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05/08/2023, 00:21 wlldd_231_u2_cal_dif_int

LIMITES E DERIVADAS
98 minutos

 Aula 1 - Introdução ao estudo de limites


 Aula 2 - Limites finitos e limites no infinito

 Aula 3 - Derivada - introdução

 Aula 4 - Derivação de funções básicas

 Referências

Aula 1

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE LIMITES


Nesta aula, será apresentada a definição de limite, as propriedades relativas a limites e o
Teorema do Confronto, muito utilizado em casos especiais de funções.
21 minutos
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INTRODUÇÃO
No conteúdo de cálculo, o estudo do limite é o primeiro assunto, pois esse conceito é base para o estudo das
derivadas e integrais que serão apresentados posteriormente. Nesta aula, será apresentada a definição  de
limite, as propriedades relativas a limites  e o Teorema do Confronto, muito utilizado em casos especiais de
funções. Para calcular algo indefinido, como, por exemplo, quando temos 0

0
, podemos utilizar a ideia de limite
para encontrar uma solução. Por isso, esse conteúdo é muito importante para resolução de problemas que
apenas com os estudos básicos de matemática não podem ser resolvidos. Calcular o limite de uma função
significa encontrar o valor aproximado da possível solução. Vamos juntos adentrar no maravilhoso mundo dos
limites. 

O LIMITE DE UMA FUNÇÃO


Na disciplina de cálculo, o estudo de limite tem como objetivo investigar o comportamento de uma função à
medida que ela se aproxima de x. O limite de uma função refere-se ao comportamento de uma função quando
ela se aproxima de um determinado valor. Vamos utilizar um gráfico para apresentar o conceito de limite de
uma função. 

Figura 1 | Limite de uma função

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Fonte: elaborada pela autora.

Com o uso do gráfico podemos perceber que, à medida que nos aproximamos de a, os valores estão mais
próximos de L, tanto à esquerda quanto à direita. Intuitivamente, podemos dizer que uma função f(x) tem um
limite L, quando x tende para um valor a. A definição do limite é dada por:

Definição: seja I intervalo aberto ao qual pertence o número real a, isto é a ⊂ I , e seja f(x) uma função definida
para x ∈ I − {a} , dizemos que o limite de f(x), quando x se aproxima de a, é igual a L, onde:

lim f (x) = L
x→a

Isso significa que L é o valor do limite da função f(x) quando o valor de x tende a a.

Não podemos afirmar que f (a) = L quando calculamos o limite de uma função, pois algumas funções podem
não ser definidas em a, mas, quando assim o forem, então temos f (a) = L . Desse modo, podemos escrever
que:

lim f (x) = f (a)


x→a

Portanto, dizemos que a função f(x) é contínua no ponto a.

Outra forma de calcular o limite de uma função, principalmente quando a função não é contínua, é utilizando
limites laterais.

Os limites laterais são calculados quando x se aproxima de a pela direita e pela esquerda. Utilizando símbolos,
temos:

Limite lateral pela direita:  lim +


f (x)
x→a

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Limite lateral pela esquerda:  lim −


f (x)
x→a

Os limites laterais de uma função f(x) quando x tende a a apresenta um teorema, definido a seguir, que nos diz
que, quando os limites laterais são iguais, existe o limite da função em a.

Teorema: se f(x) é definida em um intervalo aberto que contêm a, exceto no ponto a, então  lim f (x) = L se,
x→a

e somente se, lim


+
f (x) = L e lim

f (x) = L . 
x→a x→a

Além dos teoremas apresentados, podemos encontrar o limite das funções utilizando as seguintes
propriedades:

Considerando L, M , 
e k ∈ R lim f (x) = L e lim g(x) = M , temos:
x→a x→a

Limite de uma constante:  lim k = k


x→a

Limite da multiplicação por uma constante:  lim [k . f (x)] = k . lim f (x) = k . L


x→a x→a

Limite da soma:  lim [f (x) + g(x)] = lim f (x) + lim g(x) = L + M


x→a x→a x→a

Limite da diferença:  lim [f (x) − g(x)] = lim f (x) − lim g(x) = L − M


x→a x→a x→a

Limite do produto:  lim [f (x) . g(x)] = lim f (x) . lim g(x) = L . M


x→a x→a x→a

lim f (x)

Limite do quociente: lim  para M


f (x) x→a L
[ ] = = ≠ 0
g(x) M
x→a lim g(x)
x→a

Limite da potenciação: , para n um número inteiro, positivo


n n
lim [f (x) ] = [lim f (x) ] = L
x→a x→a

lim g(x)

consequentemente:  lim [f (x) ]


g(x)
= [lim f (x) ]
x→a
= L
M

x→a x→a

Limite da radiciação:  lim √f (x) n n


= √ lim f (x) = √ L
n
, para n um número inteiro
x→a x→a

Existem muitas outras propriedades para calcular o limite, mas essas são as mais importantes e que vamos
utilizar no decorrer do conteúdo.

Para finalizarmos os estudos iniciais sobre limites, vamos estudar o Teorema do Confronto. Esse teorema
considera 3 funções f(x), g(x) e h(x) e para todo x em um intervalo aberto contendo a, exceto em x = a , se
tivermos f (x) ≤ g(x) ≤ h(x) , então:

lim f (x) = L = lim h(x)


x→a x→a

com isso temos:  lim g(x) = L


x→a

Esse teorema nos explica que, se uma função, neste caso g(x), está entre outras duas funções que têm o mesmo
limite, então essa função também tem o mesmo valor para o limite. Por isso, esse teorema também é conhecido
como Teorema do Sanduíche.

ESTUDANDO LIMITES ATRAVÉS DO GRÁFICO DAS FUNÇÕES


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Uma das questões sobre o estudo de limites é saber em quais situações ele pode ser utilizado. Vamos a um
exemplo: para a fabricação de um aparelho eletrônico, um engenheiro deve criar um termostato que mantenha
uma temperatura constante. Durante o desenvolvimento percebeu-se que alguns dos diferentes termostatos
apresentam variações em relação à temperatura esperada. Veja um gráfico das funções relacionadas a dois
desses diferentes termostatos.

Figura 2 | Funcionamento dos termostatos

Fonte: elaborada pela autora.

A função em azul representa um termostato que, quando ligado, atinge a temperatura esperada com mais
facilidade, mas que, após decorrido um determinado tempo, começa a cair. Já a função em verde representa um
termostato que demora mais para começar o aquecimento, mas que, por sua vez, tende a manter a
temperatura próxima da esperada, representada pela linha pontilhada. O objetivo do engenheiro é obter um
termostato que chegue mais rápido à temperatura desejada e com a menor oscilação possível. Para isso, é
necessário estudar o que acontece ao longo do tempo, calculando o limite da função referente ao
funcionamento do aparelho. Espero que, a partir dessa explicação, você consiga entender a importância do
limite. Agora, utilizando uma função, vamos explorar os conteúdos apresentados.

Considerando a função: f (x) = x²−3, o Quadro 1 apresenta os valores dos pontos (x,f(x)).

Quadro 1 | Valores da função f(x)

x -3 -2 -1 0 1 2

f(x) 6 1 -2 -3 -2 1

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Fonte: elaborado pela autora.

Graficamente, a função é apresentada por:

Figura 3 | Função quadrática e estudo do limite

Fonte: elaborada pela autora.

Fazendo uma análise dos resultados apresentados da função f(x), verificamos que quando o valor de x está
próximo de 2, temos que f (x) = 1. Você percebe que, quanto mais próximo o valor de x está de 2, mais
próximo o valor da função fica de 1? Com isso, podemos dizer que, à medida que x tende a 2, a função f(x) tende
a 1. Assim, temos que o limite de f(x), quando x tende a 2, é 1. Utilizando os termos matemáticos, escrevemos
da seguinte forma: lim x
2
− 3 = 1 . Agora, atribuindo valores de x próximos a 2, para a função f (x) = x²−3,
x→2

temos:

Quadro 2 | Valores da função f(x) para valores próximos a 2

x 1,90 1,95 1,99 2 2,01 2,05 2,10

f(x) 0,61 0,8025 0,9601 1 1,0401 1,2025 1,41

     Fonte: elaborado pela autora.

