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Distinções básicas:
● Inconstitucionalidade: é o texto que vai contra a CF;
● Ilegalidade: somente será ilegal as leis infra que desobedecem a lei
que lhe da base;
● Convencionalidade: é quando a lei vai contra os tratados
internacionais;
● Ilegitimidade: ocorre quando a pessoa não é competente para
exercer determinada tarefa;
● Tribunal constitucional: é o órgão controlador da constituição.
Controle de constitucionalidade
Lei municipal > FERI > Const. Est > A COMPETENCIA FICA PARA O
TRIBUNAL DE JUSTIÇA USANDO DO PODER CONCENTRADO NO AMBITO
ESTADUAL;
Lei estadual > Const. Est. > gera o seguinte raciocínio: as constituições
estaduais são basicamente copias da constituição federal, sendo assim se
uma lei desrespeita uma lei Est. Consequentemente também desrespeitara
uma lei Federal, sendo assim, no caso de uma lei Est. Ofender ao mesmo
tempo a CF e a CE, o STF determinara a suspensão da ADI Est. até o final
do julgamento da ADI Federal.
► Relator: é aquele que faz o relatório para o dia do processo. É ele que
define o amigo da corte.
► Amigo da corte: ajuda o supremo com a solução dada ao processo,
denominado em latim, Amigus curiae. Sua função primordial é juntar aos
autos parecer ou informações com o intuito de trazer a colação considerações
importantes sobre a matéria de direito a ser discutida pelo Tribunal.
► Medida cautelar:
● Liminar: dada no início do processo, apenas no início. No
decorrer do processo ela pode ter duas formas:
I – Tutela: sinônimo de pedido. Antecipação do próprio
pedido;
II - Cautela: representa a proteção ao pedido para que
no momento certo o pedido possa vir a ser provido.
* Eficácia represtinatória, Art.114 CF
Controle difuso
Também conhecido com controle por via de exceção ou difuso, caracteriza-
se pela permissão a todo e qualquer juiz ou tribunal realizar no caso concreto
a análise sobre a compatibilidade do ordenamento jurídico com a CF.
O controle difuso caracteriza-se, principalmente, pelo fato de ser exercitável
somente perante caso concreto a ser decidido pelo poder judiciário. Assim,
posto um litigio em juízo, o poder judiciário devera soluciona-lo e para tanto,
incidentalmente, deverá analisar JP a constitucionalidade ou não da lei ou do
ato normativo. A declaração de inconstitucionalidade é necessária para o
deslinde do caso concreto, não sendo, pois, objeto principal da ação.
Quem delibera juntamente a inconstitucionalidade da lei é o Senado, sendo
este um ato discricionário. Basicamente, após o STF julgar a
inconstitucionalidade da lei, ele manda para Senado para que ele sane os
problemas e até redija nova lei, entretanto o senado nunca fez isso.
Sendo assim, o STF reinterpretando o Art. 52, X diz que em caso de ações
repetitivas o STF poderia vincular para todos o efeito da decisão. A este tipo
de controle se dá o nome de abstrativação do controle difuso. Ou seja, o
supremo, pegando um processo exemplo, aplica a Lei 9868/99 com seus
efeitos e eficácia, entretanto, hoje ele usa a sumula vinculante.
► Efeitos da declaração de inconstitucionalidade:
● Entre as partes do processo (Ex Tunc): declarada a
inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pelo STF, desfaz-se, desde sua
origem, o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as
consequências dele derivadas, uma vez que os atos inconstitucionais são
nulos e, portanto, destituídos de qualquer carga de eficácia jurídica,
alcançando a declaração de inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo,
inclusive atos pretéritos com base nela praticados. Porem tais efeitos (Ex
Tunc) somente tem aplicação para as partes e no processo em que houve a
citada declaração.
● Para os demais (Ex Nunc): A CF, porem, previu um
mecanismo de ampliação dos efeitos da declaração incidental de
inconstitucionalidade pelo STF (Art.52, X). Assim ocorrendo essa declaração
conforme já visto, o senado poderá editar uma resolução suspendendo a
execução, no todo ou em parte, da lei ou ato normativo declarado
inconstitucional por decisão definitiva do STF, que terá efeitos erga omnes,
porem Ex Nunc, ou seja, a partir da publicação da citada resolução
senatorial.
12 Controle de Constitucionalidade João Padoan