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Para compreender melhor o argumento ontológico, creio eu, é preciso seguir alguns

passos. Primeiro entender que ele foi cunhado por Santo Anselmo, que seguia os
passos do pensamento de Agostinho: a ideia de crer para compreender, a fé
buscando a compreensão, por isso tal argumentos vai tentar buscar a prova da
existência de Deus por meio do discurso puramente racional.

Segundo passa é compreender a existência no sentido ontológico, ou seja, a


passagem do campo lógico-semântico, para o campo ontológico: princípios e causas
primeiras, tratado daquilo que é pressuposto e que se constitui como doutrina do ser
em geral).

Tendo esses dois pressupostos como base, temos o argumento:

Santo Anselmo começa tomando como exemplo uma passagem dos Salmos (14, 1),
“Diz o insensato em seu coração: Deus não existe”. Ora, o insensato, ou insipiente,
compreende o termo “Deus” e seu significado, “o ser do qual nada maior (ou mais
perfeito) pode-se pensar”, caso contrário não poderia negar a existência de Deus.

Estrutura geral do argumento:

Se Deus existe apenas no intelecto como algo que pode ser pensado, ou na
realidade como algo de fato existente.

No entanto, segundo o argumento, um ser do qual não se pode pensar nada maior
não poderia existir apenas no pensamento, caso contrário, poder-se-ia pensar algo
maior, que existisse também na realidade, e existir na realidade é mais do que
existir apenas no pensamento.

Portanto o ser do qual não se pode pensar algo maior deve existir não só no
pensamento como na realidade. A conclusão de santo Anselmo é que não se pode
pensar a inexistência de um ser do qual nada maior pode ser pensado sem
contradição; desse modo fica provada a existência de Deus

Ainda meditando nisso, penso que a ideia de que tudo que existen em nossa mente
antes passou pelos nossos sentidos, por isso as qualidades atribuídas a Deus são
qualidades que adquirimos pelas experiências levadas ao seu máximo grau. Daí,
pensamos, porque somos capazes de levar ao ao último grau essas qualidades.
O argumento tem uma estrutura simples, embora suas implicações sejam
bastante complexas. Santo Anselmo começa tomando como exemplo uma
passagem dos Salmos (14, 1), “Diz o insensato em seu coração: Deus não existe”.
Ora, o insensato, ou insipiente, compreende o termo “Deus” e seu significado, “o
ser do qual nada maior (ou mais perfeito) pode-se pensar”, caso contrário não
poderia negar a existência de Deus. Passa a discutir em seguida se Deus existe
apenas no intelecto como algo que pode ser pensado (esse in intellectu), ou na
realidade (esse in re) como algo de fato existente. No entanto, segundo o
argumento, um ser do qual não se pode pensar nada maior não poderia existir
apenas no pensamento, caso contrário, poder-se-ia pensar algo maior, que
existisse também na realidade, e existir na realidade é mais do que existir apenas
no pensamento. Portanto o ser do qual não se pode pensar algo maior deve existir
não só no pensamento como na realidade. A conclusão de santo Anselmo é que
não se pode pensar a inexistência de um ser do qual nada maior pode ser pensado
sem contradição; desse modo fica provada a existência de Deus

Em outras palavras, dado o entendimento desse conceito (elemento


epistemológico), não se pode evitar a naceitação da existência desse ser

do ser correspondente a esse conceito, demonstrando que dado o


entendimento desse conceito (elemento epistemológico), não se pode evitar a
aceitação da existência desse ser.

tentando demonstrar que do


conceito de Deus como um Ser Perfeito deriva-se a sua existência e que,
portanto, alguém que entenda esse conceito não pode coerentemente duvidar da
existência de Deus.

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