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Esse quadro apresenta os limites laterais da função f(x) e podemos verificar que, ao nos aproximarmos  de
x = 2 , tanto pela esquerda quanto pela direita, o valor de x tende a 1.Assim, temos:  lim +
x
2
− 3 = 1 e
x→2

lim

2
x − 3 = 1 .        
x→2

Vamos a um exemplo em que a função não é contínua.

Figura 4 | Função descontínua

Fonte: elaborada pela autora.

Para calcular lim f (x) vamos usar o teorema dos limites laterais:
x→1

lim
+
f (x) = 4 e lim

f (x) = 4. Então  lim f (x) = 4
x→1 x→1 x→1

Através do gráfico, perceba que a função não está definida quando x=1, o que significa que a função não tem
uma continuidade em todos os pontos. Mesmo com essa indeterminação nesse valor de x, podemos
determinar o limite nesse ponto por conta dos seus limites que são iguais.

Para utilizar as propriedades de limites vamos calcular o limite das funções contínuas. Calcule o limite da
função:  lim 2
x + 5x
x→2

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2 2 2 2
lim x + 5x = lim x + lim 5x = ( lim x) + 5 lim x = 2 + 5.2 = 4 + 10 = 14
x→2 x→2 x→2 x→2 x→2

Para o cálculo desse limite, as propriedades utilizadas são o limite da soma, da potenciação e da multiplicação
por uma constante. O uso das propriedades é amplamente explorado no estudo do limite de uma função, assim
como na aplicação do Teorema do Confronto, que será apresentado a partir da relação entre as funções
f (x) ≤ g(x) ≤ h(x)  e de sua representação gráfica.

Figura 5 | Aplicação do Teorema do Confronto

Fonte: elaborada pela autora.

Temos as funções f (x) ²


= x +2 e h(x) = −x +2 ² . Mesmo sem determinar a função g(x), é possível calcular o
lim g(x)  e, para isso, vamos calcular o lim f (x)  e lim h(x)  .
x→0 x→0 x→0

lim f (x) = lim x ² + 2 = lim x ² + lim 2 = 0 +2 = 2 ²


x→0 x→0 x→0 x→0

lim h(x) = lim − x ² + 2 = − lim x ² + lim 2 = ²


− 0 +2 = 2
x→0 x→0 x→0 x→0

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Ao calcular o limite das funções f(x) e h(x), foram utilizadas as propriedades do limite da potenciação e o limite
de uma constante. Com a utilização da definição do teorema e através da observação gráfica, podemos

determinar que lim g(x) = 2 . 


x→0

APLICANDO O ESTUDO DE LIMITE


Vamos aprimorar o estudo do limite de uma função com a aplicação de alguns exemplos. No primeiro, vamos
utilizar as propriedades para calcular lim .
2
x −2

√ x+1
x→3

Para calcular o limite dessa função, podemos substituir o valor de x e utilizar as propriedades.

2
2
lim x −2 ( lim x) −lim 2
2 x→3 x→3 2
x −2 x→3 3 −2 9−2 7
lim = = = = =
√ x+1 2
x→3 lim √ x+1 √ 3+1 √4
x→3 √ lim (x+1)
x→3

Nesse exemplo, foram utilizadas as propriedades do limite da soma, limite de uma constante, limite da
potenciação e limite da radiciação.

Para o estudo dos limites laterais, vamos calcular o limite das funções:

3x − 5 se x ≥ 1
lim f (x) f (x) = {
x→1 x − 3 se x < 1

Calculando o limite lateral da função, temos:

lim 3x − 5 = 3 lim x − lim 5 = 3 .1 − 5 = 3 − 5 = −2


+ + +
x→1 x→1 x→1

lim x − 3 = lim x − lim 3 = 1 − 3 = −2


− − −
x→1 x→1 x→1

Os limites laterais da função f(x) foram calculados substituindo o valor de x = 1, de acordo com as especificações
da função e uso das propriedades de limite. Como os limites laterais são iguais, então:  lim f (x) = − 2
x→1

A representação gráfica da função f(x), utilizada para calcular esses limites laterais, é dada por:

Figura 6 | Limites laterais iguais

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Fonte: elaborada pela autora.

Através do gráfico da função f(x), pode-se verificar que, mesmo com a função sendo formada por funções
distintas, quando nos aproximamos de 1, tanto à direita como à esquerda, temos lim f (x) = − 2 .
x→1

5 − 2x se x ≤ 2
Agora, vamos analisar a função g(x) = { , onde o gráfico de g(s) é dado por:  
1 + x se x > 2

Figura 7 | Limites laterais distintos

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Fonte: elaborada pela autora.

Ao analisarmos lim g(x) , graficamente podemos verificar que existe um “salto” no valor de g(x) quando ele
x→2

tende a 2, pois, quando nos aproximamos de x pela direita, temos o valor de g(x) tendendo a um valor e,
quando nos aproximamos de x pela esquerda, vemos que o valor de g(x) está próximo a outro valor. Com a
mesma estratégia do exemplo anterior, vamos calcular:

5 − 2x se x ≤ 2
lim g(x) g(x) = {
x→2 1 + x se x > 2

Calculando o limite lateral da função, temos:

lim 5 − 2x = lim 5 − 2 lim x = 5 − 2 .2 = 5 − 4 = 1


− − −
x→2 x→2 x→2

lim 1 + x = lim 1 + lim x = 1 + 2 = 3


+ + +
x→2 x→2 x→2

De acordo com as especificações da função g(x), o limite foi calculado substituindo o valor de x = 2 e usando as
propriedades de limite. Como os valores dos limites laterais são diferentes, não existe lim g(x) .
x→2

Para calcularmos o limite de uma função quando x tende a um determinado ponto, podemos nos utilizar da
forma algébrica, calculando os limites laterais de acordo com as especificações da função, ou utilizar a
expressão gráfica.

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Agora, vamos usar o Teorema do Confronto. Calcule  lim x


2
sen (
1

x
.
)
x→0

Você percebe que, se substituirmos o valor de x por 0, encontramos uma indeterminação, pois não existe 1

0
.
Para resolver esse limite, vamos usar artifícios matemáticos, onde sabemos que o valor de sen 1

x
  está entre o
intervalo de -1 e 1. Assim, temos que:

1
−1 ≤ sen ≤ 1
x

Como queremos calcular o limite da função x 2


sen (
1

x
, podemos multiplicar por x² os dois lados da
)

desigualdade para encontrarmos a função, obtendo, assim:

2 2 1 2
−x ≤ x sen ≤ x
x

Temos as funções:  f (x) = − x ² g(x) = x sen ( ² 1

x
) h(x) = x ²

Antes de utilizar o Teorema do Confronto, vamos calcular o limite de f(x) e h(x) para verificar se são iguais.
Assim:

2 2 2 2
lim f (x) = lim − x = − 0 = 0 lim h(x) = lim x = 0 = 0
x→0 x→0 x→0 x→0

Como os limites de f(x) e h(x) são iguais, então, pelo Teorema do Confronto:

2 1
lim g(x) = lim x sen ( ) = 0
x
x→0 x→0

O estudo do conceito de limites é vasto e permite que você desenvolva melhor os conhecimentos básicos de
matemática. 

VIDEOAULA
No vídeo desta aula, você irá encontrar o motivo pelo qual o estudo do limite é tão importante na disciplina de
Cálculo Diferencial, irá compreender a  definição e as propriedades que envolvem esse conteúdo e verá um
teorema que facilita na resolução do limite de uma função através da comparação do limite de outras duas
funções.   

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Veja uma aplicação do aprendizado no artigo: Teorema do Confronto: discussão didática alternativa
articulando as práticas usuais e o software Geogebra, de Pedro Mateus e Marlene Alves Dias.

