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Cálculo

Diferencial
e
Integral I
Apresentação

As Notas de aula apresentadas aqui são apenas notas de aula


e não apostila. O objetivo é apenas evitar a perda de tempo
injustificável de "passar a matéria no quadro"; é um tempo
precioso que pode ser aproveitado de forma muito mais eficiente,
como por exemplo na resolução de exercícios e esclarecimento de
dúvidas de forma a não deixar as dúvidas acumularem até as
vésperas da avaliação, culminando em uma corrida quase sempre
inútil de assimilar a matéria.

As notas de aula não dispensam de forma alguma um bom


livro texto de cálculo diferencial e integral, assim como não
dispensam os alunos das aulas teóricas.

São fornecidas, neste material, definições e teoremas


fundamentais, exemplos e exercícios sobre os diversos tópicos do
conteúdo programático.

A maioria dos exemplos aqui expostos não estão resolvidos


de forma proposital, pois os mesmos serão resolvidos em sala de
aula visando esclarecer os pontos mais obscuros da matéria ou
algumas passagens algébricas menos claras.

As notas de aula referem-se ao cálculo diferencial e integral I.


Para bons resultados neste curso é necessário o conhecimento
básico adquirido nos cursos médios. Por exemplo, é necessário
um conhecimento de regras de fatoração, geometria elementar
assim como as funções mais comuns. Esses e outros
conhecimentos constituem as ferramentas fundamentais
necessárias para a introdução do estudo do cálculo. Sem
ferramentas não é possível se trabalhar !

É muito comum ouvir dos alunos em épocas de prova (é


claro!) o seguinte comentário: "Eu refaço todos os exercícios
expostos em sala de aula mas não consigo me sair bem na prova".

A realidade não é bem essa! Na verdade o que os alunos


querem dizer é: "Eu decoro todos os exercícios que posso mas não
me saio bem".
Realmente, quem estuda desta forma não está estudando,
está se enganando.

A avaliação visa verificar se a matéria vista foi entendida.


Assim torna-se claro a inutilidade de decorar exercícios. De minha
parte posso garantir que jamais darei em avaliações os mesmos
exercícios já vistos com outros números (isso seria subestimar a
capacidade de vocês), portanto não fiquem esperando por algo que
não vai acontecer !

Procurem fazer o máximo de exercícios possível.

Se a matéria teórica ou a quantidade de exercícios aqui


apresentada não for suficiente há mais de uma centena de livros de
cálculo na biblioteca.

Não deixe para estudar no dia da avaliação, isso nunca dá


certo! Esta técnica pode ter funcionado precariamente durante os
cursos médios, mas aqui isso não funciona simplesmente porque
agora você está na faculdade e não mais no colegial ou cursinho.

Procure não perder e prestar a atenção nas aulas


principalmente se você é uma daquelas pessoas que vivem
colocando a culpa de seus insucessos na falta de tempo. Como já
disseram uma vez: "As pessoas que reclamam da falta de tempo
são aquelas que perdem seu tempo com inutilidades".

O fato de meramente possuir essas notas de aula não garante,


de forma alguma, a aprovação automática no curso. Lembrem-se
de que a aprovação é um prêmio pelo bom desempenho durante
todo o semestre
Algumas regras que funcionam:
 Nada é tão fácil quanto parece

 Tudo leva mais tempo do que se pensa

 Se há possibilidade de várias coisas darem errado, dará errado a que


causar mais prejuízo

 Se você perceber que há quatro maneiras de uma coisa dar errado,


e diblar as quatro, uma quinta maneira surgirá do nada

 Deixadas à sua sorte, a tendência das coisas é ir de mal a pior

 Toda vez que você decide fazer alguma coisa, tem sempre outra coisa
para ser feita antes

 Toda solução cria novos problemas

 É impossível fazer qualquer coisa à prova de erros - os idiotas são muito


Inventivos

 A natureza está sempre a favor da falha

 A natureza é... fogo !

“Não sei como aparecerei para o mundo. Para


mim mesmo, me vejo como um garoto brincando
na praia, divertindo-se aqui e ali por achar uma
pedra mais polida ou uma concha mais bonita
que as outras, enquanto o grande oceano da
verdade permanece desconhecido em minha
frente”

Sir Isaac Newton (Natal de 1642 – 1727)


Livros Texto

 O Cálculo com Geometria Analítica – Volume I


Louis Leithold
Harba – Editora Harper & Row do Brasil Ltda

 Cálculo com Geometria Analítica – Volume I


Earl W. Swokowski
McGraw-Hill
Cálculo Diferencial e Integral I
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 O Limite de uma Função

Consideremos a função f definida pela equação: f x  


2x  3x  1 f está definida
x 1
para todos os valores de x exceto para x  1. Assim se x  1, o numerador e o denominador
podem ser divididos por x  1 para obtermos f x   2x  3 . Estudaremos os valores da
função f x  quando x estiver próximo a 1 mas não igual a 1. Primeiro tomemos para x os
seguintes valores: 0; 0,25; 0,50; 0,75; 0,9; 0,99; 0,999; 0,9999; e assim por diante,
Tomamos valores de x cada vez mais próximos de 1, porém menores que 1; em outras
palavras, a variável independente x aproxima-se de 1 através de valores menores que 1, Isto
está ilustrado na tabela abaixo:

X 0 0,25 0,50 0,75 0,9 0,99 0,999 0,9999 0,99999

f x   2x  3 ; x  1 3 3,5 4 4,5 4,8 4,98 4,998 4,9998 4,99998

Agora supomos que a variável x aproxime-se de 1, através de valores maiores que 1,


supomos que x toma os valores 2; 1,75; 1,5; 1,1; 1,01; 1,001; 1,0001; 1,00001; 1,000001

X 2 1,75 1,5 1,1 1,01 1,001 1,0001 1,00001 1,000001

f x   2x  3 ; x  1 7 6,5 6 5,2 5,02 5,002 5,0002 5,00002 5,000002

Vemos, de ambas as tabelas que quando x aproxima-se cada vez mais de 1, f(x)
aproxima-se cada vez mais de 5, e quanto mais próximo x estiver de 1, f(x) estará mais
próximo de 5.

1
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Definição: Seja uma função definida em todo número de algum intervalo


aberto I, contendo a, exceto possivelmente o próprio número a. O limite de f(x) quando x se
aproxima de a é L, que pode ser escrito como: lim f x   L , quando ele existe.
x a

Em particular, vemos no nosso exemplo que:

lim
2x  3x  1  5 mas que f x  
2x  3x  1 não está definida para x  1 .
x a x 1 x 1

0 1 x

O próximo teorema afirma que uma função não pode aproximar-se de dois limites
diferentes ao mesmo tempo, Ele é denominado teorema da unicidade porque garante que se
o limite de uma função existe, então ele é único,

 Teorema: Se lim f x   L1 e lim f x   L2 então L1  L2 .


x a x a

2
Cálculo Diferencial e Integral I
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Teorema sobre Limites de Funções ou Propriedades Operatórias

Para encontrar o limite de uma função de forma direta necessitamos de alguns


teoremas:

 Teorema: Se c é uma constante, então para qualquer número a temos que


lim c  c ;
x a

 Teorema: Como conseqüência do teorema anterior lim x  a ;


xa

 Teorema: O limite da soma é a soma dos limites


lim  f  x   g  x    lim f  x   limg  x  ;
xa xa xa

Teorema: Generalizando o teorema  para n funções


lim  f1  x   f2  x    fn  x    lim f1  x   lim f2  x    lim fn  x  ;
xa xa xa xa

Teorema: O limite do produto é o produto dos limites


lim  f  x   g  x    lim f  x   limg  x  ;
xa xa xa

Teorema: Generalizando o teorema  para n funções


lim  f1  x   f2  x    fn  x    lim f1  x   lim f2  x    lim fn  x  ;
xa xa xa xa

Teorema: Se e n é um inteiro positivo qualquer, então


n
lim  f  x    lim f  x   ;
n

xa  xa 

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Teorema: O limite do quociente é o quociente dos limites

 f  x   lim f x
lim    xa se limg  x   0
xa g  x   x xa
  limg
xa

Teorema: Se e n é um inteiro positivo e não nulo, então

lim n f  x   n lim f  x 
xa xa

 Exemplo 1: Calcule lim


x 3
x 2  7x  5 

x 3  2x  3
 Exemplo 2: Calcule lim
x 2 x2  5

x 3  27
 Exemplo 3: Calcule lim
x 3 x3

x  3 se x  4
 Exemplo 4: Seja a função f definida por f x    . Calcule
 5 se x  4
lim f x 
x 4

f x  h  f x 
 Exemplo 5: Seja a função f definida por f x   x 3 .Calcule lim
h 0 h

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios

 Nos exercícios abaixo, calcule o valor do limite indicado.

1) lim
x 2

x 2  2x  1  2) ylim
 1

y3  2 y2  3 y  4  3) lim
t2  5
t 2 2t 3  6

2x  1 y3  8 s3  1
4) lim 5) lim 6) lim
x  1 x  3 x  4
2 y  2 y  2 s 1 s  1

x 2  5x  6 3 x 2  17 x  20 8r  1
7) lim 8) lim 9) lim
x 3 x 2  x  12 x  4 4 x 2  25 x  36 r 1 r3

x 2  3x  4 y2  9 8t 3  27
10) lim 11) lim 12) lim3
x 2 x3  1 y  3 2y2  7y  3 t 4t2  9
2

x2 2 2 4t 3
h11
13) lim 14) lim 15) lim
x 0 x t0 t h 0 h

x 3  x 2  x  10 2x 3  5 x 2  2x  3
16) lim 17) lim
x  2 x 2  3x  2 x 3 4 x 3  13 x 2  4 x  3

Fatoração de a3  b3  a  b a2  ab  b2  e a3  b3   a  b   a2  ab  b2 

 Se f x   x 2  5x  3 mostre que lim f x   f 2 .


x 2

 Se f x   2x 3  7x  1 mostre que lim f x   f  1 .


x  1

x2  4
 Se gx   mostre que lim gx   4 mas que g2  não está definida.
x2 x 2

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Cálculo Diferencial e Integral I
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2x  1 se x  2
 Seja a função definida por f x   
 1 se x  2

 Calcule lim f x  , e mostre que lim f x   f 2  ;


x 2 x 2

 Trace um esboço do gráfico de f.

x 2  9 se x  3
 Seja a função definida por f x   
 4 se x  3

 Calcule lim f x  , e mostre que lim f x   f  3 ;


x  3 x  3

 Trace um esboço do gráfico de f.

