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GESTÃO DE RISCOS DE
INCÊNDIO E OUTROS DANOS
PERSPETIVA DAS SEGURADORAS
GESTÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO E O. DANOS
PERSPETIVA DAS SEGURADORAS
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO – Um indispensável elogio ao papel do seguro
2. GESTÃO DE RISCOS E SUBSCRIÇÃO DE SEGUROS INCÊNDIO
› Análise do risco
› Controlo do risco (prevenção e proteção)
› Avaliação e financiamento do risco
› Plano de seguros e conceito de PML
3. ENQUADRAMENTO NORMATIVO E DE MERCADO DOS SEGUROS DE INCÊNDIO
› Legislação e regulamentação
› Soluções de cobertura
4. CARACTERIZAÇÃO ESTATÍSTICA DO RISCO DE INCÊNDIO NOS SEGUROS
5. NOTAS FINAIS – Um indispensável apelo à contratação do seguro
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INTRODUÇÃO
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PIRÂMIDE DE NECESSIDADES
(MASLOW)
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Controlo Risco
racional do Seguro convertido
risco em custo
Seleção e
avaliação do
risco
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MAS …
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GESTÃO DE RISCOS E
SUBSCRIÇÃO DE
SEGUROS DE
INCÊNDIO
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GESTÃO DE RISCOS
/ DEFINIÇÕES:
“A Gestão de Riscos é o processo destinado à conservação dos ativos e do
poder de criação de lucros, mediante a minimização dos efeitos financeiros
ocasionados pelas perdas acidentais”.
“A Gestão de Riscos é um conjunto de técnicas e de reflexos, que concorrem
para a proteção do património da empresa contra riscos acidentais”.
/ OBJETIVOS:
“A planificação objetiva dos recursos necessários para recuperar o equilíbrio
financeiro e a efetividade operacional após uma perda fortuita e, desta forma,
obter, a curto prazo, estabilidade no custo dos riscos e, a longo prazo, a
minimização destes riscos”
“A Gestão dos Riscos deve proporcionar à empresa a informação sobre os seus
riscos, facilitando aos seus dirigentes a tomada de decisões mais adequadas e
sugerindo a sistematização a seguir no controlo dos riscos”.
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ANÁLISE DO RISCO
Inventariação sistemática, qualitativa e quantitativa dos riscos
CONTROLO DO RISCO
Ponderação de medidas de prevenção e proteção que influenciem a frequência, a
gravidade e/ou o custo de eventos aleatórios adversos
Plano de recuperação
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ANÁLISE DO RISCO
/ INFORMAÇÃO PRELIMINAR
EM GERAL PARA O INCÊNDIO
•Identificação do proponente/segurado •Tipo de bem
•Atividade •Material de construção e estado
•Local de risco •Destino e o uso do bem;
•Descrição valorativa dos objetos a segurar •Natureza e uso de edifícios adjacentes
•Processos, equipamentos e produtos •Armazenamento de objetos mobiliários
•Meios de prevenção e proteção instalados •Tipo de energia utilizada
•… •…
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REAÇÃO AO FOGO
INCOMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
(M0)
NÃO INFLAMÁVEL
INFLAMÁVEL
(M1)
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CONTROLO DO RISCO
PREVENÇÃO
ELIMINAR CONTROLAR
/ PREVENÇÃO
Conjunto de medidas, meios e equipamentos destinados a conter (significativamente) a
frequência e/ou gravidade dos acidentes ou eventos adversos (segurança preventiva)
/ PROTECÇÃO
Conjunto de medidas, meios e equipamentos atuantes após a ocorrência do acidente
destinados a minimizar os seus efeitos e a circunscrever o seu raio de ação
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/ ORGANIZAÇÃO
› Elaboração do Plano de Segurança
› Criação de meios para a execução do plano
› Testes periódicos e ajustamentos ao plano
/ EQUIPAMENTOS
› Para prevenção (câmaras, sensores, sistemas de alerta, …)
› Para proteção passiva (paredes e portas corta-fogo, bacias de retenção, …)
› Para proteção ativa (extintores, sprinklers, …)
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RETENÇÃO TRANSFERÊNCIA
Assunção Seguros
Auto-seguro Outras soluções
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RETENÇÃO TRANSFERÊNCIA
Assunção Seguros
Auto-seguro Outras soluções
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RETENÇÃO
/ ASSUNÇÃO DO RISCO:
Incorporação consciente de riscos na atividade da organização.
/ AUTO-SEGURO:
Envolve um programa de compensação de possíveis perdas, com um planeamento
financeiro que pode passar por:
› Criação de uma seguradora cativa
› Constituição de fundos de reserva próprios
› Negociação prévia de créditos bancários condicionados
› Negociação prévia de apoio financeiro de clientes, fornecedores, acionistas
TRANSFERÊNCIA
/ SOLUÇÕES NÃO SEGURADORAS:
Técnicas de securitização (como a ART), por exemplo, mas pouco aplicáveis a unidades
empresariais individuais.
