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SE163
EDITORA SABER
Diretores:
LTOA. Ê[ÊTRônICR
Hélio Fittipaldi e
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi
---------. rNDI-ce
Informativo Industrial . 28
Diretor técnico:
Newton C. Braga
Videotécnica - Problemas de Sincronização da Imagem. 34
Serviços gráficos: 62
Projeto do Leitor .
W. Roth & Cia. Ltda.
+V
AMPLIE
FTE A
CANAL A
AMPLIF.
F.I. CANAL B
FTE B
FIGURA 1
Tensão de saída (rms) 0,4 V do, seja ligado em série com este componente um
Distorção harmônica total potenciômetro de 100k a 470k, que permitirá o
(300Hz a20 kHz) 0,2% ajuste da separação. O valor do resistor R4 tam-
Supressão de portadora (f = 19 bém depende da tensão de alimentação, de modo
kHz) 50 db a não haver corrente excessiva no led. O valor in-
dicado é para uma tensão de alimentação de 12
Na figura 2, temos o circuito interno do TEA volts. Na figura 4, temos o desenho da placa de
5580. circuito impresso.
O circuito Na montagem, observe a posição do integrado
e a polaridade tanto da alimentação, como de ele-
o circuito básico do decodificador é mostrado trol íticos e do led. Os capacitores menores de 1
na figura 3. Jl F devem ser cerâmicos de boa qualidade, princi-
Conforme podemos ver, o ajuste de freqüência palmente C5 - que determina a freqüência de ope-
para captura do sinal piloto é feito em P1. A sepa- ração do decodificador e que deve permitir o ajus-
ração do sinal pode ser ajustada pela corrente do te em 18 kHz. (114 kHz, na verdade).
pino 4. Para o máximo de separação, a intensida- Utilização
de de corrente é dada pelo resistor R2 de 56k,
mas nada impede que num projeto mais elabora- A alimentação para o decodificador pode vir
VCO
off VOSC
TEA5580
2 MON01
DOR ESTÉREODE NíVEL
DE CONTROLE
DEMODULADOR
CHAVE
DE SINAL
, , 19 kHz
38
57
BUFFER
19 ESQUERDA
DRIVER ~ ~
114 kHz
vpESTEREO
DE DO
'14 57
3 4 SAlDA
DO DEPENDENTE
38kHzLED
I
DIREITA
PINO DE
9
CONTRÇ'LE
ISDS DESINAL
SAíDA
SINAL FIGURA 2
ANCELAMENTO 6
DE PILOTO
SAíDA DE
ENT. I 16
MUX
(Vi) I +
AMPLIF. DE
ENTRADA
9 15
Vp
MAl 0/86 5
+Vcc
Cl
T 220I'F
R2
56K
SAlDA
ESQUERDA
C2 9 4 :3
470nF
C.I.-l
ENT o----Q--II-I16
Rl
TEA5580
2
47K 5
R8
lK SAlDA
Pl C5 DIREITA
470K R7
lOOnF 330K
C6
C8
U ..I.. C7
11'F FIGURA 3
:330PFV 470nF
tanto de fonte sePélrada, como do próprio apare- do, assim, o funcionamento do decodificador. Se
lho com o qual ele vai operar em conjunto. No ca- isso acontecer no seu caso, o capacitor em questão
so de fonte separada, deve ser prevista uma boa fil- deve ser localizado e retirado do circuito. Na figu-
tragem e desacoplamento com um capacitor cerâ- ra 6, damos um exemplo de localização deste capa-
mico de 100 nF e um eletrolítico de 100 pF en- citor num receptor comercial.
tre a entrada (+ ) do decodificador e o negativo Na figura 7, damos o modo de ligação no de-
da fonte. A tensão de alimentação pode ficar en- codificado r num receptor com TBA 1205 (Revis-
tre 3,6 e 16V. Veja que o valor mínimo, bastante ta NP 127 - pág. 9) para se obter um sintonizador
baixo, permite a sua utilização direta em radinhos de FM estéreo, assim como a placa de circuito im-
de 4 pilhas, usando a mesma alimentação. Na figu- pressa. O amplificador final pode ser o TDA 1512
ra' 5, damos o modo de fazer a ligação num rádio ou outro.
portátil comum que não possua decodificador, pa- Pormenores sobre a montagem do receptor com
ra tornar um sintonizador estéreo. o TBA 1205 podem ser obtidos totalmente na re-
O sinal é torado diretamente do controle de vista N9 127, onde temos inclusive o desenho da
'volume. O leitor deve, entretanto, observar que placa de circuito impresso. O único ajuste que de-
em alguns circuitos de rádios comerciais existem ve ser feito é de PL, que deve fazer acender o led
capacitores entre o demodulador e o controle de na presença do sinal piloto - o que atesta a opera-
volume que desviam o sinal piloto, impossibilitan- ção na freqüência certa.
SAlDA
ESQUERDA
SAlDA
DIREITA
FIGURA 4
/
ULTIMA FI
D1
a) O decodificador de FM estéreo só funciona
com estações de FM que tenham transmissões em
estéreo. Num rádio de AM ou em televisores, o
sistema não funciona porque: no caso do rádio, a C4
transmissão não é feita em estéreo, portanto não
existe o sinal piloto e nem a possibilidade de sepa-
ração de canais, pois apenas um canal é transmiti-
JIC
do. No .caso da TV, os sinais também não são es-
tereofônicos, e nos sistemas anunciados como
estéreo, a decodificação não segue o mesmo prin-
cípio das emissões de rádio-FM. Para estes cassos
são usados decodificadores especiais.
b) O decodificador com o TEA5580 ou outro AO POTENCIOMETRO
,
eTV em CORES
MAlo/a6 7
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EXTERNA
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FIGURA 7
CIO
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Como funciona o Radar
nas Estradas N_ton C. Braga
De que modo os policiais podem saber exatamente em que velocidade você estava
numa estrada usando ondas de rádio de alHssima freqüência? O RADAR, instrumento
utilizado para esta finalidade/também é encontrado em aplicações muito mais sofistica-
das como o controle aéreo ou a detecção de inimigos. Veja neste artigo como funciona
este equipamento de grande utilidade.
/
ECO I OBJETO
(OBSTÁCULO)
esta onda, na forma de gritos ultra-sônicos de curta
duração. Seus aguçados ouvidos formam o sistema
de "antenas" capaz de receber o eco de objetos,
.~-~~-~-=-1"==--
SOM EMITIDO
analisando sua natureza e até seu movimento.
Sistema semelhante de Sonar é usado em embar-
{ULTRA - SOM I cações, como ilustra a figura 4, para detectar car-
dumes de peixes e até a profundidade do local.
História do Radar
FAIXA DE AUDICÃO 00 HOMEM
t
\ 1 O próprio Heirich Hertz, que havia descoberto
15 15000
I..·.. as ondas de rádio, no século passado, sugeriu que
/
f
MAIO/86 11
JAULA PARA EXPERIÊNCIAS COM MORCEGOS
SEGUNDO O SCIENTIFIC AMERICAM (1958) ondas de rádio e a detecção de tempestades.
Estes cientistas desenvolveram um metodo
de enviar um pulso de curta duração a partir de um
transmissor e receber depois um eventual éco.
./ .•.•.
\ Estudando o eco eles pensavam em deter-
/
/ .•... - minar a distância em que ocorria na alta atmosfera
a reflexão das ondas.
Problemas de potência
":,\0.- I
~ , \ I
""
SISTEMA DE SONAR
\/ DE EMBARCACÕES
~
I- O - (01~3) New-buzz - buzina para carro, super
potenc1a ' 360,00 O _ matro
Ferro de
de solda
soldar 30 W, 4 chaves de fenda e 1 52,00 10
O -- Pré·Tonal grave/agudo
Luz R~tm~ca 1 cana~...••...•... 212.OO:IJ
110,00 ~
a: D. (0427) Buzina brasileira - buzina inédita O - Luz Rltrnlca 3 canais ...•••. 212,00 (#')
204,00 O - Provador de transistor 76,00 •
~ (chamamuié) .
O 0- 175,00 O - Provador de bateria 76,00 O
• O -
(0610) Voz do robô
(0049) Teste rápido para diodos e leds - im-
.
0- Dimer 1000Watts 136,00 "'T1
l-
<l:
a:
O - (0330)
portas
Prata-porta - alarma localizado para
264,00 '0'>1 residência
0- M6dulo relógio MA1022 = MA1023.
, 360,00 ~
280,00 €l')
w O- IQ341) Orelhão - telescôpio acústico, escuta PB117
O _ Transformador pio 55,00 •
u. PB1l8 m6dulo MA1023
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bairro
cidade
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Valor Total
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te D-2A-captadormagnét,coP/v,olã:l,cavaqulnho, O PB119 190 111,565,Smm. 84.70 Rua General Osório,185 -Fones: (011) 221-4779 ~
MAIO/86 13
FIGURA
GUIAS DE
ONDA
FIGURA 7
SAíDA DE
SINAL AO
SISTEMA
DE AVISO
2.2 ~F
- - 150K I
150K I -
GUNN
I~ODOS
MICRO ~
CIRcuiTO TíPICO
FIGURA 9
Tl00nF
SISTEMA DE RADAR
REC.EPTOR POR IMPULSOS
DA
ANTENA
Num display, como mostra a figura 11, podemos banda S e banda X de 8 200 MHz a 12400 MHz
detectar exatamente a distância e posição de um ou de 1 700 a 2 400 MHz.
objeto, pela posição da antena e tempo de retorno Por que uma frequência tão alta?
do sinal. A necessidade de se detectar objetos em movi·
Outro tipo de radar é o de onda contínua mento e determinar sua velocidade é responsável
(CW)/ em que o transmissor opera continuamente, pelo uso destas freqüências. A diferença de velo-
e o receptor, que é ligado a outra antena, capta o cidade entre a onda de rádio e o ve(culo em mo-
eco. vimento é tão grande que exige que isso seja feito.
Este tipo de radar, numa versão doméstica, O Radar utilizado pela polícia consiste num
pode ser usado para detectar intrusos. tipo especial denominado Doppler, porque pode
As freqüências utilizadas nos sistemas de Radar também acusar a velocidade do objeto detectado.
são separadas em Bandas, conforme mostra a tabe- Vejamos como isso é feito.
la. Veja que estas freqüências são elevad(ssimas, O efeito Doppler e o Radar da Pol(cia
principalmente as que encontramos nos sistemas
utilizados pela pol ícia rodoviária! que estão na
Imagine um ve(culo que se desloca em veloci-
dade constante tocando sua buzina (que possui
uma freqüência fixa).
Quando o ve(culo se aproxima de uma pessoa,
as ondas emitidas "se contraem" na direção do
movimento, chegando em maior quantidade até seu
ouvido. Nestas condições o som ouvido é mais agu·
do que o normal.
Quando o veículo se afasta,as ondas são "es-
ticadas" chegando portanto em menor quantidade.
O som ouvido é mais grave que o normal.
FIGURA 11
Veja que a alteração é percebida instantânea-
ECOS COM A DISTÂNCIA mente,quando o ve(culo passa diante da pessoa.
EM ESCALA O importante é que esta alteração não se deve
O ao fato do som emitido sofrer modificações em
s(, pois o motorista do ve(culo não a percebe.!.
mas sim devido ao fato da fonte que o emite
estar em movimento.
Conhecendo a frequência do som alterado
e do som original,e mais ainda, a velocidade do
270' 90' 'som, podemos facilmente calcular a velocidade
do veículo.
Este efeito, denominado Doppler em homena-
gem ao seu descobridor, também se aplica às ondas
de rádio e mesmo à luz.
No . caso das ondas de rádio se emitirmos
ECO DE OBJETO
um sinal e ele se refletir num objeto em movi-
À 220' E 15KM mento, o éco tem a freqüência alterada. Esta fre-
DE DISTÂNCIA quência será aumentada se o objeto se aproximar
da fonte emissora e diminuida se o objeto se afastar.