Veja também uma apresentação geométrica sobre o Teorema do Confronto.

Aula 2

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LIMITES FINITOS E LIMITES NO INFINITO


Nesta aula será abordado o estudo do conteúdo de limites infinitos e limites no infinito, e a
combinação das funções no cálculo do limite de uma função.
22 minutos

INTRODUÇÃO
Estudar limites nos auxilia na compreensão do comportamento de uma função à medida em que ela se
aproxima de um valor estabelecido. Dependendo da função analisada, podemos obter como resolução valores
que são números muito grandes ou muito pequenos, que chamamos de infinito.

O infinito, no estudo de limites, pode aparecer como solução no cálculo do limite de uma função, ou quando
queremos verificar qual o valor do limite quando x tende ao infinito. Por isso, será abordado, respectivamente,
o estudo do conteúdo de limites infinitos e limites no infinito. Outra abordagem desta aula é a combinação das
funções no cálculo do limite de uma função, pois alguns cálculos podem apresentar indeterminações e, quando
isso ocorre, utilizamos manipulações algébricas para encontrar uma solução.

Por fim, será abordado o método para a verificação da continuidade de uma função em um determinado ponto,
que é uma condição essencial para o cálculo de derivadas. Prepare-se para explorar esses conceitos!

O INFINITO NO ESTUDO DO LIMITE


Quando estudamos o limite de uma função, objetivamos saber qual o comportamento dos valores da função
f(x) quando x se aproxima de a.

Vamos ver como calcular o limite de uma função f(x), à medida que x se aproxima de a e os valores da função
tendem a valores cada vez maiores, isto é, tendem positivamente ao infinito. Veja na Figura 1 uma
representação gráfica do que pode acontecer no valor da função:

Figura 1 | Gráfico de uma função tendendo positivamente ao infinito

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Fonte: elaborada pela autora.

Quando x tende a a e o valor do limite da função tende ao infinito, denominamos este como limite infinito. Tal
definição é dada por:

Definição: seja I intervalo aberto ao qual pertence o número real a. Seja f(x) uma função definida no intervalo I,
exceto em a, isto é, I − {a} . Dizemos que, quando x se aproxima de a, a função f(x) cresce ilimitadamente;
assim, temos:

lim f (x) = +∞
x→a

Da mesma forma, quando os valores da função decrescem ilimitadamente, ou seja, à medida que x se aproxima
de a, verificamos que a função tende a valores cada vez menores que qualquer número negativo. Para a função
que decresce ilimitadamente à medida que x se aproxima de a, temos:

lim f (x) = −∞
x→a

Considerando os limites laterais infinitos, temos a representação gráfica dada por:

Figura 2 | Gráfico de uma função tendendo ao infinito

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Fonte: elaborada pela autora.

Nesse caso, temos que os limites laterais são:

lim f (x) = − ∞ lim f (x) = + ∞


+ −
x→a x→a

Como os valores são divergentes, concluímos que  lim f (x) não existe.
x→a

Limites no infinito
Utilizando o infinito para o cálculo de limite, porém, agora, quando o valor de x tende ao infinito, vamos analisar
o comportamento dos valores da função f(x), quando x é um número muito grande, isto é, quando x está
tendendo ao infinito. Para visualizar essa ideia, vamos utilizar uma representação gráfica conforme segue:

Figura 3 | Gráfico de uma função com x tendendo ao infinito

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Fonte: elaborada pela autora.

Observe que, à medida que x cresce através de valores positivos, os valores da função f(x) se aproximam cada
vez mais de L. Isso significa que podemos tornar f(x) cada vez mais próximo de L o quanto desejarmos. Então,
temos que:

lim f (x) = L
x→ +∞

Outra análise é que, à medida que x decresce, os valores da função f(x) também se aproximam cada vez mais de
L, portanto, se diminuirmos os valores de x cada vez mais, temos que:

lim f (x) = L
x→ −∞

Veja que, neste momento, não estamos nos referindo aos limites laterais já estudados anteriormente, mas ao
método para cálculo de limites no infinito, isto é, quando x tende a infinito.

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As propriedades relativas ao cálculo de limites estudadas anteriormente permanecem válidas, acrescentando-se


o teorema que explicita que:

Teorema: se n é um número inteiro positivo, então:  lim


x
1
n
= 0
x→ ±∞

Após serem apresentadas as definições e propriedades do cálculo de limites infinitos e limites no infinito,
devemos ter cautela ao combinarmos algumas funções que envolvem esses limites devido aos resultados que
podemos obter e que podem causar indeterminações, mas que podem ser solucionadas  através de
manipulações algébricas ou com o uso dos teoremas.

A CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO


Para introduzir o estudo de funções contínuas, apresentaremos uma situação-problema. Essa situação envolve
a análise do funcionamento do motor de um carrinho de brinquedo com controle remoto, na qual a função
representa a velocidade do carrinho em relação ao tempo. Ao atingir uma determinada velocidade (M) depois
de um certo tempo (a), o carrinho desacelera e passa a manter velocidade constante durante um determinado
tempo. Veja o gráfico que representa a função descrita.

Figura 4 | Aplicação com uma função descontínua

Fonte: elaborada pela autora.

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Através da representação gráfica, vamos determinar o valor de f(a) e o lim f (x) .


x→a

Observando o gráfico, temos que o valor da função no ponto a, isto é, f(a) = L e, para calcular o limite da função
quando x tende a a ,vamos utilizar os limites laterais, onde:

lim f (x) = L lim f (x) = M


+ −
x→a x→a

Como os limites laterais dessa função não são iguais, temos que não existe lim f (x) . Concluímos, dessa
x→a

forma, que essa função não é contínua, pois, observando o gráfico, existe  um momento em que o valor de x dá
um “salto” para outro valor, fazendo com que a função mude drasticamente da velocidade M para a velocidade
L. Mas, se não tivermos uma representação gráfica como no exemplo acima, como saberemos  se uma função é
contínua ou não? Vamos à definição:

Definição: dizemos que uma função f(x), definida em um intervalo aberto I, onde a é um elemento de I, é
contínua no ponto a se as seguintes condições forem satisfeitas:

f (x) é definida no ponto a, isto é, existe f(a)

existe  lim f (x)


x→a

lim f (x) = f (a)


x→a

Após analisar os 3 pontos acima enunciados, podemos definir quando uma função é contínua. Veja algumas
propriedades relativas a funções contínuas e que são fundamentais para nossos estudos.

Considerando as funções f(x) e g(x) contínuas no ponto a, então:

f(x) + g(x) é contínua em a.

f(x) - g(x) é contínua em a.

f(x) . g(x) é contínua em a.

f(x) / g(x) é contínua em a, desde que g(a) ≠ 0.

Além das propriedades apresentadas, temos ainda o Teorema do Valor Intermediário, dado por:

Teorema: se f(x) é uma função contínua no intervalo fechado [a,b] e L é um número real tal que  f (a) ≤ L ≤ f (b)
ou  f (b) ≤ L ≤ f (a) , então, existe pelo menos um valor de x pertencente ao intervalo [a,b], tal que f(x) = L
(FLEMMING, 2006).

Esse teorema garante a continuidade da função dentro do intervalo. Veja a representação gráfica.

Figura 5 | A continuidade de uma função

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05/08/2023, 00:21 wlldd_231_u2_cal_dif_int

Fonte: elaborada pela autora.

Esse teorema pode ser utilizado quando queremos esboçar um gráfico, pois, tendo em vista que uma função é
contínua em um intervalo fechado, podemos “desenhar” o gráfico dessa função, nesse intervalo, sem precisar
“levantar o lápis do papel” e garantir a característica de continuidade da função presente nessa representação
gráfica.

Através dos conhecimentos adquiridos com o estudo do limite finito, limites no infinito e função contínua,
vamos à resolução de alguns exemplos.

