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TREINAMENTO DE CAPACITAÇÃO

TRABALHO EM ALTURA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

 Análise de risco e condições impeditivas;

 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de


prevenção e controle;

 Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

 Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura:


seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

 Acidentes típicos em trabalhos em altura;

 Condutas em situações de emergência;

 Noções de técnicas de resgate;

 Noções de primeiros socorros.


NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA
NR 1 – Disposição gerais
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 18 – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção
NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção e Reparação Naval
NR 35 Trabalho em Altura
NBR 7678 Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção
Portaria 15 - Aprova o Anexo I da NR 18 (Plataforma de Trabalho Aéreo)
NBR 6494 – Segurança em Andaimes
RTP 01 – Medidas de proteção Contra Quedas de Altura
NBR ISO 2408 – Cabos de Aço para Uso Gerais – Requisitos Mínimos
NBR 15745 – Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoal
NBR 15595 – Acesso por Corda – Procedimento para Aplicação do Método
NBR 16325-1 Proteção contra quedas de altura Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A,B e D
NBR 16325-2 Proteção contra quedas de altura Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C
NBR 15834 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte de segurança
NBR 15836 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de segurança
tipo para-quedista
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA

NBR ISO/IEC 31010 Gestão de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos
NBR 15837 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
NBR 11370 Equipamento de proteção individual – Cinturão e talabarte de segurança –
Especificação e método de ensaio
NBR 14827 Chumbadores instalados em elementos de concretos ou alvenaria - Determinação de
resistência `atração e ao cisalhamento
NBR 15049 Chumbadores de adesão química instalado em elementos de concretos ou alvenaria
estrutural - Determinação do desempenho
NBR 11099 Grampo pesado para cabos de aço - Especificação
NBR 14626 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda deslizante
guiado em linha flexível
NBR 14628 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda retrátil
NBR NM ISO 7500-1 Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial –
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição de
força
EN 892 Mountainneering equipament – Dynamic mountaineering ropes- Safety requirement and
test methods
NBR ISO 9554 cabos de fibra – Especificações gerais
NBR 14629 Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Absorvedor de energia
ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE DE RISCO: processo de compreender a natureza do risco e determinar o
nível de risco.
A análise de risco fornece a base para a avaliação de risco e para as decisões sobre o
tratamento de riscos

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS: processo de busca, reconhecimento e descrição dos


riscos

AVALIAÇÃO DE RISCOS: processo de comparar os resultados da análise de risco para


determinar se o risco e/ou sua magnitude é aceitável ou tolerável.

RISCO: efeito da incerteza nos objetivos

FONTE DE RISCO: elemento que, individualmente ou combinado, tem potencial


intrínsico para dar origem ao risco.

EVENTOS: ocorrência ou mudança em um conjunto especifico de circunstâncias

CONSEQUÊNCIAS: resultado de um evento que afeta os objetivos

PROBABILIDADE: chance de algo acontecer.


medida da chance de ocorrência expressa como um numero entre 0 e 1, onde 0 é a
impossibilidade e 1 é a incerteza absoluta.
ANÁLISE DE RISCO
EXPOSIÇÃO: grau em que uma organização e/ou parte interessada está sujeita a um
evento.

NÍVEL DE RISCO: magnitude de um risco, expressa em termos da combinação das


consequências e de suas probabilidades

FREQUENCIA: numero de eventos ou resultados por unidade de tempo definido

PERIGO: fonte de potencial de dano

PROPRIETÁRIO DO RISCO: pessoa ou entidade com responsabilidade e autoridade


para gerenciar um risco.

ACEITAÇÃO DE RISCO: decisão consciente de assumir um risco especifico.


Riscos aceitos estão sujeitos a monitoramento e análise crítica.

VULNERABILIDADE: propriedades intrínsicas de algo resultando em suscetibilidade a


uma fonte de risco que pode levar a um evento com uma consequencia.

CONTROLE: medida que está modificando o risco

AÇÃO DE EVITAR O RISCO: decisão de não se envolver, ou retirar-se de uma


atividade, a fim de não ser exposto a um risco especifico.
ANÁLISE DE RISCO
PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS: processo global de identificação de riscos,
análise de riscos e avaliação de riscos.

MATRIZ DE RISCO: ferramenta para classificar e apresentar riscos definindo faixas


para consequências e probabilidades.

QUANTO A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DO EVENTO:


(Avaliação qualitativa da probabilidade do evento)

CATEGORIA DENOMINAÇÃO FAIXA DE FREQUÊNCIA CARACTERÍSTICA

CONCEITUALMENTE POSSÍVEL, MAS


E Extremamente Remota F < 1:10000 EXTREMEMENTE IMPROVÁVEL DE OCORRER
DURANTE A VIDA ÚTIL DA INSTALAÇÃO.

D Remoto 1:1000 >f> 1:10000 NÃO ESPERADO OCORRER DURANTE A VIDA ÚTIL
DA INSTALAÇÃO.

POUCO PROVÁVEL CORRER DURANTE A VIDA ÚTIL


C Razoavelmente Provável 1:100 >f> 1:1000 DA INSTALAÇÃO.

ESPERADO OCORRER ATÉ UMA VEZ DURANTE A


B Provável 1:10 >f> 1:100 VIDA ÚTIL DA INSTALAÇÃO.

A Muito Provável F > 1:10 ESPERADO OCORRER VÁRIAS VEZES DURANTE A


VIDA ÚTIL DA INSTALAÇÃO.
ANÁLISE DE RISCO
QUANTO A SEVERIDADE DA OCORRÊNCIA DO EVENTO:
(Avaliação qualitativa da severidade das conseqüências)
 
CATEGORIA I – CATASTRÓFICA:
 
Se não forem adotadas ações corretivas imediatamente, existe alta probabilidade que ocorram:
 
Mortes ou lesões incapacitantes na área de trabalho em altura;
Perda total das instalações e equipamentos;
Danos irreversíveis ao meio ambiente.
 
