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Aluno: Roberta Josefa de Oliveira

DISCIPLINA:

RELAÇÕES TRABALHISTAS
AULA 5

Prof. Professor Silvano Alves Alcântara


Email: roberta.joliveira@hotmail.com
Aluno: Roberta Josefa de Oliveira

CONVERSA INICIAL
Olá! Seja bem-vindo à quinta aula da disciplina “Relações Trabalhistas”! A
seguir, você confere os conteúdos que serão trabalhados nesse encontro:

 Faltas: sabemos que o empregado deve trabalhar de acordo com a


jornada de trabalho previamente estipulada por seu empregador, não
podendo faltar sem motivo justo, sob pena de ter descontado o dia e
alguns reflexos. Mas quando é necessário faltar por motivo justo o
empregador poderá gerar os descontos? Será que, nesses casos, a
legislação determina alguma proibição?
 Décimo terceiro salário: normalmente no final do ano, juntamente com
as festas natalinas, vem a preocupação com os gastos relativos às festas.
Por isso, o empregado espera ansiosamente pelo seu décimo terceiro
salário, também chamado “gratificação natalina”. Que regras regem esse
benefício?
 Férias: aquele que trabalha como empregado durante um ano inteiro
adquire o direito de gozar as suas férias e, além disso, receber por elas.
Como isso funciona?
 Seguridade Social: a seguridade brasileira é sustentada por três grandes
pilares: saúde, assistência social e previdência social, cada um com suas
particularidades. Quais os direitos dos trabalhadores em relação a isso?

Preparado para aprender mais sobre esses temas? Então acompanhe a


introdução de nossa aula com o professor Silvano no material on-line e bons
estudos!

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CONTEXTUALIZANDO
Problematização

João Henrique trabalhou durante um ano inteiro para seu empregador, sem ter
faltado um dia sequer. No décimo terceiro mês de trabalho, então, perguntou
sobre suas férias, adiantando sua intenção de “vender” dez dias. Sobre isso, o
empregador disse apenas que no momento oportuno elas seriam concedidas.

Passados três meses, o chefe de João o chama para assinar o aviso, já que no
mês que vem seriam concedidas suas férias. Dois dias antes do início delas,
João é chamado no RH da empresa para receber o valor referente às férias,
acrescido dos dez dias que reverteu em remuneração, além de um terço sobre
o total.

A questão é: o empregador está agindo de acordo com a legislação?


Analise o caso com atenção e anote em seu caderno suas conclusões!

No vídeo disponível no material on-line, o professor Silvano apresenta um


comentário sobre essa questão, confira!

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO


A Constituição da República de 1988 garante ao obreiro, em seu artigo 7º, inciso
VIII, um “décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor
da aposentadoria” (BRASIL, 1988).

Muitos empregadores já tinham o costume, por mera liberalidade, de fornecer


aos seus empregados no final de cada ano uma gratificação pelos trabalhos
realizados e também para que as festas próximas, especialmente o Natal,
pudessem ser comemoradas pelo empregado juntamente com sua família, com
maior tranquilidade. Normalmente, essa gratificação era através de uma cesta
de alimentos e não estava necessariamente relacionada à comemoração
natalina.

As gratificações, literalmente, vêm do sentido de gratificar, retribuir alguém por


alguma coisa que tenha feito e normalmente são espontâneas.

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O décimo terceiro salário apareceu como gratificação natural, mas


posteriormente se transformou em obrigação. Segundo Nascimento (2013, p.
1111), “As gratificações nasceram espontâneas. Tornaram-se compulsórias,
inclusive por força de lei, como o 13º salário, que é uma gratificação natalina
obrigatória, com natureza salarial”.

Em virtude dessa tradição, o legislador através da Lei n. 4.090/62 criou a


gratificação natalina, tornando-a obrigatória e fazendo com que a cesta de
alimentos se transformasse em numerário, hoje tratada como décimo terceiro
salário. O pagamento dessa gratificação, conforme previsão da citada lei, deverá
ocorrer no mês de dezembro de cada ano, até o dia 20.