EXPLORANDO AS INDETERMINAÇÕES NO CÁLCULO DO LIMITE


Ao calcularmos o limite de uma função, mesmo que ela seja contínua no ponto desejado, podemos encontrar,
por exemplo, as seguintes indeterminações representadas:
0 ∞ 0 0 ∞
, , ∞, − ∞, 0 × ∞, 0 , ∞ , 1
0 ∞

Quando alguma dessas indeterminações ocorre, é possível utilizar artifícios algébricos para que seja encontrado
o valor do limite. Vejamos mais um exemplo:

Exemplo 1 - Calcular o limite:

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05/08/2023, 00:21 wlldd_231_u2_cal_dif_int

2
(x−3) −9
lim
x
x→ 0

Utilizando a substituição do valor de x = 0, vamos encontrar a indeterminação 0

0
, então, através de algumas
manipulações algébricas, temos que:
2
(x−3) −9 ²
x − 6x + 9 − 9 ²
x − 6x x ( x−6)
lim = lim = lim = lim = lim x − 6 = 0 − 6 = 6
x x x x
x→ 0 x→ 0 x→ 0 x→ 0 x→ 0

Para resolvermos esse limite foi necessário desenvolver o quadrado perfeito e, depois, aplicar a simplificação
dos termos iguais. Ao final, foi feita a substituição de x=0 para encontrarmos uma solução.

Exemplo 2 - Calcular o limite:


x
lim
1−x
x→ 1

Nesse caso, temos um exemplo no qual precisamos aplicar os conceitos de limites infinitos. Através da
substituição de x = 1, teremos uma indeterminação do tipo 1

0
 e, por isso, utilizaremos para essa resolução, os
limites laterais.

Um artifício algébrico para calcular esse limite, quando x tende a 1 pela direita, é substituir x por um valor
próximo e maior a 1 e, quando x tende a 1 pela esquerda, é substituir x por um valor próximo e menor a 1. Veja
na tabela os valores que podem ser utilizados.

Tabela 2 | Valores do limite de f(x) próximos a 1

lim f (x)
x x→x
*

1,1 -11

1,01 -101

1,001 -1001

0,9 9

0,99 99

0,999 999

Fonte: elaborada pela autora.

Você consegue notar que, à medida que esse número estiver mais próximo de 1, o valor desse limite vai
diminuindo? Isso acontece porque, ao considerar diferentes valores de x (sempre próximos a 1), o resultado do
limite mostra-se um número menor à medida que x aproxima-se mais de 1. 

Com a utilização dos limites laterais, para os valores de x tendendo à direita, vamos utilizar o exemplo x =
1,0001. Desse modo, “escapamos” da indeterminação. Veja:
x 1,0001 1,0001
lim = = − = − 10001
1−x 1−1,0001 0,0001
x→ 1,0001

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Assim, podemos escrever que:


x
lim = − ∞
+
1−x
x→ 1

Utilizando o mesmo pensamento, para calcular o limite à esquerda, temos que:


x 0,999 0,999
lim = = = 999
1−x 1−0,999 0,001
x→ 0,999

Com isso, podemos escrever que:  lim



1−x
x
= + ∞
x→ 1

Concluímos, então, que não existe lim


1−x
x
, pois os limites laterais são diferentes.
x→ 1

Exemplo 3 - Calcular o limite:


2 5
x + x −5x
lim 5
4x −2
x→ −∞

Nesse caso, vamos encontrar a indeterminação −∞

−∞
. O teorema apresentado no conteúdo de limites no infinito,
no qual lim
1
n
x
= 0   para n sendo um número inteiro positivo, é muito utilizado para a resolução de limites
x→ ±∞

de funções polinomiais.

Então, para verificar se existe o limite dessa função, por conta do teorema acima citado, dividiremos o
numerador e denominador pela maior potência de x que aparece nas funções:
2 5 1 1
x + x −5x 1 1 lim + lim −5 lim 1
2 5 + −5 3 4
3 x x
x + x −5x x
5
x x
4 x→ −∞ x→ −∞ x→ −∞
lim 5
= lim 5
= lim 1
= 1
4x −2 4x − 2
4− 2 4 lim 1−2 lim
x→ −∞ x→ −∞ x→ −∞ 5 5
5 x x→ −∞ x→ −∞ x
x

Pelo teorema, temos que: lim


x
1
n
= 0 , então:
x→ −∞

1 1
lim + lim −5 lim 1
2 5 3 4
x + x −5x x→ −∞ x x→ −∞ x x→ −∞ 0+ 0 − 5.1 −5
lim 5
= 1
= =
4x −2 4 lim 1−2 lim 4 . 1− 2.0 4
x→ −∞ 5
x→ −∞ x→ −∞ x

Exemplo 4 - Verificar se a função f(x) é contínua em 2.


3
x −8
2
x ≠ 2
x −4
f (x) = {
3 x = 2

Considerando a função f(x) e a verificação da continuidade no ponto a, a primeira análise é verificar se existe
f(a). De acordo com as informações da função, como , então, podemos considerar que existe f(a). Depois de
verificado o primeiro ponto, analisaremos se  lim f (x) . Temos que:
x→a

3
x −8
lim 2
x −4
x→ 2

Para calcular esse limite, devemos utilizar dois artifícios algébricos: a diferença entre dois cubos para a função
presente no numerador, e a diferença de quadrados para a função presente no denominador. Assim:
2
3 (x−2) (x +2x+4) 2
x −8 x +2x+4
lim 2
= lim = lim
x −4 (x−2) (x+2) x+2
x→ 2 x→ 2 x→ 2

2 2
x +2x+4 2 +2.2+4 12
lim = = = 3
x+2 2+2 4
x→ 2

Desse modo, podemos confirmar a continuidade da função expressa por  lim f (x) = f (a) , pois
x→a

lim f (x) = f (2) = 3 .


x→2

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Os conceitos apresentados ampliaram o seu conhecimento sobre limites de uma função, pois abordamos
teoremas e propriedades que nos permitem encontrar o limite, caso exista, através do entendimento de limites
infinitos e de indeterminações que possam aparecer. 

VIDEOAULA
No vídeo desta aula, você aprenderá sobre definições e teoremas necessários ao cálculo de limites de uma
função quando ela resulta em infinito ou quando x tende ao infinito, que estão, por sua vez, respectivamente
relacionados ao conteúdo de limites infinitos e limites no infinito. Ao realizar esses cálculos, pode ser que
encontremos indeterminações, mas, com conhecimentos básicos de matemática, eles podem ser solucionados.
Por fim, você saberá identificar quando uma função é contínua dentro de um intervalo fechado. Esse saber é
fundamental para o estudo da derivada.

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Os limites fundamentais apresentam casos particulares de indeterminação de limites. Veja mais em
Cálculo Diferencial e Integral, Seção 2, p. 42.

Aula 3

DERIVADA - INTRODUÇÃO
O objetivo desta aula é usar a derivada para saber o comportamento da função em um
determinado ponto. Para isso, vamos definir dois elementos: a taxa de variação e a reta tangente.
27 minutos

INTRODUÇÃO
O conceito de derivada tem aplicações em diferentes áreas e é muito utilizado nas engenharias, por exemplo,
quando se pretende estudar uma função relacionando-a à determinação de valores de máximo e/ou mínimo
crescimento ou decrescimento da função, concavidade, entre outros aspectos.

O objetivo desta aula é usar a derivada para saber o comportamento da função em um determinado ponto.
Para isso, vamos definir dois elementos: a taxa de variação e a reta tangente. Uma das aplicações do estudo da
derivada é a determinação da velocidade instantânea, que nos garante saber qual é a velocidade em um ponto
específico a ser analisado.

Nesta aula, essas ferramentas são importantes para resolver situações que exigem a análise de um ponto
específico da função. Que você descubra aqui algumas estratégias para resolver esses tipos de problemas.

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DERIVADA DE UMA FUNÇÃO EM UM PONTO


Os estudos relacionados ao limite de uma função são primordiais para o conceito de derivada. No limite, o
intuito é estudar o comportamento de uma função à medida que ela se aproxima de um ponto, enquanto, na
derivada, queremos verificar detalhes de uma função quanto ao crescimento ou decrescimento, pontos de
máximo ou mínimo e mudança de concavidade. Veja a definição de derivada.

