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ESTAÇÃO METEOROLÓGICA

A estação meteorológica é uma ferramenta de fundamental importância para que se estude


condições meteorológicas, auxiliando e interferindo, portanto, nas tomadas de decisões, tanto
no campo, quanto na cidade. Ela é composta de diversos equipamentos (“acessórios”) e
instrumentos/sensores (que são capazes de medir as variáveis).

A observação meteorológica, que irá nos fornecer todos os dados, como por exemplo: o lugar
ideal para o plantio de uma determinada cultura ou quando realizar uma colheita, vem através
de uma coleta diária de diversos dados referentes às diversas variáveis atmosféricas, ou seja,
são esses dados obtidos, através da observação meteorológica, que irão nos guiar nas tomadas
de decisões.

Existem dois tipos de estação meteorológica, as automáticas e as convencionais. As estações


automáticas coletam dados de modo totalmente automatizados, na qual, os sensores emitem
sinais elétricos, que são captados por um sistema de aquisição de dados, o DATALOGGER,
possibilitando que o armazenamento e o processamento dos dados sejam informatizados.

Já a estação meteorológica convencional, exige a presença diária de uma pessoa para que os
dados medidos sejam coletados. Os instrumentos que compõe esse tipo de estação são,
normalmente, de leitura direta ou com sistema mecânico de registro.

Para que uma coleta de dados seja precisa, é necessário que se siga algumas normas, com
relação à localização, tipo e instalação dos equipamentos, além da devida padronização dos
horários de observação e dos procedimentos operacionais. São algumas dessas:

• A instalação deve ser realizada em um local plano, para evitar o acúmulo de água e longe de
instalações elétricas, para evitar explosões e acidentes do tipo;

• Os horizontes devem ser amplos, sem barreiras que impeçam a radiação solar ou mudem as
características do vento, portanto, a distância recomendada entre a estação e o obstáculo é de
pelo menos 10 vezes a altura deste; • Devem ser distantes de cursos d’água, lagos e banhados,
para evitar distúrbios na medição da umidade relativa do ar; • E o solo deve ser gramado ou
com vegetação rasteira para minimizar a influência dos diferentes tipos de textura de solo.

As estações mais completas possuem DATALOGGER, piranômetro, anemômetro, termo


higrômetro, sensor quântico e de lâmina foliar, barômetro, entre outros e custa em torno de
30 mil reais, enquanto que as mais simples possuem apenas o DATALOGGER, pluviômetro,
termômetro e anemômetro e custa, em torno de 15 mil reais.

Hoje em dia, o Brasil conta com diversas estações meteorológicas, na qual, as mais
importantes são coordenadas pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). No entanto,
ainda existem lugares remotos, que por ser de difícil acesso, por exemplo (como o estado do
Amazonas), que não possuem estação meteorológica. Então, utiliza-se dados de um lugar que
possua, desde que seja em um raio de até 40 km e desde que se obtenha a pluviosidade
exatamente no lugar que se quer tomar decisões, pois é uma das variáveis que irá mudar
significativamente. Outras variáveis são a altitude e o microclima, que devem ser semelhantes,
pois se forem lugares como Triunfo e Serra Talhada - PE, na qual, o microclima é muito
diferente, os dados obtidos serão totalmente errados e não condirão com uma tomada de
decisão correta.
Outra rede de estações, não menos importante, é a sistematizada pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), que possui várias estações meteorológicas pelo país. Além das
instituições dos estados, como a APAC que possui 30 estações.

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