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Administração Aplicada a

Eng. de Segurança do
Trabalho
Engenharia de Segurança do Trabalho
Prof. Esp. Alex Marical
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

MACROPROCESSOS DOCUMENTOS

GRO PGR

Identificação
de PERIGOS
INVENTÁRIO DE RISCOS
Avaliação de
RISCOS

Controle dos PLANO DE AÇÃO


RISCOS
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

A organização deve avaliar os riscos


ocupacionais relativos aos perigos
AVALIAÇÃO DOS identificados em seu estabelecimento, de
RISCOS
OCUPACIONAIS forma a manter informações para adoção de
medidas de prevenção.

RISCO OCUPACIONAL:
Combinação da PROBABILIDADE de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados
por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade
de trabalho e da SEVERIDADE dessa lesão ou agravo à saúde.
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

RISCO OCUPACIONAL

PROBABILIDADE SEVERIDADE

EXPOSIÇÃO A LESÃO OU
EVENTO AGENTE EXIGÊNCIA DA AGRAVO À
PERIGOSO NOCIVO ATIVIDADE SAÚDE

GLOSSÁRIO - Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de


causar lesões ou agravos à saúde.
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

Para cada risco deve ser indicado o NÍVEL DE RISCO OCUPACIONAL,


determinado pela combinação da SEVERIDADE das possíveis lesões ou
agravos à saúde com a PROBABILIDADE.

SEV
ERID
ADE
PERIGO NÍVEL
A

PROBABILIDADE
RISCO

PERIGO NÍVEL
B RISCO
OCUPACIONAL
RISCO
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

A organização deve selecionar as ferramentas


e técnicas de avaliação de riscos que
sejam adequadas ao risco ou circunstância
em avaliação.
Nesse sentido é importante ESTUDAR a:

NBR ISO/IEC 31010/12 – Gestão de


Riscos - Técnicas para o Processo de Avaliação
de Riscos
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

NBR ISO/IEC 31010/12 – Gestão de Riscos - Técnicas para o


Processo de Avaliação de Riscos
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

Existem diversas ferramentas de avaliação de


risco e metodologias disponíveis para ajudar as PROBABILIDADE SEVERIDADE

organizações a avaliarem os seus riscos de


saúde e segurança.
FTA
A escolha do método vai depender das OIRA MATRIZ
condições do local de trabalho, por exemplo, o
número de trabalhadores, o tipo de atividades FEMEA HAZOP
de trabalho e equipamentos, as características
específicas do local de trabalho e os riscos
específicos da organização.
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

EXEMPLOS DE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS


MATRIZ DE RISCO
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

EXEMPLOS DE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS


ÍNDICES DE RISCO
Com o resultado da multiplicação:
NÍVEL DE RISCO = PROBABILIDADE (P) x SEVERIDADE (S)
NÍVEL DO RISCO ÍNDICES
Risco Trivial de 1 a 18
Risco Tolerável de 19 a 39
Risco Moderado de 40 a 62
Risco Substancial de 63 a 90
Risco Intolerável de 91 a 100
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL
EXEMPLOS DE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

FMEA – ANÁLISE DE MODO DE FALHAS E


EFEITOS
(Failure Mode and Effect Analysis)
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

EXEMPLOS DE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS


HAZOP - ESTUDO DE PERIGOS E
OPERABILIDADE
(Hazard and Operability Studies)
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL
A) - APÓS
IMPLEMENTAÇÃ PROCESSO CONTÍNUO E SER REVISTA:
O DAS MEDIDAS
DE
PREVENÇÃ GRO
O D) - NA OCORRÊNCIA
ORGANIZAÇÃO DE ACIDENTES OU
Identificação DOENÇAS
RELACIONADAS
B) - APÓS
de PERIGOS AO TRABALHO
INOVAÇÕES OU
MODIFICAÇÕES
Avaliação de
RISCOS E) - QUANDO HOUVER
C) - QUANDO IDENTIFICADAS MUDANÇA NOS
INADEQUAÇÕES, REQUISITOS LEGAIS
INSUFICIÊNCIAS OU
Controle dos APLICÁVEIS
INEFICÁCIAS DAS MEDIDAS DE
PREVENÇÃO RISCOS
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