 Limites Unilaterais

Ao considerarmos lim f x  estamos interessados nos valores de x em um intervalo


x a

aberto contendo a, mas não no próprio ponto a; isto é, em valores de x próximos de a


maiores ou menores que a. Contudo, suponhamos por Exemplo, que temos a função f para a
qual f x   x  4 . Desde que f x  não existe se x  4 , f não estará definida em qualquer

intervalo aberto contendo 4, logo, não podemos considerar lim x  4 , No entanto, se x é


x4

restrito a valores maiores que 4, o valor de x  4 pode tomar-se tão próximo de 0 quanto
desejarmos, tomando-se x suficientemente próximo de 4 e maior que 4. Em cada caso como
este supomos x aproximando-se de 4 pela direita e consideramos o limite unilateral pela
direita ou limite pela direita, que definiremos agora.

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Definição: Seja uma função definida em todo o número de algum intervalo


aberto a, c . Então, o limite de f(x), quando x se aproximar de a pela direita, será L , escrito

como lim f x   L .
x a

Se considerarmos o limite de uma função, a variável independente x estiver restrita


aos valores menores que um número a, dizemos que x aproxima-se de a pela esquerda; o
limite é chamado o limite unilateral pela esquerda ou limite pela esquerda,

 Definição: Seja uma função definida em todo o número de algum intervalo


aberto d, a . Então, o limite de f(x), quando x se aproximar de a pela esquerda, será L ,
escrito como lim f x   L .
x a

Podemos nos referir ao lim f x  como limite bilateral ou o limite não orientado para
x a

distingui-lo dos limites unilaterais.

Todos os teoremas sobre limites vistos até aqui permanecem inalterados quando
" x  a" for substituído por " x  a " ou " x  a " .

- 1 se x  0

 Exemplo: Seja f definida por f x   sgnx    0 se x  0
 1 se x  0

a) Trace um esboço do gráfico de f;

b) Determine lim f x  se ele existir;


x 0

c) Determine lim f x  se ele existir.


x 0

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Cálculo Diferencial e Integral I
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Neste Exemplo lim f x   lim f x  , como o limite pela esquerda e pela direita não
x 0 x 0

são iguais, dizemos que o limite bilateral, lim f x  , não existe. O conceito da não existência
x 0

do limite bilateral devido a não igualdade dos limites bilaterais é enunciado no próximo
teorema.

 Teorema: lim f x  é igual a L se e somente se existirem lim f x   L e


x a x a

lim f x   L e ambos forem iguais a L.


x a 

 x se x  0
 Exemplo 1: Seja g definida por gx   
 2 se x  0

a) Trace um esboço do gráfico de g;

b) Determine lim gx  se ele existir;


x 0


4  x se x  1
2

 Exemplo 2: Seja h definida por hx   



2  x se x  1
2

a) Trace um esboço do gráfico de h;

b) Calcule cada um dos limites se eles existirem: lim hx  ; lim hx  ; lim hx  .
x 1 x 1 x1

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios

 Nos exercícios abaixo trace um esboço do gráfico e calcule o limite indicado se


ele existir.

 2 se x  1

1) f x    - 1 se x  1 a) xlim f x  b) xlim f x  c) lim f x 
1 1 x1
 3 se x  1

s  3 se s  2
2) gs    a) lim gs b) lim gs c) slim gs
3 - s se s  2 s  2  s  2   2

3) hx   
2x  1 se x  3
a) lim hx  b) lim hx  c) xlim hx 
10 - x se x  3 x  3  x  3   3

 se x  2
4) f x   
x2
a) xlim f x  b) xlim f x  c) lim f x 
8 - 2x se x  2 2  2  x 2

2r  3 se r  1

5) f r    2 se r  1 a) rlim f r  b) rlim f r  c) lim f r 
1 1 r 1
7  2r se r  1

3  t 2 se t  2

6) gt    0 se t  2 a) lim gt  b) lim gt  c) tlim gt 
t  2  t  2   2

11  t se t  2
2

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Limites no Infinito

2x 2
Considere a função f definida pela equação f x   . Um esboço do gráfico
x2  1
desta função é mostrado abaixo

Seja x tomando os valores 0, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 100, 1000 e assim por diante, de tal
forma que x cresça ilimitadamente. Os valores da função correspondente estão dados na
seguinte tabela

x 0 1 3 5 10 100 1000
2
18 50 200 20000 2000000
f x  
2x
2
0 1
x 1 10 26 101 10001 1000001

2
f x  
2x
2
0 1 1,8 1,9 1,98 1,9998 1,999998
x 1

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Cálculo Diferencial e Integral I
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Da Tabela vemos que à medida que x cresce através de valores positivos, os valores
da função f(x) se aproximam cada vez mais de 2.

Quando uma variável independente x está crescendo ilimitadamente através de valores


positivos, escrevemos: " x  " . Através do exemplo acima citado, podemos dizer que
2x 2
lim  2 . Em geral, temos a seguinte definição.
x  x2  1

 Definição: Seja f uma função definida em todo número de um intervalo aberto


a,  . O limite, de f x  , quando x cresce ilimitadamente, é L., que pode ser transcrito como
lim f x   L .
x  

Devemos enfatizar que   não é um numeral; logo, quando escrevemos: x   ,


isto não tem o mesmo significado que, por exemplo, x  1000 . O simbolismo x   ,
indica o comportamento de uma variável x. Contudo, podemos ler a equação lim f x   L
x 

como sendo "o limite de f(x) quando x se aproxima de mais infinito, é L", tendo sempre em
mente esta nota.

Agora consideremos a mesma função, supondo que x tome, os valores 0, -1, -2, -3, -4,
-5, -10, -100, -1000 e assim por diante, permitindo que x decresça ilimitadamente através
de valores negativos. A tabela seguinte dá os valores correspondentes da função f(x).

x 0 -1 -3 -5 -10 -100 -1000


2
18 50 200 20000 2000000
f x  
2x
2
0 1
x 1 10 26 101 10001 1000001

2
f x  
2x
2
0 1 1,8 1,9 1,98 1,9998 1,999998
x 1

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Cálculo Diferencial e Integral I
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Notemos que os valores da função são os mesmos para os números negativos que para
os números positivos correspondentes. Assim, vemos intuitivamente que quando x decresce
ilimitadamente, f(x) aproxima-se de 2. Usando o simbolismo " x  " para indicar que a
2x 2
variável x está decrescendo ilimitadamente, escrevemos: lim 2  2 . Em geral, temos a
x  x  1

seguinte definição.

 Definição: Seja f uma função definida em todo número de um intervalo aberto


 , a[ . O limite de f(x) quando x decresce ilimitadamente, é L, que pode ser transcrito
como lim f x   L
x 

Como na nota apresentada após a última definição, o simbolismo x   indica


somente um comportamento da variável x. Entretanto podemos ler a equação lim f x   L
x 

como “o limite de f(x), quando x aproxima-se de menos infinito é L”.

Todos os teoremas de limites, vistos até aqui permanecem inalterados quando


" x  a" for substituído por " x  " ou " x  " .

Ternos o seguinte teorema de limite adicional.

 1
 a) lim r  0
 x  x
 Teorema: Se r é um inteiro positivo qualquer, então : 
b) lim 1  0

 x    xr

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Cálculo Diferencial e Integral I
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4x  3
 Exemplo 1: Calcule lim
x  2x  5

2x 2  x  5
 Exemplo 2: Calcule xlim
  4x3  1

3x  4
 Exemplo 3: Calcule lim
x  
2x 2  5

3x  4
 Exemplo 4: Calcule lim
x  
2x 2  5

 Exercícios

Nos exercícios de 1 a 12 calcule os limites indicados se eles existirem

2x  1 s2  3 x4
1) lim 2) lim 3) lim
x   5x  2 s   2 s 2  1 x    3x 2  5

x 2  2x  5
lim y2  4 4 x 3  2x 2  5
4) x    7 x 3  x  1 5) lim 6) lim
y   y4 x    8x 3  x  2

x  x 
3x 4  7x 2  2
lim 8) lim
2
1 x 9) lim
2
x x
7) x    2x 4  1 x  x  

10) lim t t t
t  t1

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Limites Infinitos

3
Seja f a função definida por f x   , um esboço do gráfico desta função é
x  22
mostrado a seguir.

Procuramos determinar os valores da função f quando x está próximo de 2. Deixando


x se aproximar de 2 pela direita, obtemos os valores de f(x), dados na tabela abaixo

x 3 2,5 2,25 2,1 2,01 2,001

5 9 21 201 2001
x 3
2 4 10 100 1000

f x  
3
3 12 48 300 30000 3000000
x  22

Intuitivamente vemos nesta tabela que quando x aproxima-se cada vez mais de 2 por
valores maiores que 2, f(x) cresce ilimitadamente; em outras palavras, podemos tomar f(x)
tão grande quanto desejarmos, tomando valores para x bastante próximos de 2. Escrevemos
3
lim  
x 2 x  2 2

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Cálculo Diferencial e Integral I
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Se considerarmos x se aproximando de 2 pela esquerda, obtemos valores de f(x),


dados na tabela a seguir

x 1 1,5 1,75 1,9 1,99 1,999

3 7 19 199 1999
x 1
2 4 10 100 1000

f x  
3
3 12 48 300 30000 3000000
x  22

Intuitivamente vemos nesta tabela que quando x se aproxima cada vez mais de 2,
através de valores menores que 2, f(x) cresce ilimitadamente; assim escrevemos
3
lim   , Portanto, quando x se aproxima de 2 pela direita ou pela esquerda, f(x)
x 2 x  2 2
3
cresce ilimitadamente e escrevemos lim   Temos a seguinte definição:
x 2 x  2 2

 Definição: Seja f uma função definida em todo número de um intervalo aberto I


contendo a, exceto, possivelmente, no próprio número a. Quando x se aproxima de a, f (x)
cresce ilimitadamente, o que é escrito como lim f x    .
x a

 Observação importante: A Equação lim f x    pode ser lida


x a

como "o limite de f(x) quando x se aproxima de a é mais infinito". O símbolo


"" indica apenas o comportamento da função f(x) quando x se aproxima
cada vez mais de a, mais o limite na realidade é divergente.

De modo análogo, podemos indicar o que ocorre com uma função cujos valores
decrescem ilimitadamente. Para tal, consideremos a função g definida pela equação
3
gx    , a figura a seguir apresenta um esboço do gráfico desta função
x  22

15
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

3
Os valores da função dada por gx    são os opostos dos valores da função
x  22
3
dada por f x   . Assim, para a função g, quando x se aproxima de 2 pela direita ou
x  22
3
pela esquerda, g(x) decresce ilimitadamente e escrevemos lim   . Em geral,
x  2 x  2 2

temos a seguinte definição:

 Definição: Seja f uma função definida em todo número de um intervalo aberto I


contendo a, exceto, possivelmente, no próprio número a. Quando x se aproxima de a, f(x)
decresce ilimitadamente, o que é escrito como lim f x   
x a

 Observação importante: A equação lim f x    pode ser lida


x a

como: "o limite de f(x) quando x se aproxima de a é menos infinito", notando


novamente o símbolo "" indica apenas o comportamento da função f(x)
quando x se aproxima cada vez mais de a, mais o limite na realidade é
divergente.