CATEGORIA II– CRÍTICA:
 
Lesões severas e incapacitantes com possibilidade de agravamento;
Danos severos as instalações e equipamentos;
Danos reversíveis ao meio ambiente, possíveis de serem controlados através de ações mitigadoras.
 
CATEGORIA III – MARGINAL:
 
Sob algumas circunstâncias, podem ocorrer:
Lesões moderadas; Danos moderados às instalações e equipamentos;
Danos moderados ao meio ambiente e reversíveis com pequenas ações mitigadoras.
 
CATEGORIA IV – DESPRESÍVEL:
 
Ausência de lesões, o máximo que pode ocorrer são casos de primeiros socorros ou tratamento médico menor;
Sem danos ou danos não significativos às instalações e equipamentos;
Danos não significativos ao meio ambiente.
.
ANÁLISE DE RISCO
QUANTO A AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO RISCO

PROBABILIDADE VALOR DE RISCO


SEVERIDADE
A B C D E 1 CRÍTICO
I 2 SÉRIO
II 3 MODERADO
III 4 MENOR
IV 5 DESPREZÍVEL
ANÁLISE DE RISCO
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO - APP
             
      POSSÍVEIS AVALIAÇÃO QUALITATIVA MEDIDAS DE CONTROLE / MITIGADORAS  
ITEM EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS   OBSERVAÇÕES
 
PROB SEVER RISCO

                 
 
 
 
 

                 
 
 
 
 

                 
   
   
   
 

AVALIAÇÃO
DE RISCO
CAUSA RECOMENDAÇÕES
PERIGO CONSEQÜÊNCIA
   
       
 
F/P F/S R
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que
possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Nos trabalhos em pontos elevados, deve ser providenciado um sistema que
elimine a possibilidade de queda de ferramentas e objetos.

Quando em situações de vento na área, com velocidade superior a 29


Km/h ou 16 nós, os serviços deverão ser paralisados.
Equipamentos e dispositivos que sofrerem tensões devido à queda do
trabalhador, devem ser submetidos à rigorosa inspeção por profissional
qualificado, para certificar sua integridade.
Não é permitido o uso de caçambas e cestos suspensos em guindastes
para movimentações de pessoas.

Só poderão ser utilizadas as plataformas que foram projetadas, aprovadas,


instaladas e mantidas para suportar as cargas máximas previstas em qualquer
configuração que possa ser usada.

É proibida a utilização de qualquer dispositivo para obter altura adicional em uma


plataforma.
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

Caminhão dotado de guincho hidráulico (tipo munck), com cesto acoplado


na extremidade da lança e sem comando junto ao cesto, somente poderá
ser operado com a obtenção de certificação de transporte de pessoas.

Todo andaime deverá ser precedido de ART;

Deve ser garantida a estabilidade das plataformas suspensas durante todo


o período de sua utilização. Isto é possível através de procedimentos
operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim.

A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou


fixada em elemento estrutural.
É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação
dos andaimes suspensos.

É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes


suspensos.
É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de
pessoas ou execução de tarefas.
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

Todo trabalho deve ser executado com dois pontos de ancoragem


independentes, sendo um para a corda de trabalho e outro de segurança.

Todo trabalho de iluminação e rede elétrica deve, preferencialmente, ser


realizado com a utilização de dispositivo de acesso mecânico, tipo
plataforma elevatória.

Todo trabalho de poda deve, preferencialmente, ser realizado com a


utilização de dispositivo de acesso mecânico, tipo plataforma elevatória.

É proibido trabalhar sobre telhado com ocorrência de chuvas, ventos ou


qualquer situação que propicie condições de risco, bem como concentrar
cargas no mesmo ponto.

Os cabos-guia devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva


da edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou outro material de
resistência e durabilidade equivalentes.

É proibida, sobre o piso da plataforma, a utilização de escadas portáteis e


outros meios improvisados, para se atingir lugares mais altos;
RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO

 Risco de queda de materiais e ferramentas;

 Trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

 Pessoal não autorizado próximo ao local de trabalho;

 Energia armazenada;

 Condições meteorológicas adversas;


RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE CONTROLE
RISCOS ADICIONAIS:

RISCOS MECÂNICOS: são os perigos inerentes às condições estruturais do local: falta de


espaço, iluminação deficiente, presença de equipamentos que podem produzir lesão e dano.

ELÉTRICOS: são todos os perigos relacionados com as instalações energizadas existentes


no local ou com a introdução de máquinas e equipamentos elétricos, que podem causar
choque elétrico.

CORTE E SOLDA: os trabalhos a quente, solda e/ou corte acrescentam os perigos próprios
desta atividade como radiações, emissão de partículas incandescentes, etc.

LÍQUIDOS, GASES, VAPORES, FUMOS METÁLICOS E FUMAÇA: a presença destes


agentes químicos contaminantes gera condições inseguras e facilitadoras para ocorrências de
acidentes e doenças ocupacionais.

SOTERRAMENTO: quando o trabalho ocorre em diferença de nível maior que 2 metros com
o nível do solo ou em terrenos instáveis, existe a possibilidade de soterramento por pressão
externa (ex. construção de poços, fosso de máquinas, fundação, reservatórios, porão de
máquinas, etc).

TEMPERATURAS EXTREMAS: trabalho sobre fornos e estufas pode apresentar


temperaturas extremas que poderão comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.
RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE CONTROLE

CADASTRO: Deverá manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da


autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. Este cadastro poderá ser em forma
de DOCUMENTO IMPRESSO, CRACHÁ, CARTAZ, ou REGISTRO ELETRÔNICO, etc, que
evidencie o limite da sua autorização para trabalho em altura.

PERMISSÃO DE TRABALHO: A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo


responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade
e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.
A permissão de trabalho objetiva autorizar determinada atividade, que deverá estar
corretamente descrita e delimitada na permissão.

