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• Critério –
Freqüência – 75%
Nota – Média de duas provas >ou=
5,0 (Trabalho pode substituir uma
prova)
Disciplina – EM 949 –
Manutenção Industrial
• Referências bibliográficas
1- Gerenciamento pela Qualidade Total na
Manutenção Industrial
Autor – Luiz Alberto Verri
Editora – Qualimark
• Históricos
- Administração da Manutenção Industrial
Autor - A. Kelly e M.J. Harris
Editora – Instituto Brasileiro de Petroleo
- Introdução ao TPM
Autor – Seiichi Nakajima
Editora – IM&C International
Manutenção
Produtividade/rentabilidade
Ciclo Representativo de
uma empresa
Funções
Serviços Processo
Materiais Produto
Caixa Venda
Equip./Inst. Resultado
Recursos
Atividade Manutenção
Especificação
Projeto
Processo
Envolvimento
Partida Manutenção
Operação
Substituição
Atividades da
Manutenção
• Foco no Equipamento
- Garantir funcionamento
• Foco no Projeto
- Evitar falha
- Reduzir custo da intervenção
Tipos de Manutenção
Foco no Equipamento
@ MP de oportunidade
Distribuição Normal
Media – 643 h
Desvio Padrão - 116 h
Estudo de Caso
Análise nos vários tipos
• D – disponibilidade
Di – disponibilidade ideal (contínua)
Dt – disponibilidade total (planejada)
Dr – disponibilidade real
Dr= Dt – tr onde
tr = tempo de reparo
• U – Utilização
U – utilização planejada
U = Dt – ti onde
ti – tempo improdutivo( tr é parte de ti)
Missão da Manutenção
Garantir Dr > U
Distribuição de Custo
70
60
50
Custo de MP
Custo de MC
40
30
20
10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0
% de MP
• Recursos humanos
- Pessoas envolvidas c/ atividade de
manutenção
• Recursos Materiais
-Ferramentas e equipamentos
auxiliares
- Material e peças de reposição
• Dados
- Informações p/ análise e
planejamento
Sistema de Dados
• Memória eletrônica –
Barata – alto volume de registros
• Sistema de coleta –
Caro – caro e difícil de garantir
confiabilidade
• Análise –
Complicada - priorização
Amostragem de
Trabalho
• Dados Esporádicos
• Principio estatístico
– Conjunto de “ instantâneos”
descrevem o funcionamento
Amostragem de Trabalho
Planejamento
• Fase 3 – Freqüência
• Fase 4 – Programação
• Quadro Elaborado
Estado Equip 1 Equip 2
Fax 50% 40%
Trabalhando
Ajuste 10% 5%
Op.Fora 10% 15%
Conserto 15% 18%
• Valor de conteúdo –
• Políticas diferenciadas
Pareto com Múltiplo
Conteúdo
• Análise em Cascata
• Matriz de Priorização
Recursos Materiais
• Ferramentas e Equipamentos
Capacitação dos grupos de trabalho
Tecnologia de intervenção
Dimensionamento – “Bom senso” para
garantir bom atendimento sem “luxos”.
Assistência externa ajuda minimizar
• Outros fatores
Nível de Tecnologia
Tamanho da Empresa
Nível de Terceirização
Atividades
• Tipos de tarefas
Deterministas – médio e longo prazos(1 mês)
MP,MC Programável, reformas e alterações
de equipamentos
Probabilísticas – curto prazo
MC de emergência,MC programável de
curto prazo
• Atividades Básicas
Planejamento e Engenharia
Análises técnicas
Planejamento de tarefas e recursos
Controle de dados e informações
Operação
Grupos de execução das tarefas
Organização dos grupos
• Planejamento e Engenharia
Técnicos ( Engenheiros e/ou especialistas)
Áreas básicas- Mecânica,eletricidade,
mecatrônica
Outras – necessidade da empresa
Planejadores
Suporte Administrativo
• Grupo de Operação
Técnicos treinados para a execução das
tarefas
Dúvida – MP e MC diferenciadas?
Sugestão – Grupo único para facilitar integração
e melhorar qualidade
Grupos de Operação
• Quanto ao perfil do mantenedor
Por área – elementos versáteis,com treinamento
generalizado nas técnicas existentes na área de
atuação.
Prós –
Facilidade de programação
Reduz necessidade de MO.
Contras –
Tempo maior de intervenção
Qualidade menor em intervenções mais
técnicas
• Regra Geral
Organização Combinada
Exemplo
Industria de Autopeças
Maquinas de usinagem- organização por
área e descentralizada
Tratamento Térmico – organização por
especilidade e centralizada
Quantificação
• Fatores importantes
Terceirização
Carga = Trabalho solicitado – Ajuda externa
Tempo de Resposta
Tempo de resposta – proporcional ao “estoque” de
trabalho admissível.
