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GERENCIAMENTO DE RISCO

GERENCIAMENTO DE RISCO

Organizações de todos os tipos


e tamanhos enfrentam influências
e fatores internos e externos que
tornam incerto se e quando elas
atingirão seus objetivos. O efeito
que essa incerteza tem sobre os
objetivos da organização é
chamado de "risco".
ABNT NBR ISO 31000:2009
PARTE INTERESSADAS
GERENCIAMENTO DE RISCO

Usina Chernobyl - Ucrânia 1986


Risco
Probabilidade de ocorrência de um evento e as suas
consequências
Risco

- O termo risco é proveniente do latim e significa ousar. Entende-se


“risco” como possibilidade de “algo não dar certo”, mas seu conceito
atual envolve a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que
diz respeito às “perdas” como aos “ganhos”, com relação ao rumo dos
acontecimentos planejados;
Risco

“Quando investidores compram ações, cirurgiões realizam


operações, engenheiros projetam pontes, empresários abrem
seus negócios e políticos concorrem a cargos eletivos, o risco é
um parceiro inevitável. Contudo, suas ações revelam que o risco
não precisa ser hoje tão temido: administrá-lo tornou-se
sinônimo de desafio e oportunidade”. (BERNSTEIN, 1996, p. VII)
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
• As corporações estão sujeitas a riscos corporativos ao alcance de seu
controle.

•Vários especialistas analisam esses riscos para a corporação, mas


separadamente, não em conjunto.

• O gerente de riscos financeiros trata dos riscos de: investimentos, crédito,


taxa de câmbio, taxa de juros etc. Advogados cuidam dos riscos regulatórios e
políticos. Especialistas em segurança física, ocupacional, ambiental, trabalham
individualmente no gerenciamento de riscos. Cada um olha para um segmento
específico, não o todo.

• Os riscos não se dispõem em caixas separadas, causando sim um efeito


dominó uns sobre os outros.

• Um erro operacional resulta em danos físicos, à propriedade, processos de


responsabilidade, multas de reguladores e inspetores, possível redução na
liquidez e no crédito. Todos os riscos estão interconectados.
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS

• O processo de análise e resposta necessita de uma visão simples e


global. Além disso, devem ser comunicados de forma simples e objetiva
para a diretoria: o perfil de riscos, riscos que podem ser desprezados,
riscos que devem ser transferidos / financiados, planos de emergência e
de recuperação de negócios.

• Todos os investimentos em gerenciamento de riscos devem ser


hierarquizados conforme a taxa mínima de retorno estabelecida pela
corporação.

• As corporações estão sujeitas, também, a riscos globais (pandemias,


aquecimento global, proliferação nuclear, fundamentalismo religioso,
envelhecimento populacional, fragmentação política, etc), cujo
tratamento é mais difícil, não podendo, no entanto, ser ignorados.
Qual é o Risco ?
MODELO DE GESTÃO
INTEGRADA
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
VISÃO INTEGRADA DO
GERENCIAMENTO DE RISCOS
ESTÁGIOS DE EXCELÊNCIA NA
GESTÃO DO RISCO
Risco – Visão Genérica

“Oportunidade e risco são duas faces mesma moeda.”

• Não há oportunidade sem risco.

• Quanto maior é a oportunidade maior é o risco.

• O valor da organização depende da realização dos objetivos.

• A gestão de risco dos objetivos potencia a criação de valor e a

competitividade das organizações.


Risco e Fator de Risco

• É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo,

óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura,


recuperação ou melhora), em uma população ou grupo,
durante um período determinado.

• É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre


duas grandezas, na qual o numerador se encontra
necessariamente contido no denominador).
O conceito de risco possui dois elementos:

1. A probabilidade de um evento perigoso; são condições


de uma variável com potencial necessário para causar danos.
Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas,
danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente,
perda de material em processo, ou redução da capacidade de
produção;
O conceito de risco possui dois elementos:

2. Severidade da consequência do evento perigoso;


expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um
período de tempo ou número de ciclos operacionais. Pode
indicar ainda incerteza quanto à ocorrência de um determinado
evento.
Noção de Risco

O conhecimento probabilístico permite:

1) Identificação de potenciais fontes de agravos e a adoção de

medidas preventivas e de segurança;

2) Gera uma atmosfera de incertezas e ansiedade (ampliação

da ambiguidade em distinguir-se saúde/doença).