Mas, hoje em dia, é comum o trabalhador receber esse benefício em duas


parcelas, porque isso acontece?

Essa permissão se deu devido a várias reivindicações dos empregadores no


sentido de facilitar o pagamento. Isso porque no mês de dezembro deveriam
desembolsar dois salários a cada empregado, além dos encargos sociais, o que
certamente traria um transtorno no fluxo de caixa. Dessa forma, a Lei n. 4.749,
de 12 de agosto de 1965, facilitou esse pagamento, dando possibilidade ao
empregador de pagar o décimo terceiro salário em duas parcelas:

 A primeira parcela deverá ser correspondente a cinquenta por cento do


salário recebido pelo empregado no mês anterior, podendo ser paga entre
os meses de fevereiro e novembro, de uma só vez.
 A segunda parcela deve ser paga, impreterivelmente, até o dia vinte de
dezembro.
Se qualquer dessas datas máximas para o pagamento da primeira e segunda
parcela cair em domingos ou feriados, o empregador deverá antecipar o
pagamento para o último dia útil anterior, sob pena de multa.

Para o cálculo do 13º salário, serão computadas as demais verbas, como as


horas extras e os adicionais. Mesmo em caso de extinção contratual, o
trabalhador terá direito de receber o décimo terceiro salário proporcionalmente
aos meses trabalhados, desde que a dispensa não seja por justa causa.

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Acesse a Biblioteca Virtual e leia o Capítulo 7.3 do livro “Direito Aplicado” dos
autores Débora Veneral e Silvano Alves Alcantara (Curitiba: Intersaberes, 2014).

Acesse também o material on-line para conferir o vídeo do professor Silvano


sobre o décimo terceiro salário.

FÉRIAS
O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador não
tiver faltado injustificadamente, mais de 5 vezes ao serviço. Caso contrário,
perderá gradativamente seus dias de férias, conforme disposição do artigo 130
da Consolidação das Leis do trabalho (CLT):

Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do


contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na
seguinte proporção:

I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço


mais de 5 (cinco) vezes;

II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6


(seis) a 14 (quatorze) faltas;

III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze)


a 23 (vinte e três) faltas;

IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e


quatro) a 32 (trinta e duas) faltas (BRASIL, 1943).

Se o contrato de trabalho for por regime de tempo parcial, como serão as férias
do empregado? Nesse caso, por óbvio, o período de férias será menor, de
acordo com artigo 130-A da CLT:

Art. 130-A. Na modalidade do regime de tempo parcial, após


cada período de doze meses de vigência do contrato de
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte
proporção:

I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a


vinte e duas horas, até vinte e cinco horas;

II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior


a vinte horas, até vinte e duas horas;

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III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal


superior a quinze horas, até vinte horas;

IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a


dez horas, até quinze horas;

V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a


cinco horas, até dez horas;

VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou


inferior a cinco horas (BRASIL, 1943).

O empregado contratado sob o regime de tempo parcial de trabalho que tiver


mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu
período de férias reduzido pela metade. Em relação às férias, é comum surgirem
algumas dúvidas.

A partir de quanto tempo de o trabalhador tem direito às férias?

Admitido na empresa, o empregado precisa cumprir um período para adquirir o


direito de férias, sendo este denominado período aquisitivo, que
correspondendo a doze meses (artigo 130 da CLT).

Há casos em que se pode perder esse direito?

 Nos casos de afastamento decorrente de concessão pelo INSS de auxílio


doença, previdenciário ou acidentário, o empregado perde o direito às
férias quando o afastamento ultrapassar seis meses, contínuos ou
descontínuos.
 No afastamento de até seis meses, o empregado terá integralmente
assegurado o direito às férias, sem nenhuma redução, considerando-se
que não faltou ao serviço (artigos 131 a 133 da CLT).
 A licença por mais de 30 dias fulmina o direito. A paralisação da empresa,
por mais de 30 dias também.
Qual o período concessivo das férias?

