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TÍTULO
TÍTULO
1. A lei da pertinência
Essa lei afirma que o discurso deve estar adequado ao contexto em que ocorre,
que como analisamos anteriormente, a propaganda está num contexto totalmente
adequado ao que e a quem deseja transmitir seu discurso.
2. A lei da sinceridade
3. A lei da informatividade
Segundo o autor, o discurso deve trazer novas informações para seu destinatário.
No caso do anúncio da marca “o.b.” temos uma nova informação subentendida:
ao experimentar “o.b.” abrem-se novas possibilidades para a usuária, como por
exemplo, poder nadar enquanto está menstruada, inclusive na promoção uma das
viagens da promoção é um mergulho em Fernando de Noronha, algo que não seria
possível caso a menina usasse absorvente externo.
4. A lei da exaustividade
5. As leis da modalidade
E, finalmente, as leis da modalidade irão afirmar que, de acordo com seu gênero
discursivo, o discurso precisa ser claro e econômico. O discurso estudado é um
anúncio publicitário, falando somente sobre a promoção, o prêmio e realizando
um convite ao destinatário. Temos um texto enxuto, falando apenas o necessário
para o leitor compreender que a marca “o.b.” está realizando uma promoção.
Além das leis, existe também a “preservação das faces”, que vai definir a relação
entre o enunciador e o enunciatário. De acordo com Maingueneau, para os discursos
publicitários, a sua enunciação é “por natureza ameaçada”, pois se coloca num lugar em
que têm de convencer o destinatário a comprar seu produto, ameaçando então o que o
autor irá chamar de “face positiva” que seria imagem social do enunciador. Portanto, para
que a marca consiga conquistar o seu público alvo, ela precisa “Criar um anuncio que seja
sedutor, isto é, que agrade ao destinatário, significa anular imaginariamente essa ameaça
às faces, que é constitutiva da enunciação publicitária”. (MAINGUENEAU, 2000: 40).