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Aluno: Roberta Josefa de Oliveira
DISCIPLINA:
RELAÇÕES TRABALHISTAS
AULA 2
CONVERSA INICIAL
Olá! Seja bem-vindo à segunda aula da disciplina “Relações Trabalhistas”. Antes
de começar, veja os conteúdos que serão trabalhados a partir de agora:
CONTEXTUALIZAÇÃO
Problematização
Roberto foi contratado por seu empregador e, logo no segundo mês de trabalho,
recebeu a visita de um representante de seu sindicato, que lhe passou a
informação de que deveria se filiar, pois somente assim teria assegurado todos
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1. Roberto deve se filiar imediatamente para não perder nenhum direito que
venha a ser conseguido pelo sindicato nas negociações coletivas.
E aí, qual opção você escolheu como a mais correta? Leia a seguir o comentário
que o professor Silvano desenvolveu sobre essa atividade e veja se você pensou
corretamente!
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O temor de represálias por parte do empregador não tem razão de ser, pois a
liberdade de filiação às entidades de classe está garantida pela Constituição da
República de 1988.
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Função
Assim, para Jorge Neto e Cavalcante (2008, p. 1559) “pode-se dizer que as
relações jurídicas de trabalho, a individual e a coletiva, diferem essencialmente
quanto aos sujeitos e interesses, [...]. Nas relações coletivas de trabalho, os
sujeitos são os grupos, constituídos de pessoas abstratamente consideradas, e
não as pessoas individualmente determinadas”.
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Fica evidenciado, dessa forma, que o Poder Público não poderá criar qualquer
obstáculo ou óbice para que seja constituída uma entidade que represente
determinada categoria profissional ou econômica, nem fazer qualquer tipo de
ingerência em sua gestão, desde que estejam atuando dentro da legalidade.
O Decreto Lei n. 5.452/43 (CLT) determina em seu artigo 543 que o empregado
eleito para cargo de administração ou de representação profissional não poderá
ser impedido de exercer suas funções, muito menos ser transferido para local
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http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10060&revista_ca
derno=25
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Quando a negociação coletiva for frustrada, o impasse poderá ser resolvido por
um terceiro, seja o Estado no exercício do Poder Normativo, um mediador ou um
árbitro, livremente escolhido pelas partes (artigo 114, parágrafos 1º e 2º, da
CF/88).
A seguir você confere um artigo que trata dos Princípios da Unicidade Sindical,
mais especificamente da concepção dos sindicatos no Brasil e o princípio da
unidade sindical. Confira!
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-principio-da-unicidade-sindical-e-a-
questao-da-base-territorial-minima-uma-analise-a-luz-do-conceito-de-
cate,35427.html
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Voltamos à abordagem que já fizemos acerca de que mais forte será e mais
poder de negociação terá aquele que, unido com seus pares, falar e reivindicar
os mesmos direitos. Se os trabalhadores se reunirem em associação legalmente
constituída para esse fim terão esse respaldo, pois, assim estarão fortalecidos.
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Sabemos que várias contribuições são criadas pelos ou para sindicatos, entre
elas a sindical, a assistencial e a confederativa. E quem é obrigado a pagá-las?
Todos aqueles que fazem parte da categoria ou somente os associados? Para
responder a essas perguntas, comecemos com as previsões constitucionais.
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Na análise desse inciso, podemos entender que pelo menos duas contribuições
estão em debate. São elas:
Contribuição confederativa
Contribuição assistencial
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Nesse caso, por mais que o sindicato tenha participado de negociações que
serão aproveitadas por toda a classe, pois a Constituição de 1988 determina que
é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de
trabalho, também através da interpretação do mesmo precedente normativo, é
entendida como não obrigatória para os não associados.
Essa contribuição deverá ser paga uma vez por ano. Confira a seguir qual o valor
a ser pago:
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Percebeu como a questão dos sindicatos varia? Você concorda com as cláusulas
vistas acima? Reflita sobre isso!
http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/640.html
Acesse a seguir um artigo que trata do assunto tendo como marco a Constituição
de 1988, abordando quais foram os movimentos sindicais antes e depois desse
importante documento para organização política e social brasileira.
http://jus.com.br/artigos/3829/organizacao-sindical-brasileira
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Vemos, pois, uma das particularidades da CCT, na qual, após uma negociação
coletiva entre as entidades representativas de ambas as categorias (a
profissional e a econômica), define-se por meio da convenção coletiva tudo
aquilo que deverá integrar todos os contratos individuais de trabalho relativos à
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classe que representam, que estejam em vigor até aquele momento, bem como
aqueles que vierem a ser celebrados.
Esclarecemos que não existe hierarquia entre ambos, sendo normas distintas.
Confira a seguir um quadro comparativo:
http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/640.html
https://www.youtube.com/watch?v=7JPyiNcDRCg
TEMA 5 - GREVE
Em toda e qualquer relação, conflitos podem acontecer.
Para que esse direito seja exercido, são necessários alguns requisitos, que você
confere nas próximas páginas:
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Porém, a doutrina prefere melhorar essa conceituação, para que não exista
dúvida. É o caso de Delgado (2013, p. 1.341), que conceitua a greve como
sendo:
Para que seja considerada legal, a greve deve seguir algumas etapas, as quais
você confere a seguir:
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Recomenda-se o bom senso, para que um meio termo seja encontrado, a fim de
que nenhuma das partes tenha maiores prejuízos do que os que já tenha
suportado.
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Alcântara. O capítulo 3.4 traz mais informações sobre o conteúdo que vimos
nesse tema.
http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/640.html
http://www.sengemg.com.br/downloads/cartilha_negociacoes_coletivas_2012.pdf
NA PRÁTICA
Roberval Taylor, empregado da empresa Chico City Empreendimentos, aderiu à
greve organizada pelo sindicato de sua categoria dentro dos parâmetros legais.
A empresa, é claro, não gostando da atitude de seu empregado, demitiu
Roberval por justa causa, considerando que o fato de ter aderido à greve foi falta
grave. Analisando tal situação hipotética, clique no botão a seguir e reflita sobre
qual opção é a correta:
E aí, qual opção você escolheu? Veja o comentário elaborado pelo professor
Silvano:
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SÍNTESE
Nessa aula, estudamos a história o Direito Coletivo do Trabalho, as organizações
sindicais e os conflitos que podem acontecer entre os grupos de empregados e
empregadores, mais particularmente a greve. Entendendo esses pontos,
podemos concluir que a legislação coletiva do trabalho é aquela que
regulamenta, através de suas normas, a relação existente entre o grupo de
trabalhadores (categoria profissional) e o grupo de empregadores (categoria
econômica).
Percebeu a importância dos conteúdos dessa aula? Mas temos muito mais para
falar sobre as relações trabalhistas. Nos encontramos na próxima aula, até lá!
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REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed. São Paulo:
LTr, 2013.
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