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19/09/2009

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Programação Linear (PL)
Q u a n t i t a t i v o s

ETAPA 05 – Volume 04:

O problema de transporte (PT).
– Definição e apresentação sobre forma de rede.
– Formulação do caso equilibrado e não equilibrado.
Exemplos
– Propriedades fundamentais.
Propriedades fundamentais.
M é t o d o s

Prof. Bertolo 1

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

O Problema de Transporte e Redes
Aplicação

Uma das aplicações mais importantes da programação linear para


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da PL

resolver problemas empresariais está na distribuição física de


produtos, que, geralmente, chamamos de problemas de transporte.
Encontramos um problema de transporte quando precisamos enviar unidades de
um produto por uma rede de rodovias que conectam um determinado grupo de
cidades. Cada cidade é considerada uma “fonte”, em que unidades serão
transportadas para fora do local, ou um “receptor”, onde as unidades são
exigidas no local. Cada fonte tem uma determinada provisão, cada receptor tem
uma determinada demanda e cada rodovia que conecta um par de fontes e
receptores tem um determinado custo de transporte por unidade de remessa.
Isto pode ser visualizado na forma de uma rede.
O objetivo
j é determinar um modelo ótimo de transporte
p q
que minimize o custo
total de remessas, sujeito a restrições de suprimentos e demandas.
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EXEMPLO:
•Sejam as fontes os armazéns e os receptores os distribuidores para o varejo
•Sejam as fontes as unidades produzidas e os receptores as demandas. Aqui as
fontes e os receptores não correspondem a locais físicos.

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Propósito
O propósito é minimizar o custo de transportar bens de um local para
outro de forma que as necessidades de cada área de chegada sejam
conhecidas e todo local de remessa opere dentro de sua capacidade.
conhecidas, capacidade

P
Poderíamos locar os empregados de maneira eficaz em certos postos de
Exemplo
trabalho dentro de uma organização. Chamamos esta aplicação de
problema de tarefa.
É possível montar um problema de transporte e resolver isso usando o

SOLVER
SOLVER. Na realidade, nós podemos resolver problemas de transporte
relativamente grandes com o auxílio do SOLVER.
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Exemplo Prático de Distribuição
Consideremos que a confecção de roupas trabalhada anteriormente se situa no
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estado de Minas Gerais, porém, com grande parte do volume de vendas, destinado
a distribuidores e grandes varejistas de outros estados. Com este crescimento de
vendas fora do Estado, o proprietário da confecção decidiu, há cerca de seis
meses, montar outra confecção no estado do Espírito Santo e terceirizar a sua
logística para um grande operador logístico nacional que permite, por meio de sua
rede de transporte entre unidades, diminuir o custo de entrega.
As capacidades instaladas de cada confecção, as demandas nos estados de
atuação, bem como os custos unitários de transporte entre fábrica e unidades de
distribuição estão evidenciados na figura a seguir:
O objetivo deste estudo é dizer, ao proprietário da
confecção qual a melhor forma de distribuir as peças
confecção,
produzidas de acordo com as informações levantadas.
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É importante atentarmos para o fato de que, em toda


fonte fornecedora, o valor da capacidade é um número
negativo e, em toda fonte de demanda, o número
assume um valor positivo. Isso ocorre em função da
metodologia que é proposta para equacionar o
problema.
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Regrinhas e Notação
Para LACHTERMACHER (2004, p225), utilizando a regra do fluxo balanceado
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para cada nó (unidade) da rede, é possível chegar à resposta, buscando


equilibrar a quantidade ofertada com a demanda em cada nó do problema.
Segundo Ragsdale (2001) apud Lachtermacher (2004), as hipóteses para
encontrar o tipo de relação nas restrições seguem a regra, a seguir:
Oferta > Demanda → Entradas Saídas ≥ Oferta ou Demanda do Nó
Oferta < Demanda → Entradas Saídas ≤ Oferta ou Demanda do Nó
Oferta = Demanda → Entradas Saídas = Oferta ou Demanda do Nó
No nosso exemplo temos que a oferta total das fábricas é de 7.500 unidades,
sendo que o total da demanda (soma das necessidades em todas as unidades) é
de 8.000. Portanto, já sabemos que as restrições em cada nó do problema
devem ser tratadas usando a segunda regra apresentada,
apresentada ou seja,
seja menor ou
igual (≤).
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Xdp = as variáveis referentes às quantidades transportadas em cada trecho, em


que d é o ponto de origem do trecho e p o ponto de destino. Assim, a variável que
representará a quantidade de peças transportadas entre Minas Gerais (1) e São
Paulo (3), por exemplo, será X13 .