A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;


b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que
não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E
MEDIDAS DE CONTROLE
SUPERVISÃO: A supervisão poderá ser presencial ou não, a forma será aquela que
atenda aos princípios de segurança de acordo com as peculiaridades da atividade
e as situações de emergência.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL: Os procedimentos operacionais para as atividades


rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo, as diretrizes e requisitos da
tarefa, as orientações administrativas, o detalhamento da tarefa, as medidas de controle dos
riscos característicos à rotina, as condições impeditivas, os sistemas de proteção coletiva e
individual necessários e as competências e responsabilidade.

As atividades de trabalho em altura NÃO ROTINEIRAS devem ser


previamente autorizadas mediante PERMISSÃO DE TRABALHO.
As atividades NÃO ROTINEIRAS as medidas de controle devem ser
evidenciadas na ANÁLISE DE RISCO e na PERMISSÃO DE TRABALHO.

Como são atividades não habituais, não há exigência de PROCEDIMENTO


OPERACIONAL. Desta forma, é necessária a autorização da sua execução por
meio de PERMISSÃO DE TRABALHO.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
SISTEMA DE ANCORAGEM: sistema projetado para ser utilizado como parte de um sistema
pessoal de proteção de queda que incorpora um ponto ou pontos de ancoragem e/ou um
dispositivo de ancoragem e/ou um elemento e/ou uma ancoragem estrutural.

DISPOSITIVO DE ANCORAGEM: montagem de elementos que incorporam um ou mais


pontos de ancoragem ou pontos de ancoragem móveis, que podem incluir um elemento de
fixação, é projetado para utilização como parte de um sistema pessoal de proteção de queda
e também de forma que possa ser removido da estrutura e ser parte do sistema de
ancoragem.

ELEMENTO: parte de um sistema de ancoragem ou de um dispositivo de ancoragem.

PONTO DE ANCORAGEM: ponto de um sistema de ancoragem onde o equipamento de


proteção individual é projetado para ser conectado.

ANCORAGEM ESTRUTURAL: elemento fixados de forma permanente na estrutura, nos quais


um dispositivo de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.

OBS 1: Um dispositivo de ancoragem fixo de forma permanente à estrutura, por exemplo,


soldado, concretado ou colado com resina, torna-se uma ancoragem estrutural.

OBS 2: A ancoragem estrutural não faz parte do dispositivo de ancoragem.


SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
ANCORAGEM DE EXTREMIDADE: ancoragem em cada extremo de uma linha de vida
rígida.

ANCORAGEM INTERMEDIÁRIA: ancoragem que pode ser adicionada, se necessário,


entre as ancoragens de extremidades.

PONTO MÓVEL DE ANCORAGEM: elemento adicional móvel na linha rígida de ancoragem


no qual um dispositivo de conexão pode ser conectado.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM

TIPO A1 – dispositivo de ancoragem para ser fixado a uma estrutura por meio de uma
ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM

TIPO A2 – dispositivo de ancoragem para ser fixado em telhados inclinados.


SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM

TIPO B – dispositivo de ancoragem transportável com um ou mais pontos de ancoragem


estacionários.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM

TIPO D – dispositivo de ancoragem empregando uma linha de ancoragem rígida que não se
desviei do plano horizontal por mais de 15º, quando medido entre uma ancoragem de
extremidade e uma intermediária em qualquer ponto de sua trajetória.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
TIPO C – dispositivo de ancoragem empregando uma linha de vida flexível. Para efeitos
desta norma, linha horizontal é subentendida como a que deriva do plano horizontal não
mais que 15° 9quando medido entre ancoragens de extremidades e/ou intermediárias em
qualquer ponto de sua extensão).
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA

Todo ponto de ancoragem temporário não poderá ser


utilizado novamente (em nova atividade operacional), sem
que o teste seja revisado por pessoa competente.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA

Utilização e forma adequada de fixar cabo de aço.


 

cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente, a fim de


não ser estragado facilmente por deformações permanentes e formação
de nós.
A
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
ANDAIMES
ANDAIME - plataforma elevada sustentada por meio de estruturas provisórias ou
outros dispositivos de sustentação com os acessos necessários para execução de
serviços de elevação que sustentam o trabalhador e os materiais necessários na
execução do serviço.
ANDAIME EM BALANÇO - andaime fixo, suportado por vigamento e balanço,
cuja segurança é garantida, seja por engastamento ou por qualquer outro sistema
de amarração no interior de equipamentos, edifícios ou estruturas.
ANDAIME DE ENCAIXE RÁPIDO - andaime que utiliza tubos dotados de
dispositivos de encaixe rápido com elemento de ligação entre postes, travessas e
diagonais, sendo utilizado como estrutura simplesmente apoiada.
ANDAIME DE QUADRO - andaime que utiliza quadros de tubos metálicos pré-
montados com encaixe nos pontaletes, sendo utilizados como estrutura
simplesmente apoiada.
ANDAIME SIMPLES OU APOIADO - andaime cuja estrutura trabalha
simplesmente apoiada podendo ser fixa ou deslocar-se no sentido horizontal sobre
rodízios.
ANDAIME SUSPENSO - plataforma elevada de trabalho dotada de guarda-corpo
suspensa por cabos de aço em guinchos ou suportada por estrutura metálica
tubular, de quadros ou de madeira destinada a execução de serviços de
construção, manutenção e pintura.
ANDAIME TUBULAR CONVENCIONAL - estrutura metálica tubular,
simplesmente apoiada ou em balanço, onde os componentes, postes, travessas e
diagonais são tubos metálicos que unidos uns aos outros através de braçadeiras
formam a estrutura. São geralmente montados com os seguintes componentes:
tubos, braçadeira fixa, braçadeira giratória, placa de base, luva, rodízio e forcado.
ANDAIMES
ESCADAS PORTÁTEIS

