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ÍNDICE DE ASSUNTOS
Advogado Dativo e Defensor Público
Art. 366 do CPP e Lei 9.271/96
Contribuição Devida ao IAA
Embargos de Declaração e Mandado de Prisão
Farmácia e Livre Concorrência
Gratificação de Assiduidade e Súmula 339
Habeas Corpus e Extradição
Imposto de Renda e IPC e BTNF
Inquérito: Arquivamento
Procuradoria-Geral da República e Vista
Protesto por Novo Júri e Excesso de Prazo
Sindicato e Substituição Processual
Substituição de Testemunhas
Usucapião Especial: Art. 183 da CF
PLENÁRIO
Contribuição Devida ao IAA
Julgando recurso extraordinário interposto por
usina de açúcar e álcool contra a cobrança da contribuição e
adicional devidos ao Instituto do Açúcar e do Álcool - IAA,
o Tribunal, por maioria de votos, considerou que esta
contribuição, criada pelo Decreto-Lei 308/67, alterado pelos
DL 1.712/79 e DL 1.952/82, foi recepcionada pela
Constituição Federal de 1988. À vista do princípio geral de
que não há inconstitucionalidade formal superveniente,
afastou-se a alegada ofensa ao art. 149, da CF/88, que exige
lei complementar para a instituição de contribuições de
intervenção no domínio econômico. Por outro lado,
assentou-se que a referida contribuição é compatível com o
sistema tributário nacional, não violando, portanto, o § 5º, do
art. 34, do ADCT (“Vigente o novo sistema tributário
nacional, fica assegurada a aplicação da legislação
anterior, no que não seja incompatível com ele...”), não se
admitindo apenas a alteração da alíquota por ato exclusivo
do poder executivo, conforme prescrevia o art. 3º, do
referido DL 1.712/79 (“Mediante proposta do Ministro da
Indústria e do Comércio, o Conselho Monetário Nacional
estabelecerá os percentuais das contribuições de que trata
este Decreto-Lei,...”). Vencidos o Min. Carlos Velloso,
relator, que conhecia do recurso e lhe dava provimento em
parte e o Min. Marco Aurélio, que lhe dava provimento
integralmente. RE 214.206-AL, rel. originário Min. Carlos
Velloso, rel. p/ o acórdão Min. Nelson Jobim, 15.10.97.
Inquérito: Arquivamento
Tratando-se de inquérito contra parlamentar em
que o ato descrito na peça acusatória é manifestamente
amparado por sua imunidade material (CF, art. 53: “Os
Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões,
palavras e votos.”), não se há de sequer solicitar a licença
prévia da respectiva Casa Legislativa (CF, art. 53, § 1º:
“Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso
Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de
crime inafiançável, nem processados criminalmente sem
prévia licença de sua Casa.”), podendo-se determinar de
imediato o seu arquivamento. Com esse entendimento, o
Tribunal, em questão de ordem proposta pelo Min. Nelson
Jobim, relator, determinou o arquivamento de queixa-crime
apresentada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais
da Receita Federal, contra deputado federal que, criticando o
projeto de iniciativa do Poder Executivo de criação de um
conselho de controle de atividades financeiras, afirmara que
o mencionado conselho poderia se transformar numa
“sinistra central de extorsão” e que há denúncias de
“extorsão em larga escala por parte de fiscais da receita
federal”. Inquérito (QO) 1.328-DF, rel. Min. Nelson Jobim,
15.10.97.
PRIMEIRA TURMA
Advogado Dativo e Defensor Público
Ao advogado dativo, ainda que nomeado para a
defesa gratuita de réu pobre, não se aplica o disposto no art.
5o, § 5o da Lei 1.060/50, com a redação dada pela Lei
7.871/89 (“Nos Estados onde a Assistência Judiciária seja
organizada e por eles mantida, o defensor público, ou quem
exerça cargo equivalente, será intimado pessoalmente de
todos os atos do processo, em ambas as instâncias,
contando-se-lhes em dobro todos os prazos.”), já que não é
defensor público nem ocupa cargo equivalente (p. ex.:
integrante do serviço organizado de assistência judiciária). A
Turma, com esse entendimento, indeferiu pedido de habeas
corpus contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo. HC 75.416-SP, rel. Min. Sydney Sanches,
14.10.97 .
SEGUNDA TURMA
Embargos de Declaração e Mandado de Prisão
A simples alegação de que serão interpostos
embargos de declaração quando for publicado o acórdão que
confirmou, por unanimidade, a sentença condenatória do réu,
não impede a imediata expedição do mandado de prisão
contra o condenado. Com base nesse entendimento, e
considerando que apenas excepcionalmente os embargos de
declaração podem ter efeito modificativo do julgado,
possibilidade essa que não foi demonstrada pelo impetrante,
a Turma, por maioria, indeferiu o habeas corpus, vencido o
Min. Marco Aurélio, que concedia a ordem a fim de que o
mandado de prisão fosse executado após a publicação do
acórdão condenatório. Precedentes citados: HC 69.039-PE
(RTJ 139/231); HC 69.964-RJ (RTJ 147/243). HC 75.835-
SP, rel. Min. Carlos Velloso, 14.10.97.