O empregador terá de conceder as férias nos doze meses subsequentes ao


período aquisitivo, ou seja, no período concessivo. Se não o cumprir, sujeita-
se a uma sanção, segundo o artigo 137 da CLT):

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Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o
art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração (BRASIL,
1943).

Qual a remuneração das férias?

Será a mesma, como se estivesse em serviço, coincidindo com a do dia da


concessão e acrescida de 1/3, que é o adicional de férias (art. 7º, XVII, CF).

Importante ressaltar, para que não haja confusão, que o artigo 143 da CLT prevê
que “É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a
que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria
devida nos dias correspondentes”, mas nesse caso estamos falando do abono
de férias, também chamado de abono pecuniário, que é totalmente distinto do
adicional de férias.

Ainda em relação às férias, é importante entender três conceitos. Clique em cada


um e tenha mais informações:

Férias vencidas

Referem-se ao período aquisitivo já completado e que não foram ainda


concedidas ao empregado. De acordo com o artigo 146 da CLT: “na cessação
do contrato de trabalho, qualquer que seja a causa, será devida ao empregado
a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao
período de férias cujo direito tenha adquirido” (BRASIL, 1943).

Férias proporcionais

Refere-se ao pagamento em dinheiro na cessação do contrato de trabalho, pelo


período aquisitivo não completado, em decorrência da rescisão. Para
empregados com mais de um ano de casa, aplica-se o disposto no artigo 146,
parágrafo único da CLT: “na cessação do contrato de trabalho após 12 meses
de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá
direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o
art. 130, CLT, na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14
dias” (BRASIL, 1943).

Para empregados com menos de um ano de casa, a norma aplicável é o artigo


147 da CLT: “o empregado que for despedido sem justa causa ou cujo contrato
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se extinguiu em prazo predeterminado, antes de completar 12 meses, terá direito


à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o
artigo anterior” (BRASIL, 1943).

Férias coletivas

Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados


estabelecimentos ou somente a certos setores da empresa, para serem gozadas
em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a 10 dias (artigos 139 e
seguintes da CLT).

Acesse o material on-line e confira o vídeo do professor Silvano, no qual são


aprofundadas as questões referentes às férias. Não deixe de conferir!

FALTAS
Obviamente, a obrigação maior do empregado é cumprir com o acordado,
trabalhando dentro dos horários e das jornadas preestabelecidas, mas às vezes
pode ser necessário faltar ao trabalho.

Com certeza seria muito ruim para o empregado se sempre que precisasse faltar
ao trabalho o empregador pudesse descontar os dias não trabalhados, não é
mesmo? Pois foi com este pensamento que o legislador determinou que, em
algumas situações, o empregado poderá justificar sua falta, não tendo, portanto,
qualquer prejuízo financeiro.

Temos, então, as faltas justificadas e as não justificadas. Você terá mais


informações sobre cada uma a seguir! Confira com atenção:

Faltas justificadas

São aquelas situações em que o empregado se encontra impossibilitado de


comparecer ao trabalho, mas que se devidamente comprovado, não pode haver
desconto.

Como respaldo, tem-se o Precedente Normativo n. 95, editado pelo Egrégio


Tribunal Superior do Trabalho, que serve de fonte elucidativa para uma situação
bem corriqueira para o trabalhador:

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PN-TST-Nº 95:

ABONO DE FALTA PARA LEVAR FILHO AO MÉDICO (positivo)

Assegura-se o direito à ausência remunerada de 1 (um) dia por


semestre ao empregado, para levar ao médico filho menor ou
dependente previdenciário de até 6 (seis) anos de idade,
mediante comprovação no prazo de 48 horas. Disponível em:
<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/PN_com_indice/PN_comp
leto.html#Tema_PN95>. Acesso em: 3 nov. 2015.

É importante saber que não se trata de lei, ou seja, o empregador poderá


descontar o dia não trabalhado e não estará, assim, infringindo a legislação.
Dessa forma, posteriormente, no caso de uma reclamatória trabalhista, o
empregado poderá pleitear tais verbas, alicerçado neste precedente.