1. Coloque a escada em piso firme e


em posição correta, ou seja, 1/4
do comprimento da mesma.
2. Não coloque a escada de frente a
uma porta ou local de passagem,
a menos que tenha sido afixado
um aviso ou que alguém esteja
vigiando.
3. Não coloque escadas sobre
caixas, recipientes, carrinhos,
equipamentos móveis ou partes
de maquinários.
ESCADAS PORTÁTEIS

Nunca utilizar os três


últimos degraus de uma
escada extensível ou a parte
superior (topo) e os* dois
últimos degraus de uma
escada de abrir

*Obs.: Para as escadas com apenas 3 apenas


degraus como mostra a foto ao lado é permitido
utilizar o primeiro e o segundo degraus.
ESCADAS PORTÁTEIS
PONTO DE ANCORAGEM NA PLATAFORMA

Na plataforma possui uma sinalização que indica o


local correto em que o operador deve ancorar o
seu cinto de segurança.
PONTO DE ANCORAGEM NA PLATAFORMA.

DISPOSIÇÕES GERAIS:
•  O operador deve ser habilitado e ter
conhecimento da maquina que esta
operando
 Proibido trabalhos em plataformas a céu
aberto durante chuva ou vento forte;
 .As plataformas não devem receber
cargas superiores de acordo à indicação
do Fabricante;
 .È terminantemente proibida a
movimentação da plataforma, com
pessoas ou materiais sobre a plataforma
de trabalho;
 É proibido a utilização de escadas e
outros meios posicionados sobre a
plataforma
 de trabalho, com a finalidade de atingir
locais mais altos;

Na plataforma possui uma sinalização que indica o


local correto em que o operador deve ancorar o
seu cinto de segurança.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI - Todo dispositivo ou


produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

EQUIPAMENTO CONJUGADO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - Todo aquele


composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra
um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o


nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número
do C.A, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de
fabricação e o número do C.A

Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de


ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a
sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo
fator de segurança, em caso de eventual queda.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;

SELEÇÃO:

A seleção do sistema de proteção individual deve considerar as cargas aplicadas


aos elementos do mesmo em caso de eventual queda e os valores obtidos
multiplicados por fatores, denominados FATORES DE SEGURANÇA, que são
definidos em normas técnicas específicas. Os resultados obtidos deverão ser
comparados com as especificações dos equipamentos selecionados para verificar a
sua adequação.

Ressalte-se que deverá ser observado, além da carga aplicada nos sistemas de
proteção individual, o impacto sofrido pelo trabalhador, objetivando minimizar
possíveis lesões quando da queda.

Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador
está exposto, os RISCOS ADICIONAIS.

Em algumas circunstâncias os EPI devem, além de garantir a eficácia na retenção


da queda do trabalhador, garantir que estes sejam adequados aos riscos adicionais
que possam existir no local de trabalho, tais como produtos químicos, respingos de
solda, abrasão etc.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;

INSPEÇÃO: PRÉ USO / ROTINEIRAS / ESPECIAIS

Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas
de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem
defeitos ou deformações.

Deverá estabelecer uma sistemática de inspeção na aquisição ou recepção dos equipamentos


e periodicamente.

Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios
e sistemas de ancoragem.

Estas inspeções devem fazer parte da rotina de toda a atividade realizada em altura. Minuciosa
verificação das condições de segurança e integridade de todos os dispositivos de segurança
para o trabalho em altura deverá ser realizada.

O resultado das inspeções devem ser:

a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem
recusados.

Todas as inspeções realizadas na aquisição deverão ser registradas; quanto às inspeções


periódicas, estas poderão ser registradas, mas obrigatoriamente deverão ser quando os
equipamentos forem recusados, justificando a sua retirada de uso.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;
INSPEÇÃO:

Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação,


deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto
quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência,
normas internacionais.

Quando apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda,


pontos de ancoragem, cinturões de segurança, talabartes, absorvedores de energia, cabos,
conectores e trava quedas devem ser descartados e inutilizados para evitar reuso.

Alguns tipos de trava quedas retráteis, quando sofrerem impacto de queda, podem ser
revisados conforme estabelece a norma ABNT e de acordo com as especificações do
fabricante.

Alguns EPI, cabos de fibra sintética e materiais têxteis de diferente natureza podem sofrer
degradação por foto decomposição (exposição à radiação solar) ou por produtos químicos
(ácidos, produtos alcalinos, hidrocarbonetos, amônia, cimento etc), quando presentes esses
agentes no ambiente, mesmo que em pequenas concentrações ou intensidades.

Em ambientes com estes agentes é fundamental que ocorra inspeção nas fibras têxteis dos
equipamentos. Cabe ressaltar que alguns tipos de degradação são imperceptíveis a olho nu
dificultando a inspeção. Se for reconhecida a presença destes agentes agressivos no ambiente
de trabalho os EPI e sistemas de ancoragem deverão ser substituídos a intervalos menores do
que estabelece o prazo de validade especificado.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;

CONSERVAÇÃO:

 Lavar com água e sabão neutro;

 Não lavar com máquina de pressão;

 Não usar WD40 nos acessórios metálicos;

 Verificar sempre o MANUAL DO FABRICANTE;

 Armazenar em local ventilado;

 Armazenar longe da luz solar;

 Não secar na luz solar;

 Deixar secar em local fresco e arejado;

 Não expor o equipamento perto de produtos químicos.


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;

LIMITAÇÃO DE USO:

Zona Livre de queda (ZLQ):


É a distância mínima medida desde o dispositivo de ancoragem até o nível do chão ou próximo nível
inferior real ou obstáculo significativo mais próximo. O comprimento indicado será a somatória das
distâncias ao lado
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;

LIMITAÇÃO DE USO:
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SELEÇÃO, INSPEÇÃO,
CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO;

LIMITAÇÃO DE USO: FATOR DE QUEDA


É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:

a) quando o fator de queda for maior que 1;


b) quando o comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

• PESO, MASSA
• VELOCIDADE FINAL
• ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE
• DISTANCIA DE QUEDA LIVRE
• ETC...