16
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

Podemos considerar limites unilaterais que são "infinitos", em particular,


lim f x    , se f está definida em todo número de um intervalo a, c .
x a 

2x
Suponhamos agora que h seja a função definida pela equação hx   . A Figura
x 1
abaixo apresenta um esboço do gráfico desta função.

Veja novamente os gráficos anteriores. Note a diferença no comportamento das


2x
funções cujos gráficos estão esboçados nos gráficos, Vemos que lim   e
x 1 x 1
2x 2x
lim   , Isto é, para a função definida pela equação, hx   quando x se
x 1 x 1 x 1
aproxima de 1, através de valores menores que 1, os valores da função decrescem
ilimitadamente e, quando x se aproxima de 1 através de valores maiores que 1, os valores da
2x
função crescem ilimitadamente. Nesse caso não existe o limite bilateral lim .
x 1 x  1

17
Cálculo Diferencial e Integral I
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 x2  x  2
x 3  2
lim
 x  2x  3
 x2  x  2
 Exemplo 1: Calcule  lim 2
 x  3 x  2x  3
 x2  x  2
 x 3 2
lim
 x  2x  3

x2
 Exemplo 2: Calcule xlim .
  x1

2x  x 2
 Exemplo 3: Calcule xlim
  3x  5

Lembre-se que como   e   não são números, os teoremas de limites, vistos no


início da teoria não são válidos para limites "infinitos".

 Exercícios

Nos Exercícios abaixo, calcule os limites indicados

x 4x2 t2
1) lim 2) lim 3) lim
x4 x  4 x 3 9  x 2 t 2 t2  4

t2 t2 3  x2
4) lim 5) lim 6) lim
t 2 t2  4 t 2 t2  4 
x 0 x

3  x2 3  x2 x2  9
7) lim

8) lim 9) lim

3
x 0 x x 0 x x 3 x

16  x 2 2y 3 5 x 3  12 x  7
10) lim 11) lim 12) lim
y   5 y  3

x4 x4 x  4x2  1

1 1  1 3 
13) lim  2 14) lim  2 
 x  s 2 s  2 s 4
x 0 x

18
Cálculo Diferencial e Integral I
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 O Limite Trigonométrico Fundamental

 Definição: O limite trigonométrico fundamental é definido como


 senx  
lim  .
x 0
 x 

Há muitas formas de calcular o valor do limite acima, a forma mais simples, porém
senx 
não muito rigorosa é analisar o gráfico da função y  .
x

senx 
 Teorema: Seja a função y  , o limite de y para x  0 é dado
x
 senx  
por: lim    1 , como ilustra o gráfico acima.
x 0
 x 

19
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios
Calcular os limites indicados, a, b, p, m, n são números reais:

senax  sen5 x   sen3x 


1) lim
x 0 x 16) lim
x 0 senx 
senax  cosx   cos3x 
lim
2) x 0 senbx  17) lim
x 0 x2
senax  1  senx   cos x 
3) lim
x 0 bx 18) lim
x  0 1  senpx   cos px 

tgax  senx  a   sena 


4) lim
x0 x 19) lim
x 0 x
1  cos ax  cosx  a   cosa 
5) lim
x 0 x2 20) lim
x 0 x
1  cosx  sena  2x   2  sena  x   sena 
lim
6) lim
x 0 x 21) x 0 x2
1  secx  cosa  2x   2  cosa  x   cosa 
lim
7) lim
x 0 x2 22) x 0 x2
tgx   senx  2 sen2 x   senx   1
8) lim 23) lim
x 0 x3 x 2 sen2 x   3 senx   1
6

1  cos x  sencos x 
9) lim
x  0 x  senx  24) lim
x
 cos x 
2

1  cos 3 x  senx  
lim
10) x 0 x  senx   cosx  25) lim
x  x
tgx   senx  sentgx 
lim lim
11) x  0 sen 2 x  26) x  tgx 

senx   sena  
tg x 2  1 
12) lim
x a xa
lim
27) x 1 x 2  1

cosx   cosa  x3


lim
13) lim
x a xa 28) x  3 sen  x 
tgx   tga  lim   2x   tgx 
14) lim

29) x
x a xa 2

secx   seca  x


15) lim 30) lim 1  x   tg 
x a xa x 1
 2 

20
Cálculo Diferencial e Integral I
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x 1  sen 6 x 
1  sen  34) lim
cos 2 x 
31)
2 x
lim 2
x x
cos 2 x  1  senx 2
lim
32) x
 cos x   senx  35) lim
x cosx 
4 2

cos 2h 1  cos 3 x 


lim
33) h 0 1  senh 36) lim
x 0 sen 2 x 

cosmx   cosnx 
37) lim
x 0 x2
1 x2
38) lim
x 1 sen  x 

   1  
39) lim  x  2  sen   
x 0
   x  
senx   cos x 
lim
40) x
 1  tgx 
4

tg  x 
lim
41) x  2 x  2

cos x   3 cos x 
42) lim
x 0 sen 2 x 
tga  2x   2  tga  x   tga 
43) lim
x 0 x2
1  tgx   1  senx 
44) lim
x 0 x3
1  senx   1  senx 
45) xlim
0 x
 1
46) Determinar a sabendo que lim  1    sena  x   3
x 0
 x

 1
47) Determinar a sabendo que lim  1    tga  x   3
x 0
 x

21
Cálculo Diferencial e Integral I
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 O Limite Exponencial Fundamental

 Definição: O limite exponencial fundamental é definido como


 1 
x

lim  1    .
x  
 x  

Assim como no caso do limite trigonométrico fundamental, há muitas formas de


calcular o valor do limite acima, a forma mais simples, porém não muito rigorosa é analisar
x
 1
o gráfico da função y   1   .
 x

x
 1
 Teorema: Seja a função y   1   , o limite de y para x   é
 x

 1 
x

dado por: lim  1     e , como ilustra o gráfico acima.


 x  
x 

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios

Calcular os limites indicados, a, n são números reais, e=2,71828...(número de


Euler):

x 3
 1
x
 2x  4   ex  e5 
1) lim  1   8) lim   15) lim 
x    2x  3 x 5  x  5 
x 
 x    
x x2
 3x  3a 
2) lim  1    x2  1
5 16) lim
9)
lim  2  
x a x  a 
x 
 x x  x  3   
 

x 3
x
 e 3x  1 lim x 1  2 x
3) lim   10) lim  17) x 0
x 0 
x 
 x   x 
 2x  ln1  x 
x 2
x 2 11) lim  3  1 
4) lim   18) lim
x 0 x 
x 
 x   
x 0 x

 e 2x  1 log1  x 
x 3
 n 12) lim 
5) lim  1   19) lim
x 0 e 5 x  1 

x 
 x   x 0 x

ln1  4 x 
x2
x2  2 3x  1 2
6) lim   13) lim  20) lim
x 0 
x  x  4
 3  1
2x x 0
  x
x 1
x  3  ex  e2 
7) lim   14) lim 

x  x  2
  x 2
 x2 

23
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Continuidade de uma Função em um Ponto

Anteriormente consideramos a função definida pela equação f x  


2x  3x  1
x 1

y
5

0 1 x

A função f está definida para todos os valores de x exceto 1. A figura acima mostra
um esboço do gráfico consistindo de todos os pontos na reta y  2x  3 exceto 1,5  . Existe
um “buraco” no gráfico no ponto 1,5  e então dizemos que a função é descontinua no ponto
1.

Se definimos, por exemplo f 1  2 , a função está definida para todos os valores de x,
mas existe ainda um salto no gráfico, e a função é ainda descontinua em 1. No entanto, se
definimos f 1  5 , não existe salto no gráfico e dizemos que a função é continua para todos
os valores de x.

24
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Definição: Dizemos que a função f é continua em um número a se e somente


se a seguintes condições forem satisfeitas de forma simultâneas:

 existe f a

 existe lim f x 
xa

 lim f x   f a 
xa

Se uma ou mais destas três condições não for verificada em a, dizemos a função f e
descontinua em a.

Agora consideremos alguns Exemplos de funções descontinuas. Em cada exemplo


tracemos um esboço do gráfico, determinemos os pontos onde existe um salto no gráfico e
mostremos qual das três condições da definição de continuidade não é valida em cada
descontinuidade.

 2x  3 x  1
 se x  1
 Exemplo 1: Seja f definida como  x1 . Verifique a
 2 se x  1

continuidade da função.

1
 Exemplo 2: Seja f definida por f x   .. Verifique a continuidade da
x2
função.
 1
 se x  2
 Exemplo 3: Seja g definida por gx    x  2 . Verifique a
 3 se x  2

continuidade da função.

25
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

x  3 se x  1
 Exemplo 4: Seja h definida por hx    . Verifique a
3 - x se x  1
continuidade da função.

 x  3 se x  3
 Exemplo 5: Seja F definida por Fx    . Verifique a
 2 se x  3

continuidade da função.

Deve estar claro que a noção geométrica de salto no gráfico em um determinado ponto
coincide com o conceito analítico de uma função que é descontínua em um determinado valor
da variável independente.

Depois da solução do primeiro exemplo, mencionamos que se f(1) fosse definida


como 5, então f seria continua em 1. Isto ilustra o conceito de descontinuidade removível.

Em geral, suponha que f seja uma função descontínua em um ponto a, mas que
lim f x  exista. Então, ou f a   lim f x  ou f a  não existe. Tal descontinuidade é chamada
x a x a

descontinuidade removível uma vez que se f fosse redefinida em a, de tal maneira que
f a   lim f x  então f tomar-se-ia continua em no ponto a. Se a descontinuidade não for
x a

removível ela e chamada uma descontinuidade essencial.

 Exemplo: Em cada um dos cinco exemplos já resolvidos, determine se a


descontinuidade é essencial ou removível.

26
Cálculo Diferencial e Integral I
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Início

Não
 f(a) ?

Sim

 lim f  x  ?
Não
x a

Sim

Não
f a   lim f  x  ?
x a

Sim

f(x) é contínua em f(x) é descontínua


x=a em x = a

a decontínuidade Não
é essencial em  lim f  x  ?
x=a x a

Sim

a decontínuidade
é removível em
x=a

f a  limf x remove


xa
Fim
a descontinuidade

27
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios

 Nos exercícios abaixo trace um esboço do gráfico da função e observe onde existem
saltos no gráfico, determine os valores da variável independente, no quais a função é
descontinua e mostre por que a definição de continuidade não é satisfeita em cada
descontinuidade.