TIPOS DE DISPLAYS DE RADAR
Neste caso também. se conhecermos a velo-
MAIO/86 15
COMPRIMENTO DE ONDA EM MILfMETROS
INFRA'IERMELHO E LUZ_
I I
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K O V
=I
3Q
BANDA BANDA BANDA COMPRIMENTO DE ONDA EM- CM
~ 5 4,
t ., I~ i
20
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50 60 70 80 90 100
T
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I t L' I
70 TELE'i15AO
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RAOAR_ BANDA L I RADAR BANDA 5
5p
t FREQUENCIA
4? 39
EM KHz ! 2,0 ~
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I
70
300 500 1500 2000 3000 3 67à9;0 15 20
600 700 800 900 1000
t FREQUENC1A EM MHz t FREQUENCIA
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cidade de propagação das ondas de rádio e a fre- MOVIMENTO
SOM AGUDO
qüência da emissão, pela frequência do eco po-
demos determinar a velocidade do objeto.
Numa montagem sofisticada, o próprio equi-
pamento já pode ser graduado para converter a
frequência do sinal refletido diretamente em ter-
mos de velocidade e, indo mais além, disparar um
~fyW'úV'~
alarm~se ela superar um valor pré-determinado.
SOM GRAVE _
O radar de polícia opera justamente segundo
este prindpio.
Numa posição estratégica da estrada, o sistema
é montado, emitfndo seus sinais de modo que
peguem o veículo de frente, pois o efeito exige isso
para que a velocidade medida seja a real. Se o sinal
refletir numa trajetória obl (qua, teremos a medida
~í1J\j\~0~ FIGURA 13
Q-f- '':',,'o
--. .•... --.
REAL
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I
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TRAJETÓRIA
X-Veo.a
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FIGURA 15
ALARME
FIGURA 12
INVdLUCRO
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TO-48 (2) M6 3,2
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rnth.
MAIO/86 19
GUIA PHILIPS DE SUBSTITUiÇÃO DE TRANSISTORES
Seqüência da série de publicações iniciada na revista n? 161/março/86.
INVÓLUCRO
T
--Í-
m4x.
~~+'2Hin
-Lmdlt.
1051
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mó~ - f
... ...
h··3má •..
12.7 min
máx, mó •.
TO-72161
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(LIGADO
INVÓLUCRO
eLlNDADO
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DIÂMETRO 2.5l'ftÓ1.
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TO-92 lI) TO-92(2) TO-92(3) I
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12.7 mitl. ~lmá'
TO-92(4) TO-92 (5) TO-92161 I
0.6. 0.6' ,,
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más. .
,
A tecnologia mais moderna exige o uso de circuitos chaveados para o projeto de fontes
de alimentação, principalmente as que trabalham em regimes de altas potências. Confor-
me já explicamos em artigos anteriores, as fontes chaveadas ou comutadas, se caracteri-
zam pelo maior rendimento, já que os transistores que controlam a corrente principal não
são responsáveis pela dissipação de grande potência. Componentes específicos para o pro-
jeto deste tipo de fonte já se encontram dispon(veis e são de diversos fabricantes. Focali-
zamos neste artigo alguns destes componentes, como orientação para o engenheiro proje-
tista.
Lembramos que numa fonte chaveada, o tran- de controle de fontes chaveadas de alta potência
sistor responsável pelo controle da corrente prin- (100 a 120W), sendo indicado para televisores,
cipal trabalha em regime de plena conduçã'o ou aparelhos de som, gravadores de vídeo, computa-
corte, de modo a não haver um estado intermediá- dores, etc. (figura 2)
rio em que potências elevadas sejam dissipadas. Na Este circuito oferece uma grande faixa de ope-
plena condução, o produto tensão coletor-emissor ração e alta estabilidade de tensão a grandes varia-
pela corrente é baixo, enquanto que no corte, o ções de carga e tensão de entrada. Seu "Iead fra-
produto em questão é praticamente nulo (Ic = 0\ me" proporciona baixa resistência térmica. Devi-
(figura 1). do ao alto grau de integração, tornou-se possível
a minimização dos componentes externos. Dentre
as características externas são destacadas:
TRANSISTOR DE - Capacidade de excitação direta do transistor
COMUTAÇÃO RÁPIDA l
VENT.
de otência (1 ,5A)
SAíDA - Baixa corrente de partida
- Corrente de excitação proporcional à corren-
tt solicitada
DI
.n..nn. ---Proteção contra sobrecargas .
CONTROl i'Ja figura 3, temos um diagrama de blocos,
equivalente a este integrado.
Nas tabelas a seguir são dadas as característi-
FIGURA I
cas elétricas deste circuito integrado.
IDA4600 (ICOTRON)
O IDA4600 é um circuito integrado desenvol-
vido especialmente para operar como elemento
~AIO/86
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO V 9 - 16 TIP 12V
SINAIS DE ENTRADA
>
PULSO-DRIVE HORIZONTAL (PICO A PICO) 11
11,8
5VV V
40mA
0°/0
6.7V
V3-16(ppl 9S-±O.6
<
TlP
TIP
TIP
°/.
<
PULSO DE FLYBACK I"Vl1-16
M M
(CORRENTE DE OEFLEXÃO DIFERENCIADA]
V10V2 --16(ppl
16
VA LO R PICO -A-PICO
6
TENSÃO EXTERNA DE REFERÊNCIA
SINAIS DE SA(DA
TABELA .I
TROLE
""~
BASE Y L
STANDBY
11 1
DA
O ETETOR
I
DAII
C
CONTROLE
DE CO
GATI"ZERO"
LHO
CONTROLE
DE REFERENCIA
INIBiÇÃO
_
I
UNIDADE
L ETO R
EXTERNO
TENSÃO
DE LO'GICO
SOBRECARGA
I
CORRENTE
DE
AMPLl~~CADOR
DE I
~
• OPERAÇÃO
TENSÃO
EM
SIMULADOR
I
I OETETOR DE
9 - Entrada do amplificador de
controle, detetor de so-
1 - Comutação de corrente de
base brecarga e operação em
stand-by
2 - Saída do amplificador de 10 - Entrada do simulador de
Corrente de base
corrente de coletor
FIGURA 3 3 - Alimentação 11-GND
4-GND
12-GND
5-GND
13-GND
6-GND
7 - Saída de tensão de refe- 14 - Entrada do inibidor e gati-
lhO externo
rência
15-GND
8 - Entrada do detétor de zero
16-GND
COMO USAR O MULT ITESTER- TrCNI CAS E MEDI ÇOES. Cz$ 50.00
0,25
ELECTRI
I1-110,161
l--~-1 RUA DOS ANDRADAS.
CEPo 20.051
96 -
-.
29
RIO
ANDAR
DE ~ANEIRO
- TELEFONE:
- RJ.
233.3344
MAlo/a6 23
33.
TOA 2581
AJUSTE DE
PROTEÇÃO DE MAX. CICLO
REALIMENTAÇÃO; ATIVO
I
6.8 nF
J\..:
FLYBACK
R5
DO TOA 2571
> d.7V 6
FIGURA 5
Fatores
Pulso
Pulso do de do ciclo(pico-a-pico)
excitação
fly-back ativo (pulsos)
horizontal
Tensão de alimentação
o TL497 A incorpora, numa simples pastilha, Nos circuitos de fontes chaveadas em que a
todas as funções ativas requeridas para a constru- velocidade de comutação deve ser alta, transisto-
ção de uma fonte chaveada: uma referência de res de características especiais devem ser empre-
1,22 volts, um gerador de pulsos, um comparador gados nos casos de maiores correntes. Na figura 9,
de alto-ganho, um sensor-limitador de corrente temos um circuito típico de aplicação para se ob-
com comutador, um diodo de captura e um tran- ter corrente maior, com um transistor comutador
sistor de poência para ligação série. de potência.
Na figura 6, temos seus circuito equivalente.
14 13 12 11 10 9 8
Na figura 7, temos a identificação de seus ter-
minais.
Na figura 8, temos um circuito típico de aplica-
ção deste integrado apresentando as seguintes ca-
I
racterísticas: FIGURA 7
Tensão de entrada 15 V
Tensão de saída 5 V
Corrente de saída' 200mA
Ripple menor que 1%
23
74!56
I V. +
--,
6 RI
RCL L
v.
14 13 10 18
R2
I
I
I
I
I
I 1.22 V
1
L 3 2 4
I TL497_A_.a---t--1S-
1.. -L ..l
~CI I
-=
FIGURA 6
MAlo/a6 25
, R 390~ H
= 45~F
FIGU RA e
R2
lK2
IC •.....•.................... 4A IC 8A
VCEO 420V VCEO 400V
V CBO ........•............. 1000V VCBO 1000V
Pt(máx) a 250C •.............. " 80W Pt(máx) a 250C 120W
VCE(sat) a IC = 4A 2,5V VCE(sat) a IC '" 8A 2,5V
Chaveamento (carga indutíba) tsv = 3 us Chaveamento (carga indutiva) ., tsv = 3 us
txo = 0,75 us txo = 0,75 us
TIPL763
350 ~F
l,2K
TL497 A
Is=2,5A
to= 80~"
ti=10~ •• P. =12,5W
f = 9.1KHz FIGURA 9
sional para as intensas Práticas em seu Lar, e um exclusivo CEP: 04599 - sAo PAULO
Estágio (opcional) de TREINAMENTO FINAL no Instituto
e nas Empresas, recebendo para APRENDER FAZENDO:
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SOLICITO GRÁTIS O GUIA PROGRAMÁTICO (õ
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InforI~\)USTRIAL
Lâmpadas Neon
A indústria de lâmpadas Sadokin SA possui uma linha de lâmpadas neon que merece ter suas caracte-
rísticas anotadas por todos que necessitam deste tipo de componente para seus projetos eletrônicos.
Estas lâmpadas são disponíveis tanto em invólucros com base rosqueada, ou tipo baioneta, como tam-
bém em terminais paralelos. Na figura 1 damos os diferentes tipos de lâmpadas disponíveis com suas di-
mensões.
4,a±l,Omm
3.8 ± l,Omm
I] rj
rrrl·~~~
r:16±lmm-j E
_I
9±lmm
r-i '"
[~J E E
/
E
E -+1 E '"
'"
~ Ó Ó
+1 +t
o
g Ó
LNE-38 '"
-L-
NE-48
NH-38 NH-48
NE-90 NB-90 NT-16 NS-38 NS- 48
FIGURA 1
Mais informações sobre estes produtos podem ser obtidos escrevendo para:
A Constanta, divisão da Philips do Brasil, fabrica duas séries de resistores de filme metálico para uso
geral com dissipações máximas de 0,33W e 0,50W. As dimensões reduzidas, eficiente desempenho, além
das extraordinárias características inerentes aos resistores de filme metálico, como o menor coeficiente
de temperatura, menor ruído e excelente estabilidade, possibilitam sua utilização em circuitos onde a
miniaturização seja essencial. Na figura 1 temos as dimensões desses resistores.
Dados Técnicos Resumidos
Faixa de valores 1 ohm a 1 Mohm
Tolerância dos valores resistivos ± 5%
Máxima dissipação à Tamb = 700C SRF25 - 0,33 W
SRF30 - 0,50 W
TenSão limite SF R25 - 250 Vrms
SF R30 - 350 Vrms
Coeficiente de temperatura < 240 ppmJOC
Ruído 0,1 pVIV
r'T'~'ll
-r I ..
00
Valores segundo aTIPO
série E-24
10 13 18 24 33 43 56 75
11 15 20 27 36 47 62 82
12 16 22 30 39 51 68 91
FIGURA 1
Informações sobre estes e outros componentes da Constanta podem ser obtidas no seguinte endereço:
Características elétricas:
Alimentação 110/220 V AC
Consumo 10 watts mais a carga a ser controlada
Saídas 4 (cada uma com 400 watts)
Número de memórias . > ••••••••••••• ( ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 18
Display 7 segmentos de 12,7 x 7,62 mm cada
Dimensões da caixa L160 x H206 x P130 mm
Mais informações podem ser obtidas' escrevendo para:
Claritron Indústria e Comércio Ltda.