A CLT traz um rol de situações, em seu artigo 473, que dão direito ao empregado
de faltar ao trabalho, sem que lhe seja descontado qualquer valor. Clique no
botão a seguir e confira!

Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço


sem prejuízo do salário:

I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do


cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que,
declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva
sob sua dependência econômica;

II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da


primeira semana;

IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso


de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar


eleitor, nos termos da lei respectiva.

VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências


do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375,
de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).

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VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando


provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento
de ensino superior.

VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que


comparecer a juízo.

IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade


de representante de entidade sindical, estiver participando de
reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja
membro (BRASIL, 1943).

Ressaltamos que, em relação ao inciso III “por um dia, em caso de nascimento


de filho no decorrer da primeira semana”, a Constituição Federal de 1988
determina, no parágrafo 1º, artigo 10 do seu Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias-ADCT que “Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º,
inciso XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o
inciso é de cinco dias”, e como não temos outra previsão legal, essa é regra que
deve ser aplicada.

Na legislação esparsa, poderão existir outras possibilidades de faltas


justificadas. Não existindo tal previsão, é prerrogativa do empregador descontar
ou não o dia não trabalhado e não justificado.

A seguir você confere mais alguns exemplos de faltas que poderão ser
justificadas:

 Licença-maternidade ou aborto não criminoso, desde que observados os


requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela
Previdência Social;
 Quando houver paralisação das atividades por motivo exclusivo do
empregador;
 Em qualquer situação de licença remunerada;
 Por motivo de gala ou de luto em consequência de falecimento de
cônjuge, pai, mãe ou filho poderá faltar por nove dias (situação particular
dada ao professor).
 Faltas não justificadas
As faltas injustificáveis são aquelas que não possuem qualquer amparo, seja na
legislação, nas convenções ou nos acordos coletivos, dando o direito ao

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empregador de descontar os dias não trabalhados, o que ocasiona outros


reflexos.

De imediato, trazemos a previsão do artigo 6º da Lei n. 605/49, que trata do


descanso semanal remunerado, determinando que: “Não será devida a
remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado
durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de
trabalho” (BRASIL, 1949).

Quando o legislador inseriu a expressão “durante toda a semana anterior”


deixou bastante claro que, para ser possível ao empregado ter um dia de
descanso remunerado, terá que, obrigatoriamente, trabalhar todos os dias da
semana que o antecedeu. Ora, se pelo menos um dia não foi trabalhado, e muito
menos justificado, o empregado perde, por conseguinte, o repouso semanal
remunerado.

Será que as faltas constantes do empregado, sem as correspondentes


justificativas, poderão gerar uma dispensa por justa causa?

Dentro dos motivos ou figuras de justa causa, que são aquelas que dão a
oportunidade ao empregador de extinguir o contrato de trabalho por falta grave
do empregado, podemos encontrar a desídia, que em bom português e
particularmente na legislação trabalhista pode ser considerada, entre outras,
como negligência, preguiça, desleixo ou descaso. Dessa forma, as faltas
injustificadas e constantes também podem caracterizar o abandono de emprego.

É bem verdade que são situações com interpretação bem subjetiva, pois a lei
não é determinante neste aspecto. Por isso, o mais sensato é atender a
orientação da doutrina e da jurisprudência, no sentido de dar oportunidade ao
empregado para se redimir, por meio de uma sequência lógica: advertir o
funcionário, suspendê-lo e, somente quando não existir outra solução, optar pela
dispensa motivada pela falta grave, dentro, é claro, das recomendações que
veremos em breve.

Acesse a Biblioteca Virtual e leia o seguinte livro: MACHADO, Antônio Cláudio


da Costa (Org.). CLT interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo.
Barueri: Manole, 2009. Artigo 473 e seguintes.

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Acesse também o material on-line, onde está o vídeo do professor Silvano sobre
as faltas no trabalho.

SEGURIDADE SOCIAL
O artigo 194 da Constituição da República declara que a seguridade social
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos
e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência, sendo esses, portanto, os grandes pilares da
seguridade social brasileira.