Definição: dada a função f(x) definida no intervalo aberto I e x0 pertencente ao intervalo I, a derivada da função
f(x) no ponto x0 é dada por:

f (x)− f (x0)
f ′(x0) = lim
x − x0
x→x0

A diferença x – x0 é chamada de incremento da variável x e a diferença f(x) – f(x0) é denominada incremento da


função, ambas relacionadas ao ponto x0. O quociente entre essas diferenças recebe o nome de razão
incremental ou taxa de variação, e é dada por:
Δy f (x)−f (x0)
=
Δx x−x0

Como a derivada é o cálculo do limite da taxa de variação de uma função f(x) em relação a x, dizemos que a
função f(x) é derivável no ponto x0 se existe o limite da taxa de variação. A derivada da função (ou derivada
como função) é dada da seguinte forma:

f (x0+Δx)−f (x0)
f ′(x0) = lim
Δx
Δx→0

Essa forma de representar a derivada considera Δx tendendo a zero, isto é, x está cada vez mais próximo de x0 .
Assim, temos: Δx = x − x0 ⇒ x = x0 + Δx .

Quando Δx tende a zero, isto é, quando os valores de x e x0 ficam cada vez mais próximos, essa aproximação
define uma reta denominada reta tangente, que passa por x0.

A partir dos conhecimentos de Geometria Analítica, sabemos que o coeficiente angular é a medida que
caracteriza a inclinação da reta tangente em relação ao eixo das abscissas, isto é, o ângulo construído entre ela
e o eixo x. Utilizamos a seguinte notação:

y − y0 = m . (x − x0)

na qual m é o coeficiente angular da reta, que agora relacionamos com a derivada da função f(x) no ponto x0.
Assim, a representação da equação da reta tangente é dada por:

y − f (x0) = f ′(x0) . (x − x0)

Uma das aplicações do estudo de derivadas, muito utilizada na física, está relacionada ao cálculo da velocidade
que representa a medida da distância percorrida, em determinado trajeto, em relação ao tempo gasto. O
deslocamento de um corpo durante um intervalo de tempo entre t e t + Δt é dado por:

Δs = s (t + Δt) − s(t)

A velocidade média (Vm), por sua vez, é dada pelo quociente entre o espaço percorrido e o tempo gasto. Mas, e
se desejarmos saber a velocidade instantânea, ou seja, a velocidade do objeto  em um determinado instante?
Para isso, podemos utilizar o limite da velocidade média quando Δt tende a zero. Desse modo, temos:
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Δs s (t+Δt)−s(t)
V (t) = lim = lim
Δt Δt
Δt→0 Δt→0

Ao calcularmos a velocidade instantânea de um objeto, estamos calculando a derivada de uma função do


espaço em relação ao tempo, isto é, a derivada em um determinado instante do deslocamento do objeto. A
seguir, vamos explorar os conhecimentos abordados através da interpretação gráfica das definições aqui
verificadas. 

O ESTUDO DE DERIVADA COM REPRESENTAÇÃO GRÁFICA


A derivada de uma função é dada pelo limite da função f(x) em um determinado ponto x, pertencente ao
intervalo I. Para que você compreenda melhor esse conceito, veja o gráfico da função f(x).

Figura 1 | Expressão gráfica da derivada de uma função

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Fonte: elaborada pela autora.

Os elementos do gráfico são: a função f(x) definida pela parábola; os valores de x e x0, com x ≠ x0; a reta s,
secante à parábola, que passa pelos pontos P0 (x0, f(x0)) e P(x, f(x)); e a reta t, tangente a f(x), passando pelo
ponto P0.

O conceito de coeficiente angular da reta, abordado em Geometria Analítica, está representado na reta secante
(s) através do ângulo alfa (α) e na reta tangente (t) através do ângulo beta (β). Considerando os pontos P0(x0,
f(x0)) e P (x, f(x)), a reta secante (s), que passa por esses dois pontos, corta o eixo x, formando com este um
ângulo α que corresponde à taxa de variação, isto é:
f (x)−f (x0)
tg α =
x−x0

Quando Δx tende a zero, isto é, quando os valores de x e x0 ficam cada vez mais próximos, os pontos P0 e P
também tendem a ficar mais próximos, fazendo com que a reta s tenda à reta t. Através da observação gráfica,
podemos pensar no movimento da reta s, fixa no ponto P0 e passando apenas por esse ponto, transformando-
se na reta tangente (t). Com isso, essa aproximação significa que o ângulo α está tendendo ao ângulo β. Assim:

f (x)−f (x0) Δy
tg β = lim = lim = f ′(x0)
x−x0 Δx
x→0 Δx → 0

Uma análise geométrica da derivada significa que ela representa a inclinação da reta tangente ao gráfico da
função f(x) no ponto (x0, f(x0)). Outras formas de denotar a derivada como função é através das representações:
df
f′ = = Df
dx

A função do ponto x, associada à derivada neste ponto de f(x), é chamada de derivada como função ou função
derivada de f(x), que descreve a taxa de variação instantânea da função em um determinado ponto.

Agora que as definições foram exploradas, considerando a função f (x) = x ² , representada


+ 4x + 3

graficamente, vamos calcular a taxa de variação que passa pelos pontos P e P0 e a equação da reta tangente no
ponto P0. Dados os pontos P0 (-0,5 ; 1,25) e P(-2,-1), temos:
f (−2)−f (−0,5) −1 − 1,25 −2,25
tg α = = = = 1,5
−2−(−0,5) −2+0,5 −1,5

Para encontrar a equação da reta tangente, primeiramente calculamos a derivada no ponto P0, e temos:

tg β = f ′(x0) = f ′(−0,5) =

f (−0,5+Δx)−f (−0,5)
= lim =
Δx
Δx →0

2
(−0,5+Δx) +4(−0,5+Δx)+3 − (1,25)

= lim =
Δx
Δx →0

2
(−0,5+Δx) +4(−0,5+Δx)+3 − (1,25)

= lim =
Δx
Δx →0

2
0,25−Δx+Δx −2+4Δx+3 −1,25
= lim =
Δx
Δx →0

2
Δx +3Δx+0 Δx(Δx+3)
= lim = lim = lim Δx + 3 =
Δx Δx
Δx →0 Δx →0 Δx →0

= lim Δx + lim 3 = 3
Δx →0 Δx →0

Então, a equação da reta tangente no ponto é dada por:

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y − f (x0) = f ′(x0) . (x − x0)

y − f (−0.5) = f ′(−0,5) (x − (−0,5))

y − 1,25 = 3 (x + 0,5)

y = 3x + 1,5 + 1,25

y = 3x + 2,75

Utilizando essa função, você pode calcular a equação da reta tangente para quaisquer pontos. Para isso, basta
calcular a derivada da função de forma genérica, isto é, não substituindo um valor para x0 ao calcular a tangente
de beta. Assim, temos:

f (x0+Δx)−f (x0)
f ′(x0) = lim =
Δx
Δx →0

2 2
(x0+Δx) +4(x0+Δx)+3 − (x0 +4x0+3)

= lim =
Δx
Δx →0

2 2 2
x0 + 2x0Δx+Δx +4x0+4Δx+3 − x0 −4x0−3
= lim =
Δx
Δx →0

2
+ 2x0Δx+Δx +4Δx
= lim =
Δx
Δx →0

Δx(2x0+Δx+4)
= lim = lim (2x0 + Δx + 4) =
Δx
Δx →0 Δx →0

= lim 2x0 + lim Δx + lim 4


Δx →0 Δx →0 Δx →0

f ′(x0) = 2x0 + 4

Agora com as definições apresentadas através da representação gráfica, vamos aprimorar o estudo do
conteúdo de derivada com uma aplicação a seguir.