01455 - Rua Hungria, 526 - Jardim Europa
São Paulo - SP (Caixa Postal 20691)
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Pela primeira vez você terá a possibili- O aparelho indispensável de qualquer
dade de ter todas as peças para montar bancada! Estudantes, técnicos ou ho-
o barco e o controle remoto completos bistas não podem deixar de possuir
e depois brincar com ele, sem dificul- uma fonte que abranja as tensões mais
dades de qualquer tipol O manual comuns da maioria dos projetos. Esta
fonte econômica escalonada é a solu- Sua imaginação transformada em som!
completo, bem detalhado, garante o Uma infinidade de efeitos com apenas
êxito da sua montagem, Característi- ção para seu gasto de energ ia na ai i men-
2 potenciômetros e 6 chaves. Ligação
cas: receptor super-regenerativo de tação de protótipos com pilhas. Caracte-
em qualquer amplificador. Alimenta-
grande sensibilidade com 4 transistores; rísticas: tensões escalonadas de 1,5 -
ção de 12V. Montagem simples e com-
transmissor potente de 3 transistores; 3 - 4,5 - 6 - 9 e 12V;capacidadede
pacta. Não acompanha caixa.
alcance de 50 metros; dois motores de corrente de 1A; regularem com transis-
tor e diodo zener; proteção contra cur- Cz$ 180,00
grande potência; funciona somente
com pilhas comuns com grande auto- tos por meio de fusível seleção fácil e
CANETA PARA CIRCUITO
nomia; casco de plástico resistente imediata das tensões de saída; retifica-
IMPRESSO - PONTA POROSA
medindo 42 X 14 X 8cm; controle sim- ção por ponte e filtragem com capaci-
tor de alto valor. Útil na traçagem em placas de circuito
ples por toques; pronta resposta aos
impresso.
controles; fácil montagem e ajuste. Pro-
jeto completo na Revista 146. Cz$ 18,84
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CIRCUITO IMPRESSO
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10 X 15cm - Cz$
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de som ou amplificador estéreo, com
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i Cz$ 31 81 Mod. CP020 -120 x 120 x 66 mm
(Kit/semcaixa)
iMod, PB1 i4 - 147 x 97 x 55 mm Çz~_4.~,ª§._ i Cz$ 42,50
1 Cz$ 3815 r:'IRENE BRASILEIRA
!v'0d. PB201 - 85 x 70 x 40.mm (Kit/sem caixa)
'.Ct$1876 " , ezS -42,5Q.
~oo. PB202 - 97 x 70 x 50 mm
:. Cz$ 22,52
!Mod. PB203 - 97 x 86 x 43 mm
Cz$ 24,60
SEQUENCIAL 4 CANAIS
AIXAS PLÁSTICAS PARA Controle de freqüêncill linear (veloçidad
Dois programas
NSTRUMENTOS Leds para monitoração remota
00. PB209 Preta - 178 x 178 x 82 mm Alimentação 110/220V
iCziC95,35 Montado Cz$ 883,00
Mod. PB209 Prata - 178 x 1-78 x 82 mm
!Cz$-l-1-5,UL
~"
ESQUEMÃRIO DE TV PRETO E BRANCO
Edição com toda a linha de TVs preto e branco, incluindo os mais recentes lançamentos.
Com este manual, o técnico terá um guia prático, que lhe indicará o diagrama esquemático
a ser utilizado no reparo do aparelho, incluindo também os guias das placas de circuito im-
presso e os valores de tensões nos principais pontos.
ESQUEMARIO DE TV EM CORES
Neste esquemário constam todos os diagramas esquemáticos dos receptores de TV em cores
fabricados pela Philco até o momento, incluindo também os guias das placas de circuito im-
presso e os valores de tensões nos principais pontos.
INíCIO DO TRAÇADO
(SINCR.VI
LINHA DE
INiCI~1
TRAÇADO
(SINCR. H)
VARR~DURA I~TRAÇADO
DO
FIM DO TRAÇADO
SISTEMA DE VARREDURA
FIGURA 1
I
VERTICAL
AS
HORIZONTAL
LARGURAS .'
DOS ENTRE
PULSOS ,
COMPARATIVA
3H SINCR.
,I ,
L J
O
FIGURA 2
CIRcuiTO INTEGRADOR.
~~fl
L
OFERECENDO PAS-
sAGEM SOMENTE AOS
_ o-----I=:-~ PULSOS
RA
DE
SUFICIENTE.
LARGU-
-
R
JL ~
MAIO/86 35
tempo R1/C1 e R2/C2. Através do potenciômetro
R2 é possível ajustar esta freqüência livre.
AJUSTE DA FREQüÊNCIA VERTICAL.
CIRcuiTO DIFERENCIADOR
+B
FIGURA 4
SINCRONIZAÇÃO VERTICAL
+B
INTEGRADOR
-------------1
1
Rl I
V
, I
ESTÁGIO SEPARADOR
: Cl ....i- :
-- ~ DE
Gu~Do
SINCRONISMO
PELOS
SE-
cIRcui-
,__ =- -_-_- ~ ~ -=4--_:
01 , •• - - ---II TOS DE INTEGRAÇÃO
H E D! FERENCIAÇÃO
SAiD~
DE VíDEO
I
I.
I
I FIGURA 5
1- _. _
DIFERENCIADOR
01 N
I ~ ~A PULSO DO
FLY- 6ACK
02
FIGURA 6
Jl
SINCR. ~2
R5
R4
SAíDA
SINAL
CONTROLE
DE
DE
TC4
CIRcuíTO DE CAF SIMÉTRICO
MAIO/86 37
R3
I R2
I
-- -t---OV
I
I TENSÃO
I
I DENTE - DE - SERRA
I
Jt I
SINCRONISMO
FIGURA 9
.,
RÁDIO -TELEVISÃO
ElETRONICA DIGITAL
+
I
- - o
POR FREOUI':NCIA
I
Ministrados por professores com ampla experiência no
I ensino técnico profissional. Aulas duas vezes por sema-
Ji
I
na, à noite ou somente aos sábados, no período diurno.
SAíDA DE
I
TENSÃO
JL
SAíDA DE TENSÃO
Fornecemos.todo o material para estudo e treinamento
(apostilas, kits para montagens, rádios, televisores,
NEGATIVA POSITIVA painéis analógicos e digitais, multímetros, geradores
FIGURA 10 de RF, oscilosc6plos, pesquisadores de sinais, gerado-
res de barras coloridas, etc.
Em continuação à esta série, daremos nesta edição os Transistores de Potência em invólucro TO-218,
além de Darlingtons para chaveamento rápido. Antes, porém, teremos algumas explicações sobre os ter-
mos usados nas especificações de tais transistores, segundo o próprio manual Texas.
IC - contfnua - Este termo se refere à máxima corrente contfnua que pode circular no terminal de
coletor (C) do transistor ..
V CEO(E)- com
emissor é a Otensão
terminalmáxima
de basequeaberto
pode ser aplicada entre o terminal de coletor (C) e o terminal de
(desligado).
VCBO - é a tensão máxima que pode ser aplicada entre o terminal de coletor (C) e o terminal de
base (B) com o terminal de emissor aberto (desligado).
Pt (máx) - é a potência total máxima que o transistor pode dissipar em condições normais de fun-
cionamento. Pode ser dada como a soma dos produtos de todas as correntes de entrada pelas tensões,
ou seja:
ou
V I
..•.••. TEXASEI.F.TR(\NI(,O~
N STIlORUM EN TOS
MRASII. I.TllA. Rua PHS Leme.524.7.' anda' São Paulo CEP 05424_ T.I.IOII.:815.8188 T.I.x: (ott)30498
SEMICONDUTORES DE POTÊNCIA - TEXAS Seqüência da Série inicUida na Rev. No. 162jAbril -- 1986
Transistores NPN de silício de potência para Transistores NPN de silício de potência para
aplicações em amplificação e comutação de alta amplificação e comutação de alta velocidade. Com-
velocidade. Complementares: TIP36 a TIP36F. plementares: TIP34 a TIP34F. Invólucro TO-218.
Invólucro T0218.
TIP14Q - TIP141 - TIP142
TIP34 - TIP34A - TIP348 - TIP34C-
TIP34D - TIP34E - TIP34F Transistores NPN de silício Darlington de po-
tência para ampl ificação. Complementa res: TI P145,
Transistores PNP de sil ício de potência para TIP146, TIP147. Invólucro TO-218.
aplicações em amplificação e comutação de alta
velocidade. Complementares: TIP33 a TIP33F. In- 8U180 - 8U180A
vólucro TO-218.
Transistores NPN de silício Darlington para al-
TIP145 - TIP146 - TIP147 ta tensão. Recomendado para aplicações em comu-
tação e amplificação. Invólucro TO-218.
Transistores PNP de sil ício de potência Dar-
lington para amplificação e comutação. Com-
plementares: TIP140, TIP141 e TIP142. Invólu- TIP160 - TIP161 - TIP162
cro TO-218. Transistores NPN de silício Darlington de po-
tência para aplicações em ignições eletrônicas. Al-
TIP2955 ta tensão e alta energia direta e inversa. Invólu-
Transistor PNP de sil ício de potência para am- cro TO-218.
plificação de potência e comutação. Invólucro
TO-218. TIPL762 - TIPL762A
Transistores NPN de sil ício de potência para
TIP36 - TIP36A - TIP368 - TIP36C-
chaveamento rápido, indicados para comutação
TIP36D - TIP36E - TIP36F
de cargas indutivas de alta tensão. Invólucro
Transistores PNP de sil ício de potência para TO-218.
MONTAGEM EM SUBSTITUiÇÃO
j~~~1
3,30 0,89
AO TO-3 2.79 0,38
3,12
2,79
PONTOS DE MEDIDAS
(DIMENSÃO TO-3J
~ DE TEMPERATURA
11.17 f
10,671
5.71~.
5.21
-I ~-c;~~DIA
-j -1,39 ~\ 4,82 RAO
1,14 4,31
TODAS AS DIMENSÕES EM MILíMETROS 3 TERMINAIS
'V TEXAS
•••. I N ST IH.RUM
EUTRt'\!'lIros ""ASII. EN
I.TOA TO S RlII P•• ltIM. 524.7.° llIdIl São PIUIo CEP 05424. rlllfolle:815-61H TIII.: (011)314911
SEM/CONDUTORES DE POTJ!NC/A - TEXAS Seqüência da Série iniciada na Rev. No. 162/Abril - 1986
(TO- 218)
hFE
MHZ
43
15
4
VCE334100
VMIN.340
3 100
4080
V
50
Máx.
IC80
120
V125
120
Invólucro
6080
40
200
60
16025
W
10080
20080
8080
16080
18080
140
80
60
160
125
60
180
100
80
40 40
160
1001
125
140
120
VCBO 10 NPN
10
10
25PNP
3A
Min.
Polaridade
125
8Cont(nua
80
25
15
25.
Vceo A a 250C Pt (Máx.)
fT
TRANSISTORES DE POTÊNCIA
(TO - 218)
hFE
2
4V
MHZ
MIN.
VCE
2,2Máx.
10
43
4 VIC
70
100
400
350
450
100
250
1
350
320
100
380
300
200Invólucro
250
380
300
400
4
150
VCBO
2,5
0,3
2/2 V
160
000
70
W
10
10
500
1000
60
80
35050
320
350
100
80
601Polaridade
30
10
125
20 Contínua
Min.
15
00
125
100
125
100
8
50 3PNP
NPN
25
15
10
10
10
NPN
NPN*
Vceo
7,5 5 **
A45400
PNP 350
320 A a 26°C Pt (Máx.) fT
( *) DARLlNGTON
.1.1.1.
~ TEXAS IN STRU
EI.F.TR(\NICOS MLTOA.
00 BRASIL ENTOS Rua Pall l.m., 524.7 .• andar 510 Paulo CEP 05424- T.I.fone:815.8186 Tal•• : (Ot\)3~98
SEMICONDUTORES DE POTÊNCIA - TEXAS Seqüência da Série iniciada na Rev. No. 162jAbril - 1986
TO
218
Tsv • ••
A0,75
32
V
33Carga
8
44
80
10040
80
V
800
120
48
420
100
350
4
376
400
800
1000
6a
120
0,5
0)5
375 8
84
0' VTxO(Us)
61000C
2,5
2,5
(Us) IC NPN
,--
VCEO
Polari-
Indutiva
Vce
Pt (Máx) W 25!>C
(Sat)
Invólucro 220
Ic
VCBO P= Chaveamento
TO
PNP
100!>C
Invólucro
• •
- 218
10
TO A10
28
a80
70
V
Tsv(Us)
150
120
282
32
80V
322
Carga
0,45 20,32
200
150VIC
1000C
VCEO
100~C
VCBOPt
dadeInvólucro
Vce
NPN
Indutiva (Sat) .