Substituição de Testemunhas
Tendo em conta que o momento processual para
arrolar testemunhas é o da defesa prévia (CPP, art. 395), não
configura cerceamento de defesa o indeferimento do pedido
de substituição de testemunhas quando não enquadrado na
hipótese prevista no art. 397, do CPP (“Se não for
encontrada qualquer das testemunhas, o juiz poderá deferir
o pedido de substituição, se esse pedido não tiver por fim
frustrar o disposto nos artigos 41, in fine, e 395.”). Com
base nesse entendimento, a Turma, por maioria, indeferiu
habeas corpus em que se alegava que o princípio da ampla
defesa e o art. 397 do CPP permitiriam a substituição de
testemunhas por conveniência exclusiva da defesa. Vencido
o Min. Nelson Jobim que, dando interpretação liberal ao
referido artigo, concedia a ordem. Precedentes citados: HC
73.075-SP (DJU de 3.5.96). HC 75.605-RJ, rel. Min.
Maurício Corrêa, 14.10.97.
CLIPPING DO DJ
17 de outubro de 1997
ADIn N. 1.500
RELATOR : MIN. CARLOS VELLOSO
EMENTA: CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO:
ADMISSÃO. CONTRATO ADMINISTRATIVO:
INCONSTITUCIONALIDADE. C.F., art. 37, II e IX.
Lei 4.957, de 1994, do Estado do Espírito Santo, artigo
4º.
I. - A investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação em concurso público de provas
ou de provas e títulos: C.F., art. 37, II. O art. 4º da Lei
4.957, de 1994, do Espírito Santo, autoriza o
provimento de cargos públicos mediante "contrato
administrativo", sem concurso público, figura estranha
de admissão no serviço público, que não se ajusta à
hipótese excepcional de contração "por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público". C.F., art. 37, IX.
II. - Suspensão cautelar da eficácia do art. 4º da Lei
4.957, de 1994, do Estado do Espírito Santo.
* noticiado no Informativo 84
HC N. 73.250
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO
(...) PROVA - ESCUTA TELEFÔNICA -
VIABILIDADE. A teor do disposto no inciso XII do
artigo 5.º da Constituição Federal, de regra, o sigilo
das comunicações telefônicas é inviolável. A exceção
corre à conta de hipóteses e forma previstas em lei e
mediante ordem judicial, visando à investigação
criminal ou instrução processual penal. Ausência de
regulamentação, à época do afastamento da
inviolabilidade. Insubsistência de ter-se a ordem
judicial como harmônica com a Carta Política da
República. Precedente: habeas-corpus n.º 69.912,
relatado perante o Pleno pelo Ministro Sepúlveda
Pertence, com acórdão publicado no Diário da Justiça
de 25 de março de 1994.
HC N. 74.212
RELATOR : MIN. MOREIRA ALVES
EMENTA: "Habeas corpus".
- Dispõe o § 5º do artigo 5º da Lei 1.060/50, acrescido
por força da Lei 7.871/89, que "nos Estados onde a
assistência judiciária seja organizada e por eles
mantida, o defensor público, ou quem exerça cargo
equivalente, será intimado pessoalmente de todos os
atos do processo, em ambas as instâncias, contando-se-
lhes em dobro todos os prazos". No caso, como se
verifica do exame dos autos, não foi a defensoria
pública intimada pessoalmente do julgamento do
recurso em sentido estrito, razão por que esse
julgamento é nulo.
"Habeas corpus" deferido, para, anulando o
julgamento em causa, determinar que outro se realize,
pessoalmente intimada a defensoria pública.
HC N. 75.386
RELATOR : MIN. MOREIRA ALVES
EMENTA: "Habeas corpus".
- Acréscimo de pena-base e de denegação do "sursis"
suficientemente justificados por falta de
preenchimento dos requisitos subjetivos do artigo 77,
II, do Código Penal.
- A mesma fundamentação também serve para
demonstrar a inviabilidade das medidas previstas nos
artigos 76 e 89 da Lei 9.099/95. Ademais, a transação
não se aplica aos delitos com rito próprio.
"Habeas corpus" indeferido.
* noticiado no Informativo 74
HC N. 75.779
RELATOR : MIN. NÉRI DA SILVEIRA
EMENTA: - Habeas Corpus. 2. Não cabe
habeas corpus contra despacho do Relator, no STF, que
nega seguimento a pedido de habeas corpus,
notadamente, quando se cuida de inépcia da inicial. 3.