 5 1  x se x  -2
 se x  4 
1) f x    x - 4 10) hx   2 - x se - 2  x  2
 1 se x  4 2x - 1 se x  2

 1
 se x  2
2 ) gx    x  2 11) f x   2x  5
 0 se x  -2

 5
x2  x  6  2x  5 se x   2
3 ) Fx   12) hx   
x3  3 se x  
5
 2

x 4  16 x-3
4) hx   13) f x  
x2  4 x-3
 x2  x  6 x  3
 se x  3  se x  3
5) gx    x  3 14) gx    x - 3
  0
 1 se x  -3  se x  3

2x  3 se x  1
x 3  2x 2  11x  12 
6) f x   15) Gx   8 - 3x se 1  x  2
x2  5x  4 x  3
 se x  2

 x2  x  2
x3  se x  2
7) hx   2 16) gx    x  2
x x6  se x  -2
 -3

x2  4
8) gx  
x 4  16
- 1 se x  0

9) f x    0 se x  0
 1 se x  0

28
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Nos exercícios abaixo demostre que a função dada é descontinua no ponto a.


Determine se a descontinuidade é removível ou essencial, se a descontinuidade for
removível, defina f(a) tal que a descontinuidade seja removida.

9x 2  4 2
 f x   a
3x  2 3
 1
 se s  5
 f  s   s  5 a  5
 0 se s  5
 x - 2 se x  3
 f x    a3
 2 se x  3

 x 2 - 4x  3
 se x  3
 f x    x-3 a3
 se x  3
 5

 f x   23 x 2 a8
x8
y5  5
 f y   a0
y

 t 2  4 se t  2
 f t    a2

 t se t  2
3
x 11
 f x   a0
x

29
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Derivadas

 Definição: A derivada de uma função f é a função indicada por f’ , tal que seu
valor em qualquer número x no domínio de f é dado por

f x  x   f x 
f' x   lim
x  0 x

se este limite existir e for finito (f’ lê-se "f linha" e f’(x) lê-se "f linha de x"),

df x  d
Outro símbolo usado no lugar de f’(x) é Dx f x  ou  f x  , que e lido "a
dx dx
derivada de f de x em relação a x".

Se y  f x  então f' x  é a derivada de y em relação a x, e usamos a notação Dx f x 

dy
ou . A notação y’ é usada também para a derivada de y em relação a uma variável
dx
independente, se a variável independente for conhecida.

 Interpretação Geométrica da Derivada

f a  x   f a 
Se a é um número particular no domínio de f então f' a   lim
x  0 x
caso este limite exista. A declividade ou inclinação da reta tangente ao gráfico de y  f x  no
ponto a, f a  é precisamente a derivada de f calculada em x 1 .

Um problema clássico é encontrar a equação da reta que passa por um ponto x  a


tangente à curva y  f x  . O ponto a pertence à curva y  f x  .

30
Cálculo Diferencial e Integral I
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y
r


f(a)

y=f(x)


0 a x

Supondo que exista derivada da função y  f x  no ponto x 0 , então y0  f  x 0  e a

interpretação geométrica da derivada fornece a declividade ou inclinação da reta r, ou seja

dy dy f  x  x   f  x 
m= , onde m  tg e = lim
dx x  x0 dx x  0 x

Usando a geometria analítica temos que a equação de uma reta com declividade ou
inclinação m passando pelo ponto x 0 , y0  é: y - y0  mx - x0  ou explicitando a derivação

 f  x 0  x   f  x 0  
y-y0   lim   x-x 0  .

x  0  x 

Assim a equação da reta r na forma padrão é dada por:


 f  x 0  x   f  x 0  
y   lim   x-x 0   y0 ou y  m   x-x 0   y0

x  0  x 

31
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Aplicação da Derivada na Cinemática

Se uma partícula move-se ao longo de uma reta, de acordo com a equação horária
x  f  t  então, a velocidade instantânea da partícula em t 1 é a derivada de x em relação ao

tempo calculada em t 1 , e a aceleração instantânea da partícula em t 1 é a derivada da


equação da velocidade v em relação a t, calculada em t 1 ou a derivada segunda de x em
relação a t, calculada em t 1

x(t)

x(t) v(t) a(t)

x(t) v(t)

 Exemplos 1: Dada f x   3x2  12 calcule a derivada de f em relação a


variável independente x.

 Exemplos 2: Dada f x   e x calcule a derivada de f em relação a variável


independente x.

32
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exemplos 3: Dada f x   senx  calcule a derivada de f em relação a variável


independente x.

 Exemplos 4: Dada f x   lnx  calcule a derivada de f em relação a variável


independente x.

 Exemplos 5: Dada f  x   x calcule a derivada de f em relação a variável


independente x.

Se a função f é definida pela equação y  f x  , podemos escrever

y  f x  x   f x  e escrevendo Dx f x  em vez de f' x  então, com base nas fórmulas já


y
vistas, temos Dx y  lim .
x  0  x

2x
 Exemplos 6: Dada y  . Calcule D x y .
3-x

A função derivada pode existir para alguns valores de x no domínio de f e deixar de


existir para outros valores de x no domínio de f. Temos a seguinte definição:

 Definição: A função f é diferenciável em um ponto x 1 se f x1  existir.

 Definição: Uma função é diferenciável se for diferenciável em todo número do


seu domínio.

33
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

 Exemplos 7: Calcule na forma padrão a reta tangente à curva f  x   3x No

ponto x 0  1

 Exemplos 8: Um ponto material desloca-se em trajetória retilínea de acordo


com a equação horária x  t   t 2  t

a) Calcule a equação da velocidade em função do tempo;

b) Calcule a equação da aceleração em função do tempo.

 Neste tópico não vou colocar exercícios propostos uma vez que a
operação de derivação será feita com as regras de derivação que serão estudadas
a seguir.
Vocês verão que a operação se tornará mais atrativa, simples e rápida.

34
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Regras de Derivação

A operação utilizada para encontrar a derivada de uma função chama-se diferenciação,


f x  x   f x 
a qual pode ser efetuada com a aplicação da Definição f' x   lim .
x  0 x
Entretanto, desde que este processo é demasiado monótono, estabelecemos alguns teoremas
que nos permitem encontrar a derivada de certas funções mais facilmente (chamados regras
de diferenciação ou derivação).

 Teorema: Se c é uma constante e se f' x   0 para todo x, então, a derivada


de uma constante é zero.

 Exemplo 1: Dada y  5 . Calcule Dx y .

 Teorema: Se n é um número não nulo e se f x   xn , então f' x   n  xn1 .

 Exemplo 2: Dada f x   x8 . Calcule.

 Exemplo 3: Dada f x   x . Encontre f' x  .

 Teorema: Se f é uma função, c é uma constante e g é a função definida por


gx   c  f x  então, se f' x  existe, g' x   c  f ' x  .

A derivada de uma f' x  constante multiplicada por uma função é a constante


multiplicada pela derivada da função, se esta derivada existir.

35
Cálculo Diferencial e Integral I
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Combinando os teoremas f' x   n  xn1 e g' x   c  f ' x  obtemos o seguinte

resultado: se f x   c  xn , onde n é um inteiro positivo e c é uma constante,

f' x   n  c  xn1 .

 Exemplo 4: Dada f x   5x 7 . Calcule f' x  .

 Teorema: Se f e g são funções e se h é a função definida por


hx   f x   gx  então, se f' x  e g' x  existem, h' x   f' x   g' x  . A derivada da
soma de duas, funções é a soma de suas derivadas, se estas derivadas existirem. Este teorema
também vale para a diferença entre duas funções: a derivada de hx   f x   gx  é
h' x   f' x   g' x  .

O resultado do teorema anterior pode ser estendido a qualquer número finito de


funções.

A derivada de um número finito de funções é igual à soma de suas derivadas, se estas


existirem.

A partir dos teoremas anteriores, a derivada de qualquer função polinomial pode ser
encontrada facilmente.

 Exemplo 5: Dada f x   7x 4  2x3  8x  5 . Calcule f' x  .

 Teorema: Se f e g são funções e se h é a função definida por hx   f x   gx 


então, se f' x  e g' x  existem, h' x   f' x   gx   g' x   f x  , ou com outra notação

Dxhx   Dx f x   gx   Dxgx   f x  .

36
Cálculo Diferencial e Integral I
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A derivada do produto de duas funções é a primeira função multiplicada pela


derivada da segundo função, mais a segunda função multiplicada pela derivada da primeira
função, se estas derivadas existirem.

 Exemplo 6: Dada hx   2x3  4x2 3x5  x2 . Calcule h' x  .

Neste exemplo, notemos que se multiplicarmos as funções primeiro, e depois


efetuarmos a diferenciação, o mesmo resultado será obtido.

f x 
 Teorema: Se f e g são funções e se h é a função definida por hx   , onde
g x 

f' x   gx   g' x   f x 


gx  então, se f' x  e g' x  existem, h' x   , ou com outra
gx 2
Dx f x   gx   Dxgx   f x 
notação Dxhx   .
gx 2

A derivada do quociente de duas funções é a fração que tem como denominador o


quadrado do denominador original, e como numerador o denominador multiplicado pela
derivada do numerador menos o produto do numerador multiplicado pela derivada do
denominador, se estas derivadas existirem.

2x 3 - 4
 Exemplo 7: Dada hx   . Calcule h' x  .
x 2 - 4x  1

3
 Exemplo 8: Dada f x   . Calcule f' x  .
x5

37
Cálculo Diferencial e Integral I
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Calcule a derivada para cada uma das funções da tabela abaixo.

 f  x   tg  x 

 f  x   cotg  x 

 f  x   sec  x 

 f  x   cossec  x 

ex
 f x 
x

ln  x 
 f x 
x

ex
 f x 
ln  x 

sec  x   ln  x 
 f x 
x

38
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios

 Nos exercícios abaixo calcule f' x  para a função dada utilizando as regras de
derivação

1
 f x   4x 2  5x  3  f x   x
x2

f x   x3
3
  f x  
1  x2

1
 f x  
x1

 Nos exercícios abaixo calcule primeiro a função derivada depois calcule a função
derivada no ponto a dado no enunciado de cada exercício, ou seja, calcule f' a .

1) f x   1  x 2 a3 7) f x   x 2 - x  4 a4

4
2) f x   a2 8) f x   2  x 3 a  2
5x
2
f x  
1
3) a6 9) f x   3
x a  -8
x3 x

2
4) f x   1 a4
x
1
5) f x    x  x2 a  -3
x
6) f x   3x  2 a  3

39
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Nos exercícios abaixo diferencie as funções dadas, aplicando os teoremas


estudados.