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Os Passos da Modelagem
Passo 1 – criar o modelo matemático
É importante descrever o modelo matemático do problema, para que
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possamos, posteriormente, inserir os dados no EXCEL com maior


facilidade:
Função objetivo
Min →1,5X13+ 4X14+ 2X15+ 1X16+ 3,5X17+ 1X25+ 2X27+ 2X34+1,5X53
Restrições:
Nó 1 → -X13 - X14 - X15 - X16 - X17 ≤ -4.000
As restrições
Nó 2 → -X25 - X27 ≤ -3.500 serão ≤
Nó 3 → X13 + X53 - X34 ≤ 3.500
Nó 4 → X14 + X34 ≤ 500 Custo unitário de transporte

Nó 5 → X15 + X25 - X53 ≤ 1.000


Unidades de Distribuição
Nó 6 → X16 ≤ 1.000
Nó 7 → X17 + X27 ≤ 2.000 Fábricas 1 2 3 4 5 6 7 Oferta
e Distr.

1 1,5 4 2 1 3,5 4000


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2 1 2 3500

3 2

5 1,5

Demanda 3500 500 1000 1000 2000 7500≠8000

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Criando uma Planilha para Modelagem
Passo 2 – criar a planilha de modelagem - Layout
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A criação da planilha de modelagem deve ser feita de forma organizada,


definindo as células das variáveis de decisão, função objetivo e funções de
restrições.
Variáveis
Variáveis  Restrições
de Decisão
B C D E F G H I
2
3 De Para Custo Unidades Nó Fluxo Líquido Oferta/Demanda
4 1 3 1,5 1 0 ‐4.000
5 1 4 4,0 2 0 ‐3.500
6 1 5 2,0 3 0 3.500
7 1 6 1,0 4 0 500
8 1 7 35
3,5 5 0 1 000
1.000
9 2 5 1,0 6 0 1.000
M é t o d o s

10 2 7 2,0 7 0 2.000
11 3 4 2,0
12 5 3 1,5
13 Custo Total 0

Função 
Objetivo
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Inserindo Fórmulas na Planilha
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B C D E F G H I J K
2
3 De Para Custo Unidades Nó Fluxo Líquido Oferta/Demanda
4 1 3 1,5 1 0 ‐4.000
5 1 4 4,0 2 0 ‐3.500
6 1 5 2,0 3 0 3.500
7 1 6 1,0 4 0 500
8 1 7 3,5 5 0 1.000
9 2 5 1,0 6 0 1.000
10 2 7 2,0 7 0 2.000
11 3 4 2,0
12 5 3 1,5
13 Custo Total 0
14 =SOMASE($C$4:$C$12;G10;$E$4:$E$12)‐
15 SOMASE($B$4:$B$12;G10;$E$4:$E$12) =SOMARPRODUTO(D4:D12;E4:E12)
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Adiciona as células especificadas por um determinado critério ou


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condição:
Intervalo:- é o intervalo de células que se quer calculado. $C$4:$C$12
Critério:- é o critério ou condição na forma de um número, expressão ou
texto, que definem quais células serão adicionadas. G10
Intervalo_soma:- são células a serem somadas. Quando não
especificadas, são usadas as células do intervalo. $E$4:$E$12

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O SOLVER em Ação!!
Passo 3 – resolver o problema usando o SOLVER
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A inserção dos parâmetros no SOLVER permitirá que o programa nos apresente a


melhor forma de distribuição das peças produzidas pela confecção:
É importante
p nos certificarmos
de que foram selecionados os
parâmetros: “Presumir modelo
linear” e “Presumir valores
não negativos” nas opções do
SOLVER antes de optar por
resolver o problema.
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O Resultado !!
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A B C D E F G H I
1 PROBLEMA DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO ‐ CONFECÇÃO DE ROUPAS
2
3 De Para Custo Unidades Nó Fluxo Líquido Oferta/Demanda
4 1 3 1,5 3.000 1 ‐4000 ‐4.000
5 1 4 4,0 0 2 ‐3500 ‐3.500
6 1 5 2,0 0 3 3500 3.500
7 1 6 1,0 1.000 4 0 500
8 1 7 3,5 0 5 1000 1.000
9 2 5 1,0 1.500 6 1000 1.000
10 2 7 2,0 2.000 7 2000 2.000
11 3 4 2,0 0
12 5 3 1,5 500
13 Custo Total 11.750

