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Aluno: Roberta Josefa de Oliveira
DISCIPLINA:
RELAÇÕES TRABALHISTAS
AULA 5
CONVERSA INICIAL
Olá! Seja bem-vindo à quinta aula da disciplina “Relações Trabalhistas”! A
seguir, você confere os conteúdos que serão trabalhados nesse encontro:
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CONTEXTUALIZANDO
Problematização
João Henrique trabalhou durante um ano inteiro para seu empregador, sem ter
faltado um dia sequer. No décimo terceiro mês de trabalho, então, perguntou
sobre suas férias, adiantando sua intenção de “vender” dez dias. Sobre isso, o
empregador disse apenas que no momento oportuno elas seriam concedidas.
Passados três meses, o chefe de João o chama para assinar o aviso, já que no
mês que vem seriam concedidas suas férias. Dois dias antes do início delas,
João é chamado no RH da empresa para receber o valor referente às férias,
acrescido dos dez dias que reverteu em remuneração, além de um terço sobre
o total.
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Acesse a Biblioteca Virtual e leia o Capítulo 7.3 do livro “Direito Aplicado” dos
autores Débora Veneral e Silvano Alves Alcantara (Curitiba: Intersaberes, 2014).
FÉRIAS
O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador não
tiver faltado injustificadamente, mais de 5 vezes ao serviço. Caso contrário,
perderá gradativamente seus dias de férias, conforme disposição do artigo 130
da Consolidação das Leis do trabalho (CLT):
Se o contrato de trabalho for por regime de tempo parcial, como serão as férias
do empregado? Nesse caso, por óbvio, o período de férias será menor, de
acordo com artigo 130-A da CLT:
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Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o
art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração (BRASIL,
1943).
Importante ressaltar, para que não haja confusão, que o artigo 143 da CLT prevê
que “É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a
que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria
devida nos dias correspondentes”, mas nesse caso estamos falando do abono
de férias, também chamado de abono pecuniário, que é totalmente distinto do
adicional de férias.
Férias vencidas
Férias proporcionais
Férias coletivas
FALTAS
Obviamente, a obrigação maior do empregado é cumprir com o acordado,
trabalhando dentro dos horários e das jornadas preestabelecidas, mas às vezes
pode ser necessário faltar ao trabalho.
Com certeza seria muito ruim para o empregado se sempre que precisasse faltar
ao trabalho o empregador pudesse descontar os dias não trabalhados, não é
mesmo? Pois foi com este pensamento que o legislador determinou que, em
algumas situações, o empregado poderá justificar sua falta, não tendo, portanto,
qualquer prejuízo financeiro.
Faltas justificadas
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PN-TST-Nº 95:
A CLT traz um rol de situações, em seu artigo 473, que dão direito ao empregado
de faltar ao trabalho, sem que lhe seja descontado qualquer valor. Clique no
botão a seguir e confira!
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A seguir você confere mais alguns exemplos de faltas que poderão ser
justificadas:
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Dentro dos motivos ou figuras de justa causa, que são aquelas que dão a
oportunidade ao empregador de extinguir o contrato de trabalho por falta grave
do empregado, podemos encontrar a desídia, que em bom português e
particularmente na legislação trabalhista pode ser considerada, entre outras,
como negligência, preguiça, desleixo ou descaso. Dessa forma, as faltas
injustificadas e constantes também podem caracterizar o abandono de emprego.
É bem verdade que são situações com interpretação bem subjetiva, pois a lei
não é determinante neste aspecto. Por isso, o mais sensato é atender a
orientação da doutrina e da jurisprudência, no sentido de dar oportunidade ao
empregado para se redimir, por meio de uma sequência lógica: advertir o
funcionário, suspendê-lo e, somente quando não existir outra solução, optar pela
dispensa motivada pela falta grave, dentro, é claro, das recomendações que
veremos em breve.
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Acesse também o material on-line, onde está o vídeo do professor Silvano sobre
as faltas no trabalho.
SEGURIDADE SOCIAL
O artigo 194 da Constituição da República declara que a seguridade social
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos
e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência, sendo esses, portanto, os grandes pilares da
seguridade social brasileira.
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BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
É destinado a:
Para fins de aposentadoria por idade do trabalhador rural, não será considerada
a perda da qualidade de segurado nos intervalos entre as atividades rurícolas.
Entretanto, o segurado deve estar exercendo a atividade rural na data de entrada
do requerimento ou na data em que implementou todas as condições exigidas
para o benefício.
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Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por perícia médica de
dois em dois anos, caso contrário o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa
de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho.
Aposentadoria especial
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Auxílio-doença
Tuberculose ativa;
Hanseníase;
Alienação mental;
Neoplasia maligna;
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Cegueira;
Paralisia irreversível e incapacitante;
Cardiopatia grave;
Doença de Parkinson;
Espondiloartrose anquilosante;
Nefropatia grave;
Doença de Paget (osteíte deformante) em estágio avançado;
Síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids);
Contaminado por radiação (comprovada em laudo médico).
Mais algumas informações são importantes para conhecer o auxílio-doença:
Quem não tem direito ao benefício? Não tem direito ao auxílio-doença quem,
ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício,
a não ser quando a incapacidade resulta do agravamento da enfermidade.
Quando esse auxílio deixa de ser pago? O auxílio-doença deixa de ser pago
quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao trabalho ou quando o
benefício se transforma em aposentadoria por invalidez.
Auxílio-acidente
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Benefício pago à família do trabalhador quando ele morre. Para sua concessão
de pensão, é necessário que o óbito tenha ocorrido enquanto o trabalhador tinha
qualidade de segurado. Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de
segurado, os dependentes terão direito a pensão desde que o trabalhador tenha
cumprido, até o dia da morte, os requisitos para obtenção de aposentadoria,
concedida pela Previdência Social.
Nesses casos, quem recebe a pensão por morte terá de apresentar, de seis em
seis meses, documento sobre o andamento do processo de desaparecimento
até que seja emitida a certidão de óbito.
Salário-maternidade
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Salário-família
O salário-família poderá ser pago para o pai, para a mãe ou para ambos, se
tiverem filhos com até 14 anos incompletos ou que sejam inválidos, desde que
sejam trabalhadores e percebam salário mensal até valor determinado por lei.
Para sua concessão, não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas será
extinto quando o filho completar 14 anos. Obs.: os enteados e os tutelados que
não possuem bens suficientes para o próprio sustento são equiparados aos
filhos.
Além disso, não podem estar filiadas a nenhum regime de previdência social
nem estar recebendo algum benefício público. O benefício assistencial é
intransferível e se extingue após o falecimento do beneficiário.
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NA PRÁTICA
Analise com atenção a situação a seguir: André e Izabel são casados e têm três
filhos menores, de dois, cinco e dez anos. Ambos trabalham e não possuem
remuneração maior do que um salário mínimo federal, sendo considerados
legalmente como trabalhadores de baixa renda.
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SÍNTESE
Chegamos ao fim de nossa quinta aula! Nesse encontro, tivemos a oportunidade
de esmiuçar um pouco mais o estudo da gratificação natalina, entendendo como
ela deve ser paga ao empregado. Abordamos também as situações de falta do
empegado no trabalho, classificadas como justificadas e injustificadas. Você se
lembra da diferença entre elas?
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5
out. 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso
em: 10 mai. 2015.
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<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/PN_com_indice/PN_completo.html#Tema
_PN95>. Acesso em: 25 set. 2015.
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