GESTÃO DE RISCOS

Lucas J. Simoco Segurança Mineira

 Gestão de riscos

A existência de perigos e riscos exige a criação de um sistema para análise e gestão

destes,visando sua contenção, uma vez que claramente quanto maior o perigo e ainda quanto
maior orisco maiores os efeitos destes se não controlados.

Gestão de risco é o processo de identificar, avaliar, administrar e controlar os riscos

existentes numa organização.

Visa reduzir ao mínimo os impactos dos riscos na organização utilizando um conjunto de

técnicas para minimizar os efeitos dos danos (humanas, materiais, económicas, de imagem,
etc) causados.

Risco = Frequência X Gravidade

(Probabilidade)

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 Gestão de riscos

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 Metodologia da gestão de riscos

Os riscos que podem recair sobre uma empresa, no decurso da sua

actividade, são inúmeros e complexos. Essa multiplicidade e
complexidade implica o recurso a uma estratégia lógica, faseada e
articulada, de identificação e controlo dos riscos, e Para a sua gestão,
faz se:
1. Sensibilização;
2. Identificação;
3. Controlo, Minimização;
4. Financiamento;
5. Recuperação.

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 Metodologia da gestão de riscos

1. Sensibilização
É importante quebrar a ideia de que a prevenção não
existe ou que se existe é meramente secundária. Para tal, é
fundamental sensibilizar o pessoal em geral para a
necessidade e vantagens da prevenção.

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 Metodologia da gestão de riscos

2. Identificação
Para o gestor de riscos é fundamental dispor de meios para efectuar
uma completa identificação e análise dos riscos. A análise dos riscos,
no essencial, deverá compreender uma exaustiva inventariação da
empresa, numa perspectiva da sua vulnerabilidade e principais riscos
que a determinam, e que perdas poderão daí resultar. Importa pois:
●
Inventariar perigos;
●
Quantificar, tão rigorosamente quanto possível, a sua probabilidade de
ocorrência e as suas consequências.

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3. Controlo, Minimização
Constitui tarefa de primordial importância prevenir e impedir os acidentes
(eliminando ou reduzindo, em frequência, as causas que lhe estão na
origem) e/ou reduzindo as suas consequências se, apesar de tudo, se
vierem a verificar.
Assim:
• A prevenção tem por objectivo eliminar os riscos ou reduzir
significativamente a sua frequência (“segurança preventiva”);
• A protecção manifesta-se no momento da ocorrência do sinistro (ou
imediatamente após), visando minimizar a sua gravidade (“segurança
curativa”)

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4. Financiamento
Custos directos dos acidentes de trabalho
1. Custos com primeiros socorros;
2.Indemnizações por incapacidade temporária;
3. Pensões por morte ou invalidez;
4. Despesas hospitalares e medico- medicamentosas
5.Transporte (Freitas, 2003),

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4. Financiamento
Custos indirectos dos acidentes de trabalho

1. Custos para a realização de inquéritos e investigação.

2. Custos devido ao tempo de trabalho perdido pelo
acidentado e pelos colegas que lhe prestaram auxílio,
3. Custos de substituição do trabalhador, retoma da atividade
interrompida na sequência do acidente, etc.

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4. Financiamento
Custos indirectos dos acidentes de trabalho (cont)
5. Perdas de produção, etc
7. Atrasos na concretização da actividade
8. Perda da imagem social da entidade, Freitas (2003), etc.

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4. Financiamento
Para cobrir os custos (que implica a criação de sistemas de
protecção e prevenção na empresa, custos directos e
indirectos, a empresa tem que se precaver, criando fontes de
financiamento para eventuais acidentes que possam ocorrer,
podendo:
• Auto-financiar os seus próprios riscos; ou
• Transferir esses riscos para uma seguradora.

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5. Recuperação
Uma visão integrada da gestão de riscos e da segurança das
empresas não deve acabar no estudo dos meios de
financiamento. Há ainda que estudar a activação de um
conjunto de acções a desenvolver após a ocorrência de
acidentes, a fim de limitar as consequências junto da
actividade da empresa.

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 Metodologia da gestão de riscos

FIM

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