A saúde é considerada dever do Estado e direito fundamental do ser humano,


garantido a todos mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução
do risco de doença e outros agravos e o acesso de todos em igualdade de
condições às ações e aos serviços, para sua promoção, proteção e recuperação.

A previdência social está organizada, no Brasil, sob a forma de regime geral, de


caráter contributivo e de filiação obrigatória e tem alguns objetivos principais.
Clique no botão a seguir e veja quais são eles:

 Cobre os eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada e protege


a maternidade, especialmente a gestante;
 Protege, também, os dependentes dos segurados, quando presos por
algum delito cometido, e lhes assegura uma pensão no caso de
falecimento do segurado;

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 Veda a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão


de aposentadoria, ressalvados os casos de atividades exercidas sob
condições prejudiciais à saúde ou à integridade física;
 Assegura o reajustamento dos benefícios para preservar seu valor real;
 Assegura aos homens aposentadoria após trinta e cinco anos de
contribuição e às mulheres após trinta anos de contribuição ou aos
sessenta e cinco anos de idade, para eles, ou aos sessenta, para elas;
 Aceita, para efeito de aposentadoria, a contagem recíproca do tempo de
contribuição previdenciária na administração pública e na atividade
privada, rural e urbana.
O artigo 195 estabelece que o financiamento da seguridade social seja feito por
toda a sociedade, de forma direta ou indireta, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,
além das chamadas contribuições sociais, isto é, dos empregadores, das
empresas e das entidades a ela equiparadas. Essa contribuição ocorre sobre a
folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados à
pessoa física que lhes preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício, sobre
o faturamento e sobre o lucro dos trabalhadores e outros segurados.

Os segurados podem ser obrigatórios ou facultativos. Confira a diferença entre


cada um a seguir:

São excluídos do âmbito da previdência social os servidores civis efetivos e


militares que tenham previdência própria, a não ser que exerçam,
concomitantemente, alguma atividade remunerada no setor privado.

A previdência social brasileira é disciplinada, principalmente, por três diplomas


legais:

 Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da


Seguridade Social e sobre o Plano de Custeio;

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 Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de


Benefícios;
 Decreto n. 3.048, de 6 de maio de 1999, que aprovou o Regulamento da
Previdência Social.
Acesse a Biblioteca Virtual e leia o livro: CHAMON, Omar. Introdução ao Direito
Previdenciário. Barueri: Manole, 2005 - Capítulo 1.

Acesse também o material on-line e assista ao vídeo do professor Silvano sobre


a seguridade social.

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
É destinado a:

Para fins de aposentadoria por idade do trabalhador rural, não será considerada
a perda da qualidade de segurado nos intervalos entre as atividades rurícolas.
Entretanto, o segurado deve estar exercendo a atividade rural na data de entrada
do requerimento ou na data em que implementou todas as condições exigidas
para o benefício.

A aposentadoria por idade é irreversível e irrenunciável: a partir do primeiro


pagamento, o segurado não pode desistir do benefício. O trabalhador não
precisa sair do emprego para requerer a aposentadoria.

Aposentadoria por invalidez

Benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem


considerados pela perícia médica da Previdência Social incapacitados para
exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento.
Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência
Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a
incapacidade resultar no agravamento da enfermidade.

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Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por perícia médica de
dois em dois anos, caso contrário o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa
de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho.

Aposentadoria por tempo de contribuição

A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão da


aposentadoria por tempo de contribuição, conforme estabelece a Lei n. 10.666,
de 8 de maio de 2003. O trabalhador terá, no entanto, que cumprir um prazo
mínimo de contribuição à Previdência Social. Os inscritos a partir de 25 de julho
de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuições mensais. Os filiados antes
dessa data têm de seguir a tabela progressiva.

A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível e irrenunciável: a partir


do primeiro pagamento, o segurado não pode desistir do benefício. O trabalhador
não precisa sair do emprego para requerer a aposentadoria.

Aposentadoria especial

Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições


prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria
especial, o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva
exposição aos agentes físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais
pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos).

