão indicar possíveis ocor- segurança em risco, e avisar as autoridades competentes;
rências de movimentos de massa;
- Informar as autoridades competentes sobre as infraestruturas
- Na proximidade de linhas de água, prestar atenção à e serviços públicos danificados;
diminuição ou aumento súbito do caudal, bem como ao
aumento da carga sólida transportada. Estes fenómenos - Inspecionar a área envolvente da habitação para detetar pos-
poderão ser indicadores da formação de uma represa a mont- síveis riscos, avaliando a segurança da mesma;
ante do local onde se encontra, devido a um movimento de
massa ou acumulação de materiais. O rebentamento da mesma - Alertar as autoridades para a necessidade de replantar o
poderá promover a ocorrência de cheias rápidas, por isso deve terreno danificado o mais rápido possível, uma vez que a
estar afastado destes locais; erosão causada pela perda de cobertura do solo pode levar a
enchentes e deslizamentos de terra adicionais.
- Durante uma viagem de automóvel deve alertar o condutor
para conduzir com precaução, uma vez que em períodos de
chuva intensa em zonas com declives acentuados, podem ocor-
rer movimentos de massa;

- Se viver numa zona com declives acentuados ou onde existe


um histórico de ocorrência de movimentos de massa, deve
abandonar o local, mas apenas se existirem condições para o
fazer em segurança.
6

RISCOS TECNOLÓGICOS

Os riscos tecnológicos
são aqueles que resultam
da intervenção do
Homem.

Incêndios urbanos. Incêndios e Acidentes


colapsos em industriais graves.
centros históricos.
Incêndios urbanos.

Os incêndios urbanos ocor- Prevenir um incêndio em - Evitar usar roupas largas Em caso de incêndio. O que fazer?
rem em edifícios e podem casa: enquanto cozinha;
colocar em risco a população - Chamar os Bombeiros;
que os utiliza. Este risco - Não sobrecarregar tomadas; - Não guardar produtos infla-
pode ser em grande parte máveis junto a fontes de calor; - Se ao cozinhar surgirem chamas numa frigideira, cobrir com
evitado, se os utentes do - Substituir os fios elétricos em uma tampa, prato ou uma toalha húmida e nunca deitar água;
edifício conhecerem as suas mau estado; - Nunca sair de casa sem apa-
causas e adotarem medidas gar o lume do fogão e fechar - Cortar o gás e eletricidade;
de prevenção. - Não fazer reparações o gás;
improvisadas na rede elétrica. - Abrir a porta, verificando com a palma da mão se está quente,
A maioria dos incêndios Chamar sempre um técnico - Fumar é sempre prejudicial à pois pode haver fogo do outro lado. Tentar encontrar outra
urbanos ocorre devido a prob- especializado; saúde e pode provocar incên- saída se possível;
lemas com a rede elétrica, a dios;
rede de gás ou fontes de calor, - Usar fusíveis adequados; - Fechar as portas e janelas do compartimento onde está o
sendo a cozinha o local onde - Não deixar fósforos ou isque- incêndio, até à chegada dos Bombeiros;
muitos incêndios têm origem. - Nunca esquecer do ferro de iros ao alcance das crianças;
engomar ligado; - Andar de gatas, pois perto do chão respira-se melhor. Sempre
- Nunca deixar as crianças que poder, proteger a boca com um pano húmido e respirar
- Afastar os aquecedores dos sozinhas em casa; através dele;
móveis e não os utilizar para
secar roupa; - Não deixar velas acesas - Nunca utilizar os elevadores, usar sempre as escadas;
abandonadas;
- Fazer a revisão periódica - Não devemos correr se a roupa for atingida pelo fogo. Deve
das tubagens de gás e se for - Proteger a lareira para evitar deitar-se no chão e rolar sobre se mesmo, para tentar apagar
detetada alguma anomalia que este seja um foco de o fogo;
contactar um técnico; incêndio;
- Nunca voltar atrás, seja por que motivo for;
- Mudar periodicamente o - Proceder à limpeza regular
filtro do exaustor; da chaminé; - Regressar a casa apenas quando nos for autorizado;

- Não deixar aparelhos a gás - Comprar um extintor e - Analisar se a casa, após o incêndio, e verificar se não há risco
acesos junto a janelas abertas; aprender a utilizá-lo. de ruir e ter cuidado com os fios elétricos expostos e outros
perigos.
Incêndios e colapsos MEDIDAS DE SEGURANÇA
Para além das medidas já
apresentadas anteriormente,
sobre como evitar um incên- - Como as edificações são essencialmente residenciais e de