A organização da planilha propicia uma fácil interpretação do resultado, sendo


possível visualizarmos que o menor custo total de distribuição é de R$ 11
11.750,00,
750 00
sendo que apenas o estado do Paraná (nó 4) fi cará sem os seus pedidos
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atendidos. Na tabela de unidades, podemos observar qual foi a forma encontrada


para distribuir os produtos. Por exemplo, o estado de São Paulo (nó 3) recebeu
3.000 unidades da unidade de Minas Gerais (nó 1) e 500 unidades do operador
logístico no Rio de Janeiro (nó 5).

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Problema de Transporte. Outro Exemplo
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Um dos principais produtos da firma Lactosal é o leite.


Os pacotes
O t d leites
de l it são
ã empacotados
t d em 3 fábricas
fáb i
e depois são distribuídos de caminhão para quatro
armazéns

Conhecendo os custos de transporte, a procura


(demanda) prevista para cada armazém e as
capacidades de produção (oferta) de cada fábrica,
pretende-se:
t d
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OTIMIZAR O PROGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO DIÁRIO


DO LEITE.

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Problema de Transporte. Outro Exemplo
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Os dados dos custos de uma carga de leite para cada combinação fábrica-
armazém e das ofertas(produção) e procuras, em cargas de caminhão/dia, são
os seguintes:

Custo por carga de


caminhão
24 cargas diárias 
de leite devem  Armazéns
ser produzidas e  Fábricas 1 2 3 4 Oferta
distribuídas
1 1 2 3 4 6

2 4 3 2 4 8
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3 0 2 2 1 10

Demanda 4 7 6 7

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Formulação do Problema de Transporte.
Custo por carga de

Exemplo Protótipo. 
caminhão
Armazéns
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Fábricas 1 2 3 4 Oferta

1 1 2 3 4 6

2 4 3 2 4 8

3 0 2 2 1 10

Demanda 4 7 6 7 Minimizar z =        x11 +   2 x12 + 3 x13 + 4 x14 +


4 x21 +  3 x22 + 2 x23 + 4 x24 +
2 x32 + 2 x33 +     x34
sujeito a:
x11 + x12 + x13+ x14                                                                                                       = 6
x21 + x22 + x23+ x24                                                    = 8
x31 + x32 + x33+ x34      =  10
x11 + x21 + x31                                                
31 =   4
x12 + x22 + x32                                  =   7
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x13 + x23 + x33                      =   6


x14 + x24 + x34        =   7

xij ≥ 0  ( i=1,2,3; j=1,2,3,4 )

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Matriz de Restrições do Problema de Transporte.
Exemplo Protótipo.
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A matriz das restrições do problema de transporte para o 
exemplo protótipo apresenta a seguinte estrutura:

x11 x12  x13   x14    x21 x22   x23   x24      x31 x32 x33 x34

A=
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Problema de Transporte sob a forma de Rede.
Exemplo Protótipo.
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Fábricas Armazéns
c11
1 x11 1

2
2
3

c34
3 x34 4
M é t o d o s

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Problema de Transporte.
Do Exemplo ao Modelo do PT
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Cargas de leite Unidades de um produto

3 fábricas m origens

4 armazéns n destinos

Produção da fábrica i ai oferta da origem i

P
Procura no armazém
é j bj procura
p oc a no destino j
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Custo de transporte cij custo por unidade


por carga da fábrica i transportada da origem i
para o armazém j para o destino j

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Problema de Transporte.
Do Exemplo ao Modelo do PT
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xij cargas a distribuir xij unidades a


da
d fáb
fábrica
i i distribuir
di t ib i dda origem
i i
para o armazém j para o destino j

Determinar o plano Determinar o plano


ótimo de distribuição ótimo de distribuição
diária do leite das desse produto das
fábricas pelos origens pelos destinos
armazéns tendo como
objetivo a tendo como objetivo
j a
minimização do custo minimização do custo
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total total

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Problema de Transporte. Caso Equilibrado.
Oferta total = Procura total
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Destino
1 2 … n Oferta
Origem
c11 c12 c1n
1 x11 x12 … x1n a1
c21 c22 c2n
2 x21 x22 … x2n a2
. . . . .
. . . . .
. . . . .