(JACOBI, P.R.Educação na Sociedade de Risco)
Noção de Risco

Anos 70

Atual
“CUIDAR DA SAÚDE”

Vigilância em Saúde
Gestão do Risco
= conformação e formalização

forma de identificar, interpretar e validar,


as diferentes dimensões do processo saúde-doença

Vigilância Epidemiológica (vigilâncias)


Gerenciamento do Risco
= programação e intervenção
Vigilância em Saúde - Gestão do Risco

Subsistema de inteligência operativa:


INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA
✓ É especializado e tem por objetivo formalizar o risco.
✓ Elabora as bases técnico - cientifico dos programas para
intervenção e controle de eventos específicos adversos à
saúde.

Vigilância Epidemiológica - Gerenciamento do Risco


Subsistema de informações para as ações de controle:
VIGILÂNCIA x PROGRAMAS
✓ Agiliza o processo de identificação e controle de eventos
adversos à saúde.
✓ Elabora as normas utilizadas nos diversos níveis dos
serviços de saúde.
✓ As intervenções devem estar perfeitamente articuladas
com a de planejamento, execução e avaliação dos
programas.
Vigilância em Saúde
Gestão do Risco

➢ Incorpora a Epidemiologia enquanto método buscando


a operacionalização das práticas das vigilâncias através
do uso de técnicas de planejamento destinadas ao
enfrentamento dos eventos e fenômenos.

➢ Identifica e prioriza os problemas de acordo com as


necessidades locais.

➢ Visa a articulação integrada de promoção, prevenção,


recuperação e reabilitação.
Vigilância em Saúde
Gestão do Risco

➢ Fortalece o processo de autonomia político-gerencial dos


sistemas e da capacidade técnico-operacional para o
desenvolvimento das ações de enfrentamento aos problemas
de saúde de acordo com o perfil epidemiológico local.

➢ Possibilita a escolha de alternativas para a tomada de


decisão.

➢ Permite o monitoramento e a avaliação com a finalidade de


medir impactos e resultados das ações de saúde e/ou
identificar fatores de risco.

➢ Deve ser entendida como pré-requisito para a elaboração de


planos, programas e projetos de saúde e instrumentos para
avaliação dos impactos.
Vigilância Epidemiológica
Gerenciamento do Risco

OBJETIVOS:

➢ Identificar tendências e fatores de risco envolvendo a


ocorrência de doenças e agravos.

➢ Recomendar com bases objetivas e cientificas as


medidas necessárias para prevenir ou controlar a
ocorrência de agravos à saúde.

➢ Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio


de informações epidemiológicas.
Vigilância Epidemiológica
Gerenciamento do Risco

FUNÇÕES:

• Coleta de dados;
• Processamento de dados coletados;
• Análise e interpretação dos dados processados;
• Recomendação das medidas de controle apropriadas;
• Promoção das ações de controle indicadas;
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
adotadas;
• Divulgação de informações pertinentes.
Foco da Acreditação

• As necessidades dos clientes estão mudando ao longo


do tempo devido educação, economia, tecnologia e
cultura.
• Estas mudanças requerem melhorias continuas da
qualidade.

• Métodos Administrativos
• Protocolos Assistenciais

Gerenciamento de Risco
Conceitos Clássicos de Gerenciamentos de
Risco

• Os conceitos de gerenciamento de risco apareceram nos


EUA, nos anos 70, como resposta a uma explosão de ações
nos tribunais contra médicos “malpractice crissis”.

• Nova Iorque – teve um aumento de 564 novos casos/ano de


1970 para 1200 casos novos/ano em 1974.

• Do objetivo clássico de se evitar o risco financeiro das


queixas em tribunal, passa-se para o objetivo de tornar o
sistema de saúde mais seguro.
Mudança do conceito de Gerenciamentos de Risco

O conceito de segurança do paciente deixa de ser algo


ligado apenas ao controle do número de queixas em
tribunais, cujo desempenho se apurava através do maior ou
menor número

Promover a Segurança dos Pacientes

Exigindo desta forma novas formas de medição da eficácia


da assistência.
Gestão do Risco

• Processo através do qual as organizações lidam com o risco


associado à sua atividade.

• Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas,


para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos
críticos ou de risco.
Gerenciamento de Risco

As investigações da Gerência de Risco devem efetivamente


relacionar …

EVENTO a sua CAUSA REAL


Objetivo da Gestão do Risco

Acrescentar valor a todas as atividades da organização

Probabilidade
de fracasso

Probabilidade de sucesso
Gerenciamento de Risco

Redução da probabilidade da ocorrência de Eventos


Adversos
Riscos Ambientais

Probabilidade de ocorrer um evento bem definido,


que pode causar algum dano relacionado a(s):

• saúde,

• unidades operacionais,

• econômico

• social
Riscos Ambientais

A ocorrência de lesões causadas por dispositivos

médicos pode estar relacionada ao equipamento, ao

operador, ao paciente, ou estar relacionada a outros

fatores, como por exemplo, o transporte externo e

interno, armazenamento ou instalação do produto.


Riscos Ambientais

Biológico
Químico Ergonômico

Físico Acidentes
Riscos Ambientais

As lesões causadas por produtos mecânicos, elétricos ou


eletromecânicos podem ser resultantes de produtos que:
(ANVISA, 2003).

-Não estejam em conformidade com as


especificações.

Por exemplo:

•Manuseio errado (ex: danos causados durante o


transporte);

•Falha no cumprimento das Boas Práticas de


Fabricação (BPF);

• Não atendimento às exigências legais (Leis,


Regulamentações);
Riscos Ambientais

• Não contêm sinalizações ou avisos adequados;

•Não foram projetados adequadamente para o uso


pretendido;

• São divulgados como passível de esterilização, mas não


o são;

• Falha ou deterioração por qualquer razão.


Gerenciamento do Ambiente Hospitalar

O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser


definido como um conjunto de processos utilizados
para planejar, construir, equipar e manter a
confiabilidade de espaços e tecnologias.
Gerenciamento do Risco no Ambiente Hospitalar
A identificação de riscos

Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, vamos

necessitar além das informações do campo da

manutenção, as informações relativas aos riscos

existentes. Com relação aos riscos no prédio e infra-

estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem

seu conceito ampliado.


Mapa de Risco
O Mapa de Risco foi criado através da portaria nº 05 de
18/08/1992 do DNSST (Departamento Nacional de
Segurança e Saúde do Trabalhador) do Ministério do
Trabalho, e as informações sobre sua construção foram
transferidas para a NR-5 que trata da CIPA.
O mapa de Risco é uma representação gráfica dos fatores de
riscos existentes nos diversos locais de trabalho.

(TEIXEIRA, P; p. 111,1996).
Mapa de Risco

• Tem como objetivos reunir as informações necessárias

para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança

e saúde no trabalho na empresa. Possibilita, durante sua

elaboração a troca e divulgação de informações entre

trabalhadores, bem como estimular sua participação nas

atividades de prevenção.

• Tais fatores têm origem nos diversos elementos do

processo de trabalho.
Identificação do Risco no Ambiente
Hospitalar

Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares,


pensamos imediatamente em infecção hospitalar.
A preocupação em se definir os riscos existentes no
ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e
racional são fundamentais para definição de parâmetros
e procedimentos de biossegurança.
Objetivo

• O princípio é de que os riscos podem ser controlados


através de uma gama de opções que podem ser
combinadas de diversos modos.
• Consiste na seleção e implementação das estratégias
mais apropriadas, envolvendo a regulamentação, a
disponibilidade de tecnologias de controle, a análise de
custos e benefícios, a aceitabilidade de riscos, a análise de
seus impactos nas políticas públicas e diversos outros
fatores sociais e políticos.
Natureza dos Riscos

1) Riscos Estratégicos:

Os riscos estratégicos estão associados à tomada de


decisão da alta administração e podem gerar perda
substancial no valor econômico da organização. Os riscos
decorrentes da má gestão empresarial muitas vezes
resultam em fraudes relevantes nas demonstrações
financeiras.
,
Exemplos: diminuição de
demanda do mercado por
produtos e serviços da
empresa causada por
obsolescência em função de
desenvolvimento de novas
tecnologias/produtos pelos
concorrentes,
2) Riscos Operacionais