Chaveamento
TxO(Us)
(Máx) 220
APolari-W IC
25~C
Invólucro
TO
girando
entre os a dois
velocidades
rolos de diferentes,
esponja. Estes
friccionam
rolos,
suavemente a ponta, limpando-a e limpando-se
entre si. A carcaça é de material plástico de alta
resistência, contendo um motor elétrico de 220V
com sistema liga/desliga. Maiores informações:
Swisstec Tecnologia e Comércio de Compo-
nentes Eletr-ônicos Ltda. Av. Brig. Paria Lima,
1667 - 7C?andar - Conjs. 715/716 CEP 01452
- Saõ Paulo - (011) 815-4790.
MAIO/86 47
CONSOLE PARA DEFESA A~REA
A Renzi Eletrônica, empresa voltada para a vem com o programa em eprom (dispensando
área de telecomunicações, projetou um kit que gravador K-7), na saída do micro e ligar a linha
permite acesso aos sistemas de videotexto para telefônica ao modem. Segundo a Rensi, o
os computadores da linha Sinclair, chamado aparelho é dirigido especialmente a diretores de
RSVTD-01. empresas, que poderão obter rapidamente dados
O programa do kit foi homologado pela econômicos, como cotaçaõ da bolsa de valores,
'7'elesp e pela Microdigital dentro das normas de cereais, cotaçaõ de dólar, reserva de passagens,
rigoroias que são necessárias a este tipo de apa- assinaturas de jornais, compra de livros, etc.
relho garantindo ao usuário uma segurança de Também pode ser obtido saldo bancário, extra-
100% na informações recebidas e transmitidas. tos e outras informações da área de Home Ban-
Para instalar, basta conectar o interface, que já king.
Atenção: As notícias para esta seção devem ser acom· pondência deverá ser dirigida a: Eaitora Saber
Ltda. - Central de Dados SE - Av. Guilherme
p'anhadas, preferencialmente, de fotos, cromos ou
ilustrações e, quando tratar·se de produtos, também Cotching,608 - lq andar - CEP 02113 - São Paulo
de suas especificações técnicas. Textos e fotos rece· a/c - Edwaldo G. Guimma.
bidos pela editora não serão devolvidos. Toda corres·
MAIO/86 49
74193 54,00 BB105G ... 54,00
74195 .. 51,20 SBI06 .54,00 CAPACITORES ELETROLíTICOS DE ALU-
74196 51,20 BSI19 6,60 MíNIO
74197 .. 24,00 8B204 33,40
74198. 80,00 8BI17 .33,40 uF 16V 2SV 40V 63V
DlODOS
74199 .. 121,40 B8405G .. 5,40 I60V 630V 0,22 2.00
74221 .... 80,00 SZX29 90,00 0,33 2.00
IN4001 1,20 22 pF 1.20 1.50
74246. 132,40 BZX61 .30,00 1.20 1.50 0,47 2.00
I N4oo2 .. 1,20 47pF
74259 136,00 BZX70. 100,00 1.80 0,68 2.00
IN4003 .. 1,20 56pF 1.20
74265 43,20 BZX75. 52,00 1.20 1.80 1,0 2.00
I N4004. 1,40 68pF
74279 52,00 BZX75 .52,00 1.80 1,5 2.06
IN4005 .. 1,40 82pF 1.21
74283 43,20 BZX79. 4,40 1.80 2,2 2.20
lN4006 1,60 100pF 1.21
74290 88,00 BZX7936 B75 ... 6,00 1.21 2.00 3,3 2.40
4007 ... 1,60 120pF
74293 88,00 BZX79 2V4 4V3 4,40 1.21 2.00 4,7 2.00 2.80
IN4009 .. 1,601 150pF
74365 48,60 BZX79 4V7 C33 4,40 2.00' 6,8 2.05 2.80
IN414S 1,20 180pF 1.21
74367 78,00 BZX79 C36 el5 .. 5,60 10 2.00 2.20 2.40 3.00-
IN4150 .. 2,00 220pF 1.21 2.00
75108 52,00 BZXS7 23,00 1.40 2.00 15 2.08 2.30 2.50 2.90
IN4)51 1,90 270pF
74247 94,60 SZYS8. 6,00
1.40 2.15 22 2.20 2.70 3.00
I N4152.. 2,00 330pF
74COO 54,00
IN4154 .. 1,90 390pF 1.40 2.15 33 2.30 2.50 2.80 3.30
74CI0 .27,00 ZENER "1/2W" 1.40 2.15 47 2.40 2.65 3.60
IN4446 2,40 470pF
74C20. 40,00 1.40 2.15 68 2.60 2.80' 3.50 4.00
560pF
74C76 40,00 100
74C83 .81,00
IN444S
IN4936 2,40 12,4V
44,00 36Vo 75V33V° .4.60
5.10 680pF 1.40
1.40
2.15
2.40 220
2.80
3.32
3.05
4.30 5.30
5.70
7.50
lN5391 14,60 820pF
74C90 162.00 IK 1.40 2.40 330 4.00 4.70 6.30 9.80
I N5399 29,40 MINI TRIMPOT
74C93 162,00 lK2 2.40 470 4.78' 6.00 8.20 10.30
lN5400 10,80 1.80
74CI62 81,00 HORIZONTAL 2.40 680 6.00 6.80 10.20 12.03
1N5402 10,SO lK5 1.80
74CI73 97,20 010,Omm 2K 1.80 3.30 1000 7.51 8.60
I N5403 10,80
74C905. 324,00 2K2 2.00 3.30 1500 9.70 11.40
! N5404 18,00
74C918 324,00 1N5405 18,00 looR à 4M7 ... 2.70 2K7 2.20 3.30 2200 11.00 20.70 31:40 62.60
74C926 594,00 3K3 2.20 3.70 3300 11.80.
IN540ó 18,00 MINI TRIMPOT
74C938 594,00 lN5407 18,00 3K9 2.20 3.70
74Hoo 27.00 lN5408 18,00 VERTICAL 4K7 2.20 3.70 "CAPACITORES"
74H21 32,40 IN5758 24,00 010,Omm POLIESTER
74H30 32,40 1N5761 24,00 METALIZADO
74H50 32,40 BRloo 30,00 looRà4M7 .. 2.70
74H53 32,40
CAPACITOR CERÂMICO DISCO "EPOXI"
BR10! 30,00
74H55 27,00 lpFX500V 0.90 150pFX5OOV ..•..... 0.60 1K x 400V 1.30
D2202 18,00 TRANSISTORES
74H62 27,00 GT32 14,00 1,5pFX5OOV 0.90 180pFX5OOV 0.60 2K2X400V 1.30
74H71 27,00 T1P 1,8pF X 5OOV 0.90 220pF X 5OOV 0.60 2K7 X 4ooV 1.30.
V413 14,00
74H72 40,00 TIP29 13.50 2,2pF X 5OOV 0.90 270pF X 500V 0.60 3K3 X 4ooV 1.30
BY206 26,00
74H73,. 40,00 I N3S93 480,00 TIP29A 14.45 2,7pF X 500V 0.90 330pF X 5OO~ .. 0.60 3K9 X 400V 1.30
74LQ2 lN1169 80,00 3,3pF X 5OOV. 0.90 390pF X 5OOV 0.60 4K7 X 4OOV 1.30
TIP29B----15.80
74L20 3,9pF X 5OOV 0.90 470pF X 500V 0.60 5K6 X 400V 1.30
1N5060 27,00 TIP29C m 16.90
74L30 4,7pF X 500V 1.00 560pF X 5OOV 0.80 6K8 X 400V .. 1.30
MR501 12,00 TIP30 ----- ! 5.42
74L72 40,00 5,6pF X 5OOV 1.00 680pF X 500V 0.80 8K2 X 4OOV 1.30
f,,'R502 12,00 TIP30A --- 15.42
74L85 162,00 6,8pF X 500V 1.00 820pF X 5OOV 0.80. 10KX4ooV 1.30
MR1188 190,00 TIP 30B --- 17.80
74$02 11,00 8,2pF X 5OOV 1.00 I KpF X 5OOV. 0.80 12K X 400V .,.1.40
BYXIO 12,00 TIP30C---- 19.30
74503 38,00 IOpFX5OOV 1.00 1K2pFX5OOV 0.91 15KX4ooV 1.40
BY164 80,00 TIP31 n -- 14.00
74510 32.00 12pFX5OOV 1.00 lK5pFX500V 0.91 18KX400V 1.40
IN60 3.20 TIP31A - -14.90
74$ 1\ 27,00 15pF X 5OOV O 70 I K8pF X 500V 0.91 22K X 4OOV. 145
lN825 59,00 TIP3IB----14.90
74$ 15 32,00 l~i916. 1,60 18pFX5OOV 0.70 2K2pFX5OOV 0.91 27K X 250V 1.40
TIP3IC----17.70
74520 29,60 22pF X 5OOV .. 0.70 2K7pF X 500V 091 33K X 250V 1.45
IN916A 1,60 TIP32------ 16.15
74522 27,00 27pF X 5OOV c. J. 70 3K3pF X 500V 1.00 39K X 250V 1.50
IN916B ),60 TIP32A --- 17.10
74530 32,00 AAI16 15,00 33pF X 500V 0.70 3K9pF X 500V 1.20 47K X 250V 1.60
TIP32B-- - 18.40 56K X 250V 1.60
74532 21,60 AA!)7 15,00 39pF X 5OOV 0.80 4K7pF X 25V 0.70
TIP32C---- 20.20
74538 54,00 47pl X 500V 0.80 1OKpF X 25V 0.70 68K X 250V 1.65
AAIl9 .15,00 TIP33------ 47.80
74$40 32,40 56pF X 5OOV 0.82 22KpF X 25V 0.90 82K X 250V 2.05
AAZ15 . 35,00 TIP34--- -- 52.80
74564 32,40 68pF X 5OOV 0.82 33KpF X 25V .. 090 looK X 250V 2.20
AAAZI8 27,00 TIP35-- - 9605
74$74 82pF X 5OOV .. 1.05 47KpF X 25V .. 090 120K X 250V 250
AAY10 390,00 TIP36------102.60
74585 loopF X 5OOV 0.60 68KpF X 25V 1.10 150KX250V 2.80
AA Y39 390,00 TIP4! ------ 19.50
745138 67.60 120pFX5OOV. 0.60 looKpFX 25V 1.10 180K X 250V 3.20
OA85 .. 4,60 TIP4IA ----19.50
74$139 67,60 220K X 250V .... 3.81
OA90 4,60 TIP41B 22:40
745140 '62,00 OA95 4,60 TIP41C . .22.40
74$ 157 70,00 OA202 24,00 SUPORTES PARA PILHAS 5 P-SA 4 pequenos c/col-
TIP42 .22oo SP-16 3 grandes 00 compri-
74$ 174 81,00 BA100 .... 14,80 chetes 12.80
TIP42A .2290 SP-ll 4 grandes paralelos do {aberto} I 1.20
745195 81.00 BAI4S .. IS,oo SP-ST 4 pequenas c/termi-
TIP42B .25.20 dUQS e duas 21.15 SP- 17 4 grandes 00 compri-
745241 148.00 BA216 2,20 TIP42C .27.80 SP-12 6 grandes "EM PÉ" da (aberto) 11.55 nais 12.80
74$244 151,20 BA217 .. 2,20 TIP47 18.52, SP-6 A pequenas tipo CA-
p/PHILlPS .... 32.45 SP-18 4 9,ondes "EM PÉ"
745283 162,00 BA2lS .2,20 TIP48 20.06' NOA ..... ' 16.80
745288 85,00 SP-13 4 pequenas p/PHI- p/PHllIPS 32.45
FDH400 5,40 TIP49 21.05' lIPS "beiro rio" c/fios 9.40 SP-l 2 pequenos c/fios . SP-8 6 pequenas 16.80
745571 206,00 7.20 SP-9 4 médios paralelos
BA219 2,20 TIP50 24.051 13-A 4 pequenas p/PH 1-
75108 52.00 BA220 2,20 TIPll0 18.10' duas e duas, mesmo lado ..