Não cabe, também, habeas corpus, quando o paciente
está condenado, tão-só, a pena de multa, inexistindo
ameaça à liberdade de ir e vir. 4. Não é de admitir-se,
por igual, habeas corpus para discutir condenação,
devidamente fundamentada, que se baseia no exame de
fatos e provas, inclusive no que concerne à
caracterização do dolo. 5. Não é de dar-se curso a
habeas corpus, se se trata de mera reiteração de pedido
anterior já decidido. 6. Habeas Corpus não conhecido.
HC N. 75.853
RELATOR : MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE
EMENTA: Mandado de segurança do MP contra
decisão judicial penal: litisconsórcio passivo
necessário do réu beneficiado.
A admitir-se mandado de segurança do Ministério
Público contra decisão favorável à defesa, no processo
penal, o réu é litisconsorte passivo e não mero
assistente litisconsorcial, impondo-se sua citação, pena
de nulidade; de qualquer modo, a sua audiência, no
processo do mandado de segurança tendente a afetar
posição favorável que lhe decorrera da decisão
impugnada resultaria das garantias do contraditório e
da ampla defesa: conseqüente nulidade do processo de
mandado de segurança deferido ao MP para conferir
efeito suspensivo a recurso contra o deferimento ao
condenado de progressão do regime de execução
penal.
* noticiado no Informativo 83
AG (AgRg) N. 190.804
RELATOR : MIN. CARLOS VELLOSO
EMENTA: - CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. JUSTIÇA DO TRABALHO:
COMPETÊNCIA.
I. - Servidores distritais: reclamação trabalhista por
estes promovida pleiteando direitos oriundos do
Contrato de Trabalho anteriormente mantido com o
ente estatal: competência da Justiça do Trabalho,
mesmo que o direito reinvindicado decorra de norma
distrital.
II. - Agravo não provido.
AG (AgRg) N. 195.193
RELATOR : MIN. MOREIRA ALVES
EMENTA: Agravo regimental.
- Compatibilidade do artigo 859 da C.L.T. com os
artigos 8º, I e III, e 114 da atual Constituição.
Agravo a que se nega provimento.
AG (AgRg) N. 197.625
RELATOR : MIN. MOREIRA ALVES
EMENTA: Agravo regimental.
- Não tem razão o agravante.
A súmula 565 desta Corte diz respeito à natureza
administrativa da pena que se consubstancia na multa
fiscal moratória e está em vigor em face da atual
Constituição, porque esta não alterou essa natureza.
Agravo a que se nega provimento.
RE (AgRg) N. 210.894
RELATOR : MIN. MAURÍCIO CORRÊA
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. INCRA. REPRESENTAÇÃO
DA UNIÃO FEDERAL NAS CAUSAS DE
NATUREZA FISCAL. DELEGAÇÃO PELA
PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA.
1. O art. 29, § 5º do ADCT-CF/88 estabeleceu a
possibilidade de a Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional delegar poderes de representação judicial da
União nas causas de natureza fiscal. Legitimidade da
delegação de poderes ao INCRA para promover ação
de cobrança do ITR.
2. Agravo regimental não provido.
RE N. 124.702
RELATOR : MIN. NÉRI DA SILVEIRA
EMENTA: - Recurso extraordinário. 2. Ação
de reintegração de posse de herdeiros de companheiro
falecido contra a ex-companheira julgada procedente.
3. Embargos de retenção de benfeitorias: acórdão local
que os teve como descabidos, na espécie. 4. Alegação
de ofensa aos arts. 5º, II, e 226, § 3º, da Constituição.
5. Aresto referente à ação de reintegração de posse que
transitou em julgado a 23.3.1987. 6. Nos limites do
julgado anterior, não há como reconhecer, no aresto
ora recorrido, ofensa aos dispositivos constitucionais
invocados. 7. À época do trânsito em julgado da
decisão na demanda reintegratória de posse, não
existia ainda a norma do art. 226, § 3º, da Constituição
de 1988, havendo o acórdão ora recorrido ressalvado à
recorrente pleitear, em ação própria, eventual direito
dimanante desse dispositivo. 8. Recurso extraordinário
não conhecido.
RE N. 169.765
RELATOR : MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE
E M E N T A: FINSOCIAL: RE, a, contra
acórdão que declarou a validade dos arts. 9º da L.
7689/88, 28 da L. 7738/89 e 7º da L. 7787/89.
Sem que se saiba se a recorrente é empresa
comercial ou prestadora de serviços - distinção que o
acórdão recorrido não fez, mas que foi adotada pelo
STF nos RREE 150.764 (M. Aurélio, RTJ 147/1024) e
150.755 (Pertence, RTJ 149/259) -, é impossível dizer
do acerto ou desacerto da decisão impugnada.