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A comprovação será feita em formulário do Perfil Profissiográfico Previdenciário


(PPP), preenchido pela empresa com base em Laudo Técnico de Condições
Ambientais de Trabalho (LTCA), expedido por médico do trabalho ou engenheiro
de segurança do trabalho. A empresa é obrigada a fornecer cópia autêntica do
PPP ao trabalhador em caso de demissão.

Para ter direito ao benefício, o trabalhador inscrito a partir de 25 de julho de 1991


deverá comprovar no mínimo 180 contribuições mensais. Os inscritos até essa
data devem seguir a tabela progressiva. A perda da qualidade de segurado não
será considerada para concessão de aposentadoria especial, segundo a Lei n.
10.666/03.

Auxílio-doença

Benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente


por mais de 15 dias consecutivos:

 No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias


são pagos pelo empregador, e a Previdência Social paga a partir do 16º
dia de afastamento do trabalho.
 No caso do contribuinte individual (empresário, profissionais liberais,
trabalhadores por conta própria, entre outros), a Previdência paga todo o
período da doença ou do acidente (desde que o trabalhador tenha
requerido o benefício).
O trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social por, no mínimo, 12
meses. Esse prazo não será exigido em caso de acidente de qualquer natureza
(por acidente de trabalho ou fora do trabalho). Para concessão de auxílio-
doença, é necessária a comprovação da incapacidade em exame realizado pela
perícia médica da Previdência Social.

Terá direito ao benefício sem a necessidade de cumprir o prazo mínimo de


contribuição, desde que tenha qualidade de segurado, o trabalhador acometido
por algumas doenças específicas. Clique no botão a seguir e veja quais são elas:

 Tuberculose ativa;
 Hanseníase;
 Alienação mental;
 Neoplasia maligna;

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 Cegueira;
 Paralisia irreversível e incapacitante;
 Cardiopatia grave;
 Doença de Parkinson;
 Espondiloartrose anquilosante;
 Nefropatia grave;
 Doença de Paget (osteíte deformante) em estágio avançado;
 Síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids);
 Contaminado por radiação (comprovada em laudo médico).
Mais algumas informações são importantes para conhecer o auxílio-doença:

Quais as condições para continuar com o benefício? O trabalhador que


recebe auxílio-doença é obrigado a realizar exame médico periódico e participar
do programa de reabilitação profissional prescrito e custeado pela Previdência
Social, sob pena de ter o benefício suspenso.

Quem não tem direito ao benefício? Não tem direito ao auxílio-doença quem,
ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício,
a não ser quando a incapacidade resulta do agravamento da enfermidade.

O que acontece quando se perde a condição de segurado? Quando o


trabalhador perde a qualidade de segurado, as contribuições anteriores só são
consideradas para concessão do auxílio-doença após nova filiação à
Previdência Social e se houver pelo menos quatro contribuições que, somadas
às anteriores, totalizem no mínimo doze.

Quando esse auxílio deixa de ser pago? O auxílio-doença deixa de ser pago
quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao trabalho ou quando o
benefício se transforma em aposentadoria por invalidez.

Auxílio-acidente

O auxílio-acidente é outro benefício que está bem próximo da rotina trabalhista.


Ele poderá ser pago ao trabalhador quando sofrer algum acidente e ficar com
sequelas que possam reduzir sua capacidade de trabalho. O detalhe é que
somente será concedido ao trabalhador que estiver recebendo o auxílio-doença
como certa indenização por sua situação, de acordo com o artigo 86 da Lei n.
8.213/1991:

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Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado


quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer
natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o
trabalho que habitualmente exercia (BRASIL, 1991).

Pensão por morte

Benefício pago à família do trabalhador quando ele morre. Para sua concessão
de pensão, é necessário que o óbito tenha ocorrido enquanto o trabalhador tinha
qualidade de segurado. Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de
segurado, os dependentes terão direito a pensão desde que o trabalhador tenha
cumprido, até o dia da morte, os requisitos para obtenção de aposentadoria,
concedida pela Previdência Social.