• Ec= ½ m vf²
• Vf = √2 g h
• Ec = m g h
COMPONENTES DE UM CINTO DE SEGURANÇA TIPO PQD
SUSPENSÃO INERTE
O Trauma de Suspensão acontece quando o indivíduo está em suspensão por cinturão e
imóvel (desenho). A retenção é superficial, nas veias e não nas artérias. As setas
representam os locais de maior retenção de circulação, gerando grande acúmulo de
sangue nos braços e pernas. O objetivo é resgatar a vítima com vida. A remoção vertical
rápida é a mais indicada.
TALABARTES
• Talabartes são extensões do cinto e
também considerados o quinto membro
de apoio do trabalhador. Naturalmente
utiliza-se em deslocamento os dois pés
e os dois braços, mas em alguns
momentos faz-se necessário o uso do
talabarte para descanso ou execução de
algum trabalho em altura.

• Existem vários tipos de talabarte. Assim


como vários tipos de cinto os talabartes
também servem para posicionamento
ou queda.

• Os talabartes projetados para quedas


acima de fator 1.5 devem dispor de tiras
duplas (Y) e sistema absorvedor de
impacto (absorber). Este sistema é
composto por uma fita contínua
costurada dobrada que em caso de
queda a mesma descoserá aliviando o
impacto consideravelmente.
TALABARTES DE POSICIONAMENTO

O talabarte de
posicionamento, por sua vez,
serve para posicionar o
profissional em determinado
local, deixando-o com as
mãos livres para realizar seu
trabalho. Este modelo de
talabarte não permite a
movimentação do usuário,
mantendo-o sempre fixo ao
local em que vai executar
seu trabalho.
TALABARTES
CONECTORES
• Os conectores possuem uma resistência média entre
1500kg a 5000kg. Porém, somente, devem ser
utilizados em posição de gancho e livre de pontos de
apoio sobre seu corpo ou gatilho de segurança.
• Os conectores perdem em torno de 2/3 de sua
resistência se forem utilizados de maneira errada.
PARTES DE UM CONECTOR
CINTAS DE ANCORAGEM

• As cintas de ancoragem são acessórios indispensáveis


para ancorar seu sistema de resgate. Por serem práticas
de instalar as cintas dispensam amarras onde
consumiria-se muita corda e tempo por parte do
Resgatista.
• Existem cintas costuradas nas pontas em forma de anel,
com anel sintético nas duas extremidades ou com anel
metálico nas pontas e fivela de regulagem no centro.
CINTAS DE ANCORAGEM

Cinta com anel “D”


(metálico), nas
extremidades
Cintas costuradas em anel
único
CORDAS
O equipamento base das atividades verticais são as cordas,
as quais se dividem em duas partes: Interna e o
Revestimento externo, denominado de camiseta ou capa da
corda.
A verdadeira responsável pela resistência da corda é a alma.
A capa fica com a função de proteger a alma contra abrasão
e possui em torno de 20% da resistência da corda.
CORDAS
Existem 2 tipos de cordas:

Dinâmica, que possuem alta elasticidade – em torno de 8% - e


são utilizadas quando há necessidade de absorção de
enrgia(quedas).
Semi-estáticas, que são de baixa elasticidade – em torno de 2% a
3%. Sua fabricação é feita valendo-se de fibras sintéticas, pois o
uso de fibras naturais é muito perigoso para essa finalidade.
CORDAS
Material de Composição das cordas

Poliéster: Não flutua, é pesada e tem uma densidade de 1,98 g/cm³. Possui uma boa resistência à
abrasão e não sofre modificações com a água.

Poliamida: Não flutua e tem uma densidade de 1,14 g/cm³. Com cerca de seis meses de uso,
possui um encolhimento por volta de 10% do tamanho da corda. Tem uma resitência à abrasão e
ruptura muito boa.

Polipropileno: É flutuante e tem uma densidade de 0,91 g/cm³. Não possui boa resistência a
ruptura e tem pouca resistência à abrasão. Não dissipa muito bem o calor produzido pelo
descensor nem sofre modificações com a água.

No Brasil, as cordas de segurança mais comercializadas são as trançadas de


poliamida. A construção dessas cordas obedece às exigências da Norma
Regulamentadora (NR) 18 do Ministério do Trabalho - Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção, item 16. Cabos de Aço e Cabos de Fibra
Sintética. Consistem de uma alma (parte interna) produzida com fios torcidos e três
camadas de capas trançadas sobre essa alma. A norma exige que a capa
intermediária seja trançada com fios amarelos de polipropileno ou poliamida, de
forma que funcionem como alerta visual. A alma deve ter uma resistência mínima à
ruptura de 15 kN (1.500 kg), e o conjunto alma e capas uma resistência mínima de 20
kN (2.000 kg).
CORDAS
As cordão são divididas em 3 tipos:

Tipo A Homologada pela norma europeia EN 18911 A: São usadas para todos
tipos de atividades em altura, principalmente em resgate, possuem uma
resistência acima de 22 KN e vão de dos 10 mm até os 13mm.

Tipo B Homologada pela norma europeia EN 1891 B: São cordas mais finas e
menos resistentes. São utilizadas para casos mais técnicos e específicos.
Requerem maior experiência e atenção para seu uso. Vão de 9 mm a 9,9 mm.
Possuem resistência acima de 18 KN.