cm1 cm2 cmn


m xm1 xm2 … xmn am
M é t o d o s

Procura b1 b2 … bn ∑ai =∑ bj
Um problema de transporte está equilibrado se 
a oferta total é igual à procura total, caso 
contrário está não equilibrado.
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Problema de Transporte.Caso equilibrado.
Exemplo protótipo
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Oferta total = Procura total

Destino
1              2              3            4  Of
Oferta
Origem
1 2 3 4
1 x14 6
x11  x12  x13 
2 4 3 2 4 8
x21  x22  x23  x24
3 0 2 2 1 10
x31  x32  x33  x34
M é t o d o s

Procura 4 7 6           7 24 =24

Para o exemplo protótipo a  oferta total é igual à 
procura total . Este problema está equilibrado.
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Problema de Transporte.
Formulação como problema de PL.
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m n
Minimizar z = ∑ ∑ cij xij
i =1 j =1
sujeito a:

n restrições de 

∑x
j =1
ij = ai , i = 1,2,..., m
oferta

restrições de 
m

∑x
procura
ij = b j , j = 1,2,..., n
M é t o d o s

i =1

xij ≥ 0 , i = 1,2,..., m , j = 1,2,..., n

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Problema de transporte sob a forma de rede.
Q u a n t i t a t i v o s

Origens Destinos

c11
a1 1 x11 1 b1
. .
. .
. .

ai cij
i xij j bj

. .
. .
. .
cmn
am m n bn
xmn
M é t o d o s

Esta figura ilustra o problema de transporte sob a forma de rede
representados por nós e arcos. 
Os nós representam as origens e os destinos e 
os arcos representam os percursos das origens aos destinos  
através dos quais o produto pode ser transportado.
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Problema de Transporte.
Estrutura especial da matriz de  restrições.
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A matriz dos coeficientes


das restrições é apenas
constituída por uns (1) e O problema de transporte apresenta
zeros ((0)) . Cada variável uma estrutura especial
p evidenciada p
pela
xij tem como disposição das restrições:
coeficientes apenas 2
uns : um na linha
associada à origem i e x11 x12  ... x1n    x21 x22   ... x2n    …    xm1 xm2 ... xmn
outro na linha relativa
ao destino j
.
A= .
.
restrições das 
M é t o d o s

origens .
.
.
restrições dos 
destinos

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Problema de Transporte.
Oferta total superior à procura total
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Destino
1              2             …          n n+1 Oferta
Origem
c11 c12 c1n 0
1 …  x1n  x1 n+1  a1
x11  x12 
2 c21 c22 c2n 0 a2
x21  x22  …  x2n  x2 n+1
. .
. .
. . . .
. . . .
. . .

m am
cm1 cm2 cmn 0
…  xmn  xm n+1 
M é t o d o s

xm1  xm2 

Procura b1                   b2                …           bn ∑ai ‐∑ bj

Adicionar destino 
fictício
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Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total superior à procura total.
Exemplo 1: Plano de Produção.
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Uma multinacional produz aviões comerciais 
para diversas companhias de aviação. A última 
etapa no processo de produção é a produção de 
motores seguido da sua instalação no avião.

Para cumprir os contratos estabelecidos deve 
P i b l id d
M é t o d o s

ser determinado o plano ótimo de produção
dos motores para os próximos quatro meses. 
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Oferta total superior à procura total.
Exemplo 1: Plano de Produção.
Q u a n t i t a t i v o s

Os dados para o plano da produção para os quatro meses 
futuros são os seguintes:

Mês Instalações Produção Custo Custo unitário


programadas máxima unitário de
de produção armazenamento

1 10 25 1.08

2 15 35 1.11 0.015

3 25 30 1.10 0.015

4 20 10 1.13 0.015
M é t o d o s

os custos em milhões de dólares

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Oferta total superior à procura total.
Exemplo 1: Plano de Produção.
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Este problema pode ser reformulado como um problema de 
transporte, tomando como:
– Origem i ‐ produção de motores no mês i
(i =1,2,3,4)
– Destino j ‐ instalação de motores no mês j
(j=1,2,3,4)
– xij ‐ quantidades de motores produzidos no mês i a serem 
instalados no mês  j
• xij = 0, se 
0 se i>j (primeiro produzir, depois instalar)
(primeiro produzir depois instalar)
M é t o d o s

– cij ‐ custo por unidade de produção e armazenamento
• cij= M, se i>j, como não existe custo real associado com estes dados, 
podem ser penalizados com um M arbitrariamente grande.

