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Direito Coletivo do Trabalho: ramo do direito do trabalho que trata as relações

provenientes dos sindicatos e empregadores, ou mesmo entre empregados e empregadores,


mas desta vez, tendo em vista os interesses coletivos da categoria, ou de um grupo
específico.

As relações de trabalho podem ser divididas em dois grandes grupos distintos, as relações
individuais de trabalho e as relações coletivas de trabalho.

Em primeiro lugar temos as relações individuas do trabalho, que se constituem no âmbito do


contrato individual do trabalho, no qual as partes envolvidas, o trabalhador e o empregador,
tratam de questões que referentes aos seus interesses individuais.

Diferentemente da primeira, as relações coletivas de trabalho, são mais amplas e tratam de


questões que envolvem toda a categoria, tais como melhoria das condições de trabalho e
aumento de salário.

É importante ressaltar que, em se tratando de uma relação coletiva de trabalho, as partes


envolvidas, na maioria das vezes, representam a toda uma categoria de trabalhadores, ou
mesmo, toda uma categoria de empregadores.

Desta forma, é notório e sabido que os trabalhadores têm e gozam de direitos individuais na
relação de trabalho em conformidade com as normas legais existentes.

Assim, qualquer trabalhador pode postular judicialmente seus direitos mínimos sem a
interveniência de sindicatos ou de advogados.

Entretanto, somando-se a estes direitos mínimos individuais, o trabalhador poderá ser titular
de outros direitos, ou até de obrigações, desde que a sua entidade de classe, o sindicato
profissional, tenha acertado acordo ou convenção coletiva de trabalho com a categoria
patronal para a qual exerça sua atividade laboral.

Por isso é extraordinariamente importante a participação do trabalhador na lide sindical.

É que direitos estão sendo criados, regulamentados ou até suprimidos, em cada negociação
coletiva.

Na realidade, quando o trabalhador se esquiva da participação sindical, fica a deriva,


esperando que outros possam alçá-lo a uma melhor condição de vida ou mesmo de piorar o
seu "status", ou perspectiva de futuro.
Mas, na melhor das hipóteses, terá contribuído para que a entidade seja fraca, pouco
representativa e desmerecedora de crédito pela entidade patronal.

É especialmente importante observar que as entidades sindicais de grau superior, por


exemplo, as Federações, e na sua falta as Confederações, têm a obrigação de representar os
interesses profissionais ou patronais, quando na base territorial não existir sindicato
organizado nas respectivas categorias.

Além do mais, não há como negar, que o poder de "pressão" de uma categoria unida é muito
superior ao de um trabalhador.

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