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INTRODUÇÃO
1. Noção preliminar
O direito bancário é um conjunto de normas e de princípios jurídicos que
suscitam o predicativo “bancário”. Além disso, a expressão designa a disciplina
jurídica que estuda essas mesmas normas e princípios.
As instituições de crédito e as sociedades financeiras submetem-se a regras
de densidade crescente. Fala-se, a tal propósito, num sistema financeiro. O
direito bancário regula e estuda duas grandes áreas.
- A da organização do sistema financeiro: debruça-se sobre os bancos e
demais instituições, as condições de acesso à sua actividade, a
suspensão e a fiscalização e as diversas regras conexas.
- A da actividade das instituições de crédito e sociedades financeiras:
tem a ver com as relações interbancárias e com as relações que se
estabeleçam entre a banca e os particulares.
Ao direito da organização do sistema financeiro, chamar-se-á direito
institucional; paralelamente o direito bancário material, será o direito da
actividade das instituições de crédito e sociedades financeiras ou, se se quiser,
o direito da actividade bancária, latamente entendida (vide arts. 104º e 105º
CRP).
7. Fontes comunitárias
O Tratado da União Europeia fixou aspectos importantes no tocante às
instituições bancárias europeias. O art. 4º-A aditado ao Tratado de Roma previu
um Sistema Europeu de Bancos Centrais e um Banco Central Europeu.
21. As excepções
O segredo bancário conhece algumas excepções. Perante o direito privado, o
segredo só cede em face de quem tenha um direito bastante relativo ao bem
que esteja na posse do banqueiro. É o que sucede perante os sucessores do
cliente ou os seus credores, em processo executivo
No direito público, para além dos casos específicos de branqueamento e da
fuga fiscal, a quebra do segredo exige imperiosas
NATUREZA E CONSTITUIÇÃO