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TRABALHO EM ALTURA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
NBR ISO/IEC 31010 Gestão de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos
NBR 15837 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
NBR 11370 Equipamento de proteção individual – Cinturão e talabarte de segurança –
Especificação e método de ensaio
NBR 14827 Chumbadores instalados em elementos de concretos ou alvenaria - Determinação de
resistência `atração e ao cisalhamento
NBR 15049 Chumbadores de adesão química instalado em elementos de concretos ou alvenaria
estrutural - Determinação do desempenho
NBR 11099 Grampo pesado para cabos de aço - Especificação
NBR 14626 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda deslizante
guiado em linha flexível
NBR 14628 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda retrátil
NBR NM ISO 7500-1 Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial –
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição de
força
EN 892 Mountainneering equipament – Dynamic mountaineering ropes- Safety requirement and
test methods
NBR ISO 9554 cabos de fibra – Especificações gerais
NBR 14629 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Absorvedor de energia
ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE RISCO: processo de compreender a natureza do risco e determinar o
nível de risco.
A análise de risco fornece a base para a avaliação de risco e para as decisões sobre o
tratamento de riscos
D Remoto 1:1000 >f> 1:10000 NÃO ESPERADO OCORRER DURANTE A VIDA ÚTIL
DA INSTALAÇÃO.
AVALIAÇÃO
DE RISCO
CAUSA RECOMENDAÇÕES
PERIGO CONSEQÜÊNCIA
F/P F/S R
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que
possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Nos trabalhos em pontos elevados, deve ser providenciado um sistema que
elimine a possibilidade de queda de ferramentas e objetos.
Energia armazenada;
CORTE E SOLDA: os trabalhos a quente, solda e/ou corte acrescentam os perigos próprios
desta atividade como radiações, emissão de partículas incandescentes, etc.
SOTERRAMENTO: quando o trabalho ocorre em diferença de nível maior que 2 metros com
o nível do solo ou em terrenos instáveis, existe a possibilidade de soterramento por pressão
externa (ex. construção de poços, fosso de máquinas, fundação, reservatórios, porão de
máquinas, etc).
A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que
não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE CONTROLE
SUPERVISÃO: A supervisão poderá ser presencial ou não, a forma será aquela que
atenda aos princípios de segurança de acordo com as peculiaridades da atividade
e as situações de emergência.
TIPO A1 – dispositivo de ancoragem para ser fixado a uma estrutura por meio de uma
ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
TIPO D – dispositivo de ancoragem empregando uma linha de ancoragem rígida que não se
desviei do plano horizontal por mais de 15º, quando medido entre uma ancoragem de
extremidade e uma intermediária em qualquer ponto de sua trajetória.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
TIPO C – dispositivo de ancoragem empregando uma linha de vida flexível. Para efeitos
desta norma, linha horizontal é subentendida como a que deriva do plano horizontal não
mais que 15° 9quando medido entre ancoragens de extremidades e/ou intermediárias em
qualquer ponto de sua extensão).
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
DISPOSIÇÕES GERAIS:
• O operador deve ser habilitado e ter
conhecimento da maquina que esta
operando
Proibido trabalhos em plataformas a céu
aberto durante chuva ou vento forte;
.As plataformas não devem receber
cargas superiores de acordo à indicação
do Fabricante;
.È terminantemente proibida a
movimentação da plataforma, com
pessoas ou materiais sobre a plataforma
de trabalho;
É proibido a utilização de escadas e
outros meios posicionados sobre a
plataforma
de trabalho, com a finalidade de atingir
locais mais altos;
SELEÇÃO:
Ressalte-se que deverá ser observado, além da carga aplicada nos sistemas de
proteção individual, o impacto sofrido pelo trabalhador, objetivando minimizar
possíveis lesões quando da queda.
Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador
está exposto, os RISCOS ADICIONAIS.
Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas
de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem
defeitos ou deformações.
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios
e sistemas de ancoragem.
Estas inspeções devem fazer parte da rotina de toda a atividade realizada em altura. Minuciosa
verificação das condições de segurança e integridade de todos os dispositivos de segurança
para o trabalho em altura deverá ser realizada.
a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem
recusados.