ESTUDO DA DERIVADA EM LANÇAMENTO VERTICAL


O estudo da derivada vai além da área da engenharia e também é muito utilizado em outras áreas, como, por
exemplo: na administração, através da fabricação e venda de um produto, na economia, quando se refere a
lucro e receita e até nas ciências biológicas, para verificação da taxa de contágio de doenças. Uma questão física
associada a esse conceito é apresentada quando se tem o intuito de investigar o desempenho do lançamento
vertical de um objeto, que tem apresentação dada por uma parábola, conforme mostra a Figura 2.

Figura 2 | Lançamento de um objeto

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Fonte: elaborada pela autora.

O gráfico apresenta a função do tempo em relação à altura que o objeto atinge, permitindo-nos observar que o
objeto sobe com o passar do tempo até atingir uma altura máxima que, em seguida, vai diminuindo até o objeto
atingir o repouso. No gráfico, o eixo x refere-se ao tempo e o eixo y à altura que o objeto atinge.

A taxa de variação, representada pela função secante s, passa pelos pontos P1 (1,5) e P2 (3,9) e, para calculá-la,
utilizaremos os tempos: t1 = 1s e t2 = 3s. Assim, temos:
Δh h(3)−h(1) 9−5 4
= = = = 2
Δt 3−1 3−1 2

Observando o gráfico, temos que a função apresentada é uma parábola com concavidade voltada para baixo. A
função h(t) do movimento do objeto é dada por:

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h(t) = − t ² + 6t

Agora, para determinar a reta tangente no ponto t0, temos que calcular a tangente de β:
h(t0 + Δt) − h(t0)
tg β = lim =
Δt
Δt →0

2 2
−(t0 + Δt) + 6 (t0 + Δt) − (−t0 +6 t0 )

= lim =
Δt
Δt →0

2 2 2
−(t0 + 2t0Δt +Δt ) + 6 (t0 + Δt) − (−t0 +6 t0 )
= lim =
Δt
Δt →0

2 2 2
−t0 − 2t0Δt −Δt + 6 t0 + 6Δt + t0 −6 t0
= lim
Δt
Δt →0

2
− 2t0Δt −Δt + 6Δt Δt(− 2t0 −Δt + 6)
= lim = lim
Δt Δt
Δt →0 Δt →0

= lim − 2t0 − Δt + 6 = − 2t0 + 6


Δt →0

A derivada, como função de h(t) desse gráfico, é igual ao coeficiente angular (tg β) da reta tangente (t). Então,
temos:

h′(t0) = tg β

h′(t0) = − 2t0 + 6

Com a derivada como função podemos calcular a velocidade instantânea em um determinado ponto e, para
esse ponto, a velocidade instantânea com t = 1s será dada por:

h′(1) = − 2.1 + 6 = − 2 + 6 = 4

Vamos considerar o ponto t1 = 1s para definir a função tangente. Assim,

h − h(t1) = tg β (t − t1)

²
h − (−1 +6.1) = 4 (t − 1)

h − (−1 + 6) = 4t − 4

h − (5) = 4t − 4

h = 4t + 1

É importante saber que a derivada é uma propriedade local da função. Isso significa que é utilizada para
determinar o valor de x em um determinado ponto.

Como você acha que ficaria a equação da reta tangente em relação ao ponto P2 (3,9)? Como temos a função
derivada definida para qualquer ponto, isto é, h′(t 0) = − 2t0 + 6 , temos:

h′(t0) = − 2t0 + 6

h′(3) = − 2(3) + 6 = − 6 + 6

h′(3) = 0

A derivada é nula quando o tempo é igual a 3. Isso significa que a inclinação instantânea da função nesse ponto
é zero, e a equação da reta tangente é dada por:

h − h(t2) = h′(t2) (t − t1)

h − (9) = 0 (t − 3)

h − 9 = 0

h = 9

A reta tangente é uma reta constante e paralela ao eixo relativo ao tempo t. Desse modo, graficamente temos:

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Figura  3 | Derivada nula em um ponto

Fonte: elaborada pela autora.

Como a reta tangente não passa pelo eixo x, representado pelo tempo, a tangente do ângulo é zero, e a
derivada nesse ponto representa o ponto máximo da função h(t). 

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VIDEOAULA
No vídeo da aula, você aprenderá o conceito e a definição da derivada que estuda o comportamento da função,
que é baseada no conceito de limite a partir da função. O limite está associado à inclinação da reta tangente e à
velocidade instantânea de um ponto que será observado. As análises da reta tangente e derivada de uma
função são diferentes em cada um dos pontos, e isso faz com que a sua compreensão sobre o assunto seja
ampliada para esses diferentes conceitos. Utilize esses conceitos em funções e aplicações que você conhece
para aprimorar o seu conhecimento.

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Leia o artigo Aplicabilidade de derivadas por meio da problematização de funções: inclinação da reta
tangente à curva indicando os seus máximos e mínimos.

Verifique também A movimentação da reta secante transformando-se em reta tangente no software


Geogebra.

Aula 4

DERIVAÇÃO DE FUNÇÕES BÁSICAS


Nesta aula, você entenderá que uma função constante, uma função potência e uma função
formada pela soma ou subtração de outras funções são deriváveis, isto é, admitem uma
derivada, de acordo com uma regra estabelecida.
25 minutos

INTRODUÇÃO
Vamos aprender a encontrar a derivada de uma função através da utilização de regras de derivação. Cada uma
das funções tem características específicas, fazendo com que seja importante conhecê-las e saber utilizá-las de
acordo com sua formação.

Nesta aula, você entenderá que uma função constante, uma função potência e uma função formada pela soma
ou subtração de outras funções são deriváveis, isto é, admitem uma derivada, de acordo com uma regra
estabelecida.

Essas regras que facilitam o cálculo da derivada de uma função e sua exploração gráfica, juntamente com uma
aplicação na área de Engenharia de Produção, podem trazer entusiasmo para o entendimento do conteúdo
apresentado. 

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REGRAS PARA O CÁLCULO DE UMA FUNÇÃO DERIVADA


O cálculo da derivada de uma função é chamado derivação. Podemos utilizar a definição ou regras de derivação
para determiná-la. Antes de apresentar as regras de derivação, vamos lembrar  como calcular a derivada de
uma função f(x) em um ponto através da definição, que é dada por:

f (x)− f (x0)
f ′(x0) = lim
x − x0
x→x0

na qual a função f(x) é definida no intervalo aberto I e x0 pertencente ao intervalo I. O objetivo da derivada é
calcular o limite da taxa de variação da função f(x) em relação a x, fazendo com que x tenda a x0. Isso significa
que estamos fazendo com que tenda a zero. A derivada da função é dada como:

f (x0+Δx)−f (x0)
f ′(x0) = lim
Δx
Δx→0

Com a utilização da definição, podemos determinar regras que são utilizadas para diferentes tipos de função
que veremos nesta aula.

Iniciaremos com a derivada de uma função constante. Portanto, dada uma função f (x) = c, na qual c ∈ R ,
temos:

f (x+Δx)− f (x) c−c 0


f ′(x) = lim = lim = lim = 0
Δx Δx Δx
Δx→0 Δx→0 Δx→0

A partir da derivação da função constante f(x) = c, deduzimos a regra de derivação como:

f (x) = c ⇒ f ′(x) = 0

O segundo caso de derivação que vamos estudar é referente à derivada da potência, associada a

uma função f (x) = x , em que n


n
∈ N
*
. Assim, utilizando a definição de derivada, temos:
n n
f (x+Δx)− f (x) (x+Δx) − x
f ′(x) = lim = lim
Δx Δx
Δx→0 Δx→0

Para expandir (x + Δx)  vamos utilizar o Binômio de Newton, que serve para calcular o polinômio de qualquer
n

potência elevada a um número natural e, para isso, foi utilizada tanto uma relação entre os coeficientes de cada
um dos termos quanto a combinação, o que permitiu o cálculo de uma potência de um binômio de forma mais
direta, utilizando a seguinte fórmula:

n n n n n
n n n−1 n−2 2 1 n−1 n
(a + b) = ( )a + ( )a b + ( )a b + ⋯ + ( )a b + ( )b
0 1 2 n − 1 n

Na qual a e b são números reais.