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Oferta total superior à procura total.
Exemplo 1. Restrições de ofertas.
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As restrições de oferta correspondem à produção 
de motores para cada mês i.  Estas restrições são 
de motores para cada mês i Estas restrições são
de desigualdade limitadas pela capacidade 
máxima de produção por mês. x + x + x + x ≤ 25
Mês Instalações Produção Custo Custo unitário 11 12 13 14     
programadas máxima unitário de
de produção armazenamento x21 + x22 + x23+ x24   ≤ 35
1 10 25 1.08

2 15 35 1.11 0.015
x31 + x32 + x33+ x34   ≤ 30
3 25 30 1 10
1.10 0 015
0.015
x41 + x42 + x43+ x44   ≤ 10
4 20 10 1.13 0.015
M é t o d o s

Como estas restrições são de desigualdade é preciso introduzir variáveis de 
folga para converte‐las em restrições de igualdade.
Isto significa que é preciso introduzir um destino fictício, em que as variáveis 
de folga representam a capacidade de produção não utilizada por cada mês .
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Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total superior à procura total. 
Exemplo 1. Restrições de procuras.
Q u a n t i t a t i v o s

As restrições de procura correspondem ao plano de 
instalação para cada mês j. Estas restrições são  de 
igualdade correspondendo ao número de instalações
igualdade, correspondendo ao número de instalações 
requisitadas para cada mês.
Mês Instalações
programadas
Produção
máxima
Custo
unitário
Custo unitário
de
x11 + x21 + x31+ x32 = 10
de produção armazenamento
1 10 25 1.08
x21 + x22 + x23+ x24 = 15
2 15 35 1.11 0.015 x31 + x32 + x33+ x34 = 25
3 25 30 1.10 0.015

4 20 10 1.13 0.015
x41 + x42 + x43+ x44   = 20
M é t o d o s

Como é impossível produzir motores num mês determinado para serem 
instalados num mês anterior,  todas  as variáveis de decisão correspondentes 
a  i >j  devem ser nulas. Para obter isto, é preciso penalizar os custos 
correspondentes a estas variáveis com  um M  arbitrariamente grande, tal 
como no método do “big M”.
Prof. Bertolo 28

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19/09/2009

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total superior à procura total.
Exemplo 1. Quadro do problema de transporte.
Q u a n t i t a t i v o s

Este problema reformulado como problema de transporte


apresenta o seguinte quadro:
Os custos são calculados  Destino
tomando os dados dos custos  1 2 3 4 5 Oferta
de produção e de  Origem
armazenamento. Por exemplo  1.080 1.095 1.125
1.110 0
1 x11 x12 x13 x14 x15 25
para a variável x24   que 
representa o número de  M 1.110 1.125 1.140 0
2 x21 x22 x23 x24 x25
35
motores produzidos no mês 2 2
a serem instalados no mês 4, M M 1.100 1.115 0
3 x31 x32
30
o custo correspondente
o custo correspondente  x33 x34 x35
c24 = 1.11 + 0.015+0.015  M M M 1.130 0
M é t o d o s

4 10
=1.140  x41 x42 x43 x44 x45

Procura 10 15 25 20 30
30

Como a oferta total é superior à procura total foi adicionado um destino fictício 


com uma procura igual a: Oferta Total ‐Procura Total  =  100 ‐70 = 30 u.
Prof. Bertolo 29

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Problema de Transporte.
Oferta total inferior à procura total
Q u a n t i t a t i v o s

Destino
1              2             …             n  Oferta
Origem
c11 c12 c1n
1 …  a1
x11  x12  x1n 
2 c21 c22 c2n a2
x21  x22  …  x2n 
. .
. .
. . . . .
. . .
. . .
m cm11 cm22 cmn am
xm1  xm2  …  xmn 
M é t o d o s

m+1
0 0 0
…  ∑bj ‐∑ ai
xm+1,1  xm+1,2  xm+1,n 
Procura b1                   b2                   …             bn Origem fictícia

Prof. Bertolo
30

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Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2: distribuição de recursos de agua.
Q u a n t i t a t i v o s

Uma empresa administra a distribuição de água duma 
região. 
região
Para isto é preciso canalizar a água  de 3 rios que estão 
situados fora da região e distribui‐la para 4 cidades.

