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N-1593 - END Estanqueidade PDF
N-1593 - END Estanqueidade PDF
D OUT / 96
ENSAIO NÃO-DESTRUTIVO -
ESTANQUEIDADE
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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n 1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e práticas recomendadas na realização do ensaio
de estanqueidade por meio de passagem de gases pressurizados (formação de bolhas), ou pela
penetração de líquidos por capilaridade.
1.2 Esta Norma se aplica na detecção de defeitos passantes em juntas soldadas, chapas,
fundidos e forjados.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
3 CONDIÇÕES GERAIS
As condições gerais devem ser conforme a norma ASME V artigo 10 e com as seguintes
complementações e exceções expressas em relação àquela norma.
n 3.1.2 No ensaio de ligas à base de níquel, aços inoxidáveis austeníticos e titânio, os produtos
de limpeza e o líquido de ensaio somente podem ser utilizados se contiverem teor de
elementos contaminantes (cloro, flúor e enxofre) abaixo dos limites citados na norma ASME
Sec.V, Artigo 6, item T-641.
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Deve ser feito de acordo com a norma PETROBRAS N-1597, antes do ensaio de
estanqueidade.
3.4.1 Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação
e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa.
Nota: A critério da PETROBRAS pode ser elaborado um relatório para cada ensaio ou
vários registros emitidos em separado baseados na área ou tipo de trabalho, ou
ambos combinados.
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4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1.3 O niple a ser conectado no furo de ensaio deve conter um entalhe na extremidade, a fim
de evitar o bloqueio do gás, no caso da extremidade do niple entrar em contato com a chapa
oposta ao furo de ensaio (FIGURA 1), ou ter comprimento de rosca pelo menos 8 mm
inferior à espessura da peça na qual deve ser conectado.
n 4.1.4 Os materiais a serem empregados devem estar de acordo com os seguintes requisitos:
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4.1.6 O tamponamento do furo de ensaio deve ser efetuado de acordo com a norma de
projeto e de construção e montagem do equipamento.
4.1.7 Sempre que qualquer item do procedimento for alterado, deve ser emitida uma revisão
do procedimento.
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m) pressão de ensaio;
n) tempo de pressurização;
o) método de inspeção (direto ou remoto);
p) iluminação especial, instrumentos ou aparelhos a serem usados, se necessário;
q) requisitos adicionais;
r) limpeza final;
s) sistemática de registro de resultados;
t) formulário ou conteúdo mínimo do relatório de registro de resultados.
4.2.3 A caixa de vácuo deve ter dimensões convenientes podendo ser utilizados os modelos
indicados nas FIGURAS 2 e 3. O visor da caixa deve ser substituído, caso apresente entalhes
em sua superfície, que possam comprometer a resistência mecânica do mesmo e quando
comprometer a visualização do ensaio.
n Nota: Para o Ensaio de Formação de Bolhas com Pressão Negativa além do método descrito
nas FIGURAS 2 e 3 podem também ser usadas bombas de vácuo conforme citado no
ASME Seção V Artigo 10.
n 4.2.4 A solução formadora de bolhas a ser empregada deve estar de acordo com os seguintes
requisitos:
4.2.5 A execução do ensaio deve ser sempre efetuada com uma sobreposição mínima de-
100 mm entre a região já ensaiada e a região subseqüente de ensaio.
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4.2.6 Sempre que qualquer item do procedimento for alterado, deve ser emitida uma revisão
do procedimento.
Nota: Os itens e), f), g), h), i) e l), já constam no ASME Seção V.
4.3.3 O líquido de ensaio deve ter alto efeito de capilaridade, ser de secagem e evaporação
difícil sob o efeito do ar e/ou temperatura e seu tempo de secagem deve ser sempre superior
ao previsto para penetração.
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n 4.3.5 No ensaio de estanqueidade por capilaridade deve ser utilizado revelador que tenha
comprovada eficiência de absorção, e propicie contraste adequado para visualização, podendo
ser usadas tintas à base de alvaiade, talco ou revelador de líquido penetrante.
n 4.3.6 No ensaio de ligas à base de níquel, aços inoxidáveis austeníticos e titânio, o líquido de
ensaio, os produtos de limpeza e o revelador devem atender ao item 3.1.2.
4.3.7 Na preparação de superfície deve ser evitada a limpeza com jato de areia, granalha ou
outros meios que possam deformar e/ou tamponar as descontinuidades na superfície.
n 4.3.8 O tempo de penetração deve ser escolhido de forma a garantir, efetivamente, que a
passagem do líquido de ensaio seja conseguida, quando da existência de eventuais
vazamentos.
4.3.10 Sempre que qualquer item do procedimento for alterado, deve ser emitida uma revisão
do procedimento.
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/ANEXO
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ANEXO - FIGURAS
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