1) f x   x 3 - 3x 2  5x - 4 2) f x   3x 4 - 5x 2  1 1 8
f x  
3)
x  x4
8

4) gx   x7 - 2x 5  5x 3 - 7x 1 8 1 2 1 3
Ft   Hx  
5) 6)
t  t x x2
4 2 3

7) vr   r 3 8) Gy  y10  7y5  y3  1 1


Fx   x 2  3x 
9)
x2

10) f x   x 4 - 5  x-2  4x -4 3 5 5
gx   Hx  
11) 12)
2
 4
x x 3x 5

13) gs   
3 s3 - s2   
14) gx   2x 2  5 4x - 1  
15) f x   2x 4  1 5x 3  6x 


16) gx   4x 2  3 2  17)
Hx  
x 2  2x  1 18)
Fy 
2y  1
x 2  2x  1 3y  4

x 20) f x   2x 2  3x  23x 3  1 5x


f x   hx  
19) 21)
x 1 1  2x 2

22) x 4 - 2x 2  5x  1 23) x3  8 24) x2  a


gx   f x   f x  
x4 x3  8 x2  a

 2x  1   x3  1 
   x  2x  1
25) 26)
f x      3x  1 f x   3 2 1

 x5   x 3

40
Cálculo Diferencial e Integral I
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8
 Calcule a equação da reta tangente à curva y  no ponto 2,1 .
x 4
2

 Calcule a equação de cada uma das retas pelo ponto  1,2 e que seja uma reta
x 1
tangente à curva y  .
x3

 Calcule a equação de cada uma das retas tangentes a curva 3y  x 3 - 3x 2  6x  4 ,


que seja paralela a reta 2x - y  3  0 .

 Calcule a equação de cada uma das retas normais à curva y  x 3 - 4x , que seja
paralela a reta x  8y - 8  0 .

 Um objeto move-se ao longo de uma reta de acordo com a equação de horária


3t
s , com t  0 onde s (m) é a distância orientada do objeto, desde o ponto de partida
t 9
2

em ts .

(a) Calcule a equação da velocidade do objeto em função de um tempo qualquer t.

(b) Qual é a velocidade instantânea em t  1 s ?

(c) Em que tempo a velocidade instantânea e igual a zero ?

41
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Derivada de uma Função Composta

Suponhamos que y seja uma função de u e que u por sua vez seja uma função de x.
Por exemplo, seja y  f u  u5 , u  gx   2x3 - 5x 2  4

As Equações acima definem y como uma função de x, porque se substituirmos u na

primeira pelo membro direito da segunda, teremos y  hx   f gx   2x3 - 5x 2  4  onde
5

h é a função composta.

Agora vamos apresentar um teorema para encontrar a derivada de uma função


composta.

Este teorema é conhecido como a regra da cadeia.

 Teorema (regra da cadeia): Se y é uma função de u, definida por y  f u e


Du y existe, e se u é uma função de x, definida por u  gx  e D xu existe; então y é uma

dy dy du
função de x e Dx y existe, sendo dada por Dx y  Du y  Dxu ou dada por:   .
dx du dx

 Exemplo 1: Dada y  2x 3 - 5x 2  4  . Calcule D x y .


5

1
 Exemplo 2: Dada f x   . Calcule f' x  .
4x  5x 2  7x  8
3

4
 2x  1 
 Exemplo 3: Dada f x     . Calcule f' x 
 3x  1 

Dada f  x    3x 2  2  x  5x  . Calcule f' x 


2 3
 Exemplo 4: 2

42
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Derivadas de Algumas Funções Especiais muito utilizadas

 Funções Trigonométricas

Se f x   senx  então f' x   cosx 

Se f x   cosx  então f' x    senx 

 Função Exponencial

Se f x   e x então f' x   e x

 Função Logarítmica

1
Se f x   lnx  então f' x  
x

 Função Raiz Quadrada

1
Se f  x   x então f'  x  
2 x

43
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios

1) Nos exercícios abaixo calcule a derivada da função dada.


1) f x   x2  4x  5 
3
8) f x   4x2  7 2x3  1
2 4

15) f r   r 2  1  2r  5
3 2

gx   2x  5  4 x  3 
1 2
2) f x   10  5x  f y  y  3  5 y  1 3 y2  4  
4 3 2
9) 16)

z 2
 5
3


3) f t   2t  7t  2t  1
4 3

2
10) f x   x  4x
2
 x
2 2 2
1  1
17) f z  
z 2
 4
2

2
 y7

4) gr   2r  8r  14 2
 5
11) f y    
 y  2
18) gx   2x  92 x3  4x  5 
3

4 x  1 x 2  2 
2 4
 2t 2  1 
3

5) f x   x  4 
2
12) gt    3  Gx  
3x 
19)
 3t  1 
2
2
5

5x  82
 
2
6) Hz   z3  3z2  1 13) f x   20) Fx  
3

7x  3x  1
2
x 2
3 3

3
 x4 
7) hu  3u2  5  3u  12 14) hx    2
3

 2x  5 x  6 

2) Uma partícula move-se ao longo de uma reta de acordo com a equação horária
2
 t2  1
st    2  , com t  0 onde sm é a distância orientada do objeto, desde o
 t  1
ponto de partida em ts .

a) Calcule a equação da velocidade do objeto em função de um tempo qualquer t.

b) Qual é a velocidade instantânea em t  1 s ?

3
c) Qual é a velocidade instantânea da partícula em t  s ?
2

44
Cálculo Diferencial e Integral I
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2
3) Calcule a equação da reta tangente à curva y  em cada um dos seguintes
4  x 2

pontos  0,  ;  1,  ;  2,  ; 3,2  ; 5,2  ;  6,  .


1 2 1 1
 8  9  2  2

4) Calcule a equação da reta tangente à curva y  2


no ponto 3,2 .
x 2
 2x  4  2

5) Calcule a equação da reta tangente à curva y 


x 2
 4 2

no ponto  1,  .
9
 3x  5  2
 4

6) Nos exercícios abaixo calcule a derivada da função dada.

x1
1) f x   3x  5 3 7) Fx   3 2x 3  5x 2  x 13) hx  
2

3
x1
2  23
8) gx   3  3x  5x  1  14) f s    s  2s  1 
2 4 2
2) f s  2  3s2
   

2x  5
3) gx   9) gt   2t 
2
15) f x   x 2  5  3 x 2  3
3x  1 t

t 1 5t  6
4) ht   16) Gt  
2 1
 13
10) f x   3x 3  6x 3  x
t 1 5t  4

17) f x  
2
 12
11) Fx   x  1
1
5) f x   4x 2  5x 9 9x
x

4x  6 y 1
3

 
6) gy  y2  3 3 y3  1 2  12) Gx   18) gy  
1 1

2 4
3
x  3x  4 y 1

7) Calcule a equação da reta tangente à curva y  x2  9 no ponto 4,5  .

8) Calcule a equação da reta tangente à curva y   6  2x  em cada um dos seguintes


1
3

  
pontos - 1,2  ; 1, 3 4 ; 3,0  ; 5,- 3 4 ; 7,-2 . 

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Cálculo Diferencial e Integral I
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9) Calcule a equação da reta normal à curva y  x  16  x2 na origem.

1
10) Calcule a equação da reta tangente à curva y  perpendicular à reta
3
7x  6

12x - 7y  2  0 .

11) Um objeto move-se ao longo de uma reta de acordo com a equação de horária

st   4t 2  3 , , com t  0 . Calcule os valores de t para os quais a medida da velocidade


instantânea é:

a) 0 m b) 1 m s c) 2 m s
s

12) Nos exercícios abaixo calcule a derivada da função dada..

Considerar a, b como constantes reais e n é um número inteiro positivo.

1) y  5 senx   3 cos x  7) y  5  tg x 
4
13) y  sen x  
senx   cosx 
  14) y  3  tg2 x 
3
2) y  8) y  sen x
senx   cosx 

 3  
3) y  2t  sent    t  2  cost 
2 2
9) y  sen x  15) y  tg 2x  x  3 
     

4) y  x  cot gx  10) y  cos2x  16) y  sen x 


4

senx 
11) y  2  cos 2x  1 17) y  cos 2x 
3
5) y 
x

6) y  2  cos x  12) y  senx  18) y  sencos x 


3

46
Cálculo Diferencial e Integral I
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19) y  tgsenx  35) y  x  1  lnx 

sen2x  lnx 
20) y  36) y 
1  cos2x  x
2

a  cosbx   b  senbx 
ax
3x e
21) y  a 37) y  2 2
a b

1 lnx 
 2  lnx  
2x
22) y  e 38) y 
x x

log a  x 
2
x
x
23) y  e  e 39) y     lnx 
log a e

40) y  lncos x 
tgx 
24) y  2

sen  x  cos  x 
25) y  3 42) y  lntgx 

   x 
42) y  ln  tg  
2 ax
26) y  x  e
  4 2 

  x 
 1  tg  
n x
y  ln   2 
27) y  x  a 43)   x 
 1  tg  
  2 

 
44) y  lnx   cos x 
2
28) y  ln 1  x 
 

 2 lnx 
29) y  ln x  a  45) y 
  e
x

30) y  lnax  b 
x
46) y  x

31) y  x  lnx 
x
47) y  x  e

ax x
48) y    x  
x
32) y  ln 
ax  

tgx 
33) y  lnlnx  49) y  x

1
34) y  x  lnx  50) y 
7
x x
e e

47
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Aplicações da Derivada

Extremos Relativos de uma Função

Vamos estudar aqui umas das mais importantes aplicações das derivadas que são os
extremos relativos das funções de uma única variável.

O tratamento matemático não será rigoroso e, sempre que possível utilizaremos


formas qualitativas e intuitivas para obtermos os resultados desejados.

Começaremos supondo uma função y  f x  genérica, cujo gráfico é mostrado a


seguir:

A nossa única exigência é que f x  seja contínua no intervalo fechado a, b .

48
Cálculo Diferencial e Integral I
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Os pontos que chamam a nossa atenção no gráfico são: x o , x 1, x 2 , x 3 , x 4 , x 5 , x 6 e

x 7 , pois algo incomum acontece com a função nesses pontos.

Para saber o que ocorre, vamos nos lembrar da interpretação geométrica das derivadas
e representar geometricamente a derivada da função nos pontos considerados.

As retas tangentes às curvas nos pontos: x o , x 1, x 3 , x 4 , x 6 e x 7 são as derivadas de

f x  nos pontos considerados. Nos pontos x 2 e x 5 a derivada não existe.