Agora o gerente da empresa pretende distribuir toda a 
água disponível dos 3 rios para as 4 cidades, de forma a
água disponível dos 3 rios para as 4 cidades, de forma a 
pelo menos satisfazer as necessidades essenciais de cada 
M é t o d o s

uma, 
minimizando o custo total. 

Prof. Bertolo 31

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2: distribuição de recursos de água.
Q u a n t i t a t i v o s

Os dados dos custos e requerimentos para o plano de


distribuição de água são os seguintes:
♦ A cidade 3 
A id d 3 tem uma fonte  f
independente da água que 
satisfaz                                                                                                                     
Cidade 1 2 3 4 Fornece
as suas necessidades mínimas Rio
♦O rio 3 não pode fornecer 
1 16 13 22 17 50
a cidade 4, o que significa nos 
termos do problema de  2 14 13 19 15 60
transporte que este percurso é 
impossível.  Neste caso é preciso  3 19 20 23 - 50
penalizar este percurso com um 
Necessidades
30 70 0 10
M é t o d o s

M arbitrariamente grande. mínimas

♦A cidade 4 aceita toda a água  Procura 50 70 30 ∞


que seja possível enviar além da 
sua necessidade mínima de 10  os custos por unidade de medida.
u.m.

Prof. Bertolo 32

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19/09/2009

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2: distribuição de recursos de água.
Q u a n t i t a t i v o s

Este problema pode ser reformulado como um problema de


transporte, tomando como:
 Origem i – o rio i (i =1,2,3)
 Destino j – a cidade j  (j=1,2,3,4)
 xij - quantidade de água a enviar do rio i para a cidade j
 cij  - custo unitário da distribuição da água do rio i para a cidade j
M é t o d o s

Prof. Bertolo 33

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2. Restrições de ofertas.
Q u a n t i t a t i v o s

As restrições de oferta correspondem às 
restrições dos rios (origens) Como deverá ser
restrições dos rios (origens). Como deverá ser 
distribuída toda a água disponível dos 3 rios, 
estas 3 restrições  são  de igualdade, uma por 
cada rio. x11 + x12 + x13+ x14     = 50
Cidade 1 2 3 4 Fornece
x21 + x22 + x23+ x24   = 60
Rio x31 + x32 + x33+ x34   
34 = 50
1 16 13 22 17 50
M é t o d o s

2 14 13 19 15 60

3 19 20 23 - 50
Necessidades
mínimas 30 70 0 10

Procura 50 70 30 ∞

Prof. Bertolo 34

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19/09/2009

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2. Restrições de procura.
Q u a n t i t a t i v o s

As restrições de procura determinam a quantidade de água que deve ser fornecida a 
cada cidade, e têm limites superiores e inferiores (excepto a cidade 2, onde coincidem 
a procura com a necessidade mínima).

Cidade 1:
1 procura > necessidade
Cidade 1 2 3 4 Fornece
Rio
x11 + x21 + x31   ≥ 30 limite inferior
1 16 13 22 17 50
x11 + x21 + x31  ≤ 50 limite superior
2 14 13 19 15 60

3 19 20 23 - 50 Cidade 2:
2 procura = necessidade
Necessidades
30 70 0 10
mínimas x12 + x22 + x32   = 70
Procura 50 70 30 ∞
Cidade 3:
3 procura > necessidade
M é t o d o s

O limite superior para a cidade 4 pode ser calculado 
como  a diferença entre a oferta total (50+ 60+50=160)  x13+ x23 + x33  ≤ 30 limite superior
e a soma das necessidades mínimas para as restantes  Cidade 4:
4 procura > necessidade
cidades (30+ 70 =100) ⇒ 160 
160 ‐‐ 100 = 60 unidades. 
(a quantidade máxima que pode receber a cidade 4 x14 + x24 + x34  ≥ 10 limite inferior
para além da necessidade mínima ) x14 + x24 + x34  ≤ 60 limite superior
Prof. Bertolo 35

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2. Quadro do problema de transporte. 
Q u a n t i t a t i v o s

Cidades
1 2 3 4 Oferta
Oi
Origem
16 13 22 17
Rio 1 x11 x12 x13 x14 50
14 13 19 15
Rio 2 x21 x22 x23 x24 60
19 20 23 M
Rio 3 x31 x32 x33 x34 50
0 0 0 0
Rio Ficticio x41 x42 x43 x44 50
M é t o d o s

Procura 50 70 30 60

Como a oferta total é inferior à procura total foi adicionada 
uma origem fictícia com uma oferta igual a:
Procura Total ‐Oferta Total =  210 ‐160 = 50  unidades.

