Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NBR 8802 (1994) - Concreto Endurecido - Determinacao Da Velocidade de Propagacao de Onda Ultra Som PDF
NBR 8802 (1994) - Concreto Endurecido - Determinacao Da Velocidade de Propagacao de Onda Ultra Som PDF
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Método de ensaio
a) verificação da homogeneidade do concreto (ver Vibração ou distúrbio que percorre o interior do material
Anexo A); onde o modo de vibração das partículas, em cada instan-
te, tem o deslocamento na mesma direção da propa-
b) detecção de eventuais falhas internas de concre-
gação do distúrbio.
tagem, profundidade de fissuras e outras imper-
feições;
2.4 Velocidade de propagação
c) monitoramento de variações no concreto, ao longo
do tempo, decorrentes de agressividade do meio Relação entre distância percorrida por uma vibração ou
(ataque químico) principalmente pela ação de sul- distúrbio durante um intervalo de tempo.
fatos.
2 Definições 3 Aparelhagem
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições A aparelhagem necessária ao ensaio está descrita em 3.1
de 2.1 a 2.4. a 3.6.
Cópia não autorizada
2 NBR 8802/1994
Aparelho de pulso elétrico de baixa freqüência ultra-sô- 4.2.1 Calibrar o aparelho usando a barra de referência ou
nica, com alta estabilidade e precisão de leitura de pelo dispositivo equivalente.
menos 0,1 µs.
4.2.2 Verificar se as superfícies de ensaio dos corpos-de-
3.2 Transdutor-emissor prova ou componentes de concreto correspondem ao de-
finido em 4.1.
Aparelho que possibilita a transformação do pulso elétri-
co em onda de choque numa faixa de 24 kHz a 500 kHz. 4.2.3 Aplicar fina camada de acoplante nas faces dos
transdutores ou no corpo-de-prova a ser ensaiado.
3.3 Transdutor-receptor
4.2.4 Posicionar os transdutores de acordo com os arran-
Aparelho que possibilita a transformação da onda de jos descritos no Anexo B:
choque em pulso elétrico, com amplificação adequada
ao circuito do gerador-receptor. a) transmissão direta, com os transdutores nas faces
opostas do material;
3.4 Circuito medidor de tempo
b) transmissão indireta, com os transdutores na mes-
Aparelho que possibilita medir o tempo decorrido desde ma face;
a emissão da onda até a sua recepção. Este circuito pode
ser provido de um ajuste para descontar o tempo gasto c) transmissão semidireta, com os transdutores nas
nos cabos conectores entre o gerador-receptor e os trans- faces adjacentes.
dutores. O tempo gasto no percurso pode ser lido em um
tubo de raios catódicos ou em um mostrador digital. 4.2.5 O acoplamento e a pressão entre as superfícies dos
transdutores e do corpo-de-prova ou componente que
3.5 Cabos coaxiais está sendo ensaiado devem ser considerados satisfató-
rios quando for obtido o valor mínimo de leitura com va-
Cabos que devem permitir a conexão perfeita dos trans- riação de até ± 1%.
dutores ao circuito gerador-receptor.
4.2.6 A medida da distância entre os pontos onde devem
3.6 Barra de referência ser acoplados os centros das faces dos transdutores de-
ve ser determinada com precisão de ± 1%.
Peça que possibilita a aferição do equipamento ultra-
sônico, feita de material metálico, com superfícies de aco- 5 Resultados
plamento com acabamento polido e vibração do tempo de
trânsito gravada. 5.1 Calcular a velocidade de propagação de ondas con-
forme a seguinte fórmula:
4 Execução do ensaio
L
4.1 Preparação dos corpos-de-prova ou componentes de V=
concreto t
Nota: Caso a regularização das superfície de ensaio dos corpos- Nota: O tempo efetivo é o tempo mínimo lido menos o tempo
de-prova ou do componente a ser ensaiado seja feita por gasto nos cabos condutores, caso o aparelho (ver 3.4) não
processos mecânicos, as vibrações não devem afetar a seja provido desta correção.
estrutura interna do material a ser ensaiado.
5.2 A apresentação dos resultados deve conter as se-
4.1.3 Os corpos-de-prova ou os componentes de con- guintes informações:
creto a serem ensaiados devem ter as mesmas condi-
ções de composição e umidade relativa. a) localização na estrutura e identificação dos cor-
pos-de-prova, ou componentes de concreto en-
Nota: Superfícies úmidas não causam problemas. saiados;
Cópia não autorizada
NBR 8802/1994 3
d) indicação da posição relativa dos transdutores; g) outras que ainda se fizerem necessárias.
/ANEXO A
Cópia não autorizada
4 NBR 8802/1994
Cópia não autorizada
NBR 8802/1994 5
A-1 Deve ser definido um sistema de pontos para cobrir longitudinal ao de propagação das ondas, pois a velocidade
uniformemente um volume apropriado de concreto na es- de propagação de ondas é maior no aço do que no con-
trutura, para se verificar a homogeneidade do concreto. O creto.
espaçamento entre os pontos individuais depende das
dimensões do componente da estrutura, da precisão re- A-3 É possível expressar a homogeneidade do concreto
querida e da variabilidade do concreto. Em grandes es- em forma de parâmetros estatísticos, tais como o desvio
truturas e onde o concreto é razoavelmente uniforme, a padrão (s) ou o coeficiente de variação (δ) das medidas de
verificação pode ser feita em pontos dispostos em malha velocidade de propagação de ondas ultra-sônicas no con-
de 1 m 2. Em pequenas peças ou em concreto com muita creto, feitas em pontos da malha. Contudo, tais parâme-
variação é necessário um espaçamento menor. tros só podem ser usados para comparar variações em
componentes de concreto similares, devendo ser con-
A-2 Devem ser evitados os pontos onde exista grande
siderados os fatores expressos no Anexo C.
concentração de armadura, principalmente no sentido
/ANEXO B
Cópia não autorizada
6 NBR 8802/1994
NBR 8802/1994 7
/ANEXO C
Cópia não autorizada
8 NBR 8802/1994
C-1 Distância entre as superfícies de contato dos trans- C-4 Tipo, densidade e outras características dos agre-
dutores. gados.
C-3 Densidade do concreto, que depende do traço e das C-7 Tipo de adensamento do concreto.
condições de concretagem.
C-8 Idade do concreto.