* noticiado no Informativo 81
RE N. 207.440
RELATOR : MIN. SYDNEY SANCHES
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL.
POLICIAIS MILITARES DO DISTRITO FEDERAL.
VENCIMENTOS: LEGISLAÇÃO FEDERAL (ART.
21, INC. XIV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL).
DIREITO ADQUIRIDO.
Reajuste de vencimentos do mês de fevereiro de 1989,
segundo a variação da U.R.P. (Unidade de Referência
de Preços) (Índice de 26,05%) (Decreto-lei nº 2.335,
de 12.06.1987).
Arts. 5º, §§ 1º, e 6º da Lei nº 7.730, de 31.01.1989.
Medida Provisória nº 32, de 15.01.1989.
Portaria Ministerial nº 354, de 01.12.1988 (D.O.
02.12.1988).
Reajuste de vencimentos, pelo índice de 26,06%,
relativo ao IPC de junho de 1987 (Decreto-lei nº
2.302, de 21.11.1986).
Sua revogação pelo Decreto-lei nº 2.335, de
12.06.1987).
Lei nº 7.830, de 28.09.1989.
Art. 1º, "caput", do Decreto-lei nº 2.425, de
07.04.1988.
1. Os Policiais Militares do Distrito Federal têm seus
vencimentos regulados por lei federal, em face do que
dispõe o art. 21, inc. XIV, da Constituição Federal.
2. É firme a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal, no Plenário e nas Turmas, no sentido de que
não há direito adquirido ao reajuste de 26,05%,
referente à U.R.P. de fevereiro de 1989.
3. Quanto ao I.P.C. de junho de 1987 a outubro de
1989, o mesmo Plenário tem decidido, no sentido de
que não há direito adquirido ao reajuste de 26,06%.
4. Com relação ao reajuste de 84,32% (I.P.C. de
março, com resíduo de fevereiro de 1990, Lei nº 7.830,
de 28.09.1989), o Plenário decidiu, também, não se
caracterizar hipótese de direito adquirido.
5. E, quanto à U.R.P. de abril/maio de 1988, o
Plenário e as Turmas têm decidido que os servidores
fazem jus, tão-somente, ao valor correspondente a 7/30
(sete trinta avos) de 16,19% sobre os vencimentos de
abril e maio de 1988, não cumulativamente, mas
corrigidos monetariamente, desde a data em que eram
devidos, até seu efetivo pagamento.
6. Observados os precedentes, o R.E. é conhecido em
parte e, nessa parte, provido, para denegação dos
reajustes de 26,05%, 26,06% e 84,32% e, quanto ao de
16,19%, para reduzi-lo a 7/30 (sete trinta avos) (desse
percentual) sobre os vencimentos de abril e maio de
1988, na forma referida no item anterior.
* noticiado no Informativo 81
T R A N S C R I Ç Õ E
S
No mérito, sustenta
a autoridade coatora que o art. 65, VIII, da
LC 35/79 (LOMAN) não se aplica aos
juízes classistas e o seu art. 74, parág.
único, prescreve que “lei ordinária disporá
sobre a aposentadoria dos juízes
temporários de qualquer instância”, do que
resultou a L. 6.903/81; nela,
particularmente dos arts. 5º e 10, resulta
“que aos juízes classistas aplica-se o
Regime Jurídico dos Servidores Públicos
Civis da União. Tanto a Lei nº 1.711/52,
quanto a Lei nº 8.112/90, vigente
atualmente, instituem a Gratificação
Adicional por Tempo de Serviço (art. 62, da
Lei nº 8.112/90), porém não dão guarida à
contagem do tempo de advocacia para fins
de anuênios. Logo, os juízes classistas estão
regidos pelo art. 62, da Lei nº 8.112/90,
fazendo jus a anuênios (1% por ano de
efetivo exercício), e não a qüinqüênios,
como instituído no art. 65, inc. VIII, da Lei
Complementar nº 35/79”; esse, enfatiza, é o
entendimento do Supremo Tribunal (Rp
1490, RTJ 128/43; MS 21361, 18.8.94,
Pertence, RTJ 156/58; MS 21466, Celso de
Mello, RTJ 153/151).
A Procuradoria-
Geral da República, com parecer da Dra.
Anadyr Rodrigues, é pela denegação da
segurança, uma vez que, estranho o TCU à
relação processual do mandado de
segurança impetrado contra ato de
Presidente do TRT, tem respaldo jurídico a
aplicação de súmula de que se serviu a
decisão impugnada.
É o relatório.
Mostra Victor
Nunes que no mesmo sentido parecia ter
decidido o Supremo em outros casos, um de
Hungria, apud RTJ 275/25 e o outro de
Hahnemann (RMS 4404, 22.11.57, RFor
191/96).
E prossegue:
informativo@stf.gov.br