75109. LIPS "beira rio" c/colche- SP~4 4 pequenos plrádios
78,00 BA221 2,00 TIPI20 24.40 NISSEI RP 22 (2 Ix) e RP 31 20.20
75492 tes 13.30
47,80 BA222 .. I,SO TIPI21 26.50 S P-l O 6 médias parolelos
SP-14 grande 9.40 (3 Ix)M 11.20
76001 41,00 BA314 .. I,S2 TIP122 29.15 três O três, mesmo lodo ..
76477 SP-15 2 grandes 00 compri- SP-S 4 pequenos c/fios.
135,00 BA3i5 1,70 TIP125 27.33 8.90 21.15
76643 da (aberto) 10.35
54,00 BA316 .. 1,70 TIPI26 29.32
76651 54,00 BA317 1,75 TIP127 33.08
76810 .54,00 BA318 1,80 TIP2955 54.70
TBPI85030 232,00 TIP3055 4775
BAVIO. 2,30
TBPl B5A030 126,00
BAVI8 2,35
TBP245A I O. 292,00 POTENCIÔMETROS FAÇA SUA ENCOMENDA INDICANDO A QUANTIDADE E O
BAVI9. 2,42
75452 46,00 PREÇO UNITÁRIO DE CADA COMPONENTE,
BAV20 2,47 ROTATIVOS
MC509C 111,00
BAV21 2,52 16mm e 23mm
MC5241 111,00 BAW21a 4,00 LINEAR sI ch. cI ch.
Mel05G. 142,00
BAW21b 4,20 100R A 10M. 16. 10 27.20
Mel17 142,00 8AXI2 4,30
Mel77 89,00 BAXl3 4,60
Mel84 .89,00
BAX16 4,60 CONSTAN7A
MC877 110,00 I?ESI:::,7ORES
BAXI7. 4,60 CARiJONO
MC889 54,00 BAX18a 2,11
MC1310. . 42,00
Of124. 4,30
MCI314
MCI339
108,00
SI,OO
OFI28
Of161
1,60
15,60
1/8W5%(lRà ]().A) .. O 26
2W 10%{O,H!à9Rl)
5W5%(O.lRô lK)
2.30
2.50
~U8L1KIT
MCI351 .SI,OO OF173 16,00 5%(11(1 à 81(2) .4.00 Caíxa Postal 14.637 - CEP 03633
MCI431 162,00 Kf99321 3,00 IOW5%(O,22R62K21440
MCI455 SI,OO
MC I 458-8 .. 35,00
KF85229 3,00 5% (2K4 à 27K) 6.50 São Paulo - SP
BAY10 90,40 15W5%(O,33RÓ2K2) 7.10
MC1488 .. 6S,00 5%(2<4639<) 9.60
BAY96 ... 6oo,00
MCI489 6S,00
8A243. 3,80 2OW5%(O.4762K2) 6.05 ATENÇÃO: pedido m(nimo C%S100,OO
MCI496P 58,00
MC1550.
SA244 3,80 5%(2K4656<) 13.20 Não estão inclu(das nos preços as despesas postais.
IOS,oo BA370 56,00
08S PEDIDO MiNIN'O PARA
MCI590. 324,00 118W- 20 Pf.ÇAS
BA102. 6,60
MC1670. .SI,OO
BB105B 54,00
.~
Erros, grandezas e unidades foram os assuntos da lição inicial de nosso curso. Naquela
oportunidade demos alguns elementos fundamentais para a compreensão das lições se-
guintes que entram num campo mais prático.
Assim, já nesta lição veremos como funcionam os galvanômetros, os instrumentos bá-
sicos de todos equipamentos analógicos de medida, e como são usados na medida de cor-
rentes, tensões e resistências.
2.1 - O galvanômetro
o principal tipo de instrumento analógico usa- Na figura 2 temos uma visão em corte do siste-
do em medidas elétricas é o galvanômetro de bobi- ma de bobina móvel, mostrando pormenores do
na móvel, também conhecido como instrumento pivô de apôio da bobina, a própria bobina e as mo-
de Ar,sonval. Ias espirais.
Este gavanômetro, ou instrumento magnetoelé- Pela sua sensibilidade e por outras característi-
trico de bobina móvel, consiste num sistema em cas, este instrumento é o mais usado na realização
de medidas elétricas precisas.
que uma bobina pode movimentar-se entre os pó-
los de um imã permanente movimentando uma Alguns desenvolvimentos neste sistema têm le-
vado a instrumentos com características excepcio-
agulha.
nais.
A deflexão da agulha será proporcional à inten-
sidade da corrente que circula pela bobina. Confor- Assim, existem tipos em que o cilindro é exte-
me podemos ver pelo desenho, o imã permanente rior, ficando o imã permanente no interior.
Com isso obtém-se características melhores co-
praticamente envolve o instrumento concentrando
suas linhas de força num campo uniforme onde se mo por exemplo maior ângulo de movimentação
localiza a bobina móvel. Esta bobina é apoiada da agulha que chega aos 270 graus (escala circular),
maior imunidade a campos magnéticos externos
em eixos, normalmente dotados rubis para dimi-
nuir o atrito e que também servem de terminais de e menor espaço ocupado.
Na mesma classe dos instrumentos de bobina
ligação, para a passagem da corrente. figura 1
No sistema existem molas espirais que têm por móvel, que são instrumentos magneto elétricos,
finalidade fornecer uma força contrária à deflexão, existem outros, que entretanto são menos usados
linear de modo que a movimentação da agulha se- em aplicações eletrônicas por diversos motivos.
ja proporcional à força do campo magnético pro- Dentre os outros tipos de instrumentos destaca-
mos:
duzido pela bobina e conseqüentemente à corren-
te. - Instrumentos de imã móvel
Observamos também o ajuste da posição de ze- - Instrumentos diferenciais - logômetros
ro da agulha que é uma pequena alavanca que atua
sobre o sistema móvel mecânico. - Instrumentos de ferro móvel
1 -Imã
~ - Tambor
~ - Peça Polar
~ - Bobina
6 - Eixo
7 - Ponteiro
a- Mola
9 - Contra-peso
1b - Ajuste
figura 2
4 - bobina
5 - Suporte
6 - Pivô
7 - Ponteiro
8 - Mola
9 - Contra-peso
10 - Ajuste
MAIO/86 53
Em aplicações em que a precisão não é tão im- 2.3 -- Como medir correntes, tensões e
portante -- como por exemplo fontes de alimenta- resistências
ção para uso popular (reguladores de TV), voltí-
metros para a rede -- os instrumentos de ferro Os instrumento~ de bobina móvel são típicos
móvel, pelo seu baixo custo são bastante empre- medidores de corrente, pois a deflexão da agulha
gados. figura 3 é proporcional à intensidade da corrente que cir-
cula por sua bobina.
Por este motivo, os galvanômetros de bobina
móvel são especificados em termos de correntes
de fundo de escala, ou seja, a corrente que causa a
FIM DA ESCALA
( 200 P A )
PIL HA
1.5V
FIGURA 5
l
escala),ligamosem paralelo um Shunt que seja res-
ponsável pelo desvio de 9mA, conforme mostra a
M 01GAÇÃO "ANTES" figura 9.
O cálculo do valor de um Shunt envolve o co-
I • nhecimento da resistência da bobina móvel do
instrumento (miliamperfmetro ou microamperf-
CIRCUITO metro) e também da corrente do fundo de escala.
-
OU CARGA A fórmula é:
I M
MAIO/86 55
r------------l I
: R i )!...J I Onde: R é a resistência.multiplicadora em ohms
Ri é a resistência interna do instrumen-
I to em ohms
I
I I V é a tensão de fundo de escala dese-
v L .J jada em volts
I é a corrente de fundo de escala do
R
instrumento usado em amperes
o CJ
CORRENTE A
V=IR+RjII2
-
SER MEDIDA
-
v
- r CORRENTE
DESVIADA
EXCESSO DEb
SHUNT
SHUNT DE UM
12<1 v= R. I INSTRUMENTO
COMUM I RESIS-
FIGURA 7 TÊNCIA DE NI-
CROMO)
b) Medida de tensão
FIGURA 8
A medida de tensão é feita levando-se em con-
ta que o estabelecimento de uma ddp num circui-
to é responsável pela circulação de uma corrente.
Assim, uma tensão provoca a circulação de uma
corrente num microamperímetro ou miliamperí-
metro que é proporcional ao seu valor. Entretan-
to, como as tensões que geralmente devem ser me-
lamA
• 10 mA
FIGURA 9
com este instrumento, ou seja, transformá-Io
num voltímetro de 0-10V, o que devemos fazer?
Pela lei de ohm, vemos que, para circular com
10V uma corrente de 1 mA, ocircuito precisa apre-
sentar uma resistência de:
R = V/I
R = 10/0,001
R = 100000hms
Bastará então ligar em série com o instrumento
uma résistência que, somada a sua resistência inter-
na, resulte nestes 10000 ohmsl .
Uma fórmula simples para calcular a resistência
10V
multiplicadora seria então:
V- Ri.1 FIGURA 10
v R '=
Rc
M
I
I
I
-0- V
A posição de funcionamento do instrumento é
muito importante em alguns casos sendo indicada
uJ I no próprio painel.
Na figura 13 temos alguns destes símbolos.
COMPONENTE NO
QUAL MEDIMOS A TENSÃO FIGURA 11
1
O próprio tIpo de instrumento, no que se refe-
re ao funcionamento,é também dado por uma sim-
bQlogia toda especial que é mostrada na figura
14 e que aparece nos painéis. ou escalas.
M1 RX QUESTIONÁRIO
I ZERO Adj
--
J
I
+ I 1. Qual a finalidade da mola espiral num gal-
I
vanômetro de bobina móvel?
B1
RESISTÊN~R
ESTÁ SEND~UE
O
I
2. Qual é a corrente de fundo de escala de um
MEDIDA
miliamperfimetro de 0-200 uA?
MAIO/86 57
5. Que resistência multiplicadora devemos ligar
em série com um microamperímetro de
0-100 uA para medir tensões até 10V sendo Respostas da lição anterior
sua resistência interna 100 ohms?
1. - 2,5
2. Volt
6. Com uma bateria de 3V um microamperí- 3. 1 200 pF
metro indica 10ÜJ.JA na medida de uma resis- 4. PI/2
tência. Sendo 200 ohms sua resistência 5. 1 350000 000 Hz
interna, qual é a resistência medida?
o 1
qa DE
E
ELLFEIN
IMÃOU çÃO
TROSTÁT
TRO
ERRO OINÃM
MO'VEL
ICO
MÓVEL
DIFERENCIAL ICO
1
FIGURA 14
<Q>
+
nas Bancas!
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• Invençõ8s e Inventores
• Plastimodelismo
• Como Aferir o Velocímetro
• Stock Cars - voando com um Opala
• Casa de madeira em 90 dias ...
A falta de determinados componentes em nos-
so mercado é, certamente, o principal obstaéulo
ao desenvolvimento e montagem de muitos proje- AMPlIFIC.
tos interessantes. As dificuldades impostas à im- 1
portação, ou mesmo proibição total, impedem
que, por vias legais, cheguem ao consumidor com- PRÉ - AMPLlFIC.
MAIO/86 59
1M
SAlDA A
+Vcc
4
l~F
ENTRADA
SAíDA B
+Vcc
SAI DA C
FIGURA 2
Este capacitor deve ter aproximadamente 20 Não existe propriamente o led desenhado do
IJ.F para cada 100 watts de lâmpadas. emissor de Q1 à trilha central da placa. Deste pon-
O fato do SCR "estourar" pode ser percebido to sai uma linha comum que vai aos anodos de
em sua carta, pois o leitor usou um TIC106 para todos os leds. Os sinais de entrada vão aplicados
100V apenas. O SCR deve ter uma tensão de ope- nos pontos A e B, e o resistor que consta como
ração de pelo menos 200V, se sua rede for de R21 é na realidade R2.