Tipo L Homologada pela norma europeia EN 564 L: São os cordeletes


maiores que 7 mm e menores que 9 mm (não são classificados como cordas).
São usadas somente em explorações de ponta em cavernas com grande
profundidades e por espeleólogos bem experientes ou para uso como corda
de emergência em canyoning, também por canionistas experientes. Possuem
resistências acima de 18 KN.
TRIPÉ PARA IÇAMENTO

O tripé para içamento é um acessório


indispensável quando for necessário a
remoção de acidentado do interior de espaços
confinados.
Na impossibilidade de se ter um tripé
profissional também pode ser aceito uma
estrutura metálica no formato de goleira, onde
em sua travessa horizontal será instalado a
cinta de carga, mosquetão, polia de içamento
e corda com blocante anti retorno.
No caso de confeccionar tripé amador
procure Engenheiro que emita um laudo e
ART afim de garantir responsabilidade
técnica perante a DRT.
Para tripés feitos com estruturas de andaime
Jamais carregue o tripé tubular procurar reforçar em dobro cada parte
pelo cabeçote superior. da estrutura. Quando instalados em altura
Risco de cisalhamento procure ancorá-los em estrutura fixa.
dos dedos da mão.
Blocantes e trava quedas
• Existem diversos tipos de blocantes para travar ou evitar uma queda
em altura. Os mais recomendados são aqueles cuja procedência além
de idônea lhe garanta uma maior resistência as ações das intempéries
e agressões oferecidas em uma planta química por exemplo.

• Outra dica é certificar-se de que o equipamento seja apropriado ao seu


tipo de trabalho. Somente utilizar trava quedas para cordas “em
cordas” e, trava quedas para cabo de aço “em cabo de aço”. Sem
esquecer da bitola recomendada pelo fabricante, que em caso de mau
uso pelo cliente não poderá ser responsabilizado em caso de acidente.
COMO FAZER UMA CHAVE COM UM DESCENSOR E
ASCENSOR
Passos :

• a. Passe a corda pelo equipamento;


• b. Pegue a corda passada pelo conector e de uma volta no equipamento;
• c. Você terá uma meia chave;
• d. Pegue a corda que sai da meia chave e passe dentro dos dois conectores e
entrelace o equipamento.
• e. Você terá uma chave completa!
CAPACETES
• Embora todos os capacetes de obra pareçam iguais, os projetados para
trabalho em altura e resgate se diferem um bocado. A começar pelo
sistema de carneira e jugular fixos diretamente na própria calota.
Outro aspecto é a ausência de aba frontal, algo que facilita o
deslocamento entre espaços restritos ou com muitos obstáculos na
linha dos olhos.

• Ergonomicamente falando os capacetes sem abas facilitam o


trabalhador ou resgatista olhar melhor para o alto sem ter que inclinar
a cabeça para traz em demasia. Esta manobra poderá resultar em um
doloroso torcicolo no final de uma jornada de trabalho.
Calota em
CAPACETE IDEAL plástico
resistente

Carneira
fixa
diretament
e na calota

Jugular e apoio de Botão de regulagem da


nuca reguláveis e carneira sem precisar
fixos diretamente na retirar o capacete
calota.
LUVAS
• As luvas adequadas para equipes de resgate são aquelas cujo nas
extremidades dos dedos não possua nada de material (sem dedos),
para que o resgatista possa ter mais sensibilidade no manuseio de
mosquetões, confecção de nós e escalar estruturas. Já para o trabalho
em altura com técnicas de escalador industrial o correto é seguir os
procedimentos de cada empresa ou adequá-los as suas necessidades.

• Para tarefas onde você tenha que manusear tintas a base de solvente
você poderá combinar uma primeira pele em material anti solventes e
por cima usar uma luva apropriada a trabalhos em altura e resgate.
LUVAS

Reforço na palma da mão e


dedo polegar.
TIPOS DE MACAS

• Existem no mercado diversos tipos de macas para resgate. Porém é


bom lembrar que somente as macas projetadas para o plano vertical
podem ser usadas em remoções de locais elevados.
• As macas para remoções em espaço confinado devem ser de
preferência em material plástico e moldáveis ao corpo. As macas
metálicas não possuem muita serventia nestes ambientes por impedir
a manobra da mesma entre obstáculos existentes em equipamentos
complexos como os de uma planta de refino.
• Outro fator que contribui para a segurança da vítima e dos Resgatistas
é a não condutividade elétrica da maca por ser fabricada em material
sintético.
MACAS
ACIDENTES TÍPICOS DE TRABALHO EM ALTURA

O que aconteceu:

Um empregado estava usando o cinto de segurança muito frouxo. No


momento em que sofreu a queda demorou algum tempo até que o
empregado fosse resgatado da sua posição de queda. Tendo em vista
que o cinto de segurança não estava adequadamente ajustado no corpo,
o operário estava suspenso pelas pernas, e as cintas de fixação do cinto
de segurança estavam apertando o seu escroto e em conseqüência, seus
testículos foram empurrados para fora do saco escrotal. Foi necessária
una cirurgia de 4 horas para fechar o ferimento. Menos visível nas fotos
(nos dois lados) encontra-se lacerações horizontais no escroto causadas
pelas cintas do cinto de segurança. Não se sabe até o momento se o
dano é irreversível, mas pode-se imaginar a dor e o sofrimento do
operário ficar pendurado com o seu cinto de segurança demasiadamente
frouxo.
ACIDENTES TÍPICOS DE TRABALHO EM ALTURA
ACIDENTES TÍPICOS DE TRABALHO EM ALTURA
ACIDENTES TÍPICOS DE TRABALHO EM ALTURA
ACIDENTES TÍPICOS DE TRABALHO EM ALTURA
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho
em altura.

O empregador deve disponibilizar equipe apta para atuar em caso de emergências


para trabalho em altura, que responda de acordo com o determinado no plano de
emergências, NÃO SIGNIFICANDO QUE A EQUIPE É DEDICADA A ESTA
ATIVIDADE.

A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.

Equipe própria aquela composta por trabalhadores da empresa.

A equipe externa pode ser pública ou privada. A pública pode ser formada pelo
corpo de bombeiros, defesa civil, SAMU ou correlatos.

