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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
05 a 08 de abril de 2009
Belém – Pará – Brasil
ISBN – 978-85-7691-081-7
CC 28
As três Quinzenas de Análise Funcional e Equações Diferenciais Parciais – realizadas
no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1967, 1969 e 1970) – e o processo de
institucionalização da área de Análise no Brasil.
José do Carmo Toledo
UFSJ/MG
toledo@ufsj.edu.br
Resumo
O estudo das condições que viabilizam o processo de institucionalização de um campo disciplinar fundamenta-se
mais na história do que na própria epistemologia em si. Sob esse pressuposto, não faz sentido admitir a pré-
existência do aludido campo em relação a uma comunidade de pessoas, engajadas em promovê-lo. Do mesmo
modo, também não é plausível consentir que, nesse âmbito científico, a produção de novos conhecimentos se dê
apenas em função dos fenômenos previamente delimitados – e julgados relevantes – por seus pesquisadores.
Portanto, à luz desse argumento metodológico fundamental, a área de Análise, em vez de ser vista tão-somente
como um conjunto de conhecimentos ou resultados matemáticos, deve ser é compreendida como o produto de um
processo ligado às suas práticas sociais, em cujos âmbitos o seu estatuto epistemológico foi e vem sendo produzido.
Na pesquisa historiográfica acerca da institucionalização da área de Análise no Brasil que realizei no curso de
doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista - Unesp,
campus de Rio Claro/SP, vali-me do construto sociológico “prática social”, como definido por Antonio Miguel e
Maria Ângela Miorim. Com esse olhar, avaliei na minha tese – intitulada “Uma história do processo de
institucionalização da área de Análise Matemática no Brasil” – sete encontros acadêmicos que foram promovidos
por analistas brasileiros, no período de 1967 a 1974, oportunidade em que me foi possível pontuar aspectos
cognitivos e sociais que marcam a história da consolidação da Análise como área de investigação matemática
institucionalizada no Brasil. No presente trabalho, trago à cena as três primeiras dessas práticas sociais em Análise
que, a meu ver, têm grande significado para o processo histórico de sua constituição e autonomização no Brasil. São
as Quinzenas de Análise Funcional e Equações Diferenciais Parciais, que tiveram lugar no Instituto Tecnológico de
Aeronáutica - ITA, em São José dos Campos/SP, e que serviram de base para a formação e o desenvolvimento
consistente dos sistemas conceitual (sistema de idéias) e social (sistema de atores) reconhecidos pela comunidade de
analistas brasileiros. Uma avaliação histórica dessas reuniões científicas em Análise permite que se vislumbrem
processos e mecanismos que se construíram e se legitimaram no seu espaço de atuação, possibilitando que a área
formasse o seu estatuto científico.
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VIII SEMINÁRIO NACIONAL DE
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1 - Introdução.
A propósito, “prática social” foi o construto sociológico de que me vali para encaminhar uma pesquisa
historiográfica acerca da institucionalização da área de Análise no Brasil, desenvolvida por mim no curso
de doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista
- Unesp, campus de Rio Claro/SP.1 Segundo MIGUEL & MIORIM (2004), uma prática social se refere a
1
A tese intitulada “Uma história do processo de institucionalização da área de Análise Matemática no Brasil” foi orientada
pelo Prof. Dr. Sergio Roberto Nobre e defendida em 25/08/2008.
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um conjunto de atividades ou ações físico-afetivo-intelectuais que se caracterizam por ser: 1.
conscientemente orientadas por certas finalidades; 2. espácio-temporalmente configuradas; 3.
realizadas sobre o mundo natural e/ou cultural por comunidades de prática cujos membros
estabelecem entre si relações interpessoais institucionalizadas; 4. produtoras de conhecimentos,
saberes, ações, tecnologias, discursos, artefatos, obras de arte, etc. ou, em uma palavra, produtoras
de cultura, isto é, de um conjunto de formas simbólicas (MIGUEL; MIORIM, 2004, p. 165).
Essa perspectiva de abordagem serviu de linha-mestra para que eu pudesse estipular algumas
especificidades e características do desenvolvimento da área de Análise nos contextos social, cultural e
político brasileiro. As práticas sociais desse campo, entendidas como aquelas atividades realizadas por um
conjunto de indivíduos que produzem conhecimentos – e não unicamente como o conjunto de
conhecimentos produzidos por esses indivíduos em suas atividades – foram fundamentais para que eu
pudesse expressar certas singularidades do processo de desenvolvimento e consolidação desse campo de
investigações matemáticas em nosso meio. No presente trabalho, trago à cena três práticas sociais em
Análise que considero de grande peso para sua constituição e autonomização no País.