em centros históricos. dio em casa e como reagir


caso ocorra, apresenta-se de
seguida um conjunto de medi-
comércio, há uma grande probabilidade da ocorrência de
incêndios acidentais em instalações elétricas, de gás ou de
das de segurança e de mitiga- aquecimento que estão em geral mal feitas ou mal conserva-
ção para o risco de Incêndios das. Assim, uma primeira medida a ser exigida aos proprietários
Um centro histórico pode ser definido como o conjunto for- e colapsos em centros histó- passa pela regularização e manutenção destas instalações;
mado pelas construções, espaços públicos e privados, ruas, ricos.
praças e demais particularidades que o constituem e que em - A implementação de soluções construtivas para melhorar o
determinado momento histórico teve uma fisionomia clara
comportamento dos pavimentos, paredes exteriores e cober-
e unitária, expressão de uma comunidade social, individual-
izada e organizada. turas quando seja de manter o respeito pelas soluções tradicio-
A ocorrência de incêndios e colapsos nos centros históricos nais no que concerne à reação ao fogo;
são uma preocupação para as entidades de proteção civil, na
medida em que podem por em risco a população que utiliza os - A definição de soluções técnicas relativas à utilização de gar-
edifícios para habitação, para a indústria ou outros fins, bem rafas de gás no interior das habitações;
como desvirtuar as singularidades desta unidade de espaço.
Os centros históricos, devido à sua localização e à sua consti- - Solicitar que locais de acesso difícil e irregular, bem como
tuição, são bastante vulneráveis aos incêndios, pois existe um coberturas, sejam limpos e não acumulem muitos materiais pas-
grande número de fatores desfavoráveis que facilitam a defla-
síveis de ignição ou mesmo propagação do incêndio.
gração do incêndio, dificultando o seu ataque e, consequent-
emente, facilitando a sua propagação. Na área da segurança
contra incêndios, os centros históricos estão sempre associados - Como não é possível alterar a conceção das vias de acesso
a edifícios degradados, abandonados, em mau estado de con- deve-se ao menos garantir as condições máximas que a via
servação apresentando um risco de incêndio altíssimo. pode oferecer. Mantê-las com o acesso livre, trata-se não só
No caso do centro histórico de Guimarães, este é caracter- do nível do solo, por estacionamentos indevidos, por exemplo,
izado pela riqueza histórica do seu património, com o seu como também do espaço aéreo de acesso às edificações que
simbolismo e singularidade particular, fazendo ainda mais pode ser obstruído pela presença indiscriminada de cabos elé-
sentido preservar e proteger dos incêndios. tricos e telefónicos e até mesmo decorativos a atravessar a via.
A presença de ruas estreitas e afuniladas torna-se um pro-
blema para o trabalho no âmbito da Proteção Civil, dado que
as acessibilidades são limitadas. Embora a Câmara Municipal - Realização de ações de fiscalização nas instalações públicas
de Guimarães e privados tenham realizado algumas interven- da rede de combate a incêndios em funcionamento
ções em alguns edifícios, ainda se verifica a existência de mui- constante, através da execução de testes periódicos e de
tas edificações que necessitam de obras de requalificação. eventos e cursos de consciencialização e treino da população.
Incêndios e colapsos
em centros históricos.
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO
- Engenharia de segurança – um estudo sistemático do risco de
incêndio e das medidas preventivas é essencial para aplicação na
conceção, construção e utilização de edifícios, para aumentar a
resistência destes ao fogo;

- Investigação de sinistros – o apuramento das causas dos sinis-


tros é essencial para prevenir novas ocorrências;

- Fiscalização de segurança – é necessário efetuar fiscalizações


à aplicação das medidas de prevenção e proteção do risco de
incêndio;

- Avaliação da segurança – é necessário efetuar avaliações regu-


lares dos edifícios com o intuito de verificar a sua segurança;

- Demolição – caso não seja possível a recuperação da estrutura


deve ser efetuada uma demolição controlada;

- Reparação/reforço – face à existência de deficiências devem ser


efetuadas obras de reparação/reforço da estrutura;

- Planeamento de emergência – para garantir o sucesso das


medidas de intervenção é necessário planear previamente os
procedimentos a adotar em caso de emergência.
Acidentes industriais
graves.
As atividades industriais Se for emitido um alerta, deve obedecer às instruções dadas
podem acarretar riscos pelas autoridades e nunca esquecer:
ligados à produção e arma-
zenamento de substâncias - Fechar as portas e janelas, para que os gases perigosos não
perigosas. entrem;

Os principais riscos, que - Não sair para o exterior por motivo algum;
para além da própria indús-
tria podem afetar também a - Não fazer fogo;
zona envolvente (população,
ambiente e construções), são: - Tapar as frestas com jornais ou panos húmidos;

- Incêndio/explosão; - Cumprir eventuais instruções de evacuação, ou outras difundi-


das pelo Serviço de Proteção Civil;
- Contaminação atmosférica
por libertação de gases tóxi- - Se sentir cheiro estranho, molhar a cara com um lenço e respi-
cos; rar através dele;

- Derrame de produtos quími- - Se se queimar ou sentir os olhos a arder, deve tomar um duche
cos líquidos. com água fria;

- Não ligar a ventilação do carro.