A equipe privada pode ser formada por profissionais capacitados em emergência e


salvamento.

Em algumas situações a equipe poderá ser formada pelos próprios trabalhadores


que exercem trabalhos em altura, conforme definido no plano de emergências e
em função das circunstâncias que envolvem as atividades. Os trabalhadores
deverão estar capacitados a realizar salvamentos de emergência, resgate e
inclusive o auto resgate, quando possível ou viável.
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar


capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão
física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE

Deverá assegurar que cada membro do serviço de resgate tenha equipamento de


proteção individual e de resgate necessários para operar em técnicas verticais e
que sejam treinados para seu uso adequado.

Cada membro do serviço de resgate deverá ser treinado para desempenhar as


tarefas de resgate com técnicas verticais designadas, com no mínimo 40 horas.

RESGATE SIMPLES

Trata-se do resgate de vítimas que apresentam lesões leves, podendo ser realizado por
somente um resgatista.
NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE

SISTEMA

3:1 EM Z – SUBIDA E DESCIDA

Trabalhos em sistema de descida e subida


do trabalhador para verticais até
10 metros.
NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE

SISTEMA

3:1 EM Z – SUBIDA

Trabalhos em sistema de descida e subida


do trabalhador para verticais até
10 metros.
NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE

SISTEMA

4:1 EM BLOCO - SUBIDA

Trabalhos em sistema de subida do trabalhador


para verticais cujo acesso seja feito através
de escadas. Recomendado para trabalhos
até 10 metros.
NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE

SISTEMA

4:1 PRUSSIK E MOITÃO

Sistema simples e eficaz para diversos


trabalhos em resgate e espaço confinado
NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE

SISTEMA

5:1 DESCIDA E SUBIDA

Trabalhos em sistema de descida e subida


do trabalhador para verticais até
10 metros.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas


iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar,
executadas por qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida,
proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes.

A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos básicos,


teóricos e práticos por parte de quem os está aplicando.

O restabelecimento da vítima de um acidente, seja qual for sua


natureza, dependerá muito do preparo psicológico e técnico da pessoa
que prestar o atendimento.

O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma.

O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de acidente


NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR – RCP

1. Chame o Serviço de Emergências Médicas da sua localidade ou peça para alguém


chamar.

2. Tente fazer a pessoa responder; se ela não responder, coloque a pessoa deitada de
costas.

3. Inicie as compressões no peito. Coloque a base da sua mão no centro do peito da


vítima. Coloque a sua outra mão. Entrelace os dedos.

4. Comprima com força para afundar pelo menos 5 cm o peito de adultos e crianças e 4
cm o peito do bebê. “Comprima cem vezes por minuto ou até mesmo um pouco mais
rápido, será melhor” diz Sayre.

5. Se a pessoa estiver participando de treinamento em RCP, ela deverá então aprender a


abrir as vias aéreas reclinando a cabeça e erguendo o queixo da vítima.

6. Pince o nariz da vítima. Respire normalmente e então sele sua boca sobre a boca da
vítima e aplique duas insuflações com duração de um segundo cada, observando se o
peito da vítima sobe.

7. Continue aplicando as compressões e insuflações na proporção de 30 compressões


para duas insuflações, até o Resgate chegar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR – RCP


NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Insolação
Ocorre devido à exposição prolongada dos raios solares sobre o
indivíduo.

Sinais e sintomas

• Temperatura do corpo elevada;


• Pele quente, avermelhada e seca;
• Diferentes níveis de consciência;
• Falta de ar;
• Desidratação;
• Dor de cabeça, náuseas e tontura.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Insolação
Primeiros socorros

• Remover a vítima para lugar fresco e arejado;


• Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo,
envolvendo-a com toalhas umedecidas;
• Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma
freqüente;
• Mantê-la deitada;
• Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
• Providenciar transporte adequado;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Intermação
Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não
arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso trabalho
muscular.

Sinais e sintomas

• Temperatura do corpo elevada;


• Pele quente, avermelhada e seca;
• Diferentes níveis de consciência;
• Falta de ar;
• Desidratação;
• Dor de cabeça, náuseas e tontura;
• Insuficiência respiratória.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Intermação
Primeiros socorros

• Remover a vítima para lugar fresco e arejado;


• Baixar a temperatura do corpo de modo
progressivo, aplicando compressas de pano
umedecido com água;
• Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente
elevado;
• Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Desmaio
É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular,
geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo
como causas: hipoglicemia, fator emocional, dor extrema,
ambiente confinado, etc.
Sinais e sintomas

• Tontura;
• Sensação de mal estar;
• Pulso rápido e fraco;
• Respiração presente de ritmos variados;
• Tremor nas sobrancelhas;
• Pele fria, pálida e úmida;
• Inconsciência superficial;
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Desmaio
Primeiros socorros

• Colocar a vítima em local arejado e afastar curiosos;


• Deitar a vítima se possível com a cabeça mais baixa
que o corpo;
• Afrouxar as roupas;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Convulsão
Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares
bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas
variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc.

Sinais e sintomas

• Inconsciência;
• Queda abrupta da vitima;
• Salivação abundante e vômito;
• Contração brusca e involuntária dos músculos;
• Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
• Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);
• Esquecimento.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Convulsão
Primeiros socorros

• Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro;


• Proteger a cabeça e o corpo de modo que os movimentos
involuntários não causem lesões;
• Afastar objetos existentes ao redor da vitima;
• Lateralizar a cabeça em caso de vômitos;
• Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se livremente;
• Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura do corpo,
envolvendo-o com pano embebido por água;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Ferimentos externos
São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas
do organismo com grau de sangramento, laceração e
contaminação variável.