2 - As Quinzenas do ITA.
Em 1958, uma lei estadual paulista determinou que as atividades de pós-graduação em Matemática da
USP passassem a se realizar no âmbito do Instituto de Pesquisas Matemáticas - IPqM que nascia de um
convênio entre a Escola Politécnica e a FFCL.2 O IPqM promoveu diversas atividades de pesquisas,
conferências e cursos de pós-graduação, além de um forte programa de professores visitantes.3
Entre essas atividades, destaco o “Seminário de Análise Funcional e Equações Diferenciais Parciais” que
era mantido com auxílio financeiro do então Conselho Nacional de Pesquisas - CNPq e da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP.
2
O IPqM “foi responsável pela preparação de diversos professores que organizariam, após a Reforma Universitária [de 1968],
o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo, determinando-lhe as diretrizes e as especificações das
quais nasceria grande parte dos pesquisadores matemáticos do período” (IME-USP, 1998, p. 50).
3
É importante registrar que, a partir da extinção do IPqM, foi criado, em 15 de Janeiro de 1970, o Instituto de Matemática e
Estatística da Universidade de São Paulo – IME/USP tendo como seu antecessor, o então Departamento de Matemática da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – cuja origem remonta a 1934, ano da fundação da USP. O IME/USP reuniu em um
só Instituto os docentes de Matemática, Estatística e Ciência da Computação de vários estabelecimentos da USP.
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Nos anos de 1967, 1969 e 1970, esse Seminário do IPqM organizou nas dependências do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica - ITA4, em São José dos Campos/SP, três atividades denominadas
“Quinzenas de Análise Funcional e Equações Diferenciais Parciais” que reuniu matemáticos do ITA, da
USP e de outras instituições de ensino superior. Nas palavras do Prof. Chaim Samuel Hönig, que
coordenou as três quinzenas, esses encontros possibilitaram uma “ampla troca de idéias e contatos
matemáticos entre seus participantes”.
As conferências proferidas nesse evento foram originalmente publicadas num caderno de textos
mimeografados; em 1970, esse caderno foi reeditado pela Sociedade Brasileira de Matemática - SBM, no
âmbito da Coleção Atas.
4
O reitor do ITA era o Professor de Matemática Francisco Antonio Lacaz Netto; o Coronel Aviador Engenheiro Paulo Victor
da Silva era o Diretor do então Centro Técnico de Aeronáutica daquele Instituto. Agradecimentos especiais são feitos ao Prof.
Sebastião Medeiros da Silva – do Departamento de Matemática do ITA – que, de acordo com o Prof. Chaim, não mediu
esforços, antes e durante a realização da “Quinzena”, para tornar a estada dos participantes a mais agradável possível.
5
José Barros Neto, primeiro aluno de doutorado de Leopoldo Nachbin, defendeu sua tese na USP, em 1960, intitulada “Alguns
tipos de núcleos-distribuições”.
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Com o propósito de evidenciar aspectos gerais, no período histórico em questão, das bases formal e
específica da Análise pesquisada no Brasil, do seu fundo de conhecimentos, do seu domínio, das suas
problemáticas, dos seus objetivos e métodos, TOLEDO (2008) apresenta uma resenha de dois trabalhos6
apreciados no evento em tela, dando, assim, ao menos, uma pequena noção sobre como se formava o
sistema conceitual da área de Análise no País, naquela segunda metade da década de 1960.
Especialmente preparado para ser oferecido aos participantes da 1ª Quinzena, foi publicado um fascículo
contendo uma Bibliografia de Análise Funcional e Equações Diferenciais Parciais7 que as bibliotecárias
da Biblioteca Central do ITA – Tereza Almasio Hamel (Chefe), Leila Novaes, Lourdes Mesquita Siqueira,
Cleyde Jorge e Zélia Sumie Ikeda – organizaram, a pedido do Departamento de Matemática do ITA.
O aludido fascículo arrola os artigos de periódicos existentes na Biblioteca Central do ITA, indexados
pelo Mathematical Reviews – de janeiro de 1960 a outubro de 1966 – e pela Bibliografia Brasileira de
Matemática e Física 1(1). Outrossim, discrimina quais livros e folhetos do acervo da aludida Biblioteca
tratam do tema em pauta.8 A título de ilustração, separei os itens do supracitado fascículo em que o autor é
brasileiro ou a edição é nacional.