- Os riscos operacionais estão associados à possibilidade


de ocorrência de perdas (de produção, clientes, receitas)
resultantes de falhas, deficiências ou inadequação de
processos internos, pessoas e sistemas, assim como de
eventos externos. Os riscos operacionais geralmente
acarretam redução, degradação ou interrupção das
atividades, com impacto negativo na reputação da
sociedade. Ex Mineradora Samarco. MG
3) Riscos Financeiros (mercado, crédito e liquidez)

- Associados à exposição das operações financeiras da


organização. É o risco de que os fluxos de caixa não sejam
administrados efetivamente para maximizar a geração de
caixa operacional, gerenciar os riscos e retornos específicos
das transações financeiras e captar e aplicar recursos
financeiros de acordo com as políticas estabelecidas.
Metas Internacionais para a Segurança do
Paciente (redução dos riscos)

• Identificar os pacientes corretamente;


• Melhorar a comunicação efetiva (prescrições e resultados
de exames diagnósticos);
• Melhorar a segurança para medicamentos de risco;
• Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados;
reduzir o risco de adquirir infecções;e
• Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas.

Estas metas vêm sendo implementadas em todos os


hospitais em processo de acreditação nacional americano e
acreditação internacional.
Segurança do paciente: iniciativas no Brasil

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA


Agência governamental brasileira que atua fortemente na
área da segurança.
Objetivo:
Promover a proteção da saúde da população, por
intermédio do controle sanitário da produção e da
comercialização de produtos e serviços submetidos à
vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos,
dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem
como o controle de portos, aeroportos e fronteiras.
Segurança do paciente: iniciativas no Brasil
Atuação da ANVISA:
Projeto Hospitais Sentinela criado em 2001, para ampliar e
sistematizar a vigilância de produtos utilizados em serviços de
saúde e, assim, garantir melhores produtos no mercado e mais
segurança e qualidade para pacientes e profissionais de saúde.
• Rede nacional constituída por hospitais terciários, de grande
porte e alta complexidade, mobilizados para a notificação de
eventos adversos relacionados a produtos de saúde.
Aborda três áreas distintas:

• Farmacovigilância

• Hemovigilância

• Tecnovigilância
Cinco Pilares

1. Farmacovigilância

2. Tecnovigilância

3. Hemovigilância

4. Gestão de Resíduos

5. Controle de Infecção Hospitalar

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✓ Ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção
dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a
medicamentos (OMS,2002).

✓ Objetivos:

1) Detecção de reações adversas ou interações medicamentosas


desconhecidas;
2) Detecção do aumento da freqüência de aparição de reações
adversas conhecidas;
3) Identificação dos fatores de risco e mecanismos subjacentes nas
reações adversas;
4) Avaliação dos aspectos quantitativos de risco;
5) Análise e disseminação das informações obtidas, necessárias à
prescrição e regulação dos medicamentos;

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✓ Visa a segurança sanitária de produtos para saúde pós-
comercialização (equipamentos, materiais, artigo médico-
hospitalares, implantes e produtos para diagnóstico).

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✓ Sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de
recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou
inesperados da utilização de hemocomponentes a fim de prevenir
seu aparecimento ou recorrência.

✓ Controle mais rigoroso da Qualidade do Sangue


Exames Laboratoriais do doador
Exames Laboratoriais do receptor (pré e pós-transfusão)
✓ Controle sistemático da Reações Transfusionais (RTs) Agudas e
Tardias
✓ Garantia da Rastreabilidade do Sangue e Hemocomponentes
✓ Busca ativa das Notificações
✓ Auxílio às investigações das reações tardias

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✓ Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS)- Conjunto
de procedimentos de gestão, planejados e implantados a partir de
bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de
minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos
gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a
proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos
recursos naturais e do meio ambiente.

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✓ Conjunto de ações desenvolvidas e deliberadas sistematicamente,
com vistas a redução máxima possível da incidência e da
gravidade das infecções hospitalares.