Alguns tipos de trava quedas retráteis, quando sofrerem impacto de queda, podem ser
revisados conforme estabelece a norma ABNT e de acordo com as especificações do
fabricante.
Alguns EPI, cabos de fibra sintética e materiais têxteis de diferente natureza podem sofrer
degradação por foto decomposição (exposição à radiação solar) ou por produtos químicos
(ácidos, produtos alcalinos, hidrocarbonetos, amônia, cimento etc), quando presentes esses
agentes no ambiente, mesmo que em pequenas concentrações ou intensidades.
Em ambientes com estes agentes é fundamental que ocorra inspeção nas fibras têxteis dos
equipamentos. Cabe ressaltar que alguns tipos de degradação são imperceptíveis a olho nu
dificultando a inspeção. Se for reconhecida a presença destes agentes agressivos no ambiente
de trabalho os EPI e sistemas de ancoragem deverão ser substituídos a intervalos menores do
que estabelece o prazo de validade especificado.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;
CONSERVAÇÃO:
LIMITAÇÃO DE USO:
LIMITAÇÃO DE USO:
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;
• PESO, MASSA
• VELOCIDADE FINAL
• ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE
• DISTANCIA DE QUEDA LIVRE
• ETC...
• Ec= ½ m vf²
• Vf = √2 g h
• Ec = m g h
COMPONENTES DE UM CINTO DE SEGURANÇA TIPO PQD
SUSPENSÃO INERTE
O Trauma de Suspensão acontece quando o indivíduo está em suspensão por cinturão e
imóvel (desenho). A retenção é superficial, nas veias e não nas artérias. As setas
representam os locais de maior retenção de circulação, gerando grande acúmulo de
sangue nos braços e pernas. O objetivo é resgatar a vítima com vida. A remoção vertical
rápida é a mais indicada.
TALABARTES
• Talabartes são extensões do cinto e
também considerados o quinto membro
de apoio do trabalhador. Naturalmente
utiliza-se em deslocamento os dois pés
e os dois braços, mas em alguns
momentos faz-se necessário o uso do
talabarte para descanso ou execução de
algum trabalho em altura.
O talabarte de
posicionamento, por sua vez,
serve para posicionar o
profissional em determinado
local, deixando-o com as
mãos livres para realizar seu
trabalho. Este modelo de
talabarte não permite a
movimentação do usuário,
mantendo-o sempre fixo ao
local em que vai executar
seu trabalho.
TALABARTES
CONECTORES
• Os conectores possuem uma resistência média entre
1500kg a 5000kg. Porém, somente, devem ser
utilizados em posição de gancho e livre de pontos de
apoio sobre seu corpo ou gatilho de segurança.
• Os conectores perdem em torno de 2/3 de sua
resistência se forem utilizados de maneira errada.
PARTES DE UM CONECTOR
CINTAS DE ANCORAGEM
Poliéster: Não flutua, é pesada e tem uma densidade de 1,98 g/cm³. Possui uma boa resistência à
abrasão e não sofre modificações com a água.
Poliamida: Não flutua e tem uma densidade de 1,14 g/cm³. Com cerca de seis meses de uso,
possui um encolhimento por volta de 10% do tamanho da corda. Tem uma resitência à abrasão e
ruptura muito boa.
Polipropileno: É flutuante e tem uma densidade de 0,91 g/cm³. Não possui boa resistência a
ruptura e tem pouca resistência à abrasão. Não dissipa muito bem o calor produzido pelo
descensor nem sofre modificações com a água.
Tipo A Homologada pela norma europeia EN 18911 A: São usadas para todos
tipos de atividades em altura, principalmente em resgate, possuem uma
resistência acima de 22 KN e vão de dos 10 mm até os 13mm.
Tipo B Homologada pela norma europeia EN 1891 B: São cordas mais finas e
menos resistentes. São utilizadas para casos mais técnicos e específicos.
Requerem maior experiência e atenção para seu uso. Vão de 9 mm a 9,9 mm.
Possuem resistência acima de 18 KN.
Carneira
fixa
diretament
e na calota
• Para tarefas onde você tenha que manusear tintas a base de solvente
você poderá combinar uma primeira pele em material anti solventes e
por cima usar uma luva apropriada a trabalhos em altura e resgate.