No caso de organizações que possuírem


CERTIFICAÇÕES em SISTEMA DE GESTÃO
DE
SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.
GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

Independente do Método a Empresa DEVE SEGUIR ss


Gradações de SEVERIDADE e PROBABILIDADE da
NR 01:
REQUISITO 1.5.4.4.3
SEVE
RID
ADE GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

PROBABILIDADE REQUISITO 1.5.4.4.4


GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

NÍVEL DE RISCO
OCUPACIONAL

PROBABILIDADE SEVERIDADE
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

A gradação da SEVERIDADE das lesões ou agravos à


saúde deve levar em conta a magnitude da
consequência e o número de trabalhadores
possivelmente afetados.

SEVE
RID
ADE
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

- MAGNITUDE DA CONSEQUÊNCIA
PARTE
DO QUAL O
CORPO EFEITO
NOCIVO ?
TIPO DE TIPO DE
EXPOSIÇÃO
PERIGO
QUAL O
TOXICIDAD DANO?
E
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

- MAGNITUDE DA CONSEQUÊNCIA
AGENTE QUÍMICO: Dinâmica da
Exposição
CARACTERÍSTICA DOSE OU TIPO DE VIA DE
FÍSICO- TOXICIDADE
CONCENTRAÇÃO EXPOSIÇÃO ABSORÇÃO
QUÍMICA

EFEITO LOCAL APARECIMENT


OU SISTÊMICO O DOS EFEITOS
NOCIVOS
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

- NÚMERO DE TRABALHADORES POSSIVELMENTE AFETADOS


Analisar o grupo de trabalhadores que compartilham o mesmo padrão de
exposição devido à similaridade dos determinantes envolvidos, como o ambiente,
o trabalho no mesmo setor, os processos e materiais que utilizam e as
tarefas realizadas.
GHR
 Grupo de Exposição Similar (GES), ou
 Grupo Homogêneo de Risco (GHR) ou ainda
 Grupo Homogêneo de Exposição (GHE),
S GH
GE E
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

A magnitude deve levar em conta as


consequências de ocorrência de acidentes
ampliados.

SEVE
RID
ADE
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

ACIDENTES
AMPLIADOS
Convenção 174 da OIT
Todo evento inesperado, como uma emissão, um
incêndio ou uma explosão de grande magnitude,
envolvendo uma ou mais substâncias perigosas e que
exponha aos trabalhadores, a população ou o meio
ambiente a perigo de consequências imediatas ou de
médio e longo prazos.
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

ACIDENTES AMPLIADOS

Brumadinho – MG (2019)
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

SEVERIDADE Exemplos de danos associados


 Ferimentos superficiais; pequenos cortes e contusões; irritação dos olhos pela
Lesão ou doença leve, poeira;
com efeitos reversíveis  Incômodo e irritação (por exemplo, dores de cabeça); problema de saúde
levemente prejudiciais levando a um desconforto temporário;
 Lesões que podem implicar em afastamento não superior a 15 dias.
 Lacerações; queimaduras; concussão; torções sérias; pequenas fraturas;
 Dermatite; asma; disfunções dos membros superiores relacionadas com o
Lesão ou doença séria, trabalho; problema de saúde levando a uma incapacidade permanente de
com efeitos
reversíveis severos e pequeno porte;
prejudiciais  Lesões reversíveis que implicam em afastamento superior a 15 dias.

Lesão ou doença crítica,  Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), danos ao sistema nervoso central
com efeitos irreversíveis (SNC);
severos e prejudiciais que  Lesões com sequelas que implicam em afastamentos de longa duração ou
podem limitar a em limitações da capacidade funcional.
capacidade funcional.

 Amputações; fraturas importantes; envenenamento; ferimentos múltiplos que


Lesão ou doença resultem em fatalidade;
incapacitante ou fatal  Câncer ocupacional; outras doenças graves que diminuem a
vida
GRADAÇÃO DA SEVERIDADE

SEVERIDADE CRITÉRIOS

Danos que causem lesões superficiais, pequenos cortes e


Levemente contusões, irritação nos olhos e da pele, incômodo ou que leve a
Prejudicial desconforto temporário.