6
A saber: “Teoremas de regularidade do tipo dos teoremas de Sobolev”, de Chaim Samuel Hönig; “Um modelo probabilístico
de programação dinâmica”, de Carlos A. Dantas.
7
De acordo com as minhas inquirições, essa é a segunda obra da “Série bibliográfica” publicada pela Biblioteca Central do
ITA. A título de esclarecimento, a primeira obra dessa série tem o título de “Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor”.
8
As páginas de 142 a 145 do fascículo em tela contém a “relação dos periódicos indexados”.
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NACHBIN, Leopoldo – Lectures on the theory of distributions. Recife, Instituto de Física e
Matemática da Universidade do Recife, 1964.
NAGUMO, Mitio – Introduction to the theory of Banach space. Porto Alegre, Emma, 1961. v.1.
ONUCHIC, Nelson et alii – Análise Funcional. Publicado com a colaboração da Faculdade de
Ciências Econômicas e Administrativas da USP e do Conselho Nacional de Pesquisas |para o|
Primeiro “colloquium” brasileiro de Matemática, Poços de Caldas, julho de 1957.
ONUCHIC, Nelson et alii – Equações diferenciais funcionais. São Paulo, Instituto de Pesquisas
Matemáticas da Universidade de São Paulo, 1965.
PEETRE, Jaak – Introduction to Hilbert space methods in partial differencial equations. Brasília,
Instituto Central de Matemática, 1965.
SILVA, Sebastião Medeiros da – Cálculo de núcleos reprodutores. São José dos Campos, Instituto
Tecnológico de Aeronáutica, 1966.
2.2 – Equações Diferenciais Parciais.
KIEFER, Bruno – Equações Diferenciais a derivadas parciais de primeira ordem. Porto Alegre,
Instituto de Matemática, 1960.
MEDEIROS, Luis Adauto – Temporally inhomogeneous non linear wave equations in Hilbert
spaces. Rio de Janeiro, Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 1965.
[Esta mesma obra foi citada na primeira parte, relativa à Análise Funcional].
PEETRE, Jaak – Introduction to Hilbert space methods in partial differential equations. Brasília,
Instituto Central de Matemática, 1965.
[Esta mesma obra foi citada na primeira parte, relativa à Análise Funcional].
É mister pinçar que o nome de Leopoldo Nachbin (1922-1993) – grande analista brasileiro, famoso por
seus estudos em holomorfia em espaços infinitos – é arrolado 15 vezes nessa lista.
As conferências proferidas estão listadas no quadro a seguir, restando observar que Leopoldo Nachbin
lecionou naquela oportunidade um curso intitulado “Convoluções em Funções Inteiras Nucleares”.
NOME DO PESQUISADOR/VÍNCULO EM
Título do Trabalho
1969
Luis Adauto da Justa Medeiros / IMPA10 Problema de Cauchy em espaços de Banach
Domingos Pisanelli / FAU-USP11 Uma demonstração do teorema de Frobenius
Seán Dineen / IMPA12 Holomorphy types on a Banach space
Djairo Guedes de Figueiredo / IMPA Equações funcionais não lineares do tipo monotônico
Chaim Samuel Hönig / DEPARTAMENTO Dualidade em espaços de Sobolev e teoria dos
DE MATEMÁTICA DA FFCL-USP multiplicadores
13
Sôo Bong Chae / IMPA Holomorphic germs on Banach spaces
Carmem L. R. Braga / DEPARTAMENTO
Campos estritamente localizáveis
DE FÍSICA DA FFCL-USP
14
Jorge Alberto Barroso / IMPA Aplicações holomorfas
9
A Universidade do Recife – UR, passados 19 anos de sua fundação, ocorrida em 1946, foi integrada ao grupo de instituições
federais do novo sistema de educação que se criava no País, recebendo, em 1965, a denominação de Universidade Federal de
Pernambuco, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (Disponível em <http://www.ufpe.br/>. Acesso em 16 abr. 2007).
10
Em 1965, Luis Adauto da Justa Medeiros defendeu tese de doutorado no IMPA intitulada “Equação de Onda Não-Linear
Temporariamente Não-Homogênea em Espaços de Hilbert”, orientada por Felix Browder (Universidade de Yale, EUA) e
Leopoldo Nachbin.
11
Domingos Pisanelli defendeu tese de doutorado na USP, em 1956, intitulada “Alguns Funcionais Analíticos e Seus Campos
de Definição”, orientada por Omar Catunda.