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RISCOS MISTOS
Os riscos mistos são os que apresentam na sua
origem causas combinadas, ou seja, para a sua
ocorrência contribuem condições naturais e ações
antrópicas.

Incêndios florestais.
Os incêndios florestais são um Medidas de Prevenção:
dos riscos mais frequentes.
Existem algumas medidas que deve conhecer, pois podem evitar
Em Portugal acontecem mais a deflagração de um incêndio, ou levar à sua rápida extinção:
durante o verão, época em
que podem atingir grandes - Não realizar queimas e/ou queimadas nas proximidades das
dimensões, causando prejuí- florestas;
zos económicos e ambientais
elevados e colocando em - Manter uma faixa limpa de vegetação (50m) em redor das
perigo a vida das pessoas. edificações;

- Não atirar fósforos ou cigarros para o chão;

- Guardar em local seguro a lenha, as garrafas de gás e outros


produtos inflamáveis;

- Instalar dispositivos de retenção de faúlhas nas chaminés;

- Levar comida preparada para os piqueniques;

- Comprar um extintor e aprender a usá-lo;

- Assegurar que as copas das árvores estão afastadas pelo


menos 5 metros da casa;

- Elaborar planos de evacuação com os familiares;

- Arranjar um saco com algum equipamento de reserva (lan-


terna elétrica com pilhas extra, estojo de primeiros socorros,
água, comida embalada, sapatos fortes e rádio a pilhas).
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Incêndios florestais.

Incêndio próximo de Cercado por um incêndio: Avisar as autoridades? Como ajudar as autoridades?
habitação:
- Tentar sair sempre na dire- Contactar as autoridades, - Nunca colocar a própria vida
- Avisar os vizinhos; ção contrária à do vento; através do número 112, sempre em perigo;
que:
- Cortar o gás e a eletricidade; - Ir para uma zona com água - Desimpedir o caminho de
e/ou com pouca vegetação; - Avistar um incêndio florestal; acesso ao incêndio;
- Fechar as portas e as janelas;
- Cobrir a cabeça e o corpo - Observar pessoas com com- - Não atrapalhar a ação dos
- Retirar os cortinados, pois com roupas molhadas; portamentos suspeitos ou de Bombeiros e seguir sempre as
são facilmente inflamáveis e risco. suas instruções;
fechar todas as persianas; - Respirar junto ao chão, atra-
vés de roupa molhada, para Informações a transmitir: - Indicar, se souber, a local-
- Molhar as paredes e a zona não inalar o fumo; ização de pontos de abasteci-
em volta de casa; - Indicar a localização do mento de água;
- Aguardar a chegada dos incêndio (deve indicar pontos
- Soltar os animais; Bombeiros se não conseguir de referência); - Colaborar com as autori-
sair sozinho. dades sempre que solicitado
- Seguir as orientações das - Se possível, uma estimativa nas operações de rescaldo e
autoridades, em caso de eva- Não esquecer! da dimensão do incêndio; vigilância;
cuação, e ajudar as crianças,
idosos e deficientes motores; - Vigiar a área ardida durante - A forma de acesso mais - Obter informações com os
vários dias após o incêndio; rápida ao local. peritos locais sobre qual a
- Não perder tempo a recolher melhor vegetação para voltar
objetos pessoais; - Regressar a casa apenas a plantar os terrenos.
quando lhe for autorizado;
- Não voltar atrás.
- Ter cuidado com os fios
elétricos.
Contactos úteis.
Câmara Municipal de Guimarães
Largo Cónego José Maria Gomes
4804-534 Guimarães
E-mail: geral@cm-guimaraes.pt
Telefone: (+351) 253 421 200
Fax: (+351) 253 515 134
www.cm-guimaraes.pt

Serviços Municipais de Proteção Civil


Telefone: (+351) 253 421 212

Guarda Nacional Republicana


Quinta do Pinho, nº80, São Torcato
4800-875 Guimarães
Telefone: (+351) 253 422 570
Fax: (+351) 253 422 578

Polícia de Segurança Pública


Alameda Drº. Alfredo Pimenta
4814-523 Guimarães
Telefone: (+351) 253 540 660
Fax: (+351) 253 540 668

Polícia Municipal
Travessa D. Aninhas
4800-159 Guimarães
Telefone: (+351) 253 421 222

Bombeiros Voluntários de Guimarães


Rua Teixeira Pascoais
4800-073 Guimarães
Telefone: (+351) 253 515 444

Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas


Rua 1º Maio, Caldas das Taipas
4805-082 Guimarães
Telefone: (+351) 253 576 114/ (+351) 253 577 114

Autoridade Sanitária Municipal


Telefone: (+351) 253 551 060

Hospital da Senhora da Oliveira


Rua dos Cutileiros
4835-044 Guimarães
Telefone: (+351) 253 540 330
www.cm-guimaraes.pt

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