A pensão poderá ser concedida por morte presumida nos casos de


desaparecimento do segurado em catástrofe, acidente ou desastre. Serão
aceitos como prova do desaparecimento: Boletim de Ocorrência da polícia,
documento confirmando a presença do segurado no local do desastre, noticiário
dos meios de comunicação e outros.

Nesses casos, quem recebe a pensão por morte terá de apresentar, de seis em
seis meses, documento sobre o andamento do processo de desaparecimento
até que seja emitida a certidão de óbito.

Salário-maternidade

Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à empregada gestante,


efetivando-se a compensação, de acordo com o disposto no artigo 248 da
Constituição Federal, à época do recolhimento das contribuições incidentes
sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço. A empresa deverá conservar
durante dez anos os comprovantes dos pagamentos e os atestados
correspondentes.

As trabalhadoras que contribuem para a Previdência Social têm direito ao


salário-maternidade nos 120 dias em que ficam afastadas do emprego devido ao
parto. O benefício é estendido também para as mães adotivas que adotarem
uma criança ou ganharem a guarda judicial para fins de adoção.

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Salário-família

O salário-família poderá ser pago para o pai, para a mãe ou para ambos, se
tiverem filhos com até 14 anos incompletos ou que sejam inválidos, desde que
sejam trabalhadores e percebam salário mensal até valor determinado por lei.

Para sua concessão, não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas será
extinto quando o filho completar 14 anos. Obs.: os enteados e os tutelados que
não possuem bens suficientes para o próprio sustento são equiparados aos
filhos.

 Têm direito ao salário-família os trabalhadores empregados e os avulsos.


Os empregados domésticos, contribuintes individuais, segurados
especiais e facultativos não recebem salário-família;
 Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa salarial que têm direito ao
salário-família, os dois recebem o benefício;
 O valor da quota será proporcional aos dias trabalhados nos meses de
admissão e demissão do empregado. Para o trabalhador avulso, a quota
será integral independentemente do total de dias trabalhados.
Benefício de Prestação Continuada da assistência social (BPC)

Não é propriamente um benefício previdenciário, pois é estritamente


assistencial. É regulamento pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), a Lei
n. 8.742/1993, e destinado a pessoas que não têm condição alguma de contribuir
para a Previdência Social.

Estão dentro da possibilidade de receber tal amparo assistencial os idosos (tanto


homens quanto mulheres) a partir de 65 anos de idade e os portadores de
deficiência, independentemente da idade, mas que estejam incapacitados para
o trabalho.

Como requisito essencial, existe a necessidade de comprovação de uma renda


mensal familiar per capita (ou seja, por pessoa) inferior a um quarto do salário
mínimo federal. Exemplificando: numa família de quatro pessoas, a renda total
não poderá ultrapassar um salário mínimo.

Além disso, não podem estar filiadas a nenhum regime de previdência social
nem estar recebendo algum benefício público. O benefício assistencial é
intransferível e se extingue após o falecimento do beneficiário.

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Acesse a Biblioteca Virtual e leia o livro: CHAMON, Omar. Introdução ao Direito


Previdenciário. Barueri: Manole, 2005 - Capítulo 11.

Acesse também o material on-line e confira o vídeo do professor Silvano sobre


os benefícios previdenciários.

NA PRÁTICA
Analise com atenção a situação a seguir: André e Izabel são casados e têm três
filhos menores, de dois, cinco e dez anos. Ambos trabalham e não possuem
remuneração maior do que um salário mínimo federal, sendo considerados
legalmente como trabalhadores de baixa renda.

A legislação garante a esse tipo de trabalhador algumas ajudas sociais. A


Constituição da República de 1988, em seu artigo 7º, inciso XII, assegura o
pagamento do salário-família aos trabalhadores de baixa renda, desde que
atendidos outros requisitos legais.