Realmente, há algo de especial nesses pontos, pois as derivadas ou se anulam ou não


existem.
Formalmente, chamamos tais pontos de pontos críticos da função f x  . Há um
teorema que diz:

49
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Teorema: Seja f x  uma função continua num intervalo fechado a, b e x o

pertence a esse intervalo. Se x o , é um ponto crítico então a derivada da função f x  no

ponto x  x o pertencente ao intervalo é nula.

Note que uma função pode ter nenhum ponto crítico, um único ponto crítico ou
infinitos pontos críticos.

O teorema acima, também é chamado de Teste da Derivada Primeira (TDP).

Porém ao inspecionarmos o gráfico, vemos que há pontos “mais altos” (máximos) -


x o , x 4 , x 6 , pontos “mais baixos” (mínimos) - x 1, x 3 , pontos onde a curvatura da função

muda bruscamente (inflexão) - x 7 e pontos que apesar de serem de máximo ou mínimo,

suas derivadas não existem - x 2 , x 5 .

O teorema acima é uma condição necessária, mas não é suficiente para


classificarmos um ponto crítico.

Para podermos classificar um dado ponto crítico é necessário ainda mais um teorema,
que chamamos de Teste da Derivada Segunda (TDS).

 Teorema: Seja f x  uma função continua num intervalo fechado a, b e


x o um ponto crítico de f x  . Se

f ' ' x o   0 O ponto crítico x o é um ponto de mínimo relativo

f ' ' x o   0 O ponto crítico x o é um ponto de máximo relativo

f ' ' x o   0 O ponto crítico x o é um provável ponto inflexão

50
Cálculo Diferencial e Integral I
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Estudo dos pontos de Inflexão

O ponto  xo ,f  xo   é ponto de inflexão do gráfico da função f , se o gráfico tiver aí

uma reta tangente e se existir um intervalo aberto I , contendo x o , tal que x pertence a I ,
então:

 a) f''  x   0 se x  x o e se f''  x   0 se x  x o

ou
b) f'' x  0 se x  x e se f'' x  0 se x  x
   o   o

Ainda sobre ponto de inflexão temos outro teorema que ajuda pouco na resolução de
exercícios, porque só vale a ida, mas a volta nem sempre é válida;

 Teorema: Se f x  é diferenciável num intervalo aberto contendo x o , se

 x ,f  x   é um ponto de inflexão, então se f ''  x  existe, f ''  x   0


o o o o

Apesar dos extremos absolutos não serem importantes no presente momento, pois
estamos estudando valores em um determinado intervalo, é bom saber quando os extremos
relativos são absolutos.

 Teorema: Dada uma função f x  se x o for o único ponto de máximo em todo

o domínio da função, então dizemos que x o é um ponto de máximo absoluto. Analogamente

se x o for o único ponto de mínimo em todo o domínio da função, então dizemos que x o é
um ponto de mínimo absoluto.

Portanto podemos concluir que todo extremo absoluto é também um extremo relativo
mas nem todo extremo relativo é um absoluto.

Alguns teoremas adicionais:

51
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Teorema: Dada uma função f x  contínua e não constante em um intervalo


fechado a, b , então podemos seguramente dizer que ela possui pelo menos um extremo
relativo. (Teorema de Rolle)

 Teorema: Dada uma função f x  contínua, não constante que cresce ou


decresce monotonicamente em um intervalo fechado a, b , então f x  sempre terá um
ponto de máximo e de mínimo relativo.

 Exemplo 1:

Neste exemplo a função f x  cresce monotonicamente


de a para b, obviamente f a   f b , portanto em x  a
temos um ponto de mínimo relativo e em x  b temos
um ponto de máximo relativo

 Exemplo 2:

Neste exemplo a função f x  decresce

monotonicamente de a para b, obviamente f a   f b ,


portanto em x  a temos um ponto de máximo
relativo e em x  b temos um ponto de mínimo
relativo

52
Cálculo Diferencial e Integral I
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A teoria de maximização e minimização tem aplicações importantes, seja para ajudar a


traçar o esboço do gráfico de uma função, seja para resolver determinados problemas,
como veremos a seguir.

 Exemplo 3: Determinar e classificar os pontos críticos, se eles existirem da

função f x   x 3  3 x  1 .

 Exemplo 4: Determinar e classificar os pontos críticos, se eles existirem da

função f x   x 5  5 x 4 .

 Exemplo 5: Determinar e classificar os pontos críticos, se eles existirem da

x3
função f x   .
x 1

 Exemplo 6: Determinar e classificar os pontos críticos, se eles existirem da

função f x   lncosx  .

No caso de problemas aplicados, vou colocar algumas dicas de procedimento que


também são encontradas no livro do Swokowski , não se trata de uma “receita”, pois cada
problema retrata uma situação diferente, mesmo assim, aqui estão elas:

53
Cálculo Diferencial e Integral I
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Ler o problema cuidadosamente várias vezes, meditando sobre os fatos e as



incógnitas que devem ser determinadas

Se possível esboçar um diagrama, rotulando-o convenientemente, introduzindo


variáveis para representar as incógnitas. Expressões tais como: “o que”,

“determine”, “quanto”, “quão longe”, “quando”, devem alertá-lo para as
incógnitas

Fazer uma lista de fatos conhecidos juntamente com quaisquer relações que
 envolvam as variáveis. Uma relação em geral pode ser descrita por uma equação
de algum tipo – são os famosos vínculos!

Após analisar o item anterior, determinar a variável que deve ser maximizada ou

minimizada, e exprimir essa variável em função de uma ou das outras envolvidas.

 Determinar e classificar os pontos críticos da função obtida no item anterior

Verificar se ocorrem máximos e mínimos nos pontos extremos do intervalo do



domínio da função considerada

Não se desencorajar se não conseguir resolver determinado problema. A


proficiência na resolução de problemas aplicados exige considerável

conhecimento esforço e prática. Continuar tentando! Porque o negocio não é
fácil mesmo!

 Exemplo 7: Um fabricante de caixas de papelão deseja fazer caixas abertas a

partir de pedaços de papelão com 144 cm2 cortando quadrados iguais dos quatro cantos e
dobrando os lados para cima. Queremos encontrar o comprimento do lado do quadrado a ser
cortado para obter uma caixa com o maior volume possível.

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exemplo 8: Um jardineiro deve construir um canteiro com forma de um


setor circular. Ele dispõe de 300 m de arame para cercá-lo dando 3 voltas completas,
conforme mostra a figura abaixo

Que raio deve ter o setor circular para que a área do canteiro seja a maior possível ? Qual é a
área máxima ?

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exemplo 9: Ache as dimensões do cilindro circular reto de maior volume

que possa ser inscrito num cone circular reto com um raio de 5 cm e 12 cm de altura.



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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios

Nos exercícios de 1 ate 21 determine e classifique os extremos das funções indicadas

1) y=x2  5x  6 12) y=2  cos  x   cos  2x 

2) y=-2x 2  3x  17 13) y= s en  x   cos  x 

3) y=x3  6x 2  9x  1 14) y=x  ln  x 


2

x2
4) y=x3  12x 2  45x  30 15) y=
ln  x 

5) y=x 5  x 4 16) y=ln  x   x  3x


2


6) f x   x  x 2  9  17) y  ln cos  x  

2x 2  x  3
7) y=  x+1   x-4 
2 3
18) y 
x2  1

x x3  1
8) y  19) y 
x  2x  9
2
x2

x2  x  1 -  x-5 
2
9) y  20) y=e
x2  x  1

x
ln  
10) y=  x+1   x-1 21) y=  e 
3

ln2  x 

11) y=  x -1   x -4 
2 2

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Cálculo Diferencial e Integral I
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Problemas

1) Mostrar que se x e y são dois números positivos tais que x+y=a , o produto x  y é
máximo se x=y

2) Provar que se o produto de dois números é constante, a soma é mínima quando os dois
números são iguais.

3) Dentre todos os triângulos retângulos de mesma hipotenusa a, qual o de área máxima ?

4) Determinar o triângulo isósceles de área máxima inscrito em um círculo de raio R.

5) Inscrever em uma esfera de raio R um cone de volume máximo.

6) Inscrever em uma esfera de raio R um cone de área lateral máxima.

7) Circunscrever a uma dada esfera de raio R o cone de volume mínimo.

8) Circunscrever a uma dada esfera de raio R o cone de área total mínima.

9) Determinar o perímetro máximo de um trapézio ABCD, inscrito numa semi-circunferência


de raio R.

10) Determinar o cilindro de volume máximo, inscrito numa esfera de raio R.


8
11) Prove que o cone de máximo volume inscrito numa esfera dada equivale a da esfera.
27
12) Provar que entre os cilindros de mesma área total 2a 2 , o de volume máximo tem o
diâmetro da base igual a altura.

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Cálculo Diferencial e Integral I
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13) Dar as coordenadas dos vértices do retângulo de área máxima que tem dois lados sobre os
eixos cartesianos e um vértice na curva de equação x 2  4y2  8 , no primeiro quadrante.

14 )Ache as dimensões do maior jardim retangular que pode ser fechado com 100 m de
cerca.

15) Se um dos lados de um campo retangular for um rio, ache as dimensões do maior campo
retangular que pode ser fechado usando 240 m de cerca para os outros três lados.

16) Ache o número no intervalo  0,1 , tal que a diferença entre o número e seu quadrado seja
um máximo.

17) Ache a área do maior retângulo tendo dois vértices no eixo x e os dois outros vértices
sobre a parábola y  9  x 2 acima do eixo x.

18) Ache a área do maior retângulo que possa ser inscrito numa circunferência dada de raio r.

19) Se R (m) for o alcance de um projétil, então

v 20  sen2  
R ; 0
g 2

onde v0 m/s é a velocidade inicial, g m/s2 é a aceleração da gravidade e  é a medida em

radianos do ângulo que a arma faz com a horizontal. Ache o valor de  para que o alcance
seja máximo.

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Cálculo Diferencial e Integral I
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20) Se um corpo com W (kg) de peso for arrastado ao longo de um piso horizontal por uma
força com F (N)de magnitude e segundo uma direção que faz um ângulo de  rad. com o
plano do piso, então F será dada pela equação:

kW
F
k  sen     cos   


onde k é uma constante chamada de coeficiente de atrito e 0 < k < 1. Se 0    , ache
2
cos    quando F for mínima.

21) Mostre que o maior retângulo tendo perímetro dado de p unidades é um quadrado.

22) Ache as dimensões do cilindro circular reto de maior área de superfície lateral que possa
ser inscrito numa esfera com um raio de 6 cm.

23) Ache as dimensões do cilindro circular reto de maior volume que possa ser inscrito numa
esfera com um raio de 6 cm.