Prof. Bertolo 36

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19/09/2009

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2. Análise do rio fictício.
Q u a n t i t a t i v o s

Para  satisfazer as necessidades mínimas de água é preciso  re‐analisar os dados para 
cada cidade de forma a garantir que o mínimo procurado não seja fornecido pelo rio 
fictício
fictício.
Cidade 3:
3 Como não tem
necessidade mínima, então não é
Cidade 1 2 3 4 Fornece
Rio preciso alterar nada.
1 16 13 22 17 50

2 14 13 19 15 60
Cidade 4:4 procura > necessidade
3 19 20 23 - 50
(60 > 10). Como o rio fictício
Necessidades
mínimas 30 70 0 10 fornece apenas 50 unidades, pelo
Procura 50 70 30 ∞ menos fica garantido que as 10
M é t o d o s

unidades mínimas não podem ser


obtidas deste rio. Não é preciso
alterar nada.

Prof. Bertolo 37

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2. Análise do rio fictício.
Q u a n t i t a t i v o s

Cidade 2:2 procura = necessidade


Cidade 3 4 Fornece
Esta cidade não pode ser fornecida
1 2
Rio pelo rio fictício. Para isto é preciso
penalizar com M o percurso que une
1 16 13 22 17 50
o rio fictício com a cidade 2.
2 14 13 19 15 60

3 19 20 23 - 50

Cidade 1:
1 procura > necessidade
Necessidades
mínimas 30 70 0 10

Procura 50 70 30 ∞
Esta cidade deve ser dividida em 2
destinos: um que verifica a
necessidade mínima (onde o rio
M é t o d o s

fictício fica penalizado) e o outro


que corresponde à quantidade de
água que pode ser tomada além do
requerimento mínimo.

Prof. Bertolo 38

19
19/09/2009

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Oferta total inferior à procura total
Exemplo 2. Formulação como P.T.
Q u a n t i t a t i v o s

Este é o quadro final dos custos para o problema de


distribuição da água, formulado como problema de transporte:

Cidades
1'
1' 1'' 2 3 4 Oferta
Origem
16 16 13 22 17
A cidade 1 foi dividida Rio 1 50
em duas para garantir as 14 14 13 19 15
Rio 2 60
necessidades mínimas
de 30 unidades. 19 19 20 23 M
50
Rio 3
O rio
i fifictício
tí i está
tá M 0 M 0 0
penalizado para a cidade
M é t o d o s

Rio Ficticio 50
1'.
Procura 30 20 70 30 60

O rio fictício está penalizado para


a cidade 2
Prof. Bertolo 39

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Problema de Transporte. Propriedades fundamentais(1).
– Se um problema de transporte  está equilibrado, i.e., a oferta total 
Q u a n t i t a t i v o s

é igual à procura  total, então tem sempre soluções admissíveis.

– Se um problema de transporte não está equilibrado,i.e., a oferta 
p p q , ,
total não é igual à procura  total, então pode ser introduzida uma 
origem ou um destino fictício para converter as restrições de 
desigualdade em igualdade e poder obter assim um problema 
equilibrado.

– O problema de transporte tem sempre  ótimo finito.

– Qualquer SBA do problema de transporte tem no máximo m+n‐1 
q p p
variáveis básicas
M é t o d o s

Do total de m+n equações só m+n-1 são linearmente


independentes, existindo sempre uma equação redundante, i.e.,
uma equação pode ser obtida como combinação linear das
restantes.

Prof. Bertolo 40

20
19/09/2009

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Problema de Transporte. Propriedades fundamentais(2).
Q u a n t i t a t i v o s

–A base correspondente a qualquer SBA do problema de 
transporte é uma matriz triangular.

1   1 0  … 0   0
0 1   1 … 0   0
0   0 1  … 0   0
B=
...
0   0   0 … 1   1
0   0   0  … 0 1

 Se as quantidades das ofertas e procuras são valores inteiros,


M é t o d o s

então qualquer SBA tem sempre valores inteiros.


Como a matriz da base é uma matriz triangular composta por  0 e 1, a resolução 
do sistema conduz necessariamente a uma solução cujas variáveis assumem 
apenas valores inteiros, pois apenas exige adições e subtracções.