Estoque de trabalho – proporcional à utilização da
equipe.
• Indicadores Quantitativos
No. de Pessoas – 8~15% do efetivo
Maior tecnologia/automação Cresce
Maior terceirização Diminui
Produtividade
Eficiência 80~90% Imprevistos
Utilização 110% Horas extras
Relação de comando
1 : 10~20
Relação de programação
1 : 15~20
Terceirização
• Make or Buy – duas etapas
1- Estratégica
Risco de perda de fator competitivo
2 –Econômica
Apuração correta dos custos envolvidos
• Visão estratégica
Valor significativo agregado ao produto
Percepção do cliente
Facilidade de imitação
• Visão econômica
Custos indiretos
- Estrutura – pode ser removido?
- Ativo – ROI pode melhorar mesmo com lucro
menor
- Qualidade – vocação da empresa
Terceirização na Manutenção
• QUE NÃO DEVERIA SER:
-Aumento da disponibilidade/qualidade/
confiabilidade;
-Redução de custos;
-Aumento da especialização
-Flexibilidade organizacional;
-Melhor atendimento
Terceirização na Manutenção
• DESVANTAGENS DA
TERCEIRIZAÇÃO
Acontecem quando a terceirização é feita sem uma
adequada visão estratégica
-Aumento de custos
2- Contrato de Serviço
3- Contrato de Resultados
Terceirização na Manutenção
• Terceirizar X Empreiterizar
TERCEIRIZAÇÃO EMPREITERIZAÇÃO
Parceria Não-parceria
Confiança Desconfiança
Política ganha/ganha Levar vantagem em tudo
Ganhos estratégicos Ganhos de curto prazo
Fornecedor único Pluraridade de fornecedores
Enfoque nos resultados O preço decide
Cooperação Antagonismo
Contratada vista como Contratada vista como
parceira adversária
Autonomia gerencial da Falta de compromisso gerencial
contratada da contratada
Contrata soluções Contrata mão de obra
Manutenção na Estrutura
Organizacional
Visão Tradicional
• Níveis Hierárquicos
– Hierarquia própria (4 a 5 níveis)
Manutenção na Estrutura
Organizacional
Visão Integrada
• Base – Integração do homem
- Teoria comportamental
Dimensão filosófica – Douglas McGregor – Teoria X,Y
Hierarquia de necessidades – Maslow, Skinner – Motivação
- Escola sociotécnica
Grupos semi-autônomos – Instituto Tavistock , Scannia
- Reengenharia
Revisão de processos – Down-Sizing – Terceirização
- Escola japonesa
Visão total do processo de produção
• Conceito – Atividade de
manutenção é parte do processo de
produção
Pensamento “Lean”
• Ferramentas Lean
1. TPM
Sistema de gerenciamento fabril focado no equipamento
Envolvimento e qualificação de todos os setores e
funcionários através de Pilares
2. Objetivos gerais de TPM
Ganhos em PQCDSM
Zero Perdas
MPT
• Princípios
MPT
• Pilares
- Inicial – Prof. Seiichi Nakajima (5+1)
1. Melhoria específica
3. Manutenção planejada
4. Educação e treinamento
6. Qualidade
MPT
• Quebra Zero
MPT
(consciente)
Físicas
- Detectáveis só com desmontagem ou diagnóstico específico
- Difícil acesso e/ou visualização
- Invisíveis devido a detritos e sujeira
Psicológicas
- Falta de interesse / consciência
- Pré-julgamento – falha é desprezível
- Falta de capacitação técnica
MPT
3 – Regeneração
Programar reformas periódicas com restauração/troca dos
elementos de desgaste
• Gerenciamento do risco - é o
processo de identificação, avaliação e
controle dos riscos durante todo o
desenvolvimento do projeto,obtenção e
operação
Gerenciamento do Risco
Elementos Chave
Fases do Gerenciamento
Identificação do Risco 1. Identificar os riscos
Alta
Probabilidade
Média
Média
Baixa
Baixa
• Ocorrência
FMEA
• Detecção
• Enfoque tradicional
Análise da característica técnica da falha.