24) Para um pacote ser aceito por um determinado serviço de entrega de encomendas, a soma
do comprimento e do perímetro da secção transversal não deve ser maior do que 100 cm. Se
um pacote tiver o formato de uma caixa retangular com uma secção quadrada, ache as
dimensões do pacote tendo o maior volume possível que possa ser despachado.

25) Dado a circunferência de equação x2  y2  9 , ache:

a) A menor distância entre o ponto (4, 5) e um ponto na circunferência;

b) A maior distância entre o ponto (4, 5) e um ponto na circunferência.

60
Cálculo Diferencial e Integral I
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26) Suponha que um peso deva ser mantido 10 m abaixo de uma reta horizontal AB por um
fio com a forma de Y. Se os pontos A e B estão a uma distância de 8 m um do outro, qual o
fio de menor comprimento que pode ser usado?

27) Suponha que a diminuição na pressão sangüínea de uma pessoa dependa de uma
determinada droga que ela deverá tomar. Assim, se x mg da droga forem tomados, a queda
1 2
na pressão sanguínea será uma função de x. Seja f(x) esta função e f  x   x  k  x  onde
2
x está em  0,k  e k é uma constante positiva. Determine o valor de x que cause o maior
decréscimo na pressão sangüínea.

28) Durante a tosse há um decréscimo no raio da traquéia de uma pessoa. Suponha que o raio
normal da traquéia seja R (cm) e que durante a tosse o raio seja de r (cm), onde R é uma
constante e r é uma variável. Podemos mostrar que a velocidade do ar através da traquéia é
uma função de r e se V(r) cm/s for essa velocidade, então V  r   k  r 2   R  r  onde k é

R 
uma constante positiva e r está em  ,R  . Determine o raio da traquéia durante a tosse, para
2 
o qual a velocidade do ar através da traquéia seja máxima.

29) Numa determinada vila, a taxa segundo a qual um boato se espalha é conjuntamente
proporcional ao número de pessoas que ouviram o boato multiplicado pelo número de pessoas
que não ouviram. Mostre que o boato está sendo espalhado com velocidade máxima, quando a
metade da população da cidade já o escutou.

30) Um determinado lago pode suportar até 14000 peixes e a taxa de crescimento da
população de peixes é conjuntamente proporcional ao número de peixes presentes e à
diferença entre 14000 e o número de peixes existentes. Qual deve ser o tamanho da
população de peixes para que a taxa de crescimento seja máxima ?

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Cálculo Diferencial e Integral I
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31) A resistência de uma viga retangular é conjuntamente proporcional à sua largura e ao


quadrado de sua profundidade. Ache as dimensões da viga mais resistente que possa ser
cortada de urna tora na forma de um cilindro circular reto com 72 cm de raio.

32) A rigidez de uma viga retangular é conjuntamente proporcional à sua largura e ao cubo de
sua profundidade. Ache as dimensões da viga mais rígida que possa ser cortada de uma tora
na forma de um cilindro circular reto com a cm de raio.

33) Um pedaço de arame com 10 m é cortado em duas partes. Uma delas é curvada na forma
circular e a outra, na forma de um quadrado. Como dividir o fio, de tal forma que

a) A área combinada das duas figuras seja a menor possível;

b) A área combinada das duas figuras seja a maior possível ?

62
Rev-7
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios- Página 5


1) lim x  2x  1  7
x2
2
 10) lim
x 2  3x  4

14
x2 x3  1 3

2) 
lim y 3  2 y 2  3 y  4  10
y 1
 11) lim
y2  9

6

30
y  3 2y 2  7y  3 5 5

t2  5 1 8t 3  27 3 3 2
3) lim  12) lim3  
t 2 2t  6
3 22 t 4t  9
2
2 2
2

2x  1 1 x2 2 2
4) lim  13) lim 
x  1 x 2
 3x  4 8 x 0 x 4
y3  8 2 4t 1
5) lim  12 14) lim 
y  2 y  2 t 0 t 4
s3  1 3
h11 1
6) lim 3 15) lim 
s1 s  1 h 0 h 3
x 2  5x  6 1 x 3  x 2  x  10
7) lim  16) lim  15
x  3 x 2  x  12 7 x  2 x 2  3x  2

3x 2  17 x  20
17 2x 3  5 x 2  2x  3 11
8) lim  17) lim 
x  4 4 x  25 x  36
2 25 x  3 4x 3
 13 x  4 x  3
2 17
8r  1 7
9) lim 
r  1 r3 2

Os exercícios  ,  ,  são demonstrações. Demonstre, é fácil!

Página 6
 e  Demonstre, é fácil!

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Cálculo Diferencial e Integral I
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Página 9

1)

2)

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3)

4)

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5)

6)

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Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios - Página 13

2x  1 2 s2  3 1 x4
1) lim  2) lim  3) lim 0
x   5 x  2 5 s   2s 2 1 2 x   3 x 2 5

x 2  2x  5 4 x 3  2x 2  5
lim 0 y2  4 1
4) x  
7x 3  x  1 5) lim 1 6) lim 
y   y4 x   8x 3  x  2 2

3x 4  7x 2  2 3
lim
7) x    8) lim  x 2  1  x   0 9) lim  x 2  x  x  
1
2x  1
4 2 x    x    2

t t t
10) lim 1
t  t1

 Exercícios - Página 18

 Nos Exercícios onde ocorrer a não existência do limite é


necessário provar essa não existência através dos limites
unilaterais. Não basta apenas indicar ou dizer que não existe!

x 4x 2 t2
 lim  lim lim  
1) x4 x  4 2) x3 9  x2 3) 
t2 t2  4

t2 t2 3  x2
4) lim   5 )  lim 6) lim  
t  2 t2  4 t 2 t 2 4 x  0 x

3  x2 3  x2 x2  9
7) lim   8 )  lim 9) lim  3  3
x  0 x x0 x x  3 x

16  x 2 2y 3 5x 3  12 x  7
10) lim   11) lim   12) lim  

x4 x4 y   5 y  3 x   4x 2  1
1 1  1 3 
13) lim   2    14)  lim   2 
x  0 x x  s  2 s  2 s 4

69
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios - Página 20

senax  sen5 x   sen3x 


1) lim a 16) lim 2
x0 x x0 senx 
senax  a cos x   cos 3x 
2) lim  17) lim 4
x  0 senbx  b x0 x2
senax  a 1  senx   cos x  1
3) lim  18) lim 
x0 bx b x  0 1  senpx   cos px  p
tgax  senx  a   sena 
4) lim a 19) lim  cosa 
x0 x x 0 x
1  cosax  a2 cosx  a   cosa 
5) lim  20) lim   sena 
x 0 x2 2 x 0 x
1  cos x  sena  2x   2  sena  x   sena 
6) lim 0 21) lim   sena 
x0 x x 0 x2
1  secx  1 cos a  2x   2  cos a  x   cos a 
7) lim  22) lim   cos a 
x0 x2 2 x 0 x2

tgx   senx  1 2sen2 x   senx   1


8) lim  23) lim  3
x0 x 3 2 x 2sen2 x   3senx   1
6

1  cos x  1 sencos x 
 lim 1
9) lim
x  0 x  senx  2
24)
x
 cos x 
2

1  cos 3 x  3 senx   
10) lim  25) lim 1
x 0 x  senx   cos x  2 x x
tgx   senx  sentgx 
11) lim 0 26) lim 1
x 0 sen x 
2 x tgx 

12) lim
senx   sena 
 cosa  27) lim

tg x 2  1 1
xa xa x 1 x2  1
cos x   cosa  x3 1
13) lim   sena  28) lim 
xa xa x  3 sen  x  
tgx   tga  lim   2x   tgx   2
14) lim  sec 2 a  29) x

xa xa 2

secx   seca 
 tga   seca  x 2
30) lim 1  x   tg
lim 
15) x  a xa x 1  2  

70
Cálculo Diferencial e Integral I
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 Exercícios - Página 21

x 1  sen6 x 
31) 1  sen  34) lim 3
lim
2
0 x cos 2 x 
x x 2

cos 2x  1  senx 2


lim  2 0
32)  cos x   senx  35) lim
x x
 cos x 
4 2

cos 2h 1  cos 3 x  3


33) h  0 1  senh  1
lim
36) xlim 
0 sen x 
2 2

cosmx   cosnx  n2  m2
lim 
37) x 0 x2 2
1 x2 2
lim 
38) x  1 sen  x  
   1  
lim  x  2  sen     1
39) x 0    x  

senx   cosx  2
lim 
40) x
 1  tgx  2
4

tg  x 
lim 
41) x  2 x  2
cosx   3 cosx  1
lim 
42) x 0 sen x 
2 12
tga  2x   2  tga  x   tga 
lim 2
 2  tga   sec 2 a 
43) x0 x
1  tgx   1  senx 
44) lim 0
x 0 x2
1  senx   1  senx 
45) xlim 1
0 x
a3
46)
a  3
47)

71
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

 Exercícios - Página 23

 1
x
2x  4 
x3 
7  e x  e5 
8) lim 
1    e5
1) lim  1     e 2 15) lim
x   x x   2x  3  x  5 x  5 
e  
x x2  3x  3a 
 5  2 
2) lim  1    e 5 9) lim  x  1  e 4 16) lim    3 a  ln3 
x   x x   x 2  3  x  a x  a 
   

 x 3
x  e 3x  1
3) lim   e
3 10) lim  3 17) lim x 1  2x  e 2
x   x  x  0 x  x0
 

 x 2
x  3 2x  1 ln1  x 2
4) lim 
1
  2 11) lim    2  ln3  18) lim 2
x   x  x  0 x 
e   x0 x

 n
x  e 2x  1  2 log1  x 3
5) lim  1    e n 12) lim   19) lim  3  loge 
x   x x  0 e 5 x  1 
  5 x 0 x

x2
x2  2 3 x  1  3  ln2 ln1  4 x 2
6) lim    e6 13) lim  2 x  20) 8
x  0 3  1  2  ln3
lim
x   x  4   x0 x

 x 3
x 1  e x  e2 
7) lim    e5 14) lim    e2
x   x  2  x  2 x  2 
 

 Exercícios - Página28 – gráficos

1)

72
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

2)

3)

4)

73
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

5)

6)

7)

74
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

8)

9)

10)

75
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

11)

12)

13)

76
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

14)

15)

16)

77
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

 Exercícios - Página 29 - gráficos

1)

2)

78
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

3)

4)

5)

79
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

6)

7)

8)

80
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________
 Exercícios - Página 39

2
 f' x   8x  5  f' x    1
x3

6x
f' x   3 x 2 f' x   
 
1  x 2 2

1
 f' x   
x  12

1) f' 3  6 6) f' - 3  3

1
2) f' 2   7) f' 4   7
5
f' - 2  12
1
3) f' 6    8)
216
49
f' - 8   
1
4) f' 4    9)
8 48
64
5) f' - 3   
9