Agora, voltando à derivação da potência, baseada no desenvolvimento do Binômio de Newton, temos:

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05/08/2023, 00:21 wlldd_231_u2_cal_dif_int

n n
(x+Δx) − x
f ′(x) = lim =
Δx
Δx→0

n n n n n
n n−1 n−2 2 n−1 n
[( ) x +( ) x Δx + ( ) x Δx + ⋯+ ( ) xΔx + ( ) Δx ]
0 1 2 n−1 n
= lim =
Δx
Δx→0

n
n n−1 n−2 n−2 n−1
Δx[0 x +n x +( )x Δx + ⋯+ n xΔx + Δx ]
2
= lim =
Δx
Δx→0

n
n−1 n−2 n−2 n−1
= lim [n x + ( )x Δx + ⋯ + n xΔx + Δx ]
Δx→0 2

n−1
f ′(x) = n x

Assim, a regra da derivação de uma função potência é dada por:

n n−1
f (x) = x ⇒ f ′(x) = n x

Com a utilização das duas regras apresentadas vamos analisar a regra de derivação do produto de uma
constante por uma função, com f (x) = c g(x), na qual c ∈ R e g(x), uma função derivável. Assim, temos:

c g(x+Δx)− c g(x)
f ′(x) = lim =
Δx
Δx→0

g(x+Δx)− g(x)
= lim c [ ] =
Δx
Δx→0

g(x+Δx)− g(x)
= c lim
Δx
Δx→0

f ′(x) = c g′(x)

A regra da derivação do produto de uma constante por uma função é dada por:

f (x) = c g(x) ⇒ f ′(x) = c g′(x)

Outro caso muito utilizado para a derivação de funções é quando a função é dada pela soma ou diferença de
outras funções. Com a utilização da definição da derivada de uma função soma, vamos definir a regra.

Definição: dadas as funções deriváveis g(x) e h(x) e a função f(x) = g(x) + h(x), a derivada da função f(x) é dada
por:

f (x+Δx)− f (x)
f ′(x0) = lim
Δx
Δx→0

[g(x+Δx)+h(x+Δx)]−[g(x)+h(x)]
f ′(x0) = lim =
Δx
Δx→0

g(x+Δx)+h(x+Δx)−g(x)−h(x)
= lim =
Δx
Δx→0

g(x+Δx)−g(x)+h(x+Δx)−h(x)
= lim =
Δx
Δx→0

g(x+Δx)−g(x) h(x+Δx)−h(x)
= lim + lim
Δx Δx
Δx→0 Δx→0

f ′(x) = g′(x) + h′(x)

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Assim, a regra de derivação da soma de uma função é dada por:

f (x) = g(x) + h(x) ⇒ f ′(x) = g′(x) + h′(x)

E, de forma análoga, a regra para a derivação da subtração de uma função é dada por:

f (x) = g(x) − h(x) ⇒ f ′(x) = g′(x) − h′(x)

A derivada da soma ou subtração de uma função é aplicada a um número finito de funções. Isso significa que a
derivada da soma ou subtração de um número finito de funções é igual à soma ou subtração de suas derivadas,
caso elas existam. Veja, através do conceito matemático.

Proposição: dadas as funções deriváveis g 1(x), g2(x), g3(x), ⋯ , gn(x) e


f (x) = g1(x) + g2(x) + g3(x) + ⋯ + gn(x) , então, é garantido que:

f ′(x) = g1′(x) + g2′(x) + g3′(x) + ⋯ + gn′(x)

A partir das regras de derivação para os casos estudados, vamos utilizar a representação geométrica para
aprofundar o conteúdo. 

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS REGRAS DE DERIVAÇÃO


A derivada de uma função representa a inclinação da reta tangente ao gráfico da função f(x) que passa em um
determinado ponto. Ao representarmos a derivada de uma função no gráfico, estamos apresentando a
investigação realizada em pontos que pertencem a essa função. Vejamos no gráfico apresentado a seguir.

Figura 1 | Função e retas tangentes dos pontos apresentados

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Fonte: elaborada pela autora.

O gráfico apresenta a função f(x) definida como uma semicircunferência e os pontos P1, P2, P3, P4 e P5, que
pertencem à função. Para analisarmos como seria apresentado o gráfico da derivada de f(x) temos que verificar
o que acontece com as retas tangentes dos pontos da função, portanto temos que pensar que mudando os
pontos da função f(x) as retas tangentes representadas, que representam cada um deles, são diferentes. 

Nos pontos P1 e P5, as retas tangentes são paralelas ao eixo y. Isso significa que a inclinação dessas retas tende
ao infinito. No ponto P2 a inclinação é positiva, e à medida que os pontos chegam mais próximos ao ponto P3, a
inclinação vai diminuindo até o valor de x=0, onde, no ponto P3, o coeficiente angular da reta seja nulo. Depois
de passar pelo ponto P3, a inclinação da reta muda, como apresentado no ponto P4, onde a inclinação da reta
passa a ser negativa. Para os pontos da função f(x) que estão entre os pontos P4 e P5, a reta tangente vai
diminuindo e inclinando cada vez mais para baixo, até chegar no ponto P5.

A representação da reta tangente apresentada na Figura 1 nos mostra o comportamento do coeficiente angular
da reta em cada um dos pontos que pertencem à função, permitindo-nos, assim, entender como é a
representação gráfica da derivada da função f(x), dada por:

Figura 2 | Representação da derivada da função

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Fonte: elaborada pela autora.

Percebe-se que o gráfico da função derivada de f(x) vem do infinito positivo e vai diminuindo até o ponto se
anular em 0, mas a f’(x) é positiva, pois está associada à inclinação da reta que é positiva entre os pontos P2 e P3.
Ao passar pelo ponto P3, que é o momento em que a inclinação da reta é paralela ao eixo x (apresentada na
Figura 1), a função derivada passa a ter uma inclinação negativa, entre os pontos P3 e P4 , até tender ao  infinito
negativamente no ponto P5.

Agora, vamos fazer a análise gráfica das regras das funções estudadas nesta aula. Dada uma função constante,
f (x) = c , na qual c ∈ R , o gráfico representa a função e a função derivada de f(x).

Figura 3 | Representação da derivada de uma função constante

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05/08/2023, 00:21 wlldd_231_u2_cal_dif_int

Fonte: elaborada pela autora.

A derivada de uma função constante é igual a zero, e isso significa que não existe inclinação da reta tangente,
pois como f(x) trata-se de uma constante, que é representada por uma reta horizontal paralela ao eixo x,
como o domínio da função f(x), onde D(f ) = R  a reta tangente possui inclinação nula em relação ao eixo x.

Para uma função potência, na qual f (x) = x , em que n n


∈ N
*
, temos a representação gráfica dada por:

Figura 4 | Representação da derivada de uma função potência

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05/08/2023, 00:21 wlldd_231_u2_cal_dif_int

Fonte: elaborada pela autora.

A função apresentada no gráfico é f (x) = x , assim, utilizando a regra de derivação da função potência, temos
2

f ′(x) = 2x , que é uma reta que passa pela origem do plano cartesiano.

Para a derivada da soma e da subtração, onde a função f(x) é a soma ou subtração de funções deriváveis, a
representação gráfica não traz informações relevantes, pois a análise deveria acontecer ponto a ponto, como foi
na Figura 1.

Mesmo assim, vamos verificar o gráfico desse tipo de função e da sua derivada.

Figura 5 | Representação da derivada de uma função soma e subtração

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Fonte: elaborada pela autora.

O gráfico representa a função f (x) = 1

8
x
5

1

6
x
4
+ 3x
2
− 2 , que é composta por 4 funções: 
f1(x) =
1

8
5
x ,f 2(x) =
1

6
4
x , f 3(x) = 3x
2
ef 4(x) = − 2 .