Toda falha é ruim e deve ser prevenida
• Plano de Manutenção
- MP baseada no Tempo
Tecnicamente viável quando:
- Controle da taxa de falha identificado
- Tempo de falha conhecido
- Ação restaura condição inicial
Exemplos
- Troca de óleo e filtros
- Troca de rolamentos
- Restauração de motores elétricos
- Ajustes e alinhamentos
- Inspeções
MCC
Plano de Manutenção
• MP baseada no estado
Tecnicamente viáveis quando
- Processo de deterioração conhecido ( parâmetros)
- Tempo para falha previsível
- Intervalo de medições menor que tempo de falha
Exemplos
- Análise de óleos lubrificantes
- Monitoração de temperatura
- Monitoração de vibrações (ruídos)
- Monitoração de corrosão
- Análise de vazamentos
- Análise de trincas
• MP baseada em inspeção/teste
Tecnicamente viáveis quando
- Deterioração indefinida ( múltiplos parâmetros)
- Sistema sujeito a falhas múltiplas
- Sistema sujeito a falhas ocultas
Exemplos
- Análise de estruturas
- Teste de proteções
- Equipamentos “stand by”
• MC – manutenção corretiva não programada
Quando as MPs “falham”ou decisão “RTF”
MCC
Conclusão
• Características
- É um processo contínuo
- Orienta a melhor atitude de manutenção
- Aumenta disponibilidade dos sistemas
- Aumenta vida útil dos equipamentos
- Reduz incidência de MC de emergência
- Aumenta eficácia da MP
- Melhora planejamento
- Rastreia decisões
- Motiva trabalho em equipe
• Definição
- Específica ou de parâmetro
Monitora parâmetro associado ao modo de falha
(análise técnica da causa raiz)
• A - Monitoração Global
Utilizado para sistemas complexos, com muitos
parâmetros(elementos), propensos a falhas
múltiplas e/ou sujeitos a falhas ocultas.
• Vantagens
- Baixo custo( normalmente já existe p/ Produção)
- Não envolve tecnologias complexas,tanto de
equipamentos como de pessoal qualificado.
- Resposta rápida
• Desvantagens
- Não oferece informações técnicas para planejar
intervenção
- Exige inspeções/testes para diagnose, o que
aumenta o tempo de intervenção
Monitoração
Aspectos operacionais
• B – Monitoração de Parâmetro
Utilizada quando existe correlação entre o modo de
falha e parâmetro técnico cuja variação reflete a
variação de desempenho.
• Parâmetros mais comuns
Trincas
Líquido pentrante, magnaflux, corrente de
Foucauld, ultra-som, raio-x.
Vazamentos
Detector sonoro, indicador radioativo, sensor de
halogenados (vácuo)
Corrosão
Corpo de prova, laser
Partículas em suspensão
Análise espectométricas ou ferrográficas podem
indicar;
- Taxa de acumulação – desgaste excessivo
- Composição – elemento estranho ( ex. partículas
ferrosas em óleo de lubrificação de mancal de
bronze)
- Forma- indica tipo de desgaste
Exemplo –
Partícula plana – desgaste normal
Partícula espiralada(vírgula) – abrasão
Partícula angulada - fadiga
Monitoração
Aspectos operacionais
• Temperatura
Usada em várias situações, tais como processos
térmicos ou com arrefecimento- fornos, banhos,
caldeiras, câmaras frias, etc . Processos com
geração de calor como mancais , motores, cilindros
de pressão, mecanismos com partes atritantes, etc
Problemas típicos
- Mancais danificados
- Motores com baixa isolação
- Fugas de corrente em componentes elétricos
- Acumulo de material indesejado
- Danos em isolantes térmicos
- Distribuição incorreta de calor
Principais métodos de controle
Sensores de contato
Termômetros – líquido, bimetálico, termopar, de
resistência
Massa indicadoras – quimicamente ativadas
Sensores sem contato
Pirômetro ótico – acima de 500 graus C- 2% prec.
Pirômetro de radiação – 50 a 4000 graus – 2% prec
Câmara infravermelha – 20 a 2000 graus – 1% prec.
Monitoração
Aspectos operacionais
• Vibração
Antigo – fácil percepção pelos orgãos sensoriais
É usado em mecanismos rotativos ou com
movimentos alternativos
Causas
Desbalanceamento
Atrito(vibração induzida)
Carga variável
Oscilação de campo elétrico ou magnético
Equipamentos
Transdutor de ruído – microfone
Transdutor de velocidade – frequência
Acelerômetro piezoelétrico – amplitude
Critérios –
Cada elemento tem modo próprio ( assinatura)
Maior sensibilidade – acelorômetros
perpendiculares com osciloscópio de dupla entrada
(figuras de Lissajoux)
Equipamento parado ou análise de estrutura – Pulso
de choque
Gestão de manutenção
Mensagem final
• Dilema
Tenho mais serviço do que sou capaz
• Pergunta
Falta gente ou tenho excesso de demanda
• Expectativa
Manutenção eficaz reduz necessidade
• Situações que aumentam demanda
Qualidade inadequada dos serviços de manutenção;
Operação inadequada;
Problemas crônicos (engenharia de projetos e do
próprio equipamento);
Serviços desnecessários.
Compra de materiais de baixa qualidade ou fora de
especificação;
Problemas na estocagem de materiais, afetando a
qualidade dos mesmos;
Falhas de planejamento/informação (ausência de
sinergia entre produção e manutenção)