110V, e de 400V, se sua rede for de 220V. Para o
caso do MCR, deve ser o MCR106-4 na rede de
110V ou MCR106-6 para a rede de 220V. Deve
também ser previsto que para correntes acima de
400 mA, o que significa em torno de 40 watts
de lâmpadas na rede de 110V, o aquecimento do
SCR ocorre. Sua montagem deve ser feita com
um dissipador de calor, pois pelo contrário ele CONSTRUA SEU COMPUTADOR POR MEIO
SALÁRIO-MINIMO
realmente queimará em pouco tempo. Micro de bancada, p/prática de projetos, manutenção, assemblerl
código de máquina.
eZ$ 98,00 mais despesas postais.
VU-Bargraph
ELETRÔNICA DE VIDEOGAMES
O leitor Luiz Carlos Reis, do Rio de Janeiro, Circuitos, Programação e Manutenção. Esquema') do Atari e Odissey.
e o leitor Ricardo Teixeira Leite, de Uberlândia, CZ$ 68,00 mais despesas postais.
MANUTENÇÃO DE MICROCOMPUTADORES
além de outros, manifestaram dúvidas a respeito Teoria, Técnica em Instrumentas. Apresentando os microprocessa-
da ligação dos Leds no VU-Bargraph da Revista dores Z-80, 6502,68.000 e guia do TK, CP e APPLE.
CZ$ 72,00 mais despesas postais.
160 (pág. 60).
ELETRÔNICA DIGITAL - Teoria e Aplicação
Realmente, alguns "gatos" no desenho da placa CZ$ 56,00 mais despesas postai,.
dificultaram o entendimento dessas ligações que ELETRÔNICA BÁSICA - Teoria e Prática
são melhor desenhadas na figura 4. CZ$ 30,00 mais despesas postais.
RÁDIO - Teoria e Técnicas de Consertos
Mais FMs, Alta Fidelidade, Stéreo, ete.
CZ$ 40,00 mais despesas postais.
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MAIO/86 61
PROJETO DO LEITOR
VU - de Potência o VU ser usado também como um wattímetro,
O leitor ADRIANO MARCOS PEREIRA, de desde que a impedância do amplificador seja de 8
São Paulo - SP, nos envia este interessante cir- ohms. É claro que para 4 ohms o aparelho também
cuito que tem por base o integrado LM3915. funciona, mas a mesma escala já não é válida. Para
O circuito pode excitar 10 leds, diretamente os leds existem muitas opções, como por exemplo,
a partir de um sinal de áudio retirado da saída todos vermelhos, ou, então, dividir o conjunto
de qualquer amplificador. O resistor de 18k na com 3 vermelhos, 4 amarelos e três verdes.
entrada do circuito pode ter seu valor reduzido,
se a potência do amplificador for pequena, mas 80139
nunca deve ser menor que 1k. A alimentação de
12V permite sua instalação no carro, mas para os
que quiserem um uso fixo, temos na figura 2 uma
fonte de alimentação.
O transformador é de 500 mA x 12 volts e o
transistor BD139 (ou equ ivalente) deve ser dotado
de um dissipador de calor. O diodo zener é da
13V x 400mW, como por exemplo,o BZX79C13V.
2:J
11~
02
O leitor indica no diagrama as potências de 1N4004
saída que excitam cada led, podendo, deste modo,
FIGURA 2
1.5W 6W
3W
I I 1
O---O+12V
Sl
18 17 16 15 14 13 12 11 10
LM 3915
18K
A SAlDA DO
AMPLIFICADOR
FIGURA 1
* DlODOS
*
TRANSISTORES * CIRCUITOS INTEGRADOS
AGULHAS • CAPACITORES • LEDs • ANTENAS. etc.
NOME: . §
• GRA TIS: Remeta-nos o cupom ao lado e receba inteiramente END.: ..........•..... · .....•.•••.•..... .. ~
.Qrátis nosse oompleta lista de preços.
CIDADE: ...................•••........
• Venda pelo reembolso postal ou adreo VARIG. ESTADO: ' CEP: · .. ··
MAIO/86 63
Seqüêncial Rítmico
O leitor LUIZ CLAUDIO F. MaTA DOS SAN- metro P2 controla justamente o nível de disparo do
TOS, de Salvador - SA, nos manda um circuto sinal de modo a se obter o efeito desejado, confor-
de seqüencial dtmico que pode ser ligado na saída me a intensidade do som aplicado. A freqüência bá-
de amplificadores de áudio. sica do efeito é controlada em P1, dependendo tam-
Com a chave S1 na posição 1, o 555 oscila nor- bém do capacitor de 1 }J. F, que pode ser alterado.
malmente, fazendo com que os leds corram em velo- A alimentação é feita com uma tensão de 12V,
cidade constante, num efeito seqüencial normal. que são reduzidos para 9V por um circuito formado
Com esta chave na posição 2, podemos aplicar um por um zener 1 N5239 de 9V e um resistor de 18
sinal em J1 que modificará a freqüência do 555, ohms x 1 watt . Os leds podem ser tanto vermelhos
produzindo, assim, um efeito de corrimento dos comuns, como de outras cores, segundo a vontade
leds, que depende tanto da freqüência como da in- de cada montador.
tensidade do som aplicado na entrada. O potenciô-
l8R X
1W
+9VCO-./
1N5239
----~+12V OV
C.I.-1
555
16
C.I.-2
14
C. MOS 4017
3 2 4 7 10 1 5 6 9 11
R1 A R10
680R
L 1 A L10
LEDS COMUNS
FIGURA 5
UMA PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO Cx. Postal 12683 - S. Paulo - CEPo 04798
MAIO/86 65
6 7
FIGURA 2
z :I:ZIII
l<t
~ ~
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60 O
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. 2..3
o<> O15
a:
l<t
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TENSÃO DE PICO DE SAíDA -
0.707 1.414 2.12 2.626 3.535
V
4.242
<t
~
w
:<> 40
30 O ,o Z
50 ..J '"
O WJ
<.>
60
70
10 TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO = 12V <t Õ
\
TEMPERATURA AMBIENTE: 2S"C ___ V+= 12 V I I I t
1'-
'" Rf=150.0HMS
>
'"
"
:>
270
ENTRADA
SAíDA DO
AMPLIFICADOR
R 50000 OHMS
COM DERIVAÇÃO
A 12000 OHMS
/lD OUTRO
CANAL
FIGURA 5
Neste circuito o ganho do amplificador é que é o amplificador precedente - o que significa que
reduzido, e não o nível de sinal de entrada. Para is- o sistema apresenta um reforço de graves na con-
so, o controle de volume é conectado entre a saída dição de baixo volume. No mínimo volume, o cir-
e a entrada da inversora. No volume mínimo, toda cuito de controle de volume por realimentação
saída realimenta a entrada, sendo exigido nestas coloca a fonte de ru ído da segunda etapa na sa í-
condições uma certa estabilização externa dada da do pré-amrl ificador. Nestas condições, a resis-
por C3 e R5. O máximo ganho do segundo ampli- tência de fonte em relação ao amplificador
ficador é determinado pela relação entre Rve R6. de potência é reduzida. Este especial, já que com
O ajuste de Rv varia a relação de resistência de um potenciômetro linear, teríamos muito pouca
realimentação e resistência de fonte. A impedân- variação praticamente até os 90 graus, aumentan-
cia de entrada da segunda etapa varia, portanto, do em seguida o nível de forma brusca. O poten.
entre R6, com o máximo volume, até R6 + Rv, ciômetro ideal é do tipo logarítmico anti-horário,
com o mínimo volume. Veja, então, que isso ou seja, aquele em que a variação da resistência
significa que o ajuste de Rv vada a carga SObre é muito rápida no princípio e depois torna-se len-
ta no extremo da máxima rotação.
MAIO/86 67
VOLUME
MAX. ~ MIN.
Rv
100K
R6
560
SAíOA
1
18
BALANÇO
FIGURA 6
técnicas
Circuitos Digitais e Microprocessadores Conteúdo - Sem entrar em cá Icu los matemá-
ticos muito complicados, os autores mostram
Autor - Herbert Taub como projetar e como construir pequenos trans-
Editor - Editora MeGraw-HiII do Brasil Ltda. formadores de força, autotransformadores e cho-
R. Tabapuã, 1105 - CEP:04533 ques de filtro para uso em aparelhos eletrônicos
São Paulo - SP. (receptores de rádio e TV, aparelhos de som,
Edição - 1984 etc.). Transformadores para aparelhos de soldadura,
Preço- Cz$ 99,00 bem como pequenos transformadores (para cam-
Formato- 17 em x 24,5 em painhas, lâmpadas de projeção de baixa tensão, etc.)
Número de páginas - 525 também são discutidos neste livro.
Número de ilustrações- 372 O texto é muito bem ilustrado, incluindo tabe-
las, gráficos, etc.
Conteúdo - Trata-se de um texto introdutório Um capítulo especial (o décimo) foi dedicado à
sobre os princípios básicos de sistemas digitais e de análise dos defeitos que ocorrem durante o funcio-
projeto lógico. No final do livro são apresentados namento de um transformador, bem como à recu-
vários problemas (cerca de trezentos) para serem peração de transformadores avariados.
resolvidos pelo leitor durante o estudo dos vários Sumário - Princípios de transformadores; carac-
capítulos. terísticas; determinação dos transformadores;
A obra é apropriada para os nossos Cursos Téc- matérias-primas; transformadores de alimentação;
nicos de Eletrônica a nível de segundo grau. Para os choques de filtro; autotransformadores; peque-
auxiliar o trabalho dos professores, a editora dis- nos transformadores; transformadores para apare-
põe de um manual com as soluções dos problemas, lhos de soldadura; avarias e modificações; prática
bem como de um livreto com as respectivas res- de bObinagem; os transformadores de colunas;
postas, ambos em inglês. a impregnação dos transformadores; alguns trans-
Na parte relacionada com os microprocessado- formadores redutores de tensão.
res (capítulos 10 e 11), o autor baseou-se no 8080.
Embora ele tenha sido substitu ído pelo 8085, Nueva Radio Tecnica (Era Electronica)
Z-80 etc., o microprocessador 8080, por ser menos
sofisticado, mostrou-se mais adequado a uma apre-
Editor - H.A.S.A. (Editorial Hispano Americana
sentação introdutória, como a que é feita aqui.
O tftulo original do livro é DIGITAL CI RCUITS S.A.), Adolfo Alsina 731, Buenos Aires (1087),
ANO MICROPROCESSORS, publicado em 1982 Argentina.
Periodicidade - Bimensal
pela McGraw-Hilllnc. A tradução para o português
Formato- 20 em x 28 em
foi feita por Ivan José de Albuquerque e Fernando
Fontes Barbosa, com revisão técnica de Rodrigo Número de páginas - 82
Araês Caldas Farias. Preço do exemplar - 1,10 austrais
Sumário - Algebra das variáveis lógicas; funções Preço da assinatura- 70 dólares (doze números)
lógicas; circu itos combinacionais básicos; fiip-flops,
registradores e contadores; aritmética; memória; Conteúdo - Na capa do exemplar que estamos
circu itos seqüenciais; controladores; computadores; analisando (n9 2509) é reproduzida uma foto da
microprocessadores; operações de entrada-saída estação terrestre de microondas que a empresa
(I/O); código ASC 11 (hexadecimal com bit zero NEC instalou na Srbia. As antenas são utilizadas
mais significativo); conjunto de instruções de 8080; nas comunicações através do satélite INTELSAT.
problemas. Entre os artigos apresentados nesse número des-
tacamos os seguintes:
A Construção de Pequenos Transformadores a) Temporizador Memorizado - ao se pressio-
nar um botão de ativação, depois de um tempo
Autores - M. Douriau e F. Juster pré-determinado (ajustável entre 3 e 100 segundos),
Editor - Editorial PresençaLtda. o circuito alimentará uma carga útil. São utiliza-
R. Augusto Gil, 35-A. 100 - Lisboa dos dois BC548B, um AN2646 e um SCR do tipo
Portugal. 1060.