LUVAS
O que aconteceu:
A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.
A equipe externa pode ser pública ou privada. A pública pode ser formada pelo
corpo de bombeiros, defesa civil, SAMU ou correlatos.
RESGATE SIMPLES
Trata-se do resgate de vítimas que apresentam lesões leves, podendo ser realizado por
somente um resgatista.
NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE
SISTEMA
SISTEMA
3:1 EM Z – SUBIDA
SISTEMA
SISTEMA
SISTEMA
2. Tente fazer a pessoa responder; se ela não responder, coloque a pessoa deitada de
costas.
4. Comprima com força para afundar pelo menos 5 cm o peito de adultos e crianças e 4
cm o peito do bebê. “Comprima cem vezes por minuto ou até mesmo um pouco mais
rápido, será melhor” diz Sayre.
6. Pince o nariz da vítima. Respire normalmente e então sele sua boca sobre a boca da
vítima e aplique duas insuflações com duração de um segundo cada, observando se o
peito da vítima sobe.
Insolação
Ocorre devido à exposição prolongada dos raios solares sobre o
indivíduo.
Sinais e sintomas
Insolação
Primeiros socorros
Intermação
Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não
arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso trabalho
muscular.
Sinais e sintomas
Intermação
Primeiros socorros
Desmaio
É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular,
geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo
como causas: hipoglicemia, fator emocional, dor extrema,
ambiente confinado, etc.
Sinais e sintomas
• Tontura;
• Sensação de mal estar;
• Pulso rápido e fraco;
• Respiração presente de ritmos variados;
• Tremor nas sobrancelhas;
• Pele fria, pálida e úmida;
• Inconsciência superficial;
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Desmaio
Primeiros socorros
Convulsão
Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares
bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas
variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc.
Sinais e sintomas
• Inconsciência;
• Queda abrupta da vitima;
• Salivação abundante e vômito;
• Contração brusca e involuntária dos músculos;
• Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
• Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);
• Esquecimento.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Convulsão
Primeiros socorros
Ferimentos externos
São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas
do organismo com grau de sangramento, laceração e
contaminação variável.
Sinais e sintomas
Ferimentos externos
Primeiros socorros
Hemorragias
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias,
veias e capilares).
Hemorragia externa
Sinais e sintomas
• Sangramento visível;
• Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
• Palidez de pele e mucosa.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Hemorragia externa
Primeiros socorros
Hemorragia interna
Sinais e sintomas
Primeiros socorros
Queimaduras
Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo,
por agentes térmicos, elétricos, produtos químicos, irradiação ionizante e
animais peçonhentos.
Sinais e sintomas
1º Grau
• Atinge somente a epiderme;
2º Grau
• Atinge a epiderme e a derme;
3º Grau
• Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo
chegar até o osso.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Queimaduras
Primeiros socorros
Choque elétrico
É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato com partes
energizadas.
Sinais e sintomas
• Parada cardiorrespiratória;
• Queimaduras;
• Lesões traumáticas.
Primeiros socorros
Fratura
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois
tipos de fratura:
• Fechadas: sem exposição óssea;
• Expostas: o osso está ou esteve exposto.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Fratura
Identificando uma fratura
• Deformações;
• Inchaço;
• Espasmo da musculatura;
• Feridas;
• Palidez.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Fratura
Primeiros socorros
Fraturas Fechadas
• Imobilizar com tala ou material rígido
Fraturas Expostas
• Cobrir o ferimento com pano limpo;
• Estancar o sangramento;
• Prevenir contra o estado de choque;
Entorse-Distensão-Luxação
• Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas articulares,
provocando o estiramento ou rompimento dos ligamentos;
• Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão;
• Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas
numa articulação.
Sinais e sintomas
Entorse-Distensão-Luxação
Primeiros socorros
Transporte de acidentados
O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em
resgate (Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros).
Transporte de acidentados
Uma pessoa - De Apoio
Transporte de acidentados
Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu
pescoço, incline-a para frente e levante-a.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Transporte de acidentados
Uma pessoa – Cadeirinha
Transporte de acidentados
Duas pessoas - Segurando pelas extremidades
Transporte de acidentados
Três pessoas
Transporte de acidentados
Quatro pessoas