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análise

de filmes I
homem-bomba por
Caren Costa
David Spranger
Priscila Paixão
Ricky Leão
Homem-Bomba
Gênero: Ficção
Subgênero: Drama, Infanto-juvenil
Diretor: Tarcísio Lara Puiati
Elenco: Aleck Naftali, Rodrigo Costa
Duração: 13 min Ano: 2009 Formato: 35mm
País: Brasil Local de Produção: RJ
Cor: Colorido

Sinopse

Na iminência de uma guerra, os meninos Vaguinho e Lúcio passam os dias vigiando uma rua do morro por onde
ninguém pode passar.
Câmera
• mostrar a conversa entre os dois meninos ilustrando o ponto de vista dos dois;
• A visão de trás dos dois mostra a altura em que estão na favela e a localização na cidade;
• Nos momentos em que a conversa toma um rumo mais expressivo e sério, a câmera assume a posição
frontal;
• planos de imagens da favela, completam o contexto da conversa;
• imagens desprovidas do elemento humano, reforçam a dureza do lugar e o isolamento da voz dos
personagens em cena;
• planos com câmera estática, traduzindo a ambígua monotonia chocante da história.
profundidade de campo
• contra-plongeé de vaguinho com a arma, sensação de poder;
• plogeé após a morte de vaguinho, posição inferior dos meninos se encontram, em contraste com os planos
iniciais;
• cenas de desolação da favela, realçando o caráter dramático;
• lona ocupa maior parte do plano com apenas um pouco do céu visível na parte inferior do plano.
luz e cores
• iluminação sóbria, luzes difusas, sombreamento suave, tempo nublado, enaltecem o clima pesado;
• luz amarela da fogueira destaca vaguinho após sua morte, brilho angelical;
• filtro azulado, enfatizar o clima da história.
ruídos, música e palavras
• Somos introduzidos ao filme com uma melodia relaxante de um piano;
• chiado walkie-talkie e uma pessoa falando, com voz de autoridade, palavras que aumentam a tensão,
porém, a música ainda está tocando;
• O curta se destaca no diálogo, mantendo o espectador intrigado, os dois meninos conversam sobre
assuntos maduros e as vezes até mesmo mórbidos;
• durante o dia, o som ambiente é o ruído de pessoas conversando, andando, ruído do vento batendo na lona,
cachorro latindo;
• Na transição do dia para a noite, ouve-se um som de caixinha de música;
• gritaria no rádio e estrondos de bombas e tiros;
• suspense e a respiração ofegante de Lúcio;
• a música acalma aos poucos para a aparição de Vaguinho.
montagem
• linear, com cortes secos;
• passagem do dia pra noite com tela preta e som;
• jump cuts, tensão de lúcio;
• cenas do cotidiano entre os personagens;
cenografia
• ambienta a história curta-metragem;
• posiciona os personagens;
• ilustra o diálogo.
metáforas audiovisuais
• os sons se encaixam com o nome de filme e o assunto;
• o contraste entre fantasia e realidade é traduzido pela dicotomia entre a paisagem de fundo e distingue
os personagens entre si: a favela é fundo para o menino “mais realista”, e o mar, lugar dos devaneios, é o
fundo do menino mais “sonhador”
• vela remete à primeira conversa dos dois;
• final completamente metafórico, salto do o abismo;
• A noite está relacionada a tudo o que é sombrio e triste.
gêneros e dispositivos
• traz em questão a perda da infância para o crime;
• os diálogos relembram que são apenas crianças contando vantagens e mentiras.
DISTRIBUIÇÃO DO SABER
• ilustra toda a conversa dos meninos, transmitindo a fantasia permanece ainda no que pode se julgar
errado;
• A reação deles diante das situações de violência e sexualidade instiga a pensar o caminho até ali.

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