Ed ição - 1985 b) Voltrmetro Eletrônico CON T.E.C. - basea-
Preço- Cz$ 66,00 do em um amplificador diferencial com dois
Formato- 12,5 em x 18,5 em transistores de efeito de campo 2A266, este instru-
Número de páginas- 121 mento possui oito faixas de medição: 0,1 - 1 -
Números de ilustrações - 69 5 - 10 - 50 - 100 - 500 e 1000 VCC.
MAIO/86 69
· c) Suplemento do Radioaficionado - com circuito impresso, além de um desenho chapeado
dezessete páginas, apresenta vários artigos de inte- para orientar o montador. No fmal, existem apên-
resse para o radiomador. dice com características elétricas dos transistores
Sumário - Ia subckair y Ud.; técnicas digitales y utilizados nas montagens, pinagens e diagramas
uP; telemetria biomédica; temporizador memori- em blocos internos dos CIs, além de um fudice
zado . sumador mediante el mapa de Karnaugh temático (classificação por grupos de aplicações).
preamplificador de lectura de cinta; velocfmetro
electronico com T.E.C.; Ia robótica: mayor produc- sUMÁRIO: Devido à quantidade de circuitos, não
ción calidad y seguridad; programa para Ia determi· temos condições de enumerá-Ios, todos neste pe-
nación dei lugar de raíces;suplemento dei radioafi· queno espaço. Porém, dois deles mereceram uma
cionado; osclilador - inversor com CI lógicos; atenção especial de nossa parte.
notícias y novidades em el mundo de Ia electronica.
301 CIRCUITOS Na página 154 é apresentado um TESTADOR DE
TRANSISTORES DE LUXO (circuito n9 120),
que pennite classificar um transistor bipolar
AUTORES: Diversos (NPN ou PNP), de acordo com o seu ganho de cor-
EDITOR: Hemus Editora Ltda, Rua da Glória rente em CC ou Beta (B):
312, CEP 01510, São Paulo-SP CLASSE A: de 120 a 270
EDIÇÃO: 1986 CLASSE B: de 270 a 500
PREÇO: Cz$170,00 (Abril de 1986) CLASSE C: maior que 500
FORMATO: 16cm x 23cm A indicação é feita através de um display de sete
NúMEROS DE PÁGINAS: 375 segmentos que exibe as letras A, B ou C, conforme
NúMERO DE ILUSTRAÇÕES: 512 (esquemas, o caso. Se o transistor estiver com alguma junção
chapeados, tabelas, grficos, etc). aberta, o display mostrará a letra F.
O coração desse testador é um conjunto de seis
CONTEÚDO: Trata-se de uma coletânea de circui- operacionais (OP. AMP.) do tipo 741. Na página
tos simples, publicados originariamente na revista 182, temos o circuito n9 144, conheci<;lo como O
ELEKTOR, para a montagem de aparellios dos FIM DOS ANIMADORES DE RÁDIO. Trata-se
mais variados tipos: Som, Vídeo, Fotografia, Mi- de um sistema que faz a distinção entre a voz do
croinformática, teste e medição, etc. locutor e uma música. Enquanto que no primeiro
Para cada circuito é fornecido um resumo da apli- caso, temos um sinal com pequenos intervalos en-
cação e do princípio de funcionamento, a lista de tre uma palavra e outra, a voz de um cantor sobre
material, as instruções para ajustes e calibração um fundo musical proporciona um sinal sem inter-
(quando necessárias), etc. Cinqüenta e dois deles rupções. Basicamente, ele é constituído por dois
sã'o acompanhados de um "Lay -Qut" da placa de CIs 741. um 4093 e um 4528.
DALTEC
I
bairro estado no-
Cidade CEP CEP
retirar
DC
12V
1l0/220V
4A
dos
2A
5A
IOA
Conversor
3A
8oomA6V(
IA
IA6V(
Nome 17200
(com
33+33no
X300mA
) DC
12+12V(
33+33V
12+12V
20+20V
25+25V
17+17(
Endereço
110/220V um
pl
300mA4.5V(),6V(
pl
TRANSFORMADORES
SIM, gostaria
ELIMINADOR
Conversor
Jaú
correio.
((X
-6V
110V
),9v()e (cada)
4.5V
))(500mA
(J..
(X)
)...).....
)),9V(),
3V
llOVdeDE
()pl ...........
(12V(
12V
,4.5V
plreceber
(cada)
6V
PILHAS
12V
60W
.......................
...............
30W
(),
),7.5V(),9V(
"),7.5 eletrônica
-)................................
"SP -12V()Brasil ..... "............
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........................................
que ), pagarei,(..............................
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"+............),
despesas 9V
.........................
..........................................
............." ......
)..........................
"""
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" (), ......
7.5V
)eI2V(
os .........................
(X-t-X)produtosPreço acima
""....
"".........
........
(),
Unitário
.....
"(postais,
.......),
)
71,00
76,00
580,00
380,00
192,00
assinala-
( ao
318,00
....9V
,,80,00
133,00
51,00
58,00
)
.41,00
182,00
Rua Amaral Gurgel 837
)1
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I
70 REVISTA SABER ELETRÓNICA
~M~~~~~
~~~,,~@~Q~~
Nas lições anteriores, falamos dos capacitores, estudando como estes componentes podem reter
cargas elétricas em vista das forças de natureza elétrica que se manifestam entre suas armaduras.
Estudamos, também em lições anteriores, que as forças de natureza elétrica não são as únicas que
t'êm importância eletrônica. Vimos na lição NC! 7, por exemplo, que as correntes elétricas podem
manifestar forças de natureza magnética e que estas forças regem o funcionamento de muitos
dispositivos importantes para a eletrônica. É chegado o momento de começarmos a aprender
alguma coisa sobre tais dispositivos e, por isso, devemos nos aprofundar no conhecimento do efei-
to magnético da corrente. Este sera'o importante assunto abordado nesta lição, para o qual pedimos
aos leitores o máximo de atenção.
LIÇÃO 14
O Efeito Magnético da Corrente Elétrica
Oí\Cl0u8
Pólos de mesmo nome se repelem (norte re-
----UUCl-
"v
MOVIMENTO
FI GURA 4
pele norte e sul repele sul).
Os imãs permanentes podem ser naturais
ou artificiais. Dentre os naturais, destacamos a
CAMPO MAGNÉTI CO
magnetita, que é uma forma de minério de ferro
que já é retirado da jazida com as propriedades
que caracterizam um imã. Dentre os artificiais,
14.3 - Os imãs permanentes destacamos o Alnico, que é uma liga (mistura)
Conforme estudamos, todos os corpos mate- de alum[nio, n[quel e cobalto que não tem mag-
riais são feitos de átomos. Os átomos, que são netismo natural até que seja estabelecido por
as menores partfculas de qualquer tipo de maté- processos que veremos posteriormente figura 6.
ria, são formados por part[culas ainda menores, Os materiais que podemos tornar imãs são
que são os elétrons, prótons e neutrons. chamados de materiais magnéticos. Podemos
Os elétrons, como vimos, sãopart[culas magnetizar um material que admita isso orien-
carregadas de eletricidade, ou seja, cargas elétri- tando seus imãs elementares. Para isso existem
cas elementares que se movimentam em torno diversas técnicas:
do núcleo formado pelos prótons e neutrons. a) A trito: de tanto usar uma ferramenta,
O movimento é a chave do problema. Num como tesoura, por exemplo, os imãs elementares
corpo comum, os elétrons que se movimentam se orientam e ela passa a atrair pequenos obje-
em torno dos átomos o fazem de maneira desor- tos de metal, ou seja, se torna um imã. figura 7
denada, de modo que o campo produzido não Esfregando uma agulha num imã, tornamo-
aparece. No entanto, podemos orientar estes Ia magnética, podendo com isso ser feita uma
movimentos de modo a concentrar o efeito de bússola elementar conforme mostra a figura 8.
uma determinada maneira, conforme mostra O atrito da agulha com o imã orienta os seus
a figura 5. imãs elementares e ela retém o magnetismo.
Obtemos, então, "imãs elementares" cujos Veja que existem corpos que não retém o mag-
efeitos somados dotam o material de proprie- netismo, como por exemplo, o ferro. Se encos-
dades magnéticas. Temos, desse modo, corpos tarmos um ímã num ferro, ele se magnetiza,
denominados imãs permanentes. conforme mostra a figura 9, mas tão logo o
Um imã permanente tem dois pólos, deno- separamos do imã, ele perde a propriedade de
minados Norte (N) e Sul (S) cujas propriedades atrair pequenos objetos, pois seus imãs elemen-
são semelhantes às das cargas elétricas: tares se desorientam figura 9.
-- ~IMÃS c:.
r=-
c=-
c=-
c::=-
c=-
~
ELEMENTARES
( IMÃl
ORIENTADOS
c=-
c:::.
~
DE UM IMÃ
PÓLO N
S )
b) Submetendo a um campo intenso: colo- O material em questão é denominado
cando um objeto magnetizável na presença de diamagnético, tendo uma susceptibilidade mag-
um campo magnético forte, podemos orientar nética menor que 1, e apresenta a propriedade
seus imãs elementares e com de ser ligeiramente repelido pelos imãs (quais-
isso torná-Io um imã. O campo de uma bobina quer pólos) I De"ntre os materiais diamagnéticos
pode ser suficiente para isso, como será ensinado citamos o cobre, o vidro e o bismuto.
na parte prática desta lição (Experiência Para
Aprimorar seus Conhecimentos).
ATRAÇÃO ATRAÇÃO
. 6,~.
..
I N
I
FIGURANS
S I ~II S
I~
NI~
N
S N _~IN s I
s
N
AGULHA MAGNETIZADA
(APONTA PARA O NORTE)
x x
'\ x x
girem um núdeo atômico, 'o desintegram
Um exemplo de acelerador de partículas
para pesquisa de núcleo atômico é o Peletron da
Universidade de São Paulo, em que as partí-
culas são aceleradas a partir de um campo pro-
x x duzido por uma tensão que atinge 7 milhões
de volts!
TIRANDO DÚVIDAS
x x
V
CARGA
"-Por que não podemos separar os pólos de
um imã?"
x x De fato, a natureza do campo magnético é
x x
bem diferente da natureza do campo elétrico.
FIGURA 17 O campo elétrico é produzido por cargas e es-
2. Lançamento oblíquo: tas podem ser positivas ou negativas. Já o campo
magnético é produzido pelo movimento de
Se a trajetória da partícula carregada lançada partículas carregadas em imãs elementares.
no campo magnético não for nem paralela nem Quando estas partículas giram, sempre aparecem
perpendicular as linhas do campo magnético, dois pólos no campo produzido, não havendo
as forças atuarão no sentido de fazê-Ia descrever uma origem propriamente material que possa
uma espiral, conforme mostra a figura 18. ser considerada de uma polaridade ou de outra.
O passo da espiral é dado pela componente Isso significa que não podemos cortar ao meio
V 1da velocidade, enquanto que o raio R da espi- um imã elementar.
ral é dado pela componente V2 da velocidade. No caso de um imã comum, as orientações
Baseados em fórmulas anteriores, podemos dos imãs elementares fazerm com que as
calcular facilmente as duas componentes. forças de natureza de um pólo e de outro se
'localizem nos extremos, conforme mostra a
figura 20.
B
- ----
...........,/
/'\
---
J
/' .A!""-
/ \ ," \
I \ I \
~ç..~
6
I
\ T -, \ RAIO DA
HÉLICE II I
\
\ \..tl
I /
\
,-I
/ C
""'""00
bd
(PASSO DA HÉLICE
J--
I
FERRADURA
PÓLOS DE IMÃS DE
DIVERSOS FORMATOS
FIGURA 20
FIGURA 18
Se cortarmos um imã ao meio, aparecem EXPERIÊNCIA 14
pólos novos nas regiões em que eles faltam.
Estudando imãs
Por mais que cortemos o imã, sempre apare-
cerão os pólos que faltam e os pedaços sempre
serão imãs completos até chegarmos aos imãs Imãs permanentes podem ser conseguidos
elementares, quando estão a divisão se torna em brinquedos, alto-falantes velhos, motores,
impossível. É interessante notar, entretanto, etc. Arranje alguns imãs e faça algumas experiên-
que Hsicos teóricos especulam sobre a possibi- cias interessantes.