81
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

 Exercícios - Página 40

dgx 
1) f' x   3x 2  6 x  5 14)  24 x 2  4x  20
dx
2) f' x   12 x 3 - 10x 15) f' x   70 x 6  60 x 4  15 x 2  6
dgx 
3) f' x   x 7  4 x 3 16)
dx
 16 x  4x 2  3  
dgx  dHx  4x  1

x  1  x 2  2x  1
4)  7x 6 - 10x 4  15x 2 - 7 17) 2
dx dx
dFy 5
5) F t   2 t 7  t 18) 
dy 3y  4 2
dHx  1
6)  x2  1 19) f' x   
dx x  12
dvr 
7)  3r 2 20) f' x   30 x 4  36 x 3  18 x 2  4 x  3
dr
dGy
 10 y 9  35y 4  3y 2
dhx  - 5 2x 2  1

 
 
8) 21) 2
dy dx 1  2x 2
2 dgx  4x 2  15 x - 4
9) F' x   2 x  3  22) 
x3 dx x5
48x 2
23) f' x  
2 16
10) f' x   4 x - 
3
x3 x5 x 3
8  2

dgx  4ax
24) f' x  
6 20
 3  5
11)
dx x x x  a 
2 2

dHx  25 6x  10 x  1
2
12)  6 25) f' x  
dx 3x  x  5 2
dgs 

 3 3s 2 - 2s  26) f' x  

2  x 9  8x 6  3x 4  x 3  3 
 
13) 2
ds x2  x3  3

82
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

 Exercícios - Página 41

27  3t 2
y
1
x2 v t  
t 
  (a) 2
2 2
9
 6 21 6  48
y  x
 10 6  24 6  24 6 m
v1 
10
   (b)
y  6 21 6  48 25 s
 x
 10 6  24 10 6  24
 4
 y  2x  O móvel estava parado ou a
  3  (c)
 y  2 x velocidade era nula em t= 3 s.

 1 1
 y   8 x  4
 
y   1 x  1
 8 4

 Exercícios - Página 44

1)


1) f' x   3 x 2  4 x  5 
2
 2x  4 
2) f' x   20 10  5 x 3

 
3) f t   2 2 t 4  7 t 3  2 t  1  8t 3  21t 2  2 
dgr 
4)
dr
 4
 
 5 2r 4  8r 2  1  6r 3  16r 
2
5) f' x   
x  4 3
dHz  18 z  9z 2

 
6) 4
dz z 3  3z 2  1

83
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

dhu
 18  u  3u 2  5   3u  1  6  3u 2  5   3u  1
2 2 3
7)
du

  
8) f' x   16  x  4x2  7  2x3  1  24  x2  4x2  7  2x3  1
4
  
2

3

dgx  2 8
9)  
dx 2x  5   4x  3 2x  5   4x  33
2 2

10) f ' x   

2  x 3  3x 6  2x 4  4 x 2  8 
x 4
4   x
3 2
1 
2

df y  18  y  7 
11) 
dy  y  2 3

12) g t  

 2  t  2t 2  1  6t 3  9t  4  
3t 3
1  3

2  14 x  3 
13) f' x   
7x 2
 3x  1 
2

dhx   6  x  4   x 2  8x  13 
2


2x 2  5x  64
14)
dx
df r 
15)
dr
 
 6  r  r 2  1  2r  5 2  4  r 2  1  2r  5 
2 3
 
df y
16)
dy
 
 3  y  32  5 y  12  3y 2  4  10  y  33  5 y  1  3y 2  4  6  y  y  33  5 y  12  
  
df z  2  z  z 2  5  z 2  22

2

 
17) 3
dz z2  4
dgx 
18)
dx
 
 4  2x  9  x3  4x  5  3  2x  92  x3  4x  5 3x2  4
3 2
  

dGx  4  4 x  12 x 2  2 21x 4  3x 3  49 x 2  4 x  30


3

 
19) 3
dx 3x 2  5

20)
  
dFx  2  x 2  3  10 x 2  24 x  15

2

dx 5 x  83

v t  

8  t  t2  1  v1  0
 3  960 m
v  
t 
2)(a) 2)(b) 2)(c)
 2  2197 s
3
2
1

84
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

 Exercícios - Página 45

3)

 1 1 1  1 1 1
 0,  y x  2,  y x 5,2  y  4x  22
 8 16 8  2 2 2
 2 4 2  1 1 7
 1,  y x 3,2  y  4x  10  6,  y  x
 9 27 37  2 2 2

15 3
4) y  16x  46 5) y x
4 2

6)

2 dgx  2  6x  5 
f' x   8) 
1) 3
3x  5 dx 3
3  3x 2  5 x  1

df s 3x g t  
2

2
2)  9) 2 t 1
ds 2  3s 2 2  t2 
t
dgx  17
 2 2 1
3) dx 2x  5 10) f' x    
2  3x  1  2 3
x 3
x2
3
3  x4
3x  1
1 dFx 
4) ht  
 1
11) 
t  1 t  13 dx x2  x2  1
2 5 dGx  7
5) f' x    
x 2  x3
12) dx
x 2
 3x  4 3

dgy  y  13 y 3  27 y  4  dhx  x5


 
6  y 2  3   y 3  1
6) dy 13) dx 6  x  1  3 x  14
2

dFx 

6x 2  10 x  1 df s 
 
8  x3  x  
2x   
7) dx 2 14) ds 5
3 3
3 3
 5x 2  x s 4  2s 2  1

85
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________


x  5x 2  1  f' x   
1
15) f' x  
x 
2 17)
3  x2  5 
3 2
3 4 9 x  9 9 x
dgy  3y 2
 t   
G
25 
dy 3
16)
5t  4  2

5t  6
5t  4
18)
 
 y3  1
2 y 1   3
3 4
2
 y  1

 

4 9
7) y x
5 5

8)

1 11 1 5
- 1,2  y  x 3,0  x3 7,-2 y  x
6 6 6 6

1, 4 
3 y
1
3
3 2
x
3 2
7
3
5,- 4 
3 y
3 4
1
3
x 3
1
3 4

 Exercícios - Página 46 e 47

1 7 1 2
9) y x 10) y x 
4 12 2 3

11)
1 não existe tempo que satisfaz a
a) t0 b) t s c)
2 condição do problema.

86
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

12)

1) y'  5 cosx   3senx  17) y'  6  cos 2 2x   sen2x 

2
y'  y'   coscosx   senx 
sen2x   1
2) 18)

cosx 
3) y'  t 2  sent  19) y' 
cos 2 senx 

2
y'  cot gx   x  cos sec 2 x  y' 
1  cos 2x 
4) 20)

x  cos x   senx 
5) y'  21) y'  3  a 3 x  lna 
x2

6) y'  6  cos 2 x senx  22) y'  2  e 2 x

7) y'  20  tg3 x  sec 2 x  23) y'  e x  e  x

8) y'  3  sen2 x  cos x  24) y'  2 tgx   sec 2 x   ln2 

9) y'  3  x 2  cosx  25) y'  3 senx  cosx   cos x   senx   ln3 

10) y'  2  sen2x  26) y'  2  x  e ax  x 2  a  e ax

11) y'  4  sin2x  1 27) y'  n  x n1  a x  x n  a x  lna 

cosx  x
y'  y' 
2  senx 
12) 28)
x 1
2

13) y' 
 
cos x
29) y' 
2x
2 x x a
2

a
14) y'  6  sec 2 2 x  30) y' 
ax  b

15) 
y'  4 x  1 sec 2 2x 2  x  3  31) y'  lnx   1

2a
16) y'  4  sen 3 x  cos x  32) y'  
x  a2
2

87
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

 x
sec 2   
y' 
1 4 2
y' 
x  lnx 
33) 42)
 x
tg  
4 2

34) y'  x 6  7  lnx   1 43) y'  secx 

x  lnx   x  1 cosx   x  lnx   senx 


35) y'  44) y' 
x x

36) 1  2  lnx  1  x  lnx 


y'  45) y' 
x3 x  ex

37) y'  e ax  cos bx  46) y'  x x 1  lnx 

lnx   2x  2
38) y'  47) y'  e x  1  x 
x2

39) y' 
1  
48) y'  x x 1 1  2  lnx 
2

40) y'   tgx  


49) y'  x tgx 1  x  lnx   sec 2 x   tgx 
41) y' 
1
50) y' 

e  x  e 2 x  1 
senx   cosx  1  e  2x 2

A função que deu origem ao gráfico da página 51 foi:

 4 3 19 2 127
 x  x  x  16 se  4  x  1
3 2 6
 11 35 2 19 10
f x     x3  x  x se 1 x  2
 3 6 6 3
 23 11 1477 167 26003 413
x5  x4  x3  x2  x se 2x8
 720 12 144 3 180 3

88
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

 Exercícios - Página 57

5 3 é ponto de máximo relativo


1) é ponto de mínimo relativo 8)
2  3 é ponto de mínimo relativo

3 1
2) é ponto de máximo relativo 9) é ponto de mínimo relativo
4 2

1
1 é ponto de máximo relativo  é ponto de mínimo relativo
3) 10) 2
3 é ponto de mínimo relativo
1 é ponto de inflexão

0 é ponto de máximo relativo

3 é ponto de máximo relativo 10


é ponto de mínimo relativo
4) 11) 2
5 é ponto de mínimo relativo
10
 é ponto de mínimo relativo
2


 k  , k  0,1,2,  são pontos de
2
0 é ponto de máximo relativo
máximos relativos
5) 4 12)
é ponto de mínimo relativo 2k
5  , k  0,1,2, são pontos de mínimos
3
relativos


 k  , k  0,2,4,  são pontos de
4
 3 é ponto de máximo relativo máximos relativos
6) 13)
3 é ponto de mínimo relativo 
 k  , k  1,3,5, são pontos de mínimos
4
relativos

 1 é ponto de máximo relativo


1
7) 1 é ponto de mínimo relativo 14) é ponto de mínimo relativo
e
0 é ponto de inflexão

89
Cálculo Diferencial e Integral I
_________________________________________________________________________________

15) e é ponto de mínimo relativo 19)  3 2 é ponto de máximo relativo

1
é ponto de máximo relativo
16) 2 20) 5 é ponto de máximo relativo
1 é ponto de mínimo relativo

 k, k  0,1,2, são pontos de máximos


17) 21) e 2 é ponto de máximo relativo
relativos

 5  26 é ponto de máximo relativo


18)
 5  26 é ponto de mínimo relativo

Os 34 problemas que iniciam na página 58 são aplicações da operação de derivação então não
tem sentido colocar as respostas deles aqui.

90

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