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- INDICADORES:
1. Não conformidade relacionada à administração de
medicamento pela enfermagem
2. Reação adversa e queixa técnica em relação à medicamentos
3. Índice de perda de sonda nasoenteral para aporte nutricional
4. Índice de extubação acidental
5. Índice de úlcera por pressão
6. Índice de queda de paciente internado
7. Infecção hospitalar
8. Evento adverso devido à equipamentos e/ou materiais
9. Reação transfusional por contaminação bacteriana no
hemocomponente
10. Transfusão em paciente errado
11. Índice de acidente de trabalho
12. Evento sentinela

*Eevento que ocorre em um hospital credenciado, com ou em sequelas do paciente


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GERENCIAMENTO DE RISCO

Investigação de ocorrências como Ferramenta da Qualidade dos


Serviços de Saúde

- Impulsiona mudança de cultura institucional e profissional


- Incentiva atitudes não punitivas
- Possibilita correção dos pontos vulneráveis do sistema
- Permite prevenção das falhas
- Garante maior segurança a pacientes e prestadores de serviços

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Programa 2015 “Aliança Mundial
para a Segurança do Paciente”:

1. Desafio Global: Infecção “Cuidado Limpo é Cuidado

Seguro.”;

2. Envolvimento de pacientes e consumidores;

3. Desenvolvimento de conceitos e padrões;

4. Pesquisas;

5. Soluções para redução de riscos e garantia da segurança;e

6. Relatar e aprender.
Construção do Modelo

Risco
Qualidade

“ Em serviços de Saúde qualidade e risco são indissociáveis”


Programa de Gerenciamento de
Riscos

• Informações de segurança de processos;


• Política de revisão dos riscos;
• Gerenciamento de modificações;
• Manutenção e garantia da qualidade de sistemas críticos;
• Normas e procedimentos operacionais;
• Política de capacitação de recursos humanos;
• Investigação de incidentes;
• Plano de emergência;
• Auditorias.
Gerenciamento de Riscos
Fatores Humanos/ organizacionais
 Utilização de checklists/ protocolos
 Melhorar a qualidade dos registros em prontuário
 Padronizar procedimentos
 Participar de iniciativas de processos de melhoria
 Incluir o paciente e seus familiares na confirmação de dados
 Estabelecer políticas para desenvolver uma cultura de segurança

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Desafio da Gestão do Risco

• Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para uma


de aprendizagem;
• Análise dos Micro-sistemas;
• Análise dos Processos;
• Análise da estrutura;
• Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios
Pesquisa e Projetos especiais.
DIFICULDADES RELACIONADAS À
NOTIFICAÇÃO

• Falta de Conscientização dos profissionais


• Falta de tradição dos profissionais em notificar
ocorrências
• Ruptura de rotinas previamente estabelecidas
• Sigilo da informação
• Tempo decorrente entre a notificação e o
“fechamento do caso”
• Baixa confiabilidade acerca dos resultados

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O conceito de risco na atualidade
Os componentes básicos são:
- potencial de perdas e danos;
- incerteza de perdas e danos;
- relevância das perdas e danos.
Se expressa como:
Risco = Probab. de Danos x Magnitude
das Conseqüências
Tempo
Fatores que contribuiram para o surgimento

1) mudança na própria natureza do risco (principais causas


de óbito foram deixando de ser atribuídas às doenças
infecciosas para privilegiar as crônicas degenerativas;
mudança nas características dos acidentes).
2) aumento na média de expectativa de vida.
3) desenvolvimento de testes de laboratório, métodos
epidemiológicos, modelagens ambientais, simulações em
computadores e avaliação de riscos na engenharia .
4. a ampliação do papel do governo federal na
avaliação e no gerenciamento de riscos para a saúde,
a segurança e meio ambiente;
5. crescimento de grupos de interesses que
procuravam participar cada vez mais no
gerenciamento social do risco, o que tornou cada vez
mais politizadas as atividades de análise e
gerenciamento de riscos
Classificação

Resultado Categoria Ação

Baixo Fazer acompanhamento regular através de pequenas ações preventivas

Moderado Elaborar planos de ação e definir responsáveis

Conscientizar toda a equipe. Prosseguir com ações corretivas visando diminuir o risco
Alto
iminente.

Conscientizar toda a equipe e providenciar soluções imediatas dando alta prioridade


Inaceitável
às ações. Acompanhamento rigoroso até a eliminação do risco.
Expectativas

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