12
O trabalho apresentado pelo irlandês SEÁN DINEEN / IMPA tem o mesmo título da sua tese de doutorado, orientada por
Leopoldo Nachbin, e defendida naquele ano de 1969, na University of Mariland, Estados Unidos.
13
O trabalho do coreano SÔO BONG CHAE / IMPA tem o mesmo título da sua tese de doutorado, orientada por Leopoldo
Nachbin, e que seria defendida no ano seguinte (1970), na University of Rochester, Estados Unidos.
14
O trabalho do brasileiro JORGE ALBERTO BARROSO / IMPA tem relação com a sua tese de doutorado, orientada por
Leopoldo Nachbin, que seria defendida, no ano seguinte (1970), no IMPA.
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Julgo importante ressaltar que 50% dos conferencistas desta Quinzena defenderam tese de doutorado sob a
orientação de Leopoldo Nachbin.
Esta ‘Quinzena’ reuniu três dezenas de matemáticos de quatorze instituições universitárias dos seguintes
países: Bélgica, Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos e Peru. Foi muito frutífera a troca de idéias que
esta reunião propiciou aos seus participantes (Coleção Atas, SBM, 1971 – os grifos são meus).
A lista contendo os nomes dos 30 participantes da segunda edição das Quinzenas é a seguinte:
As conferências proferidas nessa última edição das Quinzenas estão listadas a seguir.15
15
Roberto Ribeiro Baldino / Brasil, que participou dessa 3ª Quinzena, sem apresentar trabalho, defenderia a tese de doutorado
“Aplicações holomorfas em produtos cartesianos”, também sob a orientação do Prof. Leopoldo Nachbin, no IMPA, em 1972.
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Famílias de interpolação e os espaços de Lorentz, para
9. Dicesar Lass Fernandez
normas mistas.
10. Guilherme La Penha Sobre uma termodinâmica de misturas.
On certain solutions containing weak discontinuities of
11. Morton E. Gurtin
functional differential equations of hyperbolic type.
Propriedades topológicas de espaços de aplicações
12. Jorge Alberto Barroso
holomorfas.
13. Guido Zapata Espaços ponderados de funções diferenciáveis.
3 - Considerações finais.
Na minha tese de doutorado, destaquei duas importantes perspectivas – cognitiva e social – para o estudo
da institucionalização de qualquer área científica. Desse modo, torna-se possível demarcar as estruturas
dos sistemas conceitual e social da área que são dependentes um outro e, como bem observam BAZI &
SILVEIRA (2007), estabelecidos “por meio de trocas sensíveis, de fácil ou complexa percepção, que
definem as atitudes de pesquisa de uma disciplina.” (p. 134 – os grifos são meus). Portanto, as três
quinzenas aqui tratadas são de extrema relevância para o processo de institucionalização da área de
Análise no Brasil, tendo em vista que, no bojo dessas práticas sociais, foram se definindo as bases formais
do estatuto epistemológico desse campo científico. Além disso, por terem sido organizadas num período
histórico em que, a meu ver, a referida área ganhava autonomia, as Quinzenas em comento deram
dinâmica à organização das bases orientadoras das atividades de pesquisa na área.
4 - Bibliografia.
1.ª e 2.ª Quinzenas de Análise Funcional e Equações Diferenciais Parciais, Atas, São José dos Campos/SP
(20/2/67 – 4/3/67 e 19/2/69 – 1/3/69). Rio de Janeiro/RJ: SBM, 1972. (Coleção Atas).
Atas da 3ª Quinzena de Análise Funcional e Equações Diferenciais Parciais São José dos Campos/SP (14
a 26 de julho de 1970). Rio de Janeiro/RJ: SBM, 1971. (Coleção Atas).
BAZI, Rogério Eduardo Rodrigues; SILVEIRA, Murilo Artur Araújo da. (2007), Constituição e
Institucionalização da Ciência: apontamentos para uma discussão. In: Transinformação, Vol. 19, N. 2,
pp. 129-137.
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MIGUEL, Antonio, (2003). O projeto de disciplinarização da prática social em Educação Matemática.
In: 26a. Reunião Nacional da ANPED, 2003, Poços de Caldas. Anais da 26a. Reunião Nacional da
ANPED. Rio de Janeiro/RJ: Associação Nacional de Pesquisadores em Educação, 2003.
MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Ângela, (2004). História na educação matemática: propostas e
desafios. Belo Horizonte/MG: Autêntica.
TOLEDO, José do Carmo. (2008), Uma história do processo de institucionalização da área de análise
matemática no Brasil. Rio Claro: [s.n.]. Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista.
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