Utilizando as regras de derivação apresentadas, temos que a derivada de f(x) é dada por:
1 5 1 4 2
f (x) = x − x + 3x − 2
8 6

1×5 5−1 1×4 4−1 2−1


f ′(x) = x − x + 3 × 2x − 0
8 6

5 4 2 3 1
f ′(x) = x − x + 6x
8 3

Portanto, vimos que as regras de derivação servem para que o cálculo da derivada de uma função seja realizado
de forma mais fácil e direta. 

APLICAÇÃO DA DERIVAÇÃO NA PRODUÇÃO DE PEÇAS AUTOMOTIVAS


Em uma empresa de confecção de peças automotivas foram realizadas análises sobre a produção durante o
expediente dos funcionários e admitiu-se como função f(t) o número de peças produzidas em relação às horas
trabalhadas, dada por:

²
35t −50t + 120, para 0 ≤ t ≤ 4
f (t) = {
150t − 15t , ² para 4 ≤ t ≤ 8

As funções foram criadas de acordo com as análises realizadas quanto à quantidade de funcionários,
funcionamento das máquinas e rendimento de acordo com o horário de trabalho, pois todos esses fatores
interferem na quantidade de produção das peças. O gráfico apresenta o desenvolvimento da quantidade de
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05/08/2023, 00:21 wlldd_231_u2_cal_dif_int

peças produzidas durante o expediente.

Figura 6 | Confecção de peças automotivas em relação ao tempo

Fonte: elaborada pela autora.

Algumas questões foram levantadas sobre a produção de peças, com o intuito de calcular a razão de produção
(em unidades por hora) em determinados momentos, como, por exemplo, qual seria a razão da produção após
3 horas de trabalho?

Para encontrarmos esse valor é preciso saber qual função corresponde ao tempo escolhido. Nesse caso, a
função f(t) é dada por:

²
f (t) = 35t −50t + 120

A razão de produção está associada à derivada da função. Então, através das regras de derivada de uma
constante, derivada da potência e derivada da soma ou subtração, podemos escrever a função da seguinte
forma:

²
f (t) = 35t −50t + 120

2 2−1
f1(t) = 35 t ⇒ f1′(t) = 35 × 2t = 70 t

1−1
f2(t) = 50 t ⇒ f2′(t) = 50 × t = 50

f3(t) = 120 ⇒ f3′(t) = 0

Então, a função derivada de f(t) é dada por:

f ′(t) = 70 t − 50

Voltando para a aplicação da questão apresentada, a razão da produção, após 3 horas de trabalho, será:

f ′(3) = 70 (3) − 50 = 210 − 50 = 160

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Com isso, temos que, após 3 horas de trabalho, a razão de produção é de 160 peças por hora de trabalho. Se
você analisar, tanto graficamente como utilizando a função f(t), pode-se perceber que isso não representa a
quantidade de peças produzidas na terceira hora de trabalho, pois, para isso, temos:

²
f (3) = 35(3) −50(3) + 120 = 35 × 9 − 150 + 120 = 285

Porém e se fosse realizada a mesma análise da razão de produção para o outro intervalo de horas? Vamos
considerar após 7 horas, fazendo com que calculemos a derivada da função:

f (t) = 150t − 15t ²

Como anteriormente, vamos escrever a função f(t) em partes para encontrar a derivada de cada uma das
funções. Assim, temos:

f (t) = 150t − 15t ²


1−1
f1(t) = 150 t ⇒ f1′(t) = 150 × t = 150

2 2−1
f2(t) = 15t ⇒ f2′(t) = 15 × 2t = 30 t

As regras de derivação utilizadas foram: derivada da potência e derivada da subtração; assim, escrevemos a
razão como:

f (t) = 150 − 30t

Desse modo, a razão da produção após 7 horas de trabalho é dada por:

f (t) = 150 − 30(7) = 150 − 210 = −60

Nesse caso a razão encontrada é um número negativo, o que significa que a produção de peças está diminuindo
de acordo com o tempo. Isso pode ocorrer por diversos fatores, tais como: cansaço dos funcionários,
esgotamento das máquinas, entre outros. Mas esse valor não mostra que não está ocorrendo produção de
peças, pois, na sétima hora de trabalho, temos:

f (7) = 150 × 7 − 15 × (7) ² = 1050 − 15 × 49 = 1050 − 735 = 315

A produção da sétima hora é maior do que a produção da terceira hora de trabalho, mas isso não acontece com
relação à razão de produção, pois a função que analisa a produção das peças envolve variáveis associadas aos
funcionários, tempo de serviço e maquinário, portanto as funções são diferentes nas duas horas analisadas. 

VIDEOAULA
No vídeo da aula você verá que, a partir da definição de derivada, é possível  compreender que, de acordo com
a formação de cada função, pode-se estabelecer regras para sua derivação. Os gráficos também podem ser
utilizados para mostrar a inclinação da reta em cada um dos casos. Com a aplicação em uma produção de
peças, você aprenderá o que os valores da função, assim como sua derivada em determinado ponto, podem
representar.

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

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 Saiba mais
Se você quiser aprender a realizar gráficos no software Geogebra, realize a atividade apresentada na p. 81
de O desenvolvimento de uma sequência de atividades para a abordagem do conceito de derivada de uma
função utilizando o software Geogeobra.

Acesse também: https://www.geogebra.org/. 

REFERÊNCIAS
3 minutos

Aula 1
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B.. Cálculo  A. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar. v. 8, 7. ed. São Paulo:
Editora Atual, 2013.

MATEUS, P.; DIAS, M. A.. Teorema do Confronto: discussão didática alternativa articulando as práticas usuais e o
software Geogebra. Bolema: Boletim de Educação Matemática, v. 32, p. 615-630, 2018. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/bolema/a/TgwzBjZw55GbCThh9qCB4dG/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 23 out.
2022

PRADO, M. V. B.; FERNANDES, R. K.; BONI, K. T. Cálculo diferencial e integral. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S. A., 2015.

Aula 2
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo  A. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar. v. 8, 7. ed. São Paulo:
Editora Atual, 2013.

PRADO, M. V. B.; FERNANDES, R. K.; BONI, K. T. Cálculo diferencial e integral. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S. A., 2015.

Aula 3
IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar. v. 8, 7. ed. São Paulo:
Editora Atual, 2013.

LA, A. C. A movimentação da reta secante transformando-se em reta tangente no software Geogebra.


Geogebra. Disponível em: https://www.geogebra.org/m/atcc85u9. Acesso em: 6 out. 2022.

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo  A. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=claudionormoreira.s01%40gmail.com&usuarioNome=CLAUDIONOR+MOREIRA+DOS+SANTOS&disciplinaDescricao=&atividadeId=36614… 40/41
05/08/2023, 00:21 wlldd_231_u2_cal_dif_int

PRADO, M. V. B.; FERNANDES, R. K.; BONI, K. T. Cálculo diferencial e integral. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S. A., 2015.

SOUZA, A. E.; PINHEIRO, N. A. M.; DA SILVA, S. de C. R. Aplicabilidade de derivadas por meio da problematização
de funções: inclinação da reta tangente à curva indicando os seus máximos e mínimos. Anais... VII CIBEM,
Montevidéu - Uruguai, p. 1057-1067, set. 2013. Disponível em:
http://funes.uniandes.edu.co/18925/1/Souza2013Aplicabilidade.pdf. Acesso em: 25 out. 2022.

Aula 4
AMORIM, F. V. O desenvolvimento de uma sequência de atividades para a abordagem do conceito de derivada
de uma função utilizando o software geogeobra. Revista ENCITEC, v. 2, n. 3, p. 77-89, jan.jun, 2012. Disponível
em: https://core.ac.uk/download/pdf/322641689.pdf. Acesso em: 26 out. 2022.

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo  A. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar. v. 8, 7. ed. São Paulo:
Editora Atual, 2013.

PRADO, M. V. B.; FERNANDES, R. K.; BONI, K. T. Cálculo diferencial e integral. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S. A., 2015. 
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.

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