Material:
lidade de existirem partículas elementares que
sejam monopolos magnéticos, mas isso é ainda !mãs permanentes comuns
uma questão sem comprovação. - Materiais ferrosos, como agulhas, alfinetes,
"-De onde vem o magnetismo natural da pregos, tampinhas de garrafa, etc.
magnetita 7" Na figura 21 temos uma experiência féita
Conforme já estudamos, a Terra possui um com dois imãs, que nos permite verificar a pro-
campo magnético, que a torna uma espécie de priedade fundamental destes elementos: pólos
gigantesco, porém fraco imã, capaz de movi- iguais se repelem e pólos diferentes se atraem:
mentar a agulha imantada de uma bússola. Porcure, então, as posições dos imãs em que
ocorre a atração com mais força e também as
posições em que ocorre a repulsão. Na figura 22
temos a verificação de que a região entre os
pólos não atrai.
N I [ S
Outra experiência é feita com um Ima,
um prego e alguns objetos menores que podem
ATRAÇÃO
ser atraídos por imãs. Conforme mostra a figura
23, o prego "transmite" o magnetismo, pois
seus imãs elementares se orientam pela ação do
imã maior, tornando-o também um imã. Quando,
entretanto, o imã e afastado, o prego perde
N ] [ N
o magnetismo e os pequenos objetos deixam
RE PUL SAO
de ser atraídos.
FIGURA 21 Complete suas experiências procurando iden-
ficar materiais paramagnéticos e diamagnéticos.
ALFINETES
NO MEIO NÃO
HA' ATRAÇÃO
AFAST~NDO T(r; ~
O IMA OS ALFINETES 1 í\\
FIGURA 22
CAEM
FIGURA 23
\
,lI
\ \
MONTAGEM PARA APRIMORAR SEUS CONHECIMENTOS _
Construa um Magnetizador
Na lição que trata de magnetismo natural de nosso Curso de Eletrônica, vimos que
existem materiais que podem ser magnetizados tornando-se imãs permanentes. A monta-
gem interessante que propomos, para os que querem aprimorar seus conhecimentos so-
bre magnetismo com experiência, é de um magnetizador que pode magnetizar ( e desma-
gnetizar) ferramentas e muitos outros objetos de metal. Newton C• B rega
Conforme estudamos, existem materiais cUJos Quanto mais forte for a corrente e maior o nú-
imãs elementares (que existem na sua estrutura) mero de voltas de fio usado para enrolar a bobina,
podem ser permanentemente orientados por di- mais forte será o campo magnético produzido. Pa-
versos processos, tornando-se, desse modo imãs ca- ra termos uma corrente muito forte não é conve-
pazes de atrair outros objetos de metais ferrosos. niente ligar a bobina diretamente na rede, pois is-
Existem diversas formas de se magnetizar um cor- so seria 'perigoso e, além disso, conforme veremos,
po, como por exemplo, esfregando-o num imã per- não funcionaria no nosso caso, pois a corrente da
manente, ou então realizando-se um movimento de rede é alternada, criando, assim. um campo de in-
uso sempre num sentido, para orientar seus imãs tensidade variável que não magnetiza nenhum
elementares. Uma outra maneira de se magnetizar objeto. Uma maneira de se obter uma corrente in-
um corpo, e que aproveitamos no nosso projeto, é tensa de curta duração é com a ajuda de um capa-
submetendo o corpo a um forte campo magnético citor. Podemos carregar um capacitor até o máxi-
instantâneo de maneira bem concentrada. Objetos mo de sua carga e depois, numa fração de segundo,
de aço como ferramentas, tesouras, barras de me- descarregá-Io pela bobina, obtendo assim uma cor-
tal, podem adquirir um magnetismo permanente, rente muito intensa, ideal para a produção de um
tornando-se imãs. Na oficina, este mesmo aparelho forte campo magnético.
pode ajudar a desmagnetizar uma chave de fendas É justamente isso o que fazemos: ligamos um
ou outra ferramenta que tenha se magnetizado pe- capacitor e circuito de carga relativamente lento
lo uso ou pelo contacto com um imã permanente. que opera a partir da rede local. Quando o capaci-
O aparelho é alimentado pela rede local, fáCil de tor se carrega, o que é acusado por unia lâmpada
usar e totalmente inofensivo. neon, apertamos um botão e uma forte corrente de
descarga circula pela bobina. Qualquer objeto de
Como Funciona metal que estiver dentro da bobina, ou em suas
proximidades, e puder se magnetizar, certamente
Usamos nesta montagem dois componentes cu- se tornará um imã permanente. Ferramentas, agu-
jo princípio de funcionamento o leitor já teve co- lhas, objetos de aço, que forem colocados no in-
terior da bobina, poderão se tornar imãs perma-
nhecimento nas lições do curso: o capacitor e a
bobina. nentes. Por outro lado, se o objeto já estiver
A bobina aproveita o efeito magnético da cor- magnetizado e for colocado próximo à bobina,
rente elétrica. Se enrolarmos um fio em forma de mas numa posição em que o campo criado contra-
bobina, por onde passa uma corrente elétrica, é rie o seu, então ocorrerá a desmagnetização.
criado em seu interior um campo magnético, con-
forme mostra a figura 1. Montagem
--
ponte de terminais.
+
A bobina de magnetização é enrolada em qual-
quer carretel plástico ou de papelão com diâmetro
interno entre 2 e 5 em, conforme sugere a figura,
BATERIA
não precisando ser nem redonda nem quadrada.
Foi usado, no desenho, como base um carretel de
transformador velho, que pode ser obtido com
certa facilidade. A bobina consiste em 20 a 50
voltas de fio comum encapado. Além dos cuidados
FIGURA 1 normais com polaridade e isolamento dos fios, da-
mos as seguintes recomendações para a monta-
gem:
Prova e Uso
01
FIGURA 3
MAl 0/86 81
Vibrato de Fácil Montagem
Este vibrato modifica o som, dando-lhe um efeito especial. Ele pode ser acoplado a
uma guitarra, violão ou qualquer outro tipo de instrumento que seja conectado a um am-
plificador, até mesmo pianos e fonocaptores de toca-discos. O efeito obtido lembra o da
guitarra havaiana, que é conseguido mecanicamente.
Roberto Moura Torres
São empregados três transistores nesta monta- Na figura 2 temos a nossa sugestão de placa
gem que pode ser usada com praticamente qual- de circuito impresso para esta montagem, a qual
quer tipo de captador de violão e guitarra, e cuja permite o alojamento em caixa de dimensões re-
alimentação pode tanto vir de 4 ou 6 pilhas como duzidas. Os leitores menos experiel')tes podem
de fonte. optar pela versão em ponte de terminais que é
Os transistores usados são do tipo BC548 (ou mostrada na figura 3.
equivalentes), o que facilita bastante a montagem. Todos os resistores podem ser de 1/4 ou 1/8W
conforme a disponibilidade de cada montador. C8
o circuito deve ser cerâmico, enquanto que os demais capaci-
Dois transistores operam como osciladores (01 tores são eletrol (ticos com tensão de operação
e 02), enquanto que 03 opera como pré-amplifi- igualou maior que a tensão de alimentação.
cador e misturador para os sinais. O potenciômetro Pl pode incorporar a chave
A freqÜência de operação depende basicamen" que liga e desliga o aparelho, para maior facilida-
te dos valores de Cl, C2, C3 e C4, que podem ser de de operação.
modificados caso o leitor deseje um efeito diferen- A caixa deverá ser escolhida de acordo com a
te do original. versão, para -que todos os componentes possam
O potenciômetro Pl serve para controlar a fre ser alojados sem problemas, inclusive as pilhas ou
qüência do vibrato enquanto que P2 controla a fonte de alimentação.
profundidade, ou seja, o grau de variação do som. Modificações de freqüência de operação tam-
O consumo de corrente do aparelho oscila en- bém podem ser obtidas pela troca de R3 (10k). Os
tre 4 mA e 6mA conforme a alimentação. Reco- novos valores podem oscilar entre 8k2 e 12k.
mendamos em especial a versão de 9V, pois pode- Para alterar a amplitude do sinal, os resistores
mos obter maior amplificação caso o captador seja R8 e R9 podem ser alterados. Para R8 sugere-se
de baixa sensibilidade. experimentar 33k e para R9, 68k.
As experiências podem ser feitas com o apare-
Montagem lho montado.
Na figura 1 temos o circuito completo do apa- FIGURA 1
relho.
SAíDA
Cl
47~ F
ENTRADA
+
6 OU 9V
MAIO/86 83
Som Remoto para TV
Ouça, sem fio, o som de seu programa de TV num rádio comum de FM, ou num apare-
lho de walk-man. Você pode utilizar fones de ouvido e assim não incomodar as pes-
soas que dormem, principalmente se gostar de ver filmes até altas horas da madrugada.
Muito simples de montar, não precisa de adáptação nenhuma nos televisores com sa(das
para fones, e é simples de adaptar nos outros aparelhos.
Newton C. Braga
Existem diversas circunstãncias em que ter som A modulação é feita diretamente na base do
remoto para o televisor é interessante. Uma delas é transistor pelo sinal de áudio retirado do alto-fa-
abordada na introdução, em que podemos fazer lante ou saída de fone do televisor. Como este si-
uso de fones ligados a um rádio FM portátil ou nal é forte, não há necessidade de qualquer ampli-
walk-man e, assim, ter a escuta individual do pro· ficação adicional. Precisamos inclusive reduzir sua
grama sem incomodar outras pessoas que estejam intensidade para que ele não "sature" o transmis-
conversando, estudando ou mesmo dormindo. sor e com isso ocorra distorção.
Outra circunstância é quando desejamos nos O ajuste do ponto ideal de modulação em que
afastar da sala em que está o televisor, mas conti- ocorre a transmissão numa faixa estreita, sem dis-
nuar acompanhando o noticiário, novela, etc; mes- torção, é feito em P1.
mo que seja apenas o som. A antena consiste numa simples varetinha de
O aparelho que propomos é extremamente sim- aço, num fio rígido de uns 15cm no máximo, ou se
ples e possibilita tudo isso. Ele é ligado na saída de o leitor preferir numa pequena antena telescópica.
fones de um televisor que a possua, ou na saída do De qualquer modo, a antena não deve superar os
alto-falante com a adaptação de um jaque, e o que 15cm, tanto para que a emissão não saia para além
temos é um pequeno transmissor de FM de curto dos limites de sua casa, como também para que o
alcance, mas que pode dar "cobertura" de sua ca- circuito não se torne instável.
sa, com o sinal recebido em qualquer radinho FM A alimentação recomendada é de 3V apenas, já
ou walk-man. que não necessitamos de potência elevada.
O circuito é alimentado por apenas duas pilhas Montagem
e tem um consumo de corrente muito baixo.
Na figura J damos o diagrama completo do
nosso aparelho de som remoto.
Como funciona Na figura 2, temos o circuito montado numa
O aparelho consiste num simples transmissor de ponte de terminais.
FM com apenas um transistor BF494 ou BF495. O circuito não é crítico, mas a disposição deve
A bobina L1 em conjunto com CV determina seguir ao máximo a do desenho principalmente em
a freqüência de operação que deve ser ajustada pa- relação a fios curtos para C1 e R2, pois pelo con-
ra um ponto livre da faixa de FM, preferivelmente trário podem ocorrer instabilidades.
entre 100 e 104 MHz.
Sl
R2
33K
R1
100K I ~ I .•.•
pc
C3
1100nF
I 47~F
C4 1+
_ 81
J1 R3 -3V
22K
FIGURA 1
Jl
FIGURA 3
:ó
tros do transmissor. Ajuste CV com uma chave
plástica ou palito até ouvir o sinal claramente no
radinho. 3
Quando usar com o televisor, ajuste CV para
uma freqüência que não interfira na imagem, pois
em certo~'casos isso Dode ocorrer.
FIGURA 5
r Lista de Material
PROJETOS ELETRÔNICOS
CONTROLES INDUSTRIAIS,
ELETR(JAJICA DIGITAL,
N1/CROF!R'OCESSADOR I:U;,
DESENV. OE'''HARDWAR~''E
"SÇJFTWARE. "
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REVISTA SABER ELETRC~IC4