Em relação a esse benefício e à situação do casal, lançamos algumas


afirmativas, a fim de que você analise e escolha a mais adequada:

a. Fazendo uma análise superficial levando em conta somente suas rendas,


ambos podem receber o salário-família, pois cada um deles é considerado
trabalhador de baixa renda.

b. Somente um deles tem direito a receber tal benefício, pois se ambos


solicitarem, automaticamente a soma de suas rendas ultrapassará o valor
fixado e entendido como “baixa renda”.

c. O benefício do salário-família, tal qual o salário-maternidade, é exclusivo


da mulher, independentemente de sua renda.

d. O benefício do salário-família, tal qual o salário-maternidade, é exclusivo


da mulher, que terá que comprovar ser trabalhadora de baixa renda para
adquirir o direito de recebê-lo.

e. Fazendo uma análise superficial levando em conta somente suas rendas,


mesmo que ambos sejam caracterizados como trabalhadores de baixa

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Aluno: Roberta Josefa de Oliveira

renda, a legislação é clara em garantir o pagamento a somente um dos


cônjuges.

O professor Silvano gravou um vídeo, que você confere no material on-line,


fazendo um comentário sobre a situação do casal André e Izabel, que
apresentamos a pouco. Confira e veja se a opção que você escolheu é realmente
a mais adequada!

SÍNTESE
Chegamos ao fim de nossa quinta aula! Nesse encontro, tivemos a oportunidade
de esmiuçar um pouco mais o estudo da gratificação natalina, entendendo como
ela deve ser paga ao empregado. Abordamos também as situações de falta do
empegado no trabalho, classificadas como justificadas e injustificadas. Você se
lembra da diferença entre elas?

Conhecemos as especificidades das férias, momento em que o empregado


descansa e repõe suas energias longe do ambiente de trabalho e por um período
de até trinta dias. Por fim, estudamos a seguridade social, que tem como pilares
a saúde, a assistência e a previdência social. Nesta última, em particular,
conhecemos os benefícios oferecidos e quem tem direito a eles.

Acesse o material on-line e confira o vídeo do professor Silvano com os


comentários finais sobre tudo que foi visto até aqui.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5
out. 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso
em: 10 mai. 2015.

______. Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. CLT. Diário Oficial da


União, Brasília, DF, 9 ago. 1943. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 10
mai. 2015.

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Email: roberta.joliveira@hotmail.com
Aluno: Roberta Josefa de Oliveira

______. Decreto n. 3.048, de 6 de maio de 1999. Diário Oficial da União, Poder


Executivo, Brasília, 7 maio 1999. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm>. Acesso em: 25 set.
2015.

______. Lei n. 605, de 5 de janeiro de 1949. Diário Oficial da União, Poder


Legislativo, Rio de Janeiro, 14 jan. 1949. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l0605.htm>. Acesso em: 25 set. 2015.

______. Lei n. 4.090, de 13 de julho de 1962. Diário Oficial da União, Poder


Legislativo, Brasília, 26 jul. 1962. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4090.htm>. Acesso em: 25 set. 2015.

______. Lei n. 4.749, de 12 de agosto de 1965. Diário Oficial da União, Poder


Legislativo, Brasília, 13 ago. 1965. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4749.htm>. Acesso em: 25 set. 2015.

______. Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991. Diário Oficial da União, Poder


Legislativo, Brasília, 24 jul. 1991. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm>. Acesso em: 25 set.
2015.

______. Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991. Diário Oficial da União, Poder


Legislativo, Brasília, 25 jul. 1991. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>. Acesso em: 25 set.
2015.

______. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Diário Oficial da União, Poder


Legislativo, Brasília, 8 dez. 1993. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm>. Acesso em: 25 set. 2015.

______. Lei n. 10.666, de 8 de maio de 2003. Diário Oficial da União, Poder


Legislativo, Brasília, 09 mai. 2003. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.666.htm>. Acesso em: 25
set. 2015.

______. Tribunal Superior do Trabalho. Precedente Normativo n. 95, de 2 de


junho de 1998. Diário da Justiça, Brasília, 20 ago. 1998b. Disponível em:

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Email: roberta.joliveira@hotmail.com
Aluno: Roberta Josefa de Oliveira

<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/PN_com_indice/PN_completo.html#Tema
_PN95>. Acesso em: 25 set. 2015.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 28.ed. São


Paulo: Saraiva, 2013.

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