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TRANSFERÊNCIA
/ SEGUROS: Perspetiva da subscrição
100%
Aceitação condicionada:
Recusa ou aceitação
prevenção e proteção;
Gravidade (PML)
fortemente condicionada
limites; agravamentos
Aceitação condicionada:
Aceitação simplificada
prevenção; franquias
Frequência 100%
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AVALIAÇÃO DO RISCO
/ MPL (Maximum Possible Loss) – Perda Máxima Possível:
É a perda num contexto de conjugação excecional dos possíveis eventos de risco e das
circunstâncias mais adversas. Para o risco de incêndio, seria um fogo apenas contido por
carência de material combustível ou por obstáculos inultrapassáveis, como o
distanciamento entre edifícios ou uma barreira que torne, de facto, impossível qualquer
propagação das chamas.
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PLANO DE SEGUROS
/ IMPORTÂNCIA DO PLANO
› Otimização do financiamento do risco
› Negociação articulada e integrada dos riscos e coberturas
› Deteção de duplicações ou lacunas
› Ponderação de medidas de controlo do risco e de histórico de sinistralidade
/ MEDIDAS DE COMBINAÇÃO DE SEGUROS COM RETENÇÃO
› Limitação de bens
› Limitação de coberturas
› Co-seguro
› Franquias
› Limites de indemnização
› Excesso de perdas (excess of loss)
› Excesso de sinistralidade (stop loss)
› Agravamento de tarifas
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ENQUADRAMENTO
NORMATIVO E DE
MERCADO DOS
SEGUROS DE
3 INCÊNDIO
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3 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS
EM RESUMO
Seguros de DANOS
Seguros de INCÊNDIO E
ELEMENTOS DA NATUREZA Seguros de
OUTROS DANOS
EM COISAS
eguros de OUTROS DANOS EM COISAS
Seguros de INCÊNDIO
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3 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS
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3 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS
CÓDIGO CIVIL:
Artigo 1429º Seguro obrigatório
1. É obrigatório o seguro contra o risco de incêndio do edifício, quer quanto às frações
autónomas, quer relativamente às partes comuns.
2. O seguro deve ser celebrado pelos condóminos; o administrador deve, no entanto, efetuá-lo quando os condóminos o não hajam
feito dentro do prazo e pelo valor que, para o efeito, tenha sido fixado em assembleia; nesse caso, ficará com o direito de reaver
deles o respetivo prémio.
DL 268/94:
Artigo 5.º Actualização do seguro
1. É obrigatória a actualização anual do seguro contra o risco de incêndio.
2. Compete à assembleia de condóminos deliberar o montante de cada actualização.
3. Se a assembleia não aprovar o montante da actualização, deve o administrador actualizar o seguro de acordo com o índice
publicado trimestralmente pelo Instituto de Seguros de Portugal.
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3 PERSPETIVA DAS SEGURADORAS
Cláusulas de relevo:
• Prestação do segurador (seguro de danos / seguros de coisas)
• Capital seguro e cálculo do capital;
• Sobresseguro;
• Subseguro (regra proporcional);
• Atualização do capital seguro;
• Redução automática do capital seguro;
• Reposição do capital seguro;
• Sinistro;
• Franquia;
• Obrigações do tomador do seguro ou do segurado;
• Obrigações do segurador;
• Formas de pagamento da indemnização.
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NA PRÁTICA
OFERTA DE SEGUROS DE INCÊNDIO NO MERCADO
Apólices de
Apólices de
INCÊNDIO E ELEMENTOS
MULTIRRISCOS
DA NATUREZA
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Podem cobrir, como riscos acessórios ou complementares, os danos que resultem de:
• Demolição e remoção de escombros;
• Responsabilidade civil emergente de incêndio e/ou explosão;
• Riscos elétricos;
• Danos por água;
• Pesquisa de avarias;
• Queda de Aeronaves;
• Privação temporária de uso da habitação;
• Greves, Tumultos e Alterações da Ordem Pública;
• Atos de vandalismo.
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APÓLICES DE MULTIRRISCOS
As apólices de Multirriscos permitem alargar ainda mais o leque de coberturas em
relação às de Incêndio e Elementos da Natureza.
É uma modalidade sem definição legal que agrupa, por simplificação e economia (para o
segurador e o segurado), um conjunto de riscos a que estão sujeitos os bens seguros.
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APÓLICES DE MULTIRRISCOS
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CARACTERIZAÇÃO
ESTATÍSTICA DO
RISCO DE INCÊNDIO
NOS SEGUROS
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NOTAS FINAIS
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