Danos que causem lacerações, queimaduras de pequena extensão,


concussões, torção / deslocamentos sérios, fraturas, perda
auditiva induzida por ruído ocupacional, dermatites, asma,
Prejudicial DORT, doenças ocupacionais que provoquem restrição
temporária à capacidade de trabalho.

Danos que causem amputações, queimaduras de grande


Extramente extensão, grandes fraturas, envenenamentos,
Prejudicial lesões múltiplas, doenças que encurtem severamente a vida e
morte.
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

NÍVEL DE RISCO
OCUPACIONAL

PROBABILIDADE SEVERIDADE
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

A gradação da PROBABILIDADE de ocorrência das


lesões ou agravos à saúde deve levar em conta
QUATRO FATORES

PROBABILIDADE
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

PRIMEIRO FATOR:
a) os requisitos estabelecidos em NRs.
CENÁRIO A
NR 33 - TRABALHOS
EM ESPAÇOS
CONFINADOS.

CENÁRIO B
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

SEGUNDO FATOR:
b) as medidas de prevenção implementadas.

Implantadas de acordo com a


seguinte ordem de prioridade:
1) Eliminação do fator de risco;
MAIS EFETIVA

ELIMINAÇÃO
2) Minimização e controle dos fatores de risco, com
SUBSTITUIÇÃO
a adoção de medidas de proteção coletiva;
PROTEÇÃO
3) Minimização e controle dos fatores de risco, com COLETIVA

a adoção de medidas administrativas ou de ADMINISTRATIVAS OU


DE ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO

organização do trabalho; EPI

4) Adoção de medidas de proteção individual. MENOS EFETIVA


GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

SEGUNDO FATOR:
b) as medidas de prevenção implementadas.
CENÁRIO B CENÁRIO A
DUAS MEDIDAS MEDIDAS DE
DE PREVENÇÃO
ENGENHARIA
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

TERCEIRO FATOR:
c) as exigências da atividade de trabalho.
Organização do Trabalho com
trabalho máquinas, Atividades de rotina
equipamentos e e não rotineiras
ferramentas
Processo de Trabalho: manuais.
conjunto de atividades
inter-relacionadas ou Condições do
Procedimentos de ambiente de
interativas que
Trabalho: trabalho
transformam entradas
Prescritos x Reais
em saídas
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

QUARTO FATOR:
d) a comparação do perfil de exposição ANEXO 1 -
ocupacional com valores de referência estabelecidos na
NR-09. VIBRAÇÃO

Para os ANEXO 3 -
Agentes CALOR
Ambientais: NR 09 - REQUISITO 9.4
APLICA-SE Avaliação das Exposições
FÍSICOS A NR 09 Ocupacionais aos Agentes
QUÍMICOS Físicos, Químicos e
BIOLÓGICOS Biológicos.
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

QUARTO FATOR:
d) a comparação do perfil de exposição
ocupacional com valores de referência estabelecidos na
NR-09.
Sumário:
1. Objetivos
2. Responsabilidades do empregador
NR 09 3.
4.
Medidas preventivas e corretivas
Aclimatização
5. Procedimentos de Emergência

LIMITE DE
NÍVEL DE AÇÃO: EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL :
QUADRO 1
QUADRO 2
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE
CRITÉRIO UTILIZADO
Probabilidade Perfil de exposição Perfil de exposição quantitativo Fator de proteção
qualitativo
Exposição baixa: contato não Exposição inferior a 10% do LEO*. As medidas de controle
Possível (mas frequente com o agente ou E < 10% LEO existentes são adequadas,
altamente frequente a bai-xíssimas Percentil 95 < 0,1 x LEO eficientes e há garantias de que
improvável) concentra-ções/intensidades. sejam mantidas em longo
prazo.