Prof. Bertolo 41

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Base e Solução Básica Admissível para o PT.
Minimizar z = x11 + 2 x12 + 3 x13 + 4 x14 +
4 x21 + 3 x22 + 2 x23 + 4 x24 +

sujeito a:
2 x32 + 2 x33 + x34
Como m=3 e n=4 e a característica de A, c(A)=m+n‐1=6,  
Q u a n t i t a t i v o s

x11 + x12 + x13+ x14 = 6


x21 + x22 + x23+ x24
x31 + x32 + x33+ x34
=
=
8
10
qualquer base B B tem dimensão 6x6. Uma base pode ser 
x11
x12
+ x21
+ x22
+ x31
+ x32
=
=
4
7 obtida, por exemplo, tomando as colunas P11, P12, P22, P23, 
x13 + x23 + x33 = 6
x14 + x24 + x34 = 7 P33, P34 e eliminando à restrição 4.
xij ≥ 0 ( i=1,2,3;
i=1 2 3; j=1,2,3,4
j=1 2 3 4 )

P11 P12 P13 P14P21P22P23P24P31P32P33P34
P11 P12P22P23P33P34
(1) 1 1 1   1    0 0   0 0   0   0 0   0
(1) 1   1 0    0   0   0
(2) 0 0 0   0    1 1   1 1   0   0 0   0
A= (2) 0   0  1    1  0   0
(3) 0 0 0   0    0 0   0 0   1   1 1   1 B = (3) 0   0    0   0 1   1
(4) 1 0 0   0    1 0   0 0   1   0 0   0
(5) 0   1    1  0   0   0
(5) 0 1 0   0    0 1   0 0   0   1 0   0
(6) 0   0    0  1   1 0
(6) 0 0 1   0    0 0   1 0   0   0 1   0
(7) 0   0    0   0   0   1
(7) 0 0 0   1    0 0   0 1   0   0 0   1
Trocando as linhas 
M é t o d o s

obtém‐se uma  P11 P12P22P23P33P34
matriz B (1) 1 1 0    0   0   0
triangular (5) 0   1 1    0   0   0
B = (2) 0   0  1   1   0   0
(6) 0   0    0  1   1   0
(3) 0   0    0   0 1   1
(7) 0   0    0   0   0 1
Prof. Bertolo 42

21
19/09/2009

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Uma Solução básica Admissível para o PT.

Como a matriz B é triangular a solução do sistema é imediata:


Q u a n t i t a t i v o s

x34 =7
7
XB
P11 P12P22P23P33P34
x11 6 x33 + x34 =10 x33 =3
(1) 1 1 0    0   0   0
(5) 0   1 1    0   0   0 x12 7 
(2) 0   0  1   1   0   0 x22 = 8 x23 + x33 = 6 x23 =3
(6) 0   0    0  1   1   0 x23 6
(3) 0   0    0   0 1   1 x22 + x23 = 8 x22 =5
x33 10
(7) 0   0    0   0   0 1
x34 7
x12 + x
+ x22 = 7
7 x12 =2
2
M é t o d o s

x11 + x12 = 6 x11 =4

Uma SBA do problema é: X = (4, 2, 0, 0, 0, 5, 3, 0, 0, 0, 3, 7)

Prof. Bertolo 43

Programação Linear: Aplicações em Redes e Transportes

Considerações Finais
Q u a n t i t a t i v o s

Esperamos que após todo o conhecimento adquirido em Métodos Quantitativos


você tenha conseguido enxergar a dimensão que existe na aplicabilidade dos
conceitos estudados. É possível trabalhar os modelos matemáticos dentro de
várias outras disciplinas que você já viu ou ainda irá aprender durante este
curso.
A simulação de Monte Carlo e a programação linear são importantes como
ferramentas de gestão e proporcionam a você desenvolver o potencial lógico-
racional que tanto é requisitado nos gestores de hoje.
Lembre-se de que não é necessário se especializar na parte matemática ou
computacional das ferramentas que apresentamos, a menos que você queira, é
claro! O importante, na g
gestão de um negócio,
g é que você conheça como estes
instrumentos podem contribuir para melhorar o desempenho das organizações,
M é t o d o s

tornando elas mais competitivas e prolongando o seu ciclo de existência no


mercado.

Prof. Bertolo

22

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