Sinais e sintomas

• Dor e edema local;


• Sangramento;
• Laceração em graus variáveis;
• Contaminação se não adequadamente tratado.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Ferimentos externos
Primeiros socorros

• Priorizar o controle do sangramento;


• Lavar o ferimento com água;
• Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar;
• Não remover objetos empalados;
• Não colocar qualquer substância estranha sobre a lesão;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Hemorragias
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias,
veias e capilares).

Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.

A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5


minutos.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Hemorragia externa
Sinais e sintomas

• Sangramento visível;
• Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
• Palidez de pele e mucosa.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Hemorragia externa
Primeiros socorros

• Comprimir o local com um pano limpo;


• Elevar o membro quando possível;
• Comprimir os pontos arteriais
• Prevenir o estado de choque;
• Aplicar torniquete (amputação, esmagamento de membro);
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Pontos arteriais de compressão
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Hemorragia interna
Sinais e sintomas

• Sangramento geralmente não visível;


• Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do
sangramento.

Primeiros socorros

• Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e


atuando adequadamente nas intercorrências;
• Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Queimaduras
Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo,
por agentes térmicos, elétricos, produtos químicos, irradiação ionizante e
animais peçonhentos.

Sinais e sintomas

1º Grau
• Atinge somente a epiderme;

• Dor local e vermelhidão da área atingida.

2º Grau
• Atinge a epiderme e a derme;

• Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água.

3º Grau
• Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo
chegar até o osso.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Queimaduras
Primeiros socorros

• Isolar a vítima do agente agressor;


• Diminuir a temperatura local, banhando com água fria (1ºGrau);
• Proteger a área afetada com plástico;
• Não perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar medicamentos, nem
produtos caseiros;
• Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada;
• Retirar anéis e pulseiras, para não provocar estrangulamento ao
inchar.
• Encaminhar para atendimento hospitalar;
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Queimaduras nos olhos


Primeiros socorros

• Lavar os olhos com água em abundância durante vários minutos;


• Vedar o(s) olho(s) atingido(s) com pano limpo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Choque elétrico
É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato com partes
energizadas.

Sinais e sintomas

• Parada cardiorrespiratória;
• Queimaduras;
• Lesões traumáticas.

Primeiros socorros

• Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizando luvas


isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão
isolante;
• Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas com solado isolante;
• Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação);
• Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória, queimaduras e lesões
traumáticas;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Fratura
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois
tipos de fratura:
• Fechadas: sem exposição óssea;
• Expostas: o osso está ou esteve exposto.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Fratura
Identificando uma fratura

Compare o membro supostamente fraturado com o correspondente não


comprometido

Procure a presença de:

• Deformações;
• Inchaço;
• Espasmo da musculatura;
• Feridas;
• Palidez.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Fratura
Primeiros socorros

Fraturas Fechadas
• Imobilizar com tala ou material rígido

Fraturas Expostas
• Cobrir o ferimento com pano limpo;
• Estancar o sangramento;
• Prevenir contra o estado de choque;

Não Movimente a parte fraturada;


Não de nada de comer ou beber à vítima;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Entorse-Distensão-Luxação
• Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas articulares,
provocando o estiramento ou rompimento dos ligamentos;
• Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão;
• Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas
numa articulação.

Sinais e sintomas

• Dor local intensa;


• Dificuldade em movimentar a região afetada;
• Hematoma;
• Deformidade da articulação;
• Inchaço.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Entorse-Distensão-Luxação

Primeiros socorros

• Manipular o mínimo possível o local afetado;


• Não colocar o osso no lugar;
• Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas
lesões expostas;
• Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
• Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Lesões da coluna vertebral


• A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas,
localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal,
que realiza a condução dos impulsos nervosos.
• As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões
graves e irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico
definitivo (tetraplegia ou paraplegia).
• Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não
surgirem lesões adicionais.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Lesões da coluna vertebral


Sinais e sintomas

• Dor local intensa;


• Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em
membros inferiores e/ou superiores;
• Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão;
• Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas).

Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser consideradas e


tratadas como portadoras de lesões na coluna
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Lesões da coluna vertebral


Primeiros socorros

• Cuidado especial com a vítima inconsciente;


• Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o colar cervical;
• Movimentar a vítima em bloco, impedindo particularmente
movimentos bruscos do pescoço e do tronco;
• Colocar em prancha de madeira;
• Encaminhar para atendimento hospitalar
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Transporte de acidentados
O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em
resgate (Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros).

O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões,


provocando sequelas irreversíveis ao acidentado.

A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios próprios,


nos casos onde não é possível contar com equipes especializadas em
resgate.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Transporte de acidentados
Uma pessoa - De Apoio

Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao


redor de seu pescoço.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Transporte de acidentados
Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu
pescoço, incline-a para frente e levante-a.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Transporte de acidentados
Uma pessoa – Cadeirinha

Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor


do seu pescoço e levante a vítima.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Transporte de acidentados
Duas pessoas - Segurando pelas extremidades

Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelas


pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima simultaneamente.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Transporte de acidentados
Três pessoas

Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior das


coxas. A terceira segura a parte inferior das coxas e pernas. Os
movimentos das três pessoas devem ser simultâneos, para impedir
deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas.
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Transporte de acidentados
Quatro pessoas

Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da


vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.
BIBLIOGRAFIA

 Instrutor de Nós e Amarras: Daniel Maldonado de A. Lima, Excursionista e


Montanhista, Manual de Nós e Amarras.
 FIGUEIRÔA, Walker Gomes, Nós e Ancoragens – Para Montanhismo e Trabalho
em Altura, Piracicaba, SP, 1ª Ed, 2008
 www.pinterest.com
 blogdescalada.com
 Manual de corda polaris
 Manual de equipamentos ultra safe
 Manual de equipamentos Petzl
 Manual de corda Roca
 Manual de Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado, 7ª Ed, 2011
 www.esperadeancoragem.com.br
 www.siva.com.br
 www.guiavertical.com
 www.capitalsafety.com.br
 www.plasmodia.com.br
 www.guli.com.br
 bombeiroswaldo.blogspot.com.br

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