Exposição moderada: contato Exposição estimada entre 10% e As medidas de controle


frequente com o agente a baixas 50% do LEO*. existentes são adequadas e
Improvável concentrações 10% < E  50% LEO eficientes, mas não há garantias
/intensidades ou contato não Percentil 95 entre 0,1 x LEO e 0,5 x de que sejam mantidas em longo
frequente a altas LEO prazo.
concentrações /intensidades.
Exposição significativa ou Exposição estimada entre 50% e As medidas de controle
importante: contato frequente 100% do LEO*. existentes são adequadas, mas
com o agente a altas 50% < E  100% LEO apresentando desvios ou
Pouco provável concentrações/intensidades Percentil 95 entre 0,5 x LEO e problemas significa-tivos. A
1,0 x LEO eficiência é duvidosa e não há
garantias de manutenção
adequada.
Exposição excessiva: contato Exposição estimada acima do Medidas de controle
Provável ou quase frequente com o agente a con- LEO*. inexistentes ou as medidas
certo centrações/intensida-des E > 100% LEO existentes são reconheci-
elevadíssimas Percentil 95 > 1,0 x LEO damente inadequadas.
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE
CRITÉRIO UTILIZADO
Probabilidade Perfil de exposição Perfil de exposição quantitativo Fator de proteção
qualitativo
Exposição baixa: contato não Exposição inferior a 10% do LEO*. As medidas de controle
Possível (mas frequente com o agente ou E < 10% LEO existentes são adequadas,
altamente frequente a bai-xíssimas Percentil 95 < 0,1 x LEO eficientes e há garantias de que
improvável) concentra-ções/intensidades. sejam mantidas em longo
prazo.

Exposição moderada: contato Exposição estimada entre 10% e As medidas de controle


frequente com o agente a baixas 50% do LEO*. existentes são adequadas e
Improvável concentrações 10% < E  50% LEO eficientes, mas não há garantias
/intensidades ou contato não Percentil 95 entre 0,1 x LEO e 0,5 x de que sejam mantidas em longo
frequente a altas LEO prazo.
concentrações /intensidades.
Exposição significativa ou Exposição estimada entre 50% e As medidas de controle
importante: contato frequente 100% do LEO*. existentes são adequadas, mas
com o agente a altas 50% < E  100% LEO apresentando desvios ou
Pouco provável concentrações/intensidades Percentil 95 entre 0,5 x LEO e problemas significa-tivos. A
1,0 x LEO eficiência é duvidosa e não há
garantias de manutenção
adequada.
Exposição excessiva: contato Exposição estimada acima do Medidas de controle
Provável ou quase frequente com o agente a con- LEO*. inexistentes ou as medidas
certo centrações/intensida-des E > 100% LEO existentes são reconheci-
elevadíssimas Percentil 95 > 1,0 x LEO damente inadequadas.
GERENCIAMENTO
1º PASSO - DE
VAMOS RISCO OCUPACIONAL
IDENTIFICAR OS PERIGOS ?

EXEMPLO: MARCENARIA

Área de trabalho dos serviços na máquina:


1º PASSO - VAMOS IDENTIFICAR OS PERIGOS ?

EXEMPLO: EVENTO PERIGOSO


1º PASSO - VAMOS IDENTIFICAR OS PERIGOS ?

EXEMPLO: EXPOSIÇÃO A AGENTE NOCIVO


GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL

EXEMPLO: EXIGÊNCIA DA ATIVIDADE


VAMOS AVALIAR OS RISCOS OCUPACIONAIS ?
A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos
identificados.
Para cada risco deve ser indicado o NÍVEL DE RISCO OCUPACIONAL,
determinado pela combinação da SEVERIDADE das possíveis lesões ou
agravos à saúde com a PROBABILIDADE.
NÍVEL
SEV
E RIDA
DE
PERIGO RISCO
A

PROBABILIDADE AVALIAÇÃO DOS


RISCOS
PERIGO RISCO
OCUPACIONAIS
B OCUPACIONAL
NÍVEL

RISCO
VAMOS AVALIAR OS RISCOS OCUPACIONAIS ?

2º PASSO Definir os níveis de Riscos Ocupacionais:

NÍVEIS DE RISCOS NÍVEIS DE RISCOS

Risco Crítico Risco Intolerável

Risco Alto Risco Substancial

Risco Médio Risco Moderado

Risco Baixo Risco Tolerável

Risco Irrelevante Risco Trivial


VAMOS AVALIAR OS RISCOS OCUPACIONAIS ?

3º PASSO Definir Ações de Gerenciamento para os níveis de Risco


Ocupacionais:
NÍVEIS DE
AÇÃO DE GERENCIAMENTO
RISCO
O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha sido reduzido através da execução de uma ação
corretiva imediata. Nestes casos, o risco deve ser reavaliado após a execução ou implantação da referida ação. Se não é
Risco Crítico possível reduzir o risco o trabalho deve permanecer proibido.

O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido através da implementação de controles
Risco Alto operacionais. Onde o risco envolva trabalhos em andamento, devem ser tomadas ações urgentes.
Devem ser feitos esforços para reduzir o risco, reavaliando os controles operacionais existentes e implementando
controles operacionais adicionais, as medidas de prevenção devem ser cuidadosamente analisadas quanto:
Risco Médio processo de trabalho, instalações, equipamentos, máquinas, treinamentos e simulados.
Não são necessários controles operacionais adicionais, porém devem ser mantidos os controles: na fonte,
Risco Baixo treinamentos, os procedimentos e a conscientização sobre os perigos inerentes a atividade.

Risco Fazer o monitoramento periódico, manter as medidas de prevenção e os controles para garantir a efetividade
dos mesmos.
Irrelevante
VAMOS AVALIAR OS RISCOS OCUPACIONAIS ?

4º PASSO Selecionar a FERRAMENTA E TÉCNICA para avaliação de riscos:

NBR ISO/IEC 31010/12 – Gestão de Riscos - Técnicas para o


Processo de Avaliação de Riscos
VAMOS AVALIAR OS RISCOS OCUPACIONAIS ?

5º PASSO GRADAÇÃO DA SEVERIDADE


SEVERIDADE Exemplos de danos associados Peso
 Ferimentos superficiais; pequenos cortes e
Lesão ou doença leve, contusões; irritação dos olhos pela poeira;
com efeitos reversíveis  Incômodo e irritação (por exemplo, dores de cabeça); problema de 1
levemente prejudiciais saúde levando a um desconforto temporário;
 Lesões que podem implicar em afastamento não superior a 15 dias.

 Lacerações; queimaduras; concussão; torções sérias; pequenas


fraturas;
Lesão ou doença séria,  Dermatite; asma; disfunções dos membros superiores relacionadas
com efeitos reversíveis com o trabalho; problema de saúde levando a uma incapacidade 2
severos e prejudiciais permanente de pequeno porte;
 Lesões reversíveis que implicam em afastamento superior a 15
dias.
Lesão ou doença crítica,  Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), danos ao sistema
com efeitos irreversíveis nervoso central (SNC);
severos e prejudiciais  Lesões com sequelas que implicam em afastamentos de longa 3
que podem limitar a duração ou em limitações da capacidade funcional.
capacidade funcional.

 Amputações; fraturas importantes;


Lesão ou doença envenenamento; ferimentos múltiplos que resultem em fatalidade; 4
incapacitante ou fatal  Câncer ocupacional; outras doenças graves que diminuem a vida
(pneumoconiose fibrogênica); doenças agudas fatais.
VAMOS AVALIAR OS RISCOS OCUPACIONAIS ?

6º PASSO GRADAÇÃO DA
PROBABILIDADE
PROBABILIDADE CRITÉRIO UTILIZADO Peso
As medidas de prevenção existentes são adequadas,
Possível eficientes e há garantias de que sejam mantidas em longo prazo. 1

As medidas de prevenção existentes são adequadas e


Improvável eficientes, mas não há garantias de que sejam mantidas em longo 2
prazo.
As medidas de prevenção existentes são adequadas, mas
apresentando desvios ou problemas significativos. A
Pouco provável 3
eficiência é duvidosa e não há garantias de manutenção
adequada.
Provável ou quase Medidas de prevenção inexistentes ou as medidas
4
certo existentes são reconhecidamente inadequadas.

NR 12
VAMOS AVALIAR OS RISCOS OCUPACIONAIS ?

7º PASSO ENCONTRAR O NÍVEL DE RISCO OCUPACIONAL

PROBABILIDADE
4 MÉDIO ALTO ALTO CRÍTICO

3 BAIXO MÉDIO ALTO ALTO

2 BAIXO BAIXO MÉDIO ALTO

1 IRRELEVANTE BAIXO BAIXO MÉDIO

1 2 3 4

SEVERIDADE
AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

NÍVEL DE
RISCO
SEV
E RIDA
DE
Risco Crítico

PROBABILIDADE